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Na concepção de Costa, Penso e Conceição (2014), o Conselho Tutelar, na defesa da infância e da juventude, encontra muitas dificuldades para o exercício dessa importante função pública. Concebido para ficar à frente da política de atendimento à criança e ao adolescente, o Conselho Tutelar materializa postulados da democracia participativa, garantindo os direitos das crianças, adolescentes e suas famílias. Desse modo, deve buscar a efetividade na prestação do serviço público, tais como: saúde, educação, proteção de forma adequada, mesmo que tenha que acionar o Poder Judiciário. Para Seda (2005) apud Cury (2005), o papel do Conselho Tutelar é ouvir queixas e reclamações sobre situações de crianças e adolescentes cujo direitos forem ameaçados ou violados, por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; e em razão da conduta da própria criança ou adolescente, pois seus direitos devem ser protegidos e assegurados.

Desse modo, o Estatuto concretiza, define e personifica, na instituição do Conselho Tutelar, o dever abstratamente imposto à sociedade. Assim, o Conselho deve, como mandatário da sociedade, ser o braço forte a zelar pelos direitos da criança e do adolescente estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (COSTA, PENSO E CONCEIÇAO, 2014). Para tanto, executa procedimentos administrativos, aplica medidas protetivas, encaminha representação ao Ministério Público, dentre outras funções.

Procedimentos administrativos. O Conselho Tutelar tem participação ativa no planejamento e formação de políticas públicas, bem como na elaboração de planos municipais que visem atender à criança ou ao adolescente, bem como às famílias da comunidade. A ele destinam-se as denúncias de maus tratos, abandono, e outras comunicações que partem da sociedade e da comunidade. Assim, o Conselho sai em busca da confirmação, fazendo de forma preliminar uma investigação e, posteriormente, se proporá a oferecer possíveis soluções, dentre as quais o relatório na modalidade circunstanciada ao Juiz ou ao Promotor de Justiça (RAMOS, 2012).

Aplicação de medidas protetivas. As medidas protetivas são aplicadas pelo Conselho Tutelar no caso especifico, requerendo serviços necessários para o sucesso do atendimento de cada situação, como:

a) encaminhamento da criança ou do adolescente aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; se os pais ou o responsável (tutor, guardião, dirigente de entidade de abrigo) deixam de cumprir os deveres de assistir, criar e educar, podem ser comunicados

(notificados) pelo Conselho Tutelar de que devem comparecer à sua sede, onde tomam conhecimento oficial da ameaça ou violação que atingem a criança ou o adolescente e assinam termo de responsabilidade pelo qual se comprometem a doravante zelar pelo cumprimento de seus deveres no caso;

b) orientação, apoio, acompanhamento temporários: o Conselho Tutelar deve prestar serviços de assistência social nos casos em que o exercício por si só do dever de criar, educar e assistir pelos pais ou responsável for insuficiente;

c) matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental: quando os pais ou responsável deixar de fazer a matrícula e controlar a frequência na escola, o Conselho Tutelar deve, ao tomar conhecimento da situação, aplicar a medida, orientando a família e a escola para o devido acompanhamento do caso. Destaca-se que não é somente os pais ou responsável que devem zelar para que a freqüência escolar seja respeitada, mas também, o dirigente de estabelecimento de ensino fundamental (art. 56, ECA) deve comunicar o Conselho Tutelar, assim como informar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos; a repetição de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares, e os elevados níveis de repetência;

d) inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança o ao adolescente: em muitos casos os pais querem mas não podem, não têm condições, não têm recursos para bem exercer os deveres do pátrio poder, devendo o Conselho Tutelar aplicar a medida de inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio, encaminhando a família à agência de assistência social, que a executa, para os devidos fins.

e) requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial: cabe ao Conselho Tutelar entender-se com o serviço público correspondente e chamar-lhe a atenção para a prioridade de que gozam crianças e adolescentes.

f) inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras o toxicômanos: o Conselho Tutelar deve trabalhar para evitar que a juventude se envolva com o tráfico, a criminalidade, ou sua exploração por indivíduos inescrupulosos e quadrilhas;

g) abrigo em entidade: o abrigo em entidade é a última das formas previstas pelo Estatuto para que em nenhum Município brasileiro se aceite que crianças e adolescentes fiquem sem um responsável que os assista, crie e eduque, devendo o Conselho Tutelar ao aplicar a medida de abrigo, dar imediato conhecimento ao Juiz da Infância e da Juventude para as providências cabíveis, que por sua vez, decidirá se o afastamento da criança e/ou adolescente da família nesse caso é justo e se o dever de assistir, criar e educar deve ser confiado àquele

abrigo, e, se assim o for, o responsável pela entidade que executa o programa de abrigo, nos termos do Estatuto (art. 92 § 1º, ECA) passa a se equiparar ao guardião daquela criança ou adolescente (SEDA, 2019).

A Representação junto ao Ministério Público é a exposição dos fatos, faltas ou irregularidades, realizados por escrito e remetidos à autoridade competente, solicitando providências. Trata-se de uma reclamação fundamentada, contendo a descrição detalhada dos fatos considerados como irregulares (RAMOS, 2012). Está consubstanciado no artigo 136, IV do ECA, o grau de responsabilidade do Conselho Tutelar na defesa do direitos da criança e do Adolescente assegurados pelo Estatuto, pois o Conselho, de posse de informações da existência de infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente, deve dar ciência do fato ao Ministério Público, para que sejam tomadas as providências cabíveis (CARVALHO, 2005 apud CURY, 2005).

Como referem Liberati e Cyrino (2003), por ter a responsabilidade de zelar, caso a caso, pela garantia dos direitos individuais de crianças e adolescentes, e de exigir eficácia dos deveres correspondentes, o Conselho Tutelar reveste-se de características que dão suporte e legitimidade à sua atuação, como estabilidade, autonomia e não jurisdicionalização de seus atos. Bragaglia (2005) argumenta que as ações realizadas pelo Conselho Tutelar são sustentadas na Doutrina de Proteção Integral da Criança e do Adolescente e se indentificam com a realidade de cada comunidade na diversidade da prática realizada. Isso significa que, a partir das experiências concretas e subjetivas, comparando a situação de crianças e adolescentes do Município com as normas do Estatuto, pode variar a forma de exercer as atribuições que lhe são confiadas.

Nesse sentido, Costa, Penso e Conceiçao (2014) afirmam que a essência do direito da criança e do adolescente está na atuação do Conselho Tutelar, e que, na aplicação do Direito, deve assumir alguns compromissos como o respeito pelo outro, a capacidade de ouvi-lo, de colocar em seu lugar, de abrir-se para um diálogo. Por isso, o Conselho Tutelar não pode ser confundido em um executor de programas de atendimento, mas deve ser um zelador dos direitos da criança e do adolescente: sua obrigação é fazer com que a não-oferta ou a oferta irregular dos atendimentos necessários à população infanto-juvenil sejam corrigidos.

Para tanto, o Conselho Tutelar vai sempre requisitar serviços dos programas públicos e tomar providências para que os serviços inexistentes sejam criados, pois a criança e o adolescente têm prioridade absoluta e deve lhes ser assegurada a proteção integral. Dessa forma, a pessoa que vai ser escolhida pela sociedade para zelar (cuidar) pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, na função de conselheiro, mais do que informações

técnicas, precisa ser vocacionada. Além dissso, o cuidado não é atribuição exclusiva do Conselheiro Tutelar, mas ele precisa estar atento no trato do dia-a-dia da criança e do adolescente pelos seus cuidadores (pais, professores, irmãos mais velhos, tios, avós, etc.). (CARVALHO, 2005 apud SOUZA, 2008).

5 CONCLUSÃO

O objetivo dessa monografia é analisar o artigo 131 do Estatuto da Criança e do Adolescente segundo o qual cabe ao Conselho Tutelar o dever de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Para tanto delinearam-se alguns objetivos específicos, sobre os quais apresentam-se as seguintes considerações.

Na primeira parte do trabalho, tratou-se sobre a evolução, as doutrinas e os princípios relacionados aos direitos das crianças e dos adolescentes. Os direitos da criança e do adolescente passaram a ser valorizados e respeitados a partir das conquistas sociais de movimentos internacionais que buscavam a proteção e a efetivação dos direitos humanos. Nesse aspecto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos trata dos direitos dos seres humanos de maneira geral (sistema homogêneo), enquanto que a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU/1989 trata dos objetivos de um grupo específico (sistema heterogêneo). Dentre os sitemas internacionais heterogêneos referentes aos Direitos da criança e do adolescente, destacam-se: Convenção da OIT, de 1919; Declaração de Genebra de 1924 ou Carta da Liga sobre a criança; Declaração dos direitos da criança de 1959; e Convenção do direitos da criança que iniciou em 1979 e foi aprovada em 1989, trazendo significativos avanços no reconhecimento dos direitos da criança e do adolescente.

No Brasil, as crianças abandonadas ficavam sob a responsabilidade dos municípios, que negligenciavam nos cuidados com elas, até que surgiram as Rodas dos expostos, por meio das quais o expositor colocava o infante dentro de uma tábua cilíndrica instalada em mosteiros ou hospitais para que fosse acolhido pela instituição, mantendo assim seu anonimato. Essas rodas se multiplicaram até meados do século XIX, quando foram extintas formalmente (em 1927). Surgiu então o Código de Menores do Brasil, primeira lei oficial brasileira que tratava da criança e do adolescente e instituía a doutrina de situação irregular. Ao invés de criar uma política de assistência, estimulou a inserção dos infantes nas atividades trabalhistas. Para solucionar o problema do menor, criou-se a Fundação Nacional do Bem–Estar do Menor (FUNABEM), e, em 1968, surgiu o Código de Menores, com promessas de melhor proteção ao menor carente, porém provocou muita discussão e foi substituído pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), elaborado após a Constituição Federal de 1988 (art. 227), passando a garantir a defesa dos direitos da criança e do adolescente. Desse modo, os cuidados com a criança e adolescentes passaram a constituir um dever da família, do Estado e da sociedade, devendo estar atentos para coibir toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão, conforme prescrito na Constituição brasileira. Para auxiliar nesse mister, em 1990, instituiu-se o Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 131) pelo qual foi definido o dever do Conselho Tutelar de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, além de tutelar seus direitos, definiu ações e procedimentos para manutenção e aprimoramento dos direitos fundamentais dos infantes, ampliando o sistema de garantias de direitos fundamentais e estabelecendo, a partir da Lei n. 13.431/2017, mecanismos de prevenção e proteção das crianças e adolescentes.

Ademais, foram apresentadas as três doutrinas básicas do Direito da criança e do adolescente, quais sejam: a doutrina do direito penal do menor, em que os menores eram tratados como adultos, recebiam as mesmas penas pelos mesmos delitos e eram recolhidos aos mesmos estabelecimento; a doutrina da situação irregular do menor, em que se tratava o menor infrator como se fosse o portador de uma patologia social, e acabava optando por sua institucionalização; e a doutrina da proteção integral, em que se determinam e se asseguram os direitos da criança e do adolescente, elevando-os à condição de cidadãos, como sujeitos de direitos e deveres. Destacam-se, ainda, os princípios norteadores do Direito da criança e do adolescente, entre os quais: o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente; o princípio da prioridade absoluta; o princípio da municipalização; o princípio da brevidade, e o princípio da convivência familiar, como marcos de mudança no tratamento das crianças e adolescentes e uma conquista para a sociedade.

No terceiro capítulo, conceituou-se juridicamente criança e adolescente, sendo considerada criança aquela pessoa que tem até 12 anos incompletos e adolescente é o que tem entre 12 anos e 18 anos de idade, completos. Destacaram-se os principais direitos constitucionais assegurados à criança e ao adolescente: direito à vida e à saúde; direito à liberdade, ao respeito e à dignidade; direito à convivência familiar e comunitária; direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer; direito à profissionalização e à proteção no trabalho. Ademais, apresentaram-se outras disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, como a política de atendimento, as medidas de prevenção, a prática de ato infracional, as medidas em relação aos pais e responsáveis, e o acesso à justiça.

O quarto capítulo tratou da questão principal dessa monografia, destacando-se as características e as atribuições do Conselho Tutelar, incluindo-se também uma discussão sobre o papel desse órgão na garantia dos direitos da criança e do adolescente, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 131). Constata-se que são muitas as atribuições dos conselheiros, o que exige uma capacitação continuada, além de conhecimento profundo das

demandas e necessidades da comunidade específica à qual estão vinculadas. O conselheiro também precisa conhecer a situação de vulnerabilidade das crianças e dos adolescentes e suas famílias, na sua área de atuação, pois é ele que faz o elo entre famílias e os setores responsáveis pela garantia de direitos, isso pressupõe habilidade e disponibilidade para ouvir e conversar com os diferentes atores envolvidos, buscando melhor compreensão da situação. Essa habilidade para conversar e ouvir, precisa ser ancorada em conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biopsicossocial de crianças e adolescentes, na diversidade de modelos familiares. Portanto, apenas alguém altamente preparado será capaz de exercer essa função com eficiência, mas, sua atuação somente produzirá resultados se ele estiver inserido numa rede eficaz e se comunicar de forma clara, objetiva e constante.

O Conselho Tutelar é a instituição que deve aplicar medidas especiais para garantir os direitos fundamentais da criança e do adolescente, pois é dotado de parcela da soberania do Estado, com poderes e atribuições próprias, que lhe capacita desempenhar serviço público relevante, com autonomia e independência. Nesse sentido, busca o conhecimento da realidade cultural das crianças, dos adolescentes, das famílias e da sociedade, sendo capaz de apreciar os casos concretos e tomar as providências necessárias para preservar ou restabelecer os direitos das crianças e dos adolescentes ameaçados ou violados.

Ao final, confirma-se a hipótese desse trabalho pela qual o dever do Conselho Tutelar de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, atribuído pelo artigo 131 do Estatuto da Criança e do Adolescente, consiste em desempenhar um papel decisivo na defesa dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, sendo que para o exercício dessa função, o Conselho Tutelar é dotado de parcela da soberania do Estado, traduzida em poderes e atribuições próprias, que coloca referido órgão na condição de autoridade pública que desenvolve serviço público relevante, devido à absoluta autonomia e independência funcional do órgão face à Administração Pública municipal, da qual não faz parte.

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