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Parceria Transatlântica para o comércio e Investimento Levantamento noticioso de âmbito internacional

CAPÍTULO IV. A QUESTÃO DOS EFEITOS

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1. Parceria Transatlântica para o comércio e Investimento Levantamento noticioso de âmbito internacional

Dado que grande parte do desenrolar das negociações decorre em Bruxelas, considerou-se pertinente destacar entidades noticiosas belgas. A título de exemplo poderá referir-se Het Laatste Nieuws, entidade que acompanhou o desenvolvimento dos acontecimentos desde o seu início e que conta com artigos como “De Gucht quer convencer o público de acordo comercial com os EUA”. Poderá igualmente referir-se o

De Morgen, publicação que tem feito uma extensa cobertura dos desenvolvimentos do

caso211, datando as peças sobre a questão desde Julho de 2013, data correspondente ao início das negociações.

Seguindo a lógica negocial, é a vez dos media norte-americanos. A título de exemplo refere-se o The New York Times, que desde cedo iniciou a sua cobertura sobre o caso, com peças com substancial nível de detalhe. Tome-se como exemplo os artigos,

                                                                                                               

“Um Início rápido para o pacto comercial EUA-Europa”212, ou “Chefe de Comércio Europeu Propõe grupo de trabalho Transatlântico”213.

Um outro caso a referir será o The Washington Post, uma outra entidade mediática que tem vindo a realizar uma extensa cobertura sobre o caso desde o seu início, como o reflecte o artigo de Maio de 2013 “ Em negociações comerciais, EUA e UE prontos para lutar sobre as culturas geneticamente modificadas”214.

Retornando ao contexto europeu, The Guardian é o exemplo de um canal mediático cuja cobertura ao caso TTIP é consideravelmente aprofundada desde o princípio das negociações, dedicando-lhe até uma secção do seu website215. Neste caso, destacam-se cabeçalhos como “O que é o TTIP e como é que nos afecta?”216.

Ainda no contexto britânico, e assumindo uma postura crítica, destaca-se a cobertura realizada pelo The Independent, com artigos como “Charlotte McDonald- Gibson: bom para os negócios ou mau para a democracia? As novas negociações de livre-comércio entre EUA e UE levantam preocupações”217, ou ainda “Votação sobre o TTIP adiada à medida que o Parlamento Europeu entra em pânico sobre tratado comercial”218.

No caso francês, publicações desde La Croix a Le Figaro garantem a cobertura mediática do caso, com manchetes como “Barack Obama reafirma a importância da ligação transatlântica”219, ou “Acordo comercial UE-EUA bombardeado pelo Congresso Americano”220, respectivamente.

No que respeita a publicações alemãs destacam-se Die Zeit ou Süddeutsche

Zeitung, com artigos como “Educação sobre o TTIP”221 e “UE concorda em negociar com os Estados Unidos” 222, respectivamente.

                                                                                                               

212 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/sX9bWX 213 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/DCTcTH 214

Artigo disponível no endereço: https://goo.gl/WlHRcU

215 Artigo disponível no endereço: http://www.theguardian.com/business/ttip 216

Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/RyLXu2

217 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/W0NSVs 218 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/aYQDZL 219

Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/Lu91YU

220

Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/xsQ0EU

221 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/gLCf3E 222 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/09rk6t

1.2. Levantamento noticioso de âmbito nacional

Passando a uma análise a nível Nacional, foram objecto de estudo entidades noticiosas como o Público, Expresso, Diário de Notícias , Observador e Diário

Económico.

O Diário de Notícias acompanhou desde o início os desenvolvimentos relativamente à parceira Transatlântica, tendo publicado uma peça sobre o começo das negociações, anunciando, “Negociações para acordo de comércio livre começam hoje”223. O DN foi acompanhando o desenvolvimento dos acontecimentos e contempla também alguns artigos de opinião em referência ao Tratado.

Por sua vez, o Expresso não é das publicações que mais se destaque pela cobertura do caso TTIP, contudo apesar do reduzido número de peças, pode referir-se o cabeçalho “Portugal, um vencedor na Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento”224, uma peça que reflecte o possível impacto do Tratado no país.

O Público reúne um conjunto substancial de peças sobre o caso TTIP, dentre elas destacam-se artigos que remetem para a conexão do Tratado com a realidade portuguesa, como é disso exemplo, “Governo português enfrenta Alemanha e Comissão Europeia em defesa de acordo transatlântico”225. O website do jornal disponibiliza também um conjunto de artigos de opinião que se debruçam sobre o Tratado.

No caso do Observador, este atribui uma secção ao Tratado Transatlântico226. Neste âmbito figuram artigos que remetem para o seu impacto em Portugal, como “Acordo de comércio livre com EUA pode trazer aumento de 0,66% do PIB e milhares de novos empregos a Portugal”227 ou “Têxtil e calçado portugueses podem crescer 18% com acordo de comércio livre com os EUA”228.

Dada a sua natureza mais orientada para o sector económico pode destacar-se a cobertura do Diário Económico, que apesar de não contar com um número substancial de peças sobre a questão, permite destacar artigos como “EUA e União Europeia

                                                                                                               

223 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/OpgG2o 224 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/YpBlGL 225

Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/wIWhfl

226

Artigo disponível no endereço: http://observador.pt/topico/ttip/

227 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/GVJQZY 228 Artigo disponível no endereço: http://goo.gl/9rzD5L

iniciam 10ª ronda de negociações para acordo de comércio”229 , ou, “TTIP: Diálogo entre Parceiros”230.

Em conclusão, verdade é que existiu cobertura mediática sobre o caso no contexto português, contudo pode afirmar-se que o assunto não verificou grande expressão na agenda mediática.