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Participação das políticas públicas no processo de qualificação de pessoas

4 CONTRIBUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO

4.1 Participação das políticas públicas no processo de qualificação de pessoas

Várias ações das políticas públicas em todas as esferas administrativas estão relacionadas com as conquistas do processo de qualificação existente no território do APL Metalmecânico Pós-Colheita.

A instalação do campus da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUI, se deu a princípio a partir de uma parceria da UNIJUI com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS, sendo que o terreno para instalação do campus foi doado pela Prefeitura Municipal de Panambi e, posteriormente, foram construídas salas de aula com verba do município.

O mesmo aconteceu com a conquista do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha para a cidade de Panambi, que se deu através das tratativas políticas, com apoio forte dos deputados gaúchos, seguido da doação do terreno para instalação do mesmo, por parte do governo municipal. A prefeitura municipal ainda viabilizou a melhoria do acesso ao campus, além de apoio com terraplanagem, iluminação, asfalto, sinalização de trânsito e até mesmo segurança do local quando os prédios estavam em fase de construção. O mesmo apoio é dado ao SENAI, que atualmente está construindo sua nova sede com terreno doado pela Prefeitura Municipal de Panambi.

No ano de 2012, foi criada pela Prefeitura Municipal de Panambi a Lei Municipal 3.503/2012, que autoriza a concessão de ajuda financeira para custeio de despesa de transporte escolar de estudantes universitários e estudantes de ensino profissionalizante que comprovarem matrícula em escola de ensino superior e/ou de nível técnico que obriguem deslocamento aos municípios de Ijuí, Cruz Alta e Palmeira das Missões. Esta ajuda financeira para custeio da despesa de transporte do estudante universitário e/ou técnico consiste no pagamento, pelo Município de Panambi, diretamente a empresa de transporte contratada por meio de licitação pública, do valor correspondente a 50% da despesa, aferida de acordo com a somatória dos dias rodados pelo beneficiado. A mesma Lei cria o Programa Transporte Social para Estudantes Universitário e Técnico com o objetivo de custear até 100% da despesa de transporte de alunos universitários e de ensino técnico que comprovem matrícula em escola de ensino superior e/ou de nível técnico que necessitem se deslocar para os municípios de Ijuí, Cruz Alta e Palmeira das Missões, cuja renda familiar devidamente comprovada através de estudo social seja inferior a até 03 salários mínimos nacionais. No ano de 2014 foram beneficiados 867 alunos, que são transportados para a cidade de Ijuí, 316 para Cruz Alta e 53 para Palmeira das Missões, num total de 1.236 alunos que usufruem deste benefício. Tal benefício gera um custo anual aos cofres municipais de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Especificamente para promover o ensino técnico, a Prefeitura Municipal de Panambi, formalizou em 2008 um convênio junto ao Colégio Evangélico Panambi – CEP, voltado para alunos de baixa renda concluintes do ensino fundamental, interessados em frequentar cursos na área técnica. O departamento de assistência social do município faz uma triagem para selecionar esses alunos e os acompanha durante todo o curso, nesse acompanhamento é analisado assiduidade, comprometimento e a produção do aluno.

Com o objetivo de auxiliar o processo de inclusão e o acesso à qualificação profissional por parte da população de baixa renda, a Prefeitura Municipal de Panambi disponibiliza a todas as instituições de ensino local o apoio no cadastro e seleção de alunos

para os cursos na modalidade PRONATEC. Assim, o departamento municipal de assistência social faz a divulgação dos cursos, bem como a triagem e levantamento das pessoas de menor renda e que melhor se encaixam nas políticas inclusivas que fazem parte do PRONATEC.

A mão de obra qualificada tem uma demanda crescente em todo território nacional e não seria diferente no território do APL Metalmecânico Pós-Colheita. Em busca de tornar a cidade de Panambi atrativa a profissionais qualificados locais e de outras regionais, a Prefeitura Municipal tem participado de projetos que visam resolver problemas referentes à mobilidade urbana, à moradia, entre outros, contudo, como ressalta o Prefeito Miguel, o município encontra dificuldades em participar de muitos editais propostos pelo governo federal, uma vez que a maioria desses projetos contemplam municípios com mais de 50 mil habitantes. Ainda assim, foi encaminhado recentemente ao Ministério das Cidades um projeto com custo em torno de R$ 30 milhões para a construção de vias com vistas a melhorar a mobilidade urbana local.

Ainda como auxílio e atrativo à permanência de profissionais qualificados na região, a prefeitura Municipal de Panambi oferece atualmente 944 vagas para crianças na faixa etária de 0 a 3 anos; e 740 crianças de 4 e 5 anos, nas Escolas de Educação Infantil. Para 2015 esse número será ampliado com a construção de mais uma escola e ampliação de algumas outras. A educação infantil é responsabilidade do município, o Plano Nacional de Educação prevê para o ano 2024 o atendimento de 50% da demanda por vagas em Escolas de Educação Infantil, nesse sentido, conforme ressalta o Prefeito Miguel, Panambi está adiantada em 10 anos uma vez que desde 2014 atende 58% de sua demanda.

Ainda como forma de tornar o município atrativo, atividades culturais e educativas são promovidas em parceria com o poder público local, muitos desses eventos já fazem parte do calendário do município, tais como: Feira do Livro, Moinho da Canção Gaúcha, Feira de Produtos Colônias - FECOLONIA, ExpoPanambi, Oktoberfest, Motaço, Feira de Carros Antigos, entre outras, porém, na visão da atual Secretária de Educação e Cultura do Município, Elenir de Fátima Dill Winck, a comunidade não atende aos inúmeros convites que surgem para atividades culturais, artísticas e esportivas que são oferecidas, situação essa talvez ligada com a característica cultural do panambiense.

A parceria estabelecida ao longo dos anos com as políticas públicas municipal, estadual e federal tem apresentado bons resultados para o APL Metalmecânico Pós-Colheita. Esses resultados diferenciam a região e mais ainda a cidade de Panambi, principalmente no que diz respeito às conquistas na área da educação e profissionalização. Contudo, percebe-se uma tendência maior dos incentivos à qualificação, por parte das políticas públicas, ao ensino

técnico, sendo que o mercado alerta para a necessidade de investimentos em pesquisa e inovações tecnológicas, que são características do ensino superior.

Outro ponto que chama atenção é o fato do território do APL não contar com uma representação direta junto à política estadual e federal, essa representação com um olhar direcionado aos interesses locais, colocaria o APL Metalmecânico Pós-Colheita em maior evidência, o que propiciaria atendimento às demandas do mesmo de forma mais direta e com a rapidez necessária, bem como promoveria o desenvolvimento regional.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar esta pesquisa acadêmica, conclui-se que o estudo realizado referente ao processo de desenvolvimento do APL Metalmecânico Pós-Colheita, caracterizando o desafio da qualificação de pessoas e o papel das instituições de ensino com apoio das políticas públicas, como promotores de desenvolvimento econômico, político e social, aponta aspectos significativos, os quais se passa a descrever.

Mesmo o território do APL Metalmecânico Pós-Colheita apresentando constante desenvolvimento e crescimento econômico, o fato de sua economia depender quase totalmente do agronegócio, coloca a região em uma situação vulnerável, sempre na dependência de fatores da economia nacional e internacional, além dos fatores climáticos, que já colocaram a região em situação de crise no passado.

O APL Metalmecânico Pós-Colheita é composto por municípios que possuem um perfil diferenciado, o que se deve em grande parte a sua colonização, que conforme registro histórico aconteceu de forma bem distinta. A região foi colonizada por pessoas que contavam com recursos financeiros, que possuíam e priorizavam o conhecimento, além de manter o foco no trabalho, fatores que contribuíram para a formação do atual e reconhecido polo industrial da região. Mais especificamente Panambi, a conhecida “cidade das máquinas”, apresenta conquistas significantes, conforme apresentado no capítulo 2 deste trabalho, quanto ao processo de qualificação existente, desde o ensino secular até as escolas profissionalizantes, além da universidade. Essas instituições focam em cursos voltados a atender a demanda da região, por profissionais qualificados na área metalmecânica e, especificamente, em pós- colheita, sendo a cidade de Panambi a única a nível nacional até a atualidade a oferecer um curso técnico em pós-colheita.

As instituições de ensino apresentadas, desde o CEP que é uma instituição centenária, até o mais recente, IFFarroupilha, passando pelo SENAI e UNIJUI, demonstram estarem atentas às demandas do APL Metalmecânico Pós-Colheita e, dentro de suas possibilidades, buscam atendê-las. No entanto, dado às constantes evoluções do mercado metalmecânico, conclui-se que o foco das formações oferecidas não acompanha, na proporção esperada, a demanda do mercado por uma profissionalização mais automatizada e robotizada, além da necessidade de uma atenção em maior escala à formação de nível superior, com foco em pesquisas para aprimoramento dos processos de produção.

Durante a pesquisa, constatou-se que independente do tamanho da empresa, tempo de mercado ou ainda do seu quadro funcional, as empresas do APL Metalmecânico Pós-Colheita apresentam diversas carências, algumas mais, outras menos, relacionadas à profissionalização dos seus processos, o que vem a interferir diretamente no que se chama de desafios de formação: acolhimento e ambientação dos seus colaboradores junto à organização, processos de gestão e cooperação, produtividade e qualidade e, ainda, desenvolvimento e valorização da criatividade e da inovação. A partir dessas constatações, conclui-se que esses fatores têm a ver com os sistemas tradicionais adotados ao longo do tempo, tais como a valorização maior dos laços afetivos do que do conhecimento em se tratando de empresas familiares; cultura fechada quanto à aceitação de colaboradores de outras regiões; dificuldade em aceitar e se adequar a novos processos; escassez de programa qualidade, principalmente nos processos operacionais do trabalho. Esses fatores interferem diretamente na alta rotatividade de funcionários que é uma realidade no âmbito das empresas do APL.

Conclui-se, também, que o incentivo por parte do governo federal com vistas a ampliar os recursos para armazenagem no Brasil, reflete diretamente nas empresas do APL Metalmecânico Pós- Colheita que se veem num mercado em constante expansão. Através das parcerias entre MDIC, governo do Estado do Rio Grande do Sul e Prefeituras Municipais, a governança do APL tem buscado meios de suprir suas demandas inclusive no que se refere à qualificação de mão de obra. Nesse sentido, a Prefeitura Municipal de Panambi tem apoiado a vinda, instalação, desenvolvimento e permanência de instituições de ensino no município, além de oferecer diversas formas de subsídios a cidadãos que se propõem a ingressar nessas instituições.

Contudo, percebe-se uma grande carência de incentivos para a permanência do profissional qualificado na região, carências essas que vão desde infraestrutura dos municípios a possibilidades de lazer e cultura. Conclui-se, ainda, que o foco no trabalho estabelecido na região em muitos casos faz com que os trabalhadores envolvam-se apenas com atividades voltadas ao trabalho, muitos com jornada laboral carregada de horas extras, o que por vezes limita a prática de atividades de lazer, o apoio à família, dentre outras. Essa situação é um desafio para o empresariado, políticas públicas e também para as demais entidades de classe da região.

Ainda referente às contribuições das políticas públicas para o desenvolvimento do APL Metalmecânico Pós-Colheita, é notório que a ausência de um representante da região junto às esferas estadual e federal é um fator extremamente negativo para o desenvolvimento

regional. No entendimento da pesquisadora, isso se dá devido às divisões partidárias políticas existentes, que não permitem a concentração de esforços para eleição desse representante.

Assim, diante das conclusões apresentadas, sugere-se inicialmente uma aproximação maior das empresas que compõem o APL Metalmecânico Pós-Colheita, através de um levantamento e demonstração das conquistas que o mesmo tem vivenciando, tornando mais claras suas ações e perspectivas para o empresário que ainda não é atuante, ressaltando sua importância.

Um dos objetivos do APL Metalmecânico Pós-Colheita é se tornar excelência e referência em pós-colheita no Brasil, para tanto se faz necessário o desenvolvimento do

marketing industrial da região e também das instituições de ensino que qualificam mão de

obra para esse setor. Neste sentido, cabe às instituições não apenas qualificar pessoas para atuar no polo metalmecânico, mas se preocupar em qualificar com excelência, com o intuito de se tornarem instituições de referência em qualificação. Para isso, sugere-se uma aproximação das instituições de ensino na perspectiva de colaborarem entre e si e atenderem em conjunto demandas internas referentes à qualificação de seus profissionais, além da oferta de cursos em conjunto, aproveitando ao máximo seu potencial.

Por fim, sugere-se uma aproximação maior das instituições de ensino com as empresas, para conhecimento mútuo das necessidades e do potencial de ambas, no sentido de promover um ensino que venha atender as expectativas, além da colaboração na pesquisa e em inovações.

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