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Potexvirus encontrado co-infetando patchuli com poty- e rhabdovirus e aparentemente causando infecção latente em material da coleção do IAC, SP. Teria relações com Argentine plantago vírus (1). Causou infecção sistêmica quando inoculado experimentalmente em fumo e Datura stramonium, e lesões locais em Gomphrena globosa. Estudos comparativos da seqüência parcial da capa proteica mostraram diferenças significativas com outros potexvirus (2).

Ref.: (1) Meissner Fo., P.E. et al. Fitopatol.Bras.22: 569. 1997; (2) Ann.Appl.Biol. 141: 267. 2002. Potyvirus

Potyvirus não identificado

Detecção de um potyvirus não identificado, por microscopia eletrônica e transmissão mecânica a algumas plantas teste, em plantas com sintomas de mosaico, procedentes da coleção da S. Plantas Aromáticas do IAC, SP, e também de campos de produção de Belém, PA (1) e em SE (2).

Ref.: (1) Gama, M.I.C.S. et al. Fitopatol.Bras. 4: 113. 1979; (2) Boari, AJ et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): S322. 2006.

Necrovirus

Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo

Foi constatada infecçao sistêmica assintomática de patchulí, procedente da coleçao da S. Plantas Aromáticas do IAC, SP,por um isolado do TNV (1).

Ref.: Gama, M.I.C.S. et al. Phytopathology 72: 529. 1982. Tobravirus

Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão

Sintomas de aneis cloróticos e concentricos e linhas amarelas foram observados em folhas de patchulí, obtidas por cultura de meristema, mas estaqueadas em solo não esterilizado,no DF. Ensaios subseqüentes demonstraram que os sintomas resultaram da infecção natural do patchulí pelo PepRSV, através de solo contendo nematóides do gênero Paratrichodorus (1).

Ref.: (1) Gama, M.I.C.S. et al. Fitopatol.Bras. 8: 395. 1983.

Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. (Arnica-de-praia) Asteracea Nucleorhabdovirus

Nucleorhabdovirus não identificado

Plantas de arnica-de-praia foram ncontradas em Nova Odessa, SP, com sintomas de mosqueado amarelo. Um nucleorhabdovirus não identificado foi detectado por microscopia eletrônica (1).

Ref. (1) Alves,ACCN et al. Summa Phytopathol. 34: 375. 2008.

Portulaca oleracea L. (Beldroega) Portulacaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Curtovirus, possível

Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro

Sintomas de intumescência ou protuberâncias das nervuras, folhas recurvadas e certa paralisação do crescimento foram descritos em folhas de beldroega em Campinas, SP. Estes sintomas foram considerados similares àqueles causados pelo “curly top” da beterraba. Foi transmitido pela cigarrinha Agallia albidula Uhl.; não se conseguiu

transmissão mecânica. O agente causal é tido como um isolado do broto crespo do tomateiro, específico de beldroega (1).

Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: XIX. 1960. Potexvirus

Alternanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico da Althernathera

Um potexvírus foi detectado em amostras de beldroega procedente de São José do Rio Preto/ SP com sintomas de mosaico (1). Este vírus foi posteriormente identificado como AltMV (2).

Ref: (1) Tomomitsu, A.T. et al. Virus Rev. & Res. 11 (supl.): 192. 2006; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hort. Ornam. 16: 95, 2010.

Tospovirus

Tospovirus não identificado

Beldroega crescendo espontaneamente como invasora podem exibir sintomas de lesões cloróticas ou ligeiramente necróticas nas folhas e redução de porte. Em inoculações experimentais podem surgir manchas cloróticas ou anelares locais e depois sistêmicas. De plantas do campo sintomáticas, ensaios de recuperação indicaram consistentemente a presença de Tospovirus e assim, a beldroega pode servir como reservatório natural deste vírus (1). Foi constatado também no PR (2).

Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: XXI. 1960; (2) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor Cien. Agr. UFPr 4: 1. 1982.

Prunus persica (L) Batsch. (Pessegueiro) Rosaceae Ilarvirus

Prunus dwarf virus (PDV); vírus do nanismo de Prunus

PDV foi detectado em pomares comerciais e na coleção de germoplasma da Embrapa/CAPACT de pessegueiros no RS, através de TAS-ELISA (1).

Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol. Bras. 19: 329. 1994.

Prunus necrotic ringspot virus- (PNRSV); vírus da mancha anular necrótica da ameixa PNRSV e PDV detectados em pessegueiros exibindo mancha anelar em várias regiões do RS através de ensaios sorológicos (1).

Ref.: (1) Maciel, S.C. et al.. Fitopatol.Bras. 27: S209. 2002.

Prunus persica (L.) Batsch. var. nucipersica (Suckow) C.K. Schneid (Nectarina) Rosaceae

Ilarvirus

Prunus dwarf virus (PDV); vírus do nanismo de Prunus

PDV detectado em plantas de nectarina durante trabalho de certificação de matrizes, por sorologia,no RS (1).

Ref.: (1) ) Daniels, J. Fitopatol.Bras. 24: 195. 1999.

Prunus salicina Lindl. (Ameixeira) Rosaceae Ilarvirus

Prunus necrotic ringspot virus (PNRSV); vírus da mancha anular necrótica de Prunus PNRSV foi detectado em folhas de ameixeira foram observadas no Est. S.Paulo, nas cvs. Roxa de Itaquera e Satsuma com 100% de infecção assintomática. Houve transmissão deste vírus apenas por enxertia para ameixeiras e pessegueiros causando em alguns o aparecimento de tênues linhas cloróticas formando desenhos simétricos. Inoculação mecanica causou lesões locais em pepino, Chenopodium quinoa, Nicotiana glutinosa e caupi (1). Detectado no RS em programa de certificação de ameixeiras, por sorologia (2).

Ref.: (1) Betti, J.A. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 44. 1974; (2) .: (1) Daniels, J. Fitopatol.Bras. 24: 195. 1999.

Psidium guajava L. (Goiabeira) Myrtaceae Caulimovirus

Caulimovírus não identificado

Partículas do tipo caulimovirus foram detectadas em secções de folhas de goiabeira exibindo mosaico amarelo procedente de Monte Aprazível, SP. Houve reprodução dos sintomas em plantas inoculadas por enxertia (1).

Ref.: (1) Gaspar, J.O. et al. Fitopatol.Bras. 18: 289. 1993.

Psiguria triphylla (Miq.) C. Jeffrey- Cucurbitaceae

(revisado por J.A.M. Rezende)

Potyvirus

Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W

Plantas exibindo mosaico e deformação foliar foram encontradas em um pomar de maracujazeiro na Estação Experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF. Análises feitas nas amostras mostraram que os sintomas resultavam da infecção por um isolado do PRSV-W (1).

Ref.: (1) Nakano, D.H. et al. Plant Pathology 57: 398. 2008.

Psilanthus ebracteolatus Hiern.- Rubiaceae Dichorhavirus

Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro

Durante levantamentos feitos no banco de germoplasma de Coffea do Centro Café/IAC, Campinas, SP, foram encontradas plantas de P. ebracteolatus, uma espécie de rubiácea próxima do gênero Coffea com manchas anulares nas folhas. Análises ao mic.eletrônico e RT-PCR indicaram que os sintomas se deviam à infecção pelo CoRSV (1).

Ref.: (1) Kitajima, EW et al. Sci.Agric. 68: 503. 2012.

Psophocarpus tetragonolobus (L.) DC (Feijão-de-asa) Fabaceae Comovirus

Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi

Infecção natural do CPSMV em feijao-de-asa em um plantio experimental no INPA, Manaus, AM, causando sintomas de mosaico.

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 4: 519. 1979.

Pueraria sp. (Kudzu) Fabaceae Comovirus

Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi

Plantas de kudzu com sintomas de mosaico foram constatadas em Igararé-Açú, PA. Ensaios biológicos e sorológicos indicaram tratar-se de uma infecção natural por um isolado do CPSMV, sorotipo I (1).

Ref.: (1) Nogueira, M.S.R. et al. Vírus Rev.& Res. 7: 156. 2002.

Pyrus communis L. (Pereira), Rosaceae Foveavirus

Apple stem pitting virus (ASPV); vírus do estriamento do ramo da macieira Detectado por RT-PCR em tempo real no RS (1).

Ref.: (1) Nickel, O. & Fajardo, T.V.M. Trop.Plt.Pathol. 39: 28-29. 2013. Nanovirus

Foram encontradas em Viçosa, MG, pereiras com nanismo clorótico, brotação fraca e ramos secos. Análises moleculares associaram à condição um possível nanovirus, ainda não identificado (1).

Ref.: (1) Basso, M.F. et al. Abst.7th Intl.Geminivirus Symp. P.56. 2013.

R

Raphanus raphanistrum L. (Nabiça) Brassicaceae Luteovirus

Beet western yellows virus (BWYV)

Nabiça com sintomas de amarelecimento das folhas baixeiras e clorose marginal foram encontradas em SP. O agente causal foi transmitido de maneira persistente pelo pulgão Myzus persicae Sulz., devendo possivelmente representar um isolado do Beet western yellows polerovirus (BWYV) (1, 2).

Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974; (2) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 6: 28. 1980. Potyvirus

Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo

Sintomas de mosaico constatado em nabiça, em SP. O vírus causal foi transmitido por pulgões e identificado como isolado do TuMV (1).

Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974.

Raphanus sp. (rabanete selvagem) Brassicasseae Nucleorhabdovirus

Nucleorhabdovirus não identificado

Detecção por microscopia eletrônica, de nucleorhabdovirus em Datura stramonium inoculado com amostras de rabanete selvagem com sintomas de amarelecimento, coletado em Limeira, SP. É possível que seja o vírus do amarleo necrótico do brócolos (Brócolis necrotic yellow nucledorhabdovirus- BNYV) descrito nos EUA. Sem informações adicionais (1).

Ref.: (1) Kitajima,E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras.4: 55. 1979.

Rhoeo discolor (L’Her) Hance (=Tradescantia spathacea Sw. ) (Trapoeraba-açu,

Cordoban) Commelinaceae (Revisado por Eliana Rivas)

Potyvirus

Potyvirus não identificado

Trapoeraba-açú com sintomas de leve mosqueado foi encontrado em jardins do DF. Microscopia eletrônica detectou potyvírus. Não se conseguiu transmissão experimental (1).

Ref.: Rodrigues, M.G.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol. Bras. 6: 533. 1981. Tobamovirus

Tobamovirus não identificado

Infecção de trapoeraba-açú por um tobamovírus não identificado. Descrito em SP (1).

Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95-100. 2010.

Rosa spp. (Roseira) Rosaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Ilarvirus

Primeira descrição de mosaico em roseiras no Brasil feita em 1940 por Kramer, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro tanto em porta-enxertos como plantas enxertadas. Sintomas de faixas cloróticas ao longo das nervuras, e eventualmente clareamento das nervuras. Foi transmitido por enxertia, mas não mecanicamente. Foi observado também em roseiras do grupo de híbridos de Chá, do Inst. Biológico, com sintomas referidos como mosaico amarelo, com manchas amareladas nítidas em trechos das nervuras secundárias e ao longo das margens do limbo foliar. Há também manchas amareladas alongadas e descontínuas nas hastes. Assume-se que seja um isolado do ApMV (1, 2).

Ref.: (1) Kramer, M. Rev. da Agricultura (Piracicaba) 15: 301. 1940; (2) Kramer, M. O Biológico 6: 365. 1940.

Prunus necrotic ringspot virus- (PNRSV); virus da mancha anelar necrótica de Prunus PRNSV detectado em folhas e pétalas de roseira com sintomas de mosaico, em Atibaia e São Paulo, SP (1).

Ref: (1) Alexandre, MAV et al. Trop. Pl. Pathol. 34(supl): S274. 2009.

Rubus spp. (Amora-preta) Rosaceae Nepovirus

Tomato ringspot virus (ToRSV); vírus da mancha anular do tomate

Isolado de ToRSV foi encontrado infetando Rubus spp. coletado em Vacaria, RS, causando sintomas de mosaico. Ensaios de transmissão mecânica a Chenopodium quinoa e sorologia indicaram que elas estavam infectadas pelo isolado ToRSV-PYBM (1).

Ref.: (1) Nickel, O. et al. Vírus Rev.& Res. 8: 189. 2003.

Ruellia chartacea (T. Anderson) Wash. (Ruélia) Acanthaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Dichorhavirus

Dichorhavirus não identificado

Constatou-se a presença de efeitos citopáticos em manchas verdes em folhas de ruélia, observadas em Manaus, AM, do tipo causado por vírus transmitido por ácaros Brevipalpus do tipo nuclear (1).

Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol. 33: 12. 2008.

Ruta graveolens L. (Arruda) Rutaceae Vírus não identificado

Em um experimento de transmissão da tristeza no Inst.Biológico, SP, foram inoculadas por enxertia, plantas de Ruta graveolens e uma delas exibiu sintomas de mancha anular. Na mesma época foi trazida do Jardim Botânico de Buenos Aires, Argentina, estacas de R. graveolens exibindo sintomas similares. Ensaios realizados com este material indicou que o agente é transmissível por enxertia e meios mecânicos (temperatura de inativação- 60 C) para a mesma espécie. Contudo, a identificação e caracterização deste possível vírus não foram concluídas (1).

Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biológico 12: 219. 1946.

S

Saccharum officinarum L. (Cana-de-açúcar) Poaceae

(revisado por Marcos C. Gonçalves)

Revisão: Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda, L.L. et al. (Org.). Cana-de-

Açúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 451.. Badnavirus

Sugarcane bacilliform virus (SCBV)

Com o uso de microscopia eletrônica de imunoadsorção, foram detectadas partículas baciliformes do tipo badnavírus em infecção assintomática em cana-de- açucar, no Est.S.Paulo (1, 2), e AL (3).

Ref.: (1) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras.16: XXVI.1991.(2) Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda L.L. et al. (Org.). Cana-de-Açúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 450; (3) Jordão, L.J. et al. Trop.Plt. Pathol. 39: 198. 2013.

Polerovirus

Sugarcane yellow leaf virus (ScYLV); vírus do amarelinho da cana-de-açucar

A doença conhecida como “amarelinho”, em cana-de-açucar, especialmente na variedade SP 71-6163 causou grande preocupação no final da década de 1990, provocando grandes perdas na cultura no Est. S. Paulo (1). Os principais sintomas variam no tipo e principalmente na intensidade, de acordo com a variedade infectada.Em cvs. mais suscetíveis como a SP 71-6-6163, a nervura central das folhas apresenta amarelecimento na face abaxial, seguido do limbo foliar; as folhas mais velhas, sextaou sétima a partir do ápice, apresentam coloração avermelhadda na face adaxial da nervura central e, posteriormente, perda de pigmentação no limbo foliar, seguida de necrose do tecido. Raízes e colmos apresentam crescimento reduzido com prejuízos significativos na produção (7). O agente causal foi identificado como um polerovirus transmitido por pulgões (1,2,4). O vírus foi purificado revelando partículs isométricas de 25 nm em diâmetro (3). O vírus infecta o floema causando alterações metabólicas na planta infectada. A doença foi controlada com uso de cvs. resistentes (1,6,12). Porém, atualmente, ScYLV encontra-se endêmico no país, não havendo dados sobre possíveis perdas nas novas variedades de cana-de-açucar em uso (8).

Ref.: (1) Vega, J. et al. Plant Dis. 81/21. 1997; (2) Maia, I.G. et al. Arch.Virology 145: 1009. 2000; (3) Gonçalves, M.C. & Veja, J. Fitopat.Bras. 22: 335. 1997; (4) Lopes, J.R.S. et al. Fitopatol.Bras. 22: 335. 1997;; (5) Gonçalves, M.C. et al. European Journal of Plant Pathology, 108: 401. 2002; (6) Gonçalves, M.C. et al. Vírus Rev.& Res. 7: 26. 2002; (7) Gonçalves, M.C. et al. Fitopatol.Bras. 30: 10. 2005; (8) Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda, L.L. et al. (Org.). Cana-de- Açúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 450. 2008; (9) Gonçalves, M.C. & Veja, J. Fitopatol.Bras. 32: 50. 2007; (10) Vasconcelos, A.C.M. et al. Functional Plant Sci. & Biotechnol. 3: 31. 2009; (11) Gonçalves, M.C. Trop.Plant Pathol. 35: 54. 2010; (12) Gonçalves et al. Functional Plant Science & Biotechnology 6: 108. 2012.

Potyvirus

Sugarcane mosaic virus (SCMV); vírus do mosaico da cana-de-açúcar

Mosaico (áreas verde-claras/amarelas/brancas alternadas com o verde normal) em cana-de-açúcar foi uma das primeiras viroses descritas no país na década de 1920. Teria sido introduzido em 1920 nas variedades POJ 36, 213 e 218. Ocorre em todas regiões canavieiras do país (SP, PR,GO, PE,AL, RJ) (1-5, 11, 14, 16). Milho e sorgo são hospedeiras naturais e podem ser usados como plantas indicadoras (7). Causa perdas significativas nas variedades nobres, mas a introdução de resistência via melhoramento genético clássico tem solucionado o problema (8, 12,13). Em decorrência do surgimento de novas estirpes severas do vírus nos últimos anos, tanto em cana quanto em milho, a substituição de variedades e híbridos tem ocorrido com maior frequência. É um potyvirus disseminado por afídeos. Isolados do SCMV tem sido encontrados em outras plantas (capim limão, milho, sorgo) (6, 10). Estudos moleculares indicam que os isolados brasileiros encontrados tanto em cana como milho são muito similares ao isolado australiano Brisbaine. Contudo há estirpes locais nas duas culturas (1, 16, 17).

Ref.: (1) Costa Lima, A. Chácaras e Quintais 34: 30. 1926; (2) Bitancourt, A.A. Rev.Agricult. (Piracicaba) 1: 22. 1926; (3) Camargo, T.A.O. Casa Genoud, Campinas. 1926; (4) Vizioli, J. Officinas da Gazeta, Piracicaba. 1926; (5) Caminha, A.F. Brasil Assucareiro 7: 209. 1936; (6) Costa, A.S. et al. Bragantia 10: 301. 1950; (7) Costa, A.S. & Penteado, M.P. Phytopathology 41: 114. 1951; (8) Matsusoka,

S. & Costa, A.S. Pesq.Agropec.Bras. 9: 89. 1974; (9) Sanguino, A. & Moraes, V.A. Bol.Tecn.Coopersucar 27: 32. 1984; (10) Pinto, F.J.A. & Bergamin Fo., A. Fitopatol.Bras. 10: 300. 1985; (11) Gonçalves, M. C. Fitopatol.Bras. 29: S129. 2004; (12) Gonçalves, M.C. et al. . Fitopatol.Bras. 32: 32..2007; (13) Barbosa, A.A.L. et al. Fitopatol.Bras. 32:345. 2007; (14) Gonçalves, M.C. Summa Phyopathol. 36 (supl.) CDRom. 2010; (15) Gonçalves, M.C. et al. Trop.Plant Pathol. 35: 54. 2010; (16) Gonçalves, M.C. et al. Pesq.Agropec.Bras. 46: 362. 2011; (17) Gonçalves, M.C. et al. Functional Plant Sci. & Biotechnol. 6: 108. 2012.

Salvia leucantha Cav. (Salvia branca) Lamiaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Cilevirus

Cilevirus não identificado

Manchas verdes em folhas senescentes de sálvia branca foram observadas em jardim residencial em Piracicaba, SP associadas a infestação com ácaro B. phoenicis. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeitos citopáticos do tipo citoplasmático dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). O vírus foi denominado Salvia green spot virus. Comprovou-se a transmissão por Brevipalpus (2).

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 29: 53. 2003; (2) Kitajima, E.W. & Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003.

Salvia splendens Ker Gawl. (Alegria-de-jardim) Lamiaceae (Revisado por Eliana Rivas)

Potexvirus

Althernanthera mosaic virus- AltMV; vírus do mosaico de Althernanthera

Um mosaico em alegria-do-jardim, amostrado em São José do Rio Preto, SP, foi atribuído ao AltMV (1, 2).

Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Trop. Pl Pathol. 33(supl): S231. 2008; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Orn. 16: 95-100. 2010

Cucumovirus

Cucumber mosaic cucumovirus- CMV; vírus do mosaico do pepino

Nanismo, mosaico e deformação foliar, constatado em plantas de alegria-do- jardim, no Est. S.Paulo. O agente causal foi identificado como um isolado do CMV (1). Ref. (1) Kudamatsu, M. et al. Summa Phytopathol. 7: 3. 1981.

Begomovirus

Begomovirus não identificado

Um begomovírus, distinto molecularmente de outros descritos, foi associado a um mosaico amarelo em salvia em Viçosa, MG (1). Testes preliminares mostraram que o vírus não foi transmitido mecanicamente, não havendo contudo, ensaios biológicos que comprovem-no como seu agente etiológico (1).

Ref.: (1) Krause, R. et al. Fitopatol.Bras. 23: 318. 1998.

Schefflera actinophylla (Endl.) Harms (Arvore-guarda-chuva) Araliaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Badnavirus

Schefflera ringspot virus (SRV); vírus da mancha anular de Schefflera

Folhas de árvore guarda-chuva ostentando manchas cloróticas anelares foram notadas no estacionamento do aeroporto de Cumbica em Guarulhos, SP. Observações ao microscópio eletrônico e ensaios de PCR detectaram um badnavírus associado aos sintomas (1). Provavalemente seria um isolado de um badnavírus descrito em Schefflera.

Ref.: (1) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 28: S247. 2003. Cilevirus

Plantas de S. actinophylla com manchas anulares verdes em folhas senescentes foram observadas no campus da ESALQ, Piracicaba, SP, associadas a infestação com ácaro tenuipalpideo Brevipalpus phoenicis (1), em cujos tecidos ocorrem efeito citopatico do tipo citoplasmático (2). Experimentalmente logrou-se reproduzir os sintomas em plantas sadias usando ácaros coletados de plantas afetadas (J.C.V. Rodrigues & E.W. Kitajima, dados não publicados). A enfermidade foi também constatada em Campinas, SP. Comprovou-se sua transmissão pelo ácaro B. phoenicis (3).

Ref.: (1) Kitajima, E.W.et al. Virus Rev.& Res. 4: 148. 1999; (2) Kitajima, E.W. et al. Expt. Appl. Acarol. 30: 135. 2003; (3) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol. Bras. 28: S250. 2003.

Scutellaria sp. (Escutelaria) Lamiaceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Potexvirus

Alternanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico da Alternanthera

Constatação de que um mosaico em escutelaria, observado em São José do Rio Preto, SP, era causado pelo AltMV (1, 2).

Ref.: (1) Alexandre, MAV et al. Trop. Plt Pathol. 33(supl): S231. 2008; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Orn. 16: 95-100. 2010.

Senecio douglasii DC (Cinerária) Asteraceae

(Revisado por Eliana Rivas)

Tospovirus

Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do

crisântemo

Tomato spotted wilt virus (TSWV)

Plantas de cinerária com sintomas de clorose das nervuras, deformação foliar, necrose e arqueamento do ápice caulinar procedentes de São Roque, SP, mostraram estar infectadas com TSWV (1). Numa outra amostragem, constatou-se infecção dupla pelo TSWV e CSNV (2).

Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol. Bras. 20: 346. 1995; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353.1999

Senna macranthera (Collad.) H.S. Irwin & Barnedy (ver Cassia macranthera) Senna occidentalis (L.) Link (=Cassia occidentalis L.) (Fedegoso) Fabaceae Potexvirus

Senna Vírus X (SeVX)- vírus X de Senna

Em amostra com sintomas de mosaico em fedegoso, coletada em Tupã, SP, constatou-se a presença de um potexvirus. Os sintomas foram reproduzidos por inoculação mecânica, que também causou lesões locais em Chenopodium quinoa, C. amaranticolor e Nicotiana benthamiana. Não houve transmissão por sementes. Em testes preliminares houve reação com antisôros para PVX e WCMV e é possivelmente um novo potexvírus (1).

Ref.: (1) Giampan, J.S. et al. Fitopatol.Bras. 29: S211. 2004. Potyvirus

Bean common mosaic virus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeriro

Isolados que produzem mosaico-em-manchas-amarelas em feijoeiro foram recuperados de fedegoso de campo, com sintomas de mosaico, em SP (1).

Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). p.305. 1972.

Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); virus do mosaico do caupi transmitido por afídeo

Um mosaico em fedegoso foi identificado no CE como sendo causado por um isolado do CABMV (1).

Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Gonçalves, M.F.B. Fitopatol.Bras. 13: 365. 1988. Soybean mosaic virus (SMV); vírus do mosaico da soja

Um mosaico em fedegoso, no PR, foi identificado como sendo causado por um isolado do SMV (2). Um presumível potyvirus encontrado em fedegoso no DF talvez seja também SMV, embora não houvesse reagido sorologicamente com este vírus (1). Ref.: (1) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXXVIII. 1991; (2)Almeida, A.M.R. et al. Fitopatol.Bras. 27: 151. 2002.

Sesamum indicum L. (Gergelin) Pedaliaceae Tospovirus

Tospovirus não identificado

Relato da ocorrência de infecção natural de gergelim por tospovirus no Est.S.Paulo (1).

Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Potyvirus

Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi trasmitido por afídeo

Mosaico em gergelim causado pela infecção natural por um isolado do CABMV foi relatado no CE (1).

Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 16: 60. 1991.

Sicana odorífera Naudin (croá); Cucurbitaceae Potyvirus

Zucchini yellow mosaic vírus (ZYMV), vírus do mosaico amarelo da abora zucchini Plantas exibindo sintomas de bolhosidades, deformação foliar, encarquilhamento e leve mosaico foram encontrados emum plantio experimental da UFMG. Ensaios de transmissão e sorologia indicaram infecção pelo YMV (1).

Ref.: (1) Rocha, F.D.S. et al. Trop.PltPathol. 38 supl.376-1. 2013.

Sida spp;. (Guanxuma) Malvaceae

Sida acuta Burm., S. carpinifolia (L.) K.Schum.; S. rhombifolia L., S. glaziovii

K.Schum., S. cordifolia L. S. micrantha St.Hill., S. urens L., S. Bradei Ulbricht, S.

spinosa L.

Tospovirus

Tospovirus não identificado

Infecção natural de S. spinosa por um tospovírus não identificado, em SP, causando manchas cloróticas irregulares e deformação foliar (1).

Ref.:(1) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 17: 186. 1992.

Begomovirus

Abutylon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon

A primeira descrição de mosaico dourado em guanxuma foi feita em S.Paulo, SP, por Silberschmidt (1). Verificou a não-transmissibilidade mecânica ou por sementes e obteve trasnmissão por enxertia (Abutylon para Abutylon e para Sida concluindo que os vírus que infetam estes gêneros seiram essencialmente os mesmos. Demonstrou-se experimentalmente que a mosca branca Bemisia tabaci transmite este vírus (2). Logrou- se sua transmissão mecânica a partir de S. rhombifolia e S. micrantha para Malva parvifolia (3,4). Assim, cloroses/mosaico amarelo de malváceas silvestres foram considerados causados por isolados do AbMBV. Descrito em PE (5).

Ref.: (1) Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 14: 105. 1943; (2) Orlando, A. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 16: 1. 1946; Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955; (3) Silberschmidt,K. & Tommasi,

L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955; (4) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol.Zeit. 37: 259. 1960; (5) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158.B 2001.

Begomovirus recentemente caracterizados molecularmente

Sida golden mosaic virus (SiGMV-BZ); vírus do mosaico dourado da Sida Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Sida mottle virus (SiMoV); vírus do mosqueado da Sida

Com recursos oferecidas pela biologia molecular, tem sido possível detectar em Sida spp. e numerosas outras plantas uma grande variedade de espécies de begomovírus, alguns com caracterização aceita pelo ICTV, e outros, no aguardo (principalmente, a complementação das propriedades biológicas destes vírus). Como nem sempre será possível acessar as mesmas amostras anteriormente estudadas, nas quais o vírus presente era identificado como AbMBV, esta questão permanece em aberto e para fins de registro histórico, assim será mantido. Nesta nova era, foi

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