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(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Dichorhavirus

Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica de Clerodendrum

Manchas cloróticas em C. x speciosum associadas à infestação pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis, em Piracicaba, SP. Posteriormente, foram observadas também em C. thomsonae e C. splendens. Constataram-se efeitos citopáticos do tipo nuclear dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Demonstrou-se a transmissão experimental pelo vetor com reprodução dos sintomas. Há evidencias de transmissão natural, pelo vetor, para diversas outras espécies, nas quais foram constatadas a presença do vírus por microscopia eletrônica (2). Há evidências de que o vírus se replica no ácaro vetor (3). Há anti-soro disponível (4). Relatado, também no estado do Amazonas (5). O vírus foi detectado por RT-PCR também no vetor (6)

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008; (2) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol. Bras. 29 (supl):78. 2004; (3) Kitajima, E.W. et al. Virus Rev. Res. 11 (supl): 188. 2006. (4) Kubo, K.S. et al. Fitopatol. Bras. 31 (supl): S184. 2006; (5) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol. 33: 12. 2008; (6) Kubo, K.S. et al. Summa Phytopathol. 34(supl.): S97. 2008.

Rhabdoviridae

Rhabdovirus não identificado

Um rhabdovirus foi encontrado em tecidos foliares de lágrima-de-Cristo com sintomas de clareamento das nervuras. Teria havido transmissão por enxertia para fumo e Nicotiana glutinosa, além de Clerodendron (1).

Ref.: (1) Schutta, L.R. et al. Summa Phytopathol. 23: 54. 1997 Cilevirus

Cilevirus não identificado

Manchas verdes em folhas senescentes de C. thomsonae associadas à infestação por ácaros Brevipalpus phoenicis. Houve transmissão experimental dos sintomas pelo ácaro. Microscopia eletrônica mostrou efeitos citopáticos do tipo citoplasmático dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Em raras amostras foi encontrado numa mesma célula efeitos citopáticos do tipo nuclear e citoplasmático, sugerindo que houve co- infecção com o vírus da mancha clorótica (2).

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008; (2) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 135. 2003.

Clitoria ternatea L. (Cunha) Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Potyvirus

Potyvirus não identificado

Infecção natural causando mosaico em cunha, atribuída a um Potyvirus, possivelmente relacionado ao BCMV. O vírus, relatado no CE, foi purificado e se produziu um anti-soro (1, 2, 3).

Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 6: 523. 1989; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol Bras.18: 213. 1993; (3)19: 312, 1994.

Cnidoscolus urens (l.) Arthur (Cansação) Euphorbiaceae Begomovirus

Begomovirus não identificado

Plantas de cansação com sintomas de mosaico dourado, associado a um begomovirus não identificado, foram detectadas em AL (1)

Ref. (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006.

Coffea arabica L. (Cafeeiro) Rubiace

(revisado por Juliana Freitas-Astúa e Alessandra J. Boari) Dichorhavirus

Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro

Manchas anulares em folhas e frutos de cafeeiro foram descritas pela primeira vez em um plantio de Caçapava, SP, tendo sido sugerida uma causa viral (1). Sua etiologia viral foi reforçada com a detecção ao microscópio eletrônico de partículas baciliformes e inclusões nucleares (2), pela transmissão pelo ácaro Brevipalpus phoenicis Geijskes (3) e por meios mecânicos (4), inclusive a outras espécies de plantas. Foi tida como de importância marginal, mas na década dos 90 constataram-se altas incidências no Triângulo Mineiro e Sul de Minas, MG, com queda de folhas (6, 7). Há evidências de perdas quantitativas e qualitativas na produção dos grãos (9). Sua inoculação mecânica induz lesões locais em várias plantas-teste, mas em algumas hospedeiras constatou-se infecção sistêmica induzida por altas temperaturas (10). Foi purificado tendo sido produzido um anti-soro (11) e parcialmente sequenciado (13). Suas propriedades indicam similaridades com o Orchid fleck virus (OFV) embora as relações sorológicas pareçam ser distantes (12). Além de SP e MG, acha-se relatada sua presença no DF (5) e PR (8). Há evidências de que frutos afetados pelas manchas produzem bebidas de qualidade inferior (12). No exterior há apenas um relato confirmado na Costa Rica. Outras espécies e híbridos de Coffea foram encontrados naturalmente infectadospelo CoRSV (14). Detectado na BA (15).

Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 4: 405. 1938; 5: 33. 1939; (2) Kitajima, E.W.. & Costa, A.S. Ciência e Cultura 24: 542. 1972; (3) Chagas, C.M. O Biológico 39: 229. 1973; (4) Chagas, C.M. et al. Phytopathol.Zeit.102: 100. 1981; (5) Branquinho, W.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 140. 1988; (6) Juliati, F.C. et al. Fitopatol.Bras. 20: 337.1995; (7) Figueira, A.R. et al. 20: 299. 1995; (8) Rodrigues, J.C.V. & Nogueira, N.L. Fitopatol.Bras. 26: 513. 2001; (9) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 28: S246.2003; (10) S247. 2003; (11) Summa Phytopathol. 30.453. 2004; (12) Boari, AJ et al. Summa Phytopathol. 32: 192. 2006; (13) Locali, E.C. et al. Fitopatol.Bras. CDRom. 2008; (14) Kitajima,EW et al. Sci.Agric. 68:503. 2012; (15) Almeida, J.E.M., Figueira, A.R. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) 199-200. 2013.

Coffea spp. (C. kapakata Brdison, C. dewevrei (De Wild. & T. Duran) cv. Excelsa, C. canephora Pierre ex. A. Froehner cv. Robusta)

Híbridos (C. arabica x C. racemosa Lour.; C. arabica x C. dewevrei, C. arábica x C.

canephora) Dichorhavirus

Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro

Levantamento feito na coleção de germoplasma do Centro Café (IAC),

Campinas,SP mostrou que algumas outras espécies de Coffea e híbridos encontravam-se naturalmente infectados pelo CoRSV (1).

Ref.: (1) Kitajima,EW et al. Sci.Agric. 68:503. 2012.

Coleus blumei Benth. (Coleus) Lamiaceae

(revisado por M. Eiras e Maria Amelia V. Alexandre) Viróide

Coleviroid

Coleus blumei viroid 1 (CbVd 1); viróide 1 de Coleus blumei

Durante procura de outras espécies de planta suscetíveis ao viróide da exocortis do citros (CEVd), constatou-se que C. blumei estava naturalmente infetada por um viróide distinto dos conhecidos (1, 2), e que foi também posteriormente detectado em outros países.

Ref.: (1) Fonseca, M.E.F.et al. Plant Dis. 74: 80. 1990; (2) Fonseca, M.E.N. et al., J Gen.Virol.75: 1447. 1994.

Colocasia esculenta (L) Schott. (Taro)* Aracae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Potyvirus

Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro

Mosaico em taro no DF, causado por um isolado do DsMV. Este vírus também foi encontrado em outras aráceas comestíveis e ornamentais (1). Há relato deste vírus em taro, no RJ (2).

Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol. Bras. 9: 291. 1984; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9: 607. 1984;

*Segundo proposta aprovada durante o I Simp. de Inhame e Cará (Venda Nova, ES) em 2001, deve-se usar em publicações formais, o termo “inhame” para Dioscorea, e “taro” para Colocasia (Pedralli, G. et al. Hort.Bras. 20 (4): 530. 2002).

Commelina spp., C. benghalensis L. (Trapoeraba) Commelinaceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

A primeira referência à infecção natural de trapoeraba pelo CMV foi feita por Silberschmidt & Nóbrega, nas proximidades de culturas de bananeira (1). Brioso (2) usou um isolado de CMV obtido de C. agraria ao comparar isolados de CMV de diferentes procedências. C. benghalensis L. e C. erecta L. com sintomas de mosaico, procedentes de três localidades do Est. S. Paulo mostraram-se estar infectadas pelo CMV, conforme resultados dos ensaios biológicos, sorológicos e de microscopia eletrônica (3).

Ref.: (1) Silbershcmidt, K. & Nóbrega, N.L. O Biológico 7: 216. 1941; (2) Brioso, P.S.T. Tese Dr., UnB., 1986; (3) Duarte, L.M. et al. Fitopatol. Bras. 19: 248. 1994.

Tospovirus

Tospovirus não identificado

Constatada infecção natural de tospovírus em trapoeraba, em SP, causando sintomas de finas linhas cloróticas causando figuras simétricas em relação às nervuras (1).

Ref.: (1) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 17: 186. 1992. Potyvirus

Potyvirus não identificado

Infecção por um potyvirus, associado a sintomas de mosaico em trapoeraba foi relatada no RN (1).

Ref.: (1) Pinheiro, C.S.R. et al. Fitopatol. Bras. 18: 319. 1993. Cilevirus

Citrus leprosis virus C (CiLV-C); virus da leprose dos citros C

Ocorrência de infecção natural de trapoeraba (C. benghalensis) em pomar organico de laranjeira no Estado de São Paulo, associada à infestação com ácaros B. phoenicis (1).

Conyza canadensis (L.) Cronquist (Voadeira) Asteraceae Polerovirus

Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento das folhas da batata

Infecção natural de voadeira pelo PLRV, sem menção da sitnomatologia, constatada em MG (1).

Ref.: Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus

Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata

Infecção natural de voadeira, pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada em MG (1).

Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996.

Corchorus hirtus L. (Juta-do-campo) Malvaceae Begomovirus

Begomovirus não identificado

Plantas de juta-do-campo com sintomas de mosaico amarelo foram encontrados na PB, infectadas por um possível begomovírus novo. Houve transmissião por métodos biobalísticos para algumas espécies de Sida e Nicotiana benthamiana, sem relato de transmissão por mosca branca (1).

Ref.: (1) Fontenelle, RS et al. Virus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011.

Cordyline terminalis (L.) Kunth. (Dracena vermelha) Agavaceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Cilevirus

Cilevirus não identificado

Plantas exibindo manchas anulares nas folhas foram constatadas no campus da ESALQ, Piracicaba, SP, associadas à infestação com B. phoenicis. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de efeitos citopáticos do tipo citoplasmático, de vírus transmitidos por Brevipalpus. Como se achava junto a plantas de hibisco com sintomas de mancha verde é possível que se trate de uma infecção pelo HGSV (1).

Ref.: (1) Ferreira, P.T.O. et al. Virus Rev. Res. 9: 249. 2004.

Coreopsis lanceolata L. (Margarida amarela) Asteraceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Nucleorhabdovirus

Nucleorhabdovirus não identificado

Um nucleorhabdovirus foi encontrado em um jardim do DF, em plantas de margarida amarela, co-infetada pelo BiMV (1).

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 16: 141.1991. Potyvirus

Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão

Sintomas de mosaico em folhas da margarida amarela, associados à redução do limbo foliar e de porte, foram constatados no DF. O agente causal identificado como um isolado do BiMV (1, 2).

Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras.16: 114-117. 1991. (2) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 306. 1985.

Corchurus hirtus L. Malvaceae Begomovirus

Foi isolado de plantas de C. hirtus com sintomas de mosqueado em PE, um begomovirus, molecularmante distinto de outros conhecidos, estando mais próximo de AbMBV. Foi transmitido biolisticamente para a mesma planta, reproduzindo os sintomas,(1).

Ref. (1) Blawid, R. et al. Arch.Virol. 158:2603. 2013.

Coriandrum sativum L. (Coentro) Apiaceae Tospovirus

Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim

Plantas com anéis cloróticos, malformação de folhas apicais e paralização de crescimento foram observadas em Petrolina, PE. Ensaios biológicos e sorológicos identificaram o agente causal como GRSV (1).

Ref.: (1) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 25: 443. 2000.

Cosmos sulphureus CAV. (= Bidens sulphureus (CAV.) SCH.BIP. (Cosmos- amarelo) Asteraceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Nucleorhabdovirus

Nucleorhabdovirus não identificado

Um nucleorhabdovírus foi detectado por microscopia eletrônica em plantas de cosmos em um jardim residencial do DF, exibindo leve mosqueado (1).

Ref.: (1) Sá, P. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991.

Cotyledon orbiculata L (Pau-de-Bálsamo) Crassulaceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Nucleorhabdovirus

Sonchus yellow net nucleorhabdovirus (SYNV)

Partículas de potyvírus e nucleorhabdovírus foram observadas em tecidos de plantas de pau-de-bálsamo, procedentes de SP. Os vírus foram separados respectivamente em Chenopodium amaranticolor e Datura stramonium. Ensaios sorológicos revelaram relacionamento do nucleorhabdovirus com Sonchus yellow net vírus. O potyvirus parece ser distinto dos conhecidos (1,2).

Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 29: S150. 2004; (2) Duarte, L.M.L. et al. Summa Phytopathol. 31: 63. 2005.

Potyvirus

Cotyledon virus Y (CotYV); vírus Y do Cotyledon

O potyvírus presente, em infecção mista com SYNV em pau-de-bálsamo em SP, foi identificado como um vírus novo pela análise da sequencia de nucleótideos (1). Ref: (1) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S145. 2006.

Crinum sp. (Açucena-gigante) Amaryllidaceae

(revisado por Maria Amelia V. Alexandre)

Potyvirus

Potyvirus não identificado

Em Londrina, PR, detectaram-se plantas de açucena-gigante com sintomas de mosaico nas quais foram encontradas, por microscopia eletrônica e RT-PCR, partículas semelhantes a um potyvirus, ainda não identificado (1)

Ref.: Barboza, A.L. et al. Fitopatol. Bras. 31: 212. 2006.

Crotalaria juncea L. (Crotalária juncea) Fabaceae Comovirus

Sintomas de mosaico, deformação foliar em C. juncea causado pelos sorotipos I II do CPSMV, no DF (1).

Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. Potyvirus

Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo

Mosaico em C. juncea, causado pelo CABMV, em um campo experimental de maracujazeiro, no DF. Identificação do vírus feita por ensaios biológicos e sorológicos (1).

Ref.: (1) Maciel, S.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 110. 2004. Potyvirus não identificado

Um potyvírus foi encontrado causando mosaico em Crotalaria sp. em Campinas, SP. O vírus foi transmitido mecanicamente e por afídios a várias outras espécies de leguminosas (1).

Ref.: (1) Freitas, D.S. et al. Fitopatol.Bras. 23: 317. 1998.

Tobamovirus

Sunn hemp mosaic virus (SHMV); vírus do mosaico da crotalaria

Foi observada uma epifitia de mosaico em C. juncea em uma área experimental do IAC, SP, e que foi atribuída a um tobamovirus, possivelmente SHMV, havendo indícios da existência de um vetor (1).

Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Fitopatol.Bras. 13: 115. 1988.

Crotalaria paulinea Schrank. (Manduvira-grande) Fabaceae Comovirus

Cowpea severe mosaic virus (CpSMV); vírus do mosaico severo do caupi

Plantas de C. paulinea com sintomas de mosaico, foram encontradas em S.Luiz, MA. Elas se mostraram estar infectadas com CpSMV. A identificação foi feita mediante ensaios biológicos e sorológicos (1).

Ref.: (1) Nascimento, A.K.Q. et al. Fitopatol.Bras. 29: S49. 2004.

Crotalaria spectabilis Roth (Crotalária-chocalho) Fabaceae Potyvirus

Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo

Infecção natural, com sintomas de mosaico, em C. spectabilis crescendo junto a maracujazais em Planaltina, DF, causado pelo CABMV. Identificação do vírus feita por ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1).

Ref.: (1) Maciel, S.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 110. 2004.

Cucumis anguria L. (Maxixe) Cucurbitaceae

(vírus de Cucumis revisado por J.A.M. Rezende)

Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora

SqMV detectado em plantas com sintomas de mosaico, coletadas nos arredores de Manaus, AM (1,2) e MA (3).

Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 2: 86. 1977; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979 (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982.

Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

CMV, causando sintomas de mosaico em maxixe foi detectado em SP e RJ (2). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Res.XX Cong.Bras.Oleric. p.144. 1980; (2) Pozzer, L. & Brioso, P.S.T. Vírus Rev.& Res. 4: 149. 1999.

Potyvirus

Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W

Alta incidência de uma clorose generalizada em plantas de maxixe observada no DF e identificada como sendo causada pelo PRSV-W (1). Constatado também nos estados de AM (2). MA (3), RJ (4) MG (5).

Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 50. 1973; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (4) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984 (5) Lima, MF et al. Trop.Plt Pathol 35 (supl)S284. 2010.

Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha-de- moita

Sintomas de mosaico amarelo em maxixe foram observados em MG. Verificou- se resultar da infecção pelo ZYMV (1)

Ref.: (1) Lima, MF et al. Trop.Plt Pathol 35 (supl)S284. 2010. Cucumis melo L. (Melão) Cucurbitacae

Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora

Levantamento sorlógico em meloais de Mossoró, RN, resultaram na detecção do SqMV em plantas com sintomas de mosaico (1). Há relato de sua presença no CE (2). Ref.: (1) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997; (2) Silva, E.R. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) :190. 2013.

Carlavirus

Melon yellows associated virus (MYaV); vírus associado ao amarelecimento do melão Anomalia caracterizada pelo amarelecimento das folhas e a perda de brix dos frutos foi observada em plantios comerciais de Mossoró, RN, e referida localmente como “amarelão”. Comprovou-se sua transmissão por mosca branca (1). Ensaios preliminares sugeriram a presença de um Crinivirus (2), mas o fato não foi confirmado. Estudos subsequentes mostraram a associação da enfermidade com um possível Carlavirus, transmissível por enxertia (3, 4). Análises moleculares sugerem que se trata de um dos vírus mais divergentes entre Carlavirus e talvez representante de um possível novo gênero de Flexiviridae (6). Detectado também em PE e BA (4).

Ref.: (1) Santos, A.A. et al. Fitopatol.Bras. 27: S 211. 2002; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 27: S 207. 2002; (3) Nagata, T. et al. Plant Pathology 52: 797.2003; (4) Virus Rev& Res.9: 29. 2004.(5) Lima, MF et al. Trop Plt Pathol 34(supl) S278. 2009.

Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

CMV detectado, causando sintomas de mosaico, em meloais de Mossoró, RN (1), e RO (2).

Ref. (1) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997: (2) Gonçalves, M.F.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S91. 2004.

Potyvirus

Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus da mosaico do mamoeiro W

Primeiro relato do PRSV-W em melão feita no PA (1). Sintomas de mosaico e malformação foliar, paralização no desenvolvimento da planta, redução da produção. Disseminação por afídeos. Constatado no CE (2), SP (3), PE (4), RN (6), BA (7). Descritas fontes de resistência (5).

Ref.: (1) Albuquerque, F.C. et al. Rev Oleric. 12: 94. 1972; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 414. 1980; (3) Lin, M.T. et al. Res.20o Cong.Bras.Oleric.: 144. 1980; (4) Choudhury, M.M. & Lin, M.T. EMBRAPA/CPTSA

Pesq.And. 3p. 1982; (5) della Vecchia, P. & de Ávila, A.C. Fitopatol.bras 10: 467. 1985; (6) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997; (7) Cruz, E.S. et al. Summa Phytopathol. 25: 21. 1999

Watermelon mosaic virus (WMV); .vírus do mosaico da melancia

WMV constatado em meloais, causando sintomas de mosaico, em um levantamento sorológico, feito no submédio S. Francisco (PE e BA) (1).

Ref.: (1) Cruz, E.S. et al. Summa Phytopathol. 25: 21. 1999.

Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha-de- moita

ZYMV detectado sorologicamente em meloeiros com mosaico, no RN (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 426. 1996.

Cucumis metuliferus E. Mey (pepino africano) Cucurbitaceae Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Potyvirus

Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro-W

Durante levantamento sorológico de vírus em plantas espontâneas na Zona da Mata, PE, constatou-se infecção natural de pepino africano, pelo CMV e PRSV-W (1). Ref: (1) Nicolini, C et al. Trop.Plt Pathol. 34(supl):S271. 2009.

Cucumis sativus L. (Pepino) Cucurbitaceae

Revisão: Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972.

Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora

Primeiro relato em material procedente de Colômbia, SP (1). É um vírus isométrico de alta concentração e disseminado por besouros crisomelídeos.

Ref.: (1) Chagas, C.M. O Biológico 35: 326. 1970. Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

Encontrado esporadicamente em SP causando sintomas de mosaico (1). Foi registrado no PR (2), MG (3), SE (5). Um estudo comparativo da sequência do genoma de diferentes isolados do CMV, coletados em diferentes regiões, demonstrou que há uma prevalência de vírus do subgrupo IA, um caso de IB, e ausência de isolados do subgrupo II (4).

Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (3) Carvalho, M.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 148. 1987; (4) Eiras, M. et al. Fitopatol. Bras. 29: S42. 2004; (5) Almeida, A.C.O. et al. Fitopatol.Bras. 31: S322. 2006.

Potyvirus

Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W

PRSV-W tem sido o vírus mais comumente encontrado em SP infetando pepino. Causa forte mosaico e malformação foliar (1). Descrito também no RJ (3), MA (4), MG (5). Herança da resistência seria do tipo poligênico (2).

Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Silva, N. & Costa, C.P. Rev. Oleric. 15: 12. 1975; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978: (4) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (5) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 9: 309. 1985.

Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico da abobrinha-de-moita Pepino, procedente de Indaial, SC, exibindo sintomas de forte mosaico e deformação foliar mostrou estar infectado pelo ZYMV, através de ensaios de transmissão e sorologia (1).

Ref.: (1) Caner, J. et al. Res. VI Enc.Nac.Virol. p.180. 1992.

Cucurbita maxima Duch. (Abóbora-menina, abóbora-grande) Cucurbitaceae

(vírus de Cucurbita revisado por J.A.M. Rezende)

Tospovirus

Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da aboborinha de moita Infecção de pepino por isolados de tospovirus causa mosaico amarelo ao longo das nervuras, acompanhado de encarquilhamento forte e mosaico. Descrito pela 1a vez

em SP (1). Foi também encontrado no DF, onde foi identificado como um isolado do ZLCV (2).

Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Nagata, T. et al. Plant Dis. 82: 1403. 1998. Potyvirus

Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W

Nagai & Ikuta (1) relatam bom nível de resistência a PRSV-W em abobora- menina (1). Há estudos sobre a genética da resistência (2). Relatos em SP.

Ref.: (1) Nagai, H. & Ikuta, H. Res. Cong. An. Soc. Amer. Cien. Hort.-Reg.Tropical 19 (Campinas).p.13. 1981; (2) Maluf, W. & Sousa, E.L.S. Hort.Bras. 2: 22. 1984.

Cucurbita moschata L. (Abóbora, jerimum) Cucurbitaceae Tospovirus

Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da abobrinha de moita ZLCV causa sintomas de mosaico severo, distorção foliar, mosqueado amarelo, porte reduzido podendo causar a morte das plantas. Ocorrência de tospovirus em cucurbitáceas era conhecida desde a década dos 60, mas sua identificação como uma nova espécie foi feita na década dos 90 em SP (1).

Ref.: (1) Rezende, J.A.M. et al. Fitopatol.Bras. 22: 92. 1997. Potyvirus

Papaya ringspot virus- W (PRSV-W); vírus da mosaico do mamoeiro W

Relato de mosaico em aboboreira, causado pelo PRSV-W, no CE (1), RJ (2). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 414. 1980; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984.

Watermelon mosaic virus (WMV); vírus do mosaico da melancia

Infecção natural de aboboreira pelo WMV-2 constatado no RJ, por sorodiagnose (1).

Ref.: (1) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 2: 190. 1997.

Cucurbita mosachata Duchesne X C. maxima Dchesne (Abobora híbrida,

Tetsukabuto) Cucurbitaceae

Nucleorhabdovirus

Nucleorhabdovirus não identificado

Exames de microscopia eletrônica de amostras foliares de aboboreira Tetsukabuto coletada em Sta.Izabel, PA, com sintomas de mosaico, revelaram a presença de nucleorhabdovírus (1).

Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora

Folhas de abobora Tetsukabuto, com clareamento das nervuras, mosaico, bolhas, coletadas no DF, estavam infectadas pelo SqMV. Identificação sorológica e microscopia eletrônica. Transmissão pelo besouro crisomelídeo Diabrotica bivittula (Kirk.) (1). Ref.: (1) Batista, M.F. Diss.MS, PG Fitop., UnB, 59p. 1979.

Cucurbita pepo L. (Abóbora, moranga) Cucurbitaceae Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora

SqMV detectado em aboboreiras com sintomas de mosaico no DF (1). Constatado também no RS em alta incidência (2).

Ref.: Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia 9: 51. 1974; Siqueira, O. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 72. 1974. Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

Ref.: (1) Gonçalves, M.F.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S91. 2004. Necrovirus

Squash necrosis vírus (SqNV), vírus da necrose da abóbora- posição taxonômica

indeterminada, possivelmente Necrovirus)

Um vírus isométrico co-infetando uma aboboreira com sintomas de mosaico foi isolado no DF. Em transmissões mecânicas experimentais causou apenas lesões locais em várias hospedeiras. Ocorre em alta concentração nos tecidos, sendo bastante estável. Foi purificado tendo sido produzido um antissoro. Não reage com antissoro contra o vírus da necrose do fumo (TNV) (1). Foi transmitido pelo fungo Olpidium radicale, que também transmite Melon necrotic spot carmovirus (MNSV) no Japão e

Cucumber necrosis tombusvirus (CuNV) no Canada, mas sem relações sorológicas com o presente vírus.

Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 8: 622. 1983; (2) Lin, M.T & Palagi, P.M. Fitopatol.Bras. 8: 622. 1983.

Cucurbita pepo L. var. Caserta (Abobrinha-de-moita, abobrinha Caserta ou

Zucchini) Cucurbitaceae

Comovirus

Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora SqMV detectado em abobora-de-moita em Tocantins (1) Ref: (1) Alencar, NE et al. J. Biotechnol. Biodiv. 3: 32. 2011.

Nepovirus

Tobacco ringspot virus (TRSV); virus da mancha anular do fumo

TRSV foi encontrado infetando naturalmente abobrinha-de-moita em Campinas, SP (1).

Ref.: (1) Cupertino, F.P. & Costa, A.S. Bragantia 29: IX. 1969.

Cucumovirus

Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino

Registro de mosaico causado pelo CMV na abobrinha-de-moita, no PR (1), MG (2).

Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (2) Carvalho, M.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 148. 1987.

Tospovirus

Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da abobrinha de moita A presença de tospovirus em cucurbitacea havia sido referida por Costa et al. (1) em pepino em SP, e confirmada por microscopia eletrônica (2) e é particularmente comum em aboborinha-de-moita. Descrito também no DF (3) e PR (4). A partir da década dos 90, notou-se uma elevação na incidência de tospovirose em abobrinha-de- moita e outras similares. O tospovirus causal foi considerado distinto dos demais através de métodos moleculares e sorológicos. Este tospovirus tem sido designado ZLCV (4-6). Tripes vetor identificado como Frankliniella zucchini (7).

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