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pedem tapetes diferentes, que separam visualmente o espaço.

Proporção

no estar

NO LIVING DO ARQUITETO JOEL MENDES, o modelo de sisal sintético (Rayza Tapetes, 2 x 2,50 m,

à venda na Leroy Merlin por R$ 289,90) cobre parte do laminado no padrão pau marfim (Durafloor). Sofá da Casablu.

NA SALA DO ARQUITETO JOEL MENDES, o modelo Dunas, de polipropileno na cor areia (Tabacow, 2 x 2,50 m, à venda na Relf por R$ 149,90), não escapa dos tons do ambiente.

❚Procure um modelo 60 cm maior que a mesa, para as pernas das cadeiras não ficarem de fora quando movimentadas. Do contrário, podem danificar a borda do tapete. ❚Normalmente, o tapete segue o formato da mesa. Mas isso não é regra: mesas redondas vão bem sobre peças quadradas, por exemplo. ❚Opções com pelo alto dificultam o movimento das cadeiras. Já as sintéticas são mais fáceis de limpar. ❚Pensando duas vezes em ter um tapete na sala de jantar? “Não hesite em dispensá-lo, ainda mais quando o piso tem um desenho bonito”, recomenda Paula.

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Antes e Depois

TEXTO RENATA S. FAGGION / REPORTAGEM VISUAL PAULO LAGRECA FOTOS MARCO ANTÔNIO

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minha casa

Junho de 2010

minha casa

Junho de 2010

Certo & Errado

Tapete no devido lugar

Regrinhas ajudam a dispor esse item de um jeito harmonioso nas salas de

estar e jantar. Aproveite também as dicas de como escolher o modelo ideal.

Certo

Certo

Errado

Errado

O uso na

sala de jantar

❚“O ideal é quando o tapete abrange todos os móveis com folga de pelo menos 50 cm”, afirma a arquiteta Paula Neder, do Rio de Janeiro. E posicionado 30 cm para dentro dos pés do sofá, o que evita escorregões. Mas há exceções: “O tapete pode ficar afastado dos pés de móveis pesados para facilitar a limpeza do piso e até dele mesmo”, explica Walid Abdouni, proprietário da Kyowa Tapeçaria.

❚Já as mesas laterais e de centro ficam totalmente sobre a peça. ❚Ambientes compartilhados pedem tapetes diferentes, que separam visualmente o espaço.

Proporção

no estar

NO LIVING DO ARQUITETO JOEL MENDES, o modelo de sisal sintético (Rayza Tapetes, 2 x 2,50 m,

à venda na Leroy Merlin por R$ 289,90) cobre parte do laminado no padrão pau marfim (Durafloor). Sofá da Casablu.

NA SALA DO ARQUITETO JOEL MENDES, o modelo Dunas, de polipropileno na cor areia (Tabacow, 2 x 2,50 m, à venda na Relf por R$ 149,90), não escapa dos tons do ambiente.

tema pré-determinado. Uma simulação de erro antecede a versão correta do am- biente. No caso de uma sala de jantar, por exemplo, a escolha do modelo e distância da lâmpada em relação ao tampo da mesa interfere sobremaneira na eficiência e es- tética do ambiente.

{ matéria de Capa: O procedimen- to de concepção e registro fotográfico do ambiente de capa, com a construção de um cenário em estúdio possibilita as seguintes peculiaridades:

a) Reprodução, a cada edição, de uma planta diferente, inspirada em ambientes de empre- endimentos do Programa Minha Casa, Mi- nha Vida.

b) Programa de necessidades fictício, basea- do no perfil da Nova Classe Média Brasilei- ra. Exemplo 1: casal sem filhos, em aparta- mento de 39 m2. Exemplo 2: Mãe divorciada

com 2 filhos. Assim por diante.

c) Recuo suficiente e construção de parede móvel para o registro fotográfico eficiente e sem distorções por parte do fotógrafo. d) Combinação e escolha de itens disponí- veis no mercado popular de móveis, todos vendidos por crediário, em pelo menos 10 vezes sem juros.

e) Projeto elaborado por arquiteto reno- mado.

f) Apresentação de planilha detalhada divi- dida por itens, com o valor de cada móvel ou eletrodoméstico e descrição do ponto de venda — com abrangência nacional. To- dos os objetos têm incluídas na descrição as dimensões do produto (largura, altura e profundidade). Esse critério foi adotado, posteriormente, pelas redes de varejo. As lojas, em seus informes publicitários, pas- saram a colocar junto dos móveis croquis com a planta de uma sala, por exemplo, e as dimensões de um conjunto de sofás. Os tradicionais Caderno de Móveis das Casas Bahia, passaram a informar as dimensões dos objetos evidenciadas pela planta. g) Apresentação de planilha secundária di- vidida por itens, com o valor de cada objeto de decoração usado para complementar e ambientar o projeto. A soma desse valores não faz parte da chamada de capa principal, já que itens menores não são vendidos por meio de crediário.

h) Desenho da planta com a inserção dos móveis.

i) Incentivo do uso de móveis pouco vo- lumosos, para melhor aproveitamento do espaço e liberação das áreas de circulação. Até o lançamento da revista, em 2010, pou- cas linhas de móveis modulados estavam disponíveis para o mercado popular. Com isso, muitos arranjos resultavam num apro-

veitamento ruim das paredes, conforme documentou Rosana Folz em 2003. “Nos

grandes magazines, além de vários modelos de sofá-cama extremamente volumosos, são oferecidos também armários enormes para dormitório. A linha de móveis modulados ainda não chegou ao mercado de móveis populares; quando isso acontecer será pos- sível oferecer armários com dimensões mais adequadas a esse tipo de consumidor”. A

resposta à aspiração exposta por Folz veio poucos anos depois, quando o mercado de modulados, seguindo a tendência das fá- bricas de material de construção, atentou- se para o mercado consumidor emergente. Em novembro de 2008, foi lançada a New Modulados, que apostou no segmento em ascensão e foi, inclusive, anunciante da Revista Minha Casa desde o lançamento. Hoje a marca conta com 380 lojas exclusi- vas espalhadas por todo o Brasil. De forma semelhante, a já consagrada linha de mo- dulados Favorita, lançada em 2003, criou linhas populares de modulados também em 2008. A concepção dos ambientes de capa levou em conta alternativas para a so- lução, através de iniciativas do-it-yourself, de complementos e formas de personaliza- ção de móveis vendidos em grandes maga- zines para minimizar os problemas da má adaptação do objeto ao espaço. Com isso,

soluções de prateleiras complementares, por exemplo, preencheram o espaço vazio resultante da diferença entre o tamanho do guarda-roupa pronto e as dimensões da parede disponível. De forma semelhante, a customização de mobiliário também faz parte da proposta editorial da Matéria de Capa, como foi o caso da edição número 9, que teve concepção do arquiteto Fábio Ga- leazzo. Nesse exemplo, optou-se por custo- mizar um conjunto de gabinete e armários de pinus com filme plástico autoadesivo branco. O refrigerador branco, por sua vez, ganhou faixas coloridas. Outro exemplo foi a complementação de bancada proposta na edição 6 pela repórter visual Izildinha Car- derari (veja páginas 109, 110 e 111), que teve módulos vendidos em home-centers arti- culados com placas de OSB envernizadas, sem acabamento aparente. A valorização da matéria-prima em si também constitui elemento balizador na escolha dos objetos que compõem o ambiente da capa. Móveis multifuncionais, também citados por Folz como uma necessidade na moradia popu- lar, fazem parte da lista de prioridade na seleção de objetos que compõe as capas. “Dentro da flexibilidade poderia se incluída

a multifuncionalidade. Como a área da ha- bitação popular é reduzida, seria convenien- te que um móvel pudesse ser usado para di-

{ 19.Crediário ou prestação é o objeto de uma obrigação. É o dar, fazer ou não fazer algo em nome de uma obrigação que se tem frente a outra pessoa, física ou jurídica. Assim, o pagamento de parcelas na aquisição de um bem em um estabelecimento comercial é uma prestação. Prestação nada mais é do que o pagamento da dívida. No comércio em geral, o valor das prestações são uma divisão exata do valor total da aquisição acrescidas de juros simples (normalmente para bens de consumo) ou juros compostos (mais comumente para veículos, imóveis e outros negócios com alto número de prestações).

{ Figuras 107 e 108 Cozinha e área de serviço montadas em estúdio, projeto de Fábio Galeazzo. Dimensões do ambiente: 4,15 m x 1,70 m, seguindo modelo de planta de apartamento Minha Casa, Minha Vida. Capa da edição 9. Foto: Carlos Cubi

Reportagem Visual: Paulo Lagreca

Capa

Cozinha e área de serviço convivem numa boa neste ambiente de 7 m² que, apesar de compacto, é moderno, funcional e recheado de boas ideias. O precinho? Só 10 x R$ 578.

N

ão há escapatória: muitas vezes, cozinha e área de serviço têm de conviver lado a lado. Por sinal, em um espaço que costuma ser pequeno e estreito, do tipo “corredor”. Se a circulação for planejada, os móveis e eletrodomésticos bem escolhidos e a disposição pensada para agilizar as tarefas, a área pode ficar charmosa e funcional do jeito que você sempre sonhou. Quem recebeu a missão de montar um ambiente pautado por essas exigências foi o repórter visual Paulo Lagreca, que contou com a consultoria do designer de interiores Fabio Galeazzo, de São Paulo. A lavanderia foi isolada atrás de

uma porta de correr de vidro, que pode ser coberta ou não por película adesiva branca translúcida – só depende do quanto se deseja camuflar o tanque e o varal (veja a diferença de efeito nas fotos destas duas páginas). Em ambas as soluções, as roupas ficam protegidas da gordura e a claridade que vem de fora chega até a cozinha. Nesta, a customização com adesivos, o minijardim de temperos, o quadro-negro na parede e o patchwork de azulejos acima da bancada da pia foram algumas das sugestões de Fabio, que faz o convite: “É tempo de bom humor! Por que não deixar esse estado de espírito transparecer na decoração?” TEXTO CARINE SAVIETTO / FOTOS CARLOS CUBI REPORTAGEM VISUAL PAULO LAGRECA

❚ Cerca de 1 m ficou livre para a circulação. A medida é suficiente para cozinhar e lavar louças e roupas sem aperto.