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Segundo o Código de Processo Penal, no artigo 158, uma vez que a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito. Assim dispõe:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:

I - violência doméstica e familiar contra mulher;

II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. (BRASIL, CPP. 2020)

Dessa forma, se tratando de uma violência psicológica e, mesmo tendo em vista que esta muitas vezes não deixa marcas perceptíveis, não podemos desconsiderar a possibilidade de identificação destes vestígios por um psicólogo capacitado. Soma-se a isso, também não se pode descartar uma substituição do exame do corpo de delito, caso necessária, uma vez que o legislador se preocupou em deixar claro no dispositivo do artigo 167 do Código de Processo Penal: “Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta” (BRASIL, CPP, 2020). Por isso, mesmo que ainda não seja possível a identificação dos vestígios pelo profissional habilitado, ainda há a possibilidade de utilizar o depoimento testemunhal como prova no processo.

Sendo assim, com a presença se um psicólogo perito no contexto penal, será possível a comprovação ou não da materialidade do crime de lesão corporal descrito no artigo 129 do Código Penal. Dessa forma, é através da avaliação desse profissional que poderemos avaliar uma possível relação de causalidade entre o dano psicológico e o evento traumático. Nesse sentido, Castro e Maia (2008 - 2017, p. 1) afirmam que: “avaliar o dano psíquico é avaliar o impacto psicológico produzido pela situação potencialmente traumática”.

Dessa forma, Cruz e Maciel (2005, p. 124) apontam alguns critérios a serem seguidos quanto ao diagnóstico do dano psicológico:

1 - Estabelecer nexo (relações de determinação) entre o estado atual dos envolvidos (qualidades, habilidades e aptidões que foram irremediavelmente alteradas) e o acontecimento alegado (evento danoso);

2 - Valorizar a existência e a intensidade de transtornos prévios, realizando um estudo da história pregressa e destacando as diferenças existentes

(diagnóstico longitudinal);

3 - Caracterizar o dano avaliado, preferencialmente baseado nos critérios da classificação internacional de doenças, por meio de linguagem objetiva, clara

e legitimada científica e socialmente;

4 - Atestar a transitoriedade ou permanência dos transtornos psicológicos diagnosticados, referindo quais as possibilidades desses transtornos passarem a ser crônicos ou permanentes.

Nesse sentido, Ramos (2019, p. 170) aponta que, apesar de não existir uma regulamentação expressa dos procedimentos a serem adotados, nem mesmo um modelo padronizado de investigação quanto ao crime de lesão corporal decorrente da violência psicológica, é recomendável que o perito responsável siga alguns critérios como a elaboração de um planejamento prévio, tendo como objetivo a avaliação do dano psíquico, nexo causal e as respostas às perguntas relacionados ao evento traumático que lhe forem formuladas.

Ainda de acordo com Ramos (2019, p. 170) a escolha do perito, recairá em um dos integrantes da equipe multidisciplinar do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher nas comarcas onde houver. Não havendo a instalação desta equipe na comarca, o exame deverá ser realizado por dois peritos, nos moldes do art. 159, §1º do Código Penal (BRASIL, CP, 2020). Uma vez que determinada a realização da perícia, serão encaminhados os quesitos do juiz e das partes (quando houver). Assim, deverá o psicólogo planejar o exame e realizá-lo.

A autora (RAMOS, 2019, p. 170) ainda relata que, constatado – ou não- o dano psicológico, será redigido o laudo pericial pelo perito respondendo às perguntas direcionadas a ele. Dessa forma, dependendo do momento em que for realizada a perícia, o laudo embasará a denúncia ou o pedido de arquivamento, a decisão de absolvição sumária, sendo o caso, ou ainda a sentença absolutória ou condenatória.

5 CONCLUSÃO

Podemos concluir que, em verdade, o sexo feminino, foi na maioria das vezes oprimido pelo homem e isso se deve principalmente ao surgimento do patriarcalismo. Contudo, hoje, graças ao que chamamos de feminismo, a mulher pode participar da política, frequentar universidades, ter seu espaço no mercado de trabalho, além de praticar todos os outros atos da vida civil, uma vez que seus direitos se encontram institucionalizados no corpo legislativo, jurídico e policial brasileiro.

Contudo, a violência doméstica e familiar contra a mulher ainda assola nosso país. Entre suas formas, a violência psicológica em âmbito doméstico e familiar, foco do presente trabalho, se destaca. Como podemos ver, essa violência gera marcas fáceis de serem vistas apenas aos olhos de um profissional, e por conta disso, deve ser tratada com cautela.

Dessa forma, entendido que a violência psicológica pode ser considerada crime de lesão corporal, através do dano psíquico causado, é que a importância de levar tal situação à tutela do judiciário se mostra essencial para a solução do problema. Entretanto, pela dificuldade de percepção desta conduta como delituosa, seja pelo não conhecimento da Lei ou mesmo a não identificação das condutas do agente como ofensivas, é que a vítima pode passar a não procurar o judiciário ou mesmo a delegacia especializada no combate à violência contra a mulher como solução deste problema, permanecendo na condição de vítima de uma violência constante ao seu emocional, podendo desencadear os sintomas do Transtorno de Estresse Pós Traumático como consequência. Já quando procurado o auxílio do Poder Judiciário, bem como de um profissional capacitado para avaliar a violência psicológica sofrida e o dano psíquico causado por esta, estes tornam-se ferramentas importantes para com a comprovação do crime.

Portanto, o objetivo geral do presente trabalho foi atendido, já que foi possível demonstrar que a violência psicológica uma vez perpetrada, tendo gerado o dano psíquico na vítima, deve ser compreendida como crime de lesão corporal descrito no art. 129 do Código penal.

Quantos aos objetivos específicos, esses foram atendidos, pois demonstrou-se o porquê a mulher se encontra como principal vítima da violência doméstica e familiar, sendo atendido observando que, foi através do patriarcalismo que se iniciou protagonismo do homem na história humana, bem como restou a mulher oprimida, o papel de coadjuvante. Foi

essa visão de inferioridade da mulher, que deu ao homem o cargo de chefe e provedor responsável de seu núcleo familiar.

O segundo objetivo específico, era apresentar as conquistas feministas e os meios institucionais de combate a violência doméstica e familiar vigentes no Brasil, tendo sido apresentado através das teorias das ondas; a conquista do direito ao voto feminino no Brasil; da proteção internacional do direitos da mulher, bem como a Convenção de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres; o surgimento das delegacias especializadas em defesa da mulher; dos juizados especiais criminais; da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Como terceiro objetivo específico, coube fazer a diferenciação da violência psicológica com as outras formas de violência previstas na legislação brasileira, que assim ficou demonstrado com explanação sobre todas as formas previstas, quais sejam: a violência física, sexual, patrimonial, moral e a própria psicológica.

O quarto objetivo se deu pela identificação do dano psíquico e suas consequências derivadas da violência psicológica, comprovado a partir dos Sintomas de Transtorno de Estresse Pós Traumático como parâmetro utilizado na caracterização da ocorrência do dano psíquico à vítima da violência psicológica.

Por quinto e último objetivo específico do trabalho, consta a relação do dano psíquico como crime de lesão corporal, o que também foi comprovado, tendo em vista que a saúde mental também se encontra tutelada no dispositivo do art. 129 do Código Penal e portanto, uma vez que o agente se utiliza da violência psicológica, causando à vítima um real dano psíquico, estará afetando a saúde prevista no artigo e sendo assim, caracterizando o crime de lesão corporal.

Além disso, a pesquisa partiu da hipótese de que o crime de lesão corporal não abrange apenas lesões físicas, mas também pode incluir danos psicológicos caracterizadores do tipo. Dessa forma, descobrir se a violência psicológica configura crime de lesão corporal é fundamental não apenas para a vítima, mas para todo operador de direito. Na mesma esteira, nos casos em que as autoridades são procuradas, a reunião de provas para com o inquérito policial e com a ação penal é dificultosa, uma vez que o dano psicológico não deixa marcas visíveis e fáceis de apuração, devendo ser designado um profissional capacitado para avaliar a violência sofrida. Dessa forma, a hipótese foi confirmada, visto que a violência psicológica de

fato, pode caracterizar o tipo penal da lesão corporal, ou seja, o agente também comete crime ao causar um dano psicológico na vítima.

Portanto, de acordo com a metodologia utilizada no trabalho, algumas limitações podem ser observadas, tais como a falta de dados específicos apenas da violência psicológica em âmbito doméstico e familiar e suas consequências psíquicas, bem como a dificuldade de recolher depoimentos vítimas de violência psicológica em decorrência do curto espaço de tempo para levantamento dos dados, bem como devido ao atual estado de pandemia em decorrência do vírus da Covid-19.

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