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Capítulo II – Prática Profissional

2. Atividades de Enriquecimento Curricular

3.1. Percurso Profissional

O percurso profissional como treinador de futebol começou na época 2008/2009 no Avintes F.C. no escalão de sub 8 com 20 atletas a convite do Coordenador da formação o Professor Hugo Silva. Após o excelente trabalho realizado no Avintes F.C., bem como nas escolas primárias do município, reconhecido por todos, surgiu o convite do Coordenador da Escola Municipal de Futebol de Vila Nova de Gaia, Ernesto Faria treinar o escalão de sub 6, com a finalidade de iniciar a base da escola, processo crucial dos jovens que iniciam esta prática desportiva, onde permaneceu nas épocas 2009/2010 e 2010/2011. Com a extinção da escola Municipal de Futebol de Vila Nova de Gaia por motivos políticos e económicas da empresa municipal gestora do desporto em Vila Nova de Gaia, Gaianima, o F.C. Canelas 2010, espaço onde a escola municipal desenvolvia o projeto, inicia um novo projeto dando continuidade aos atletas da escola municipal. Por todo o trabalho realizado, através do Coordenador da Escola de Futebol Canelas 2010 e Coordenador dos Escalões de Competição, o Professor Paulo Sousa, surge o convite de dar continuidade e acompanhamento aos atletas que tive nos últimos anos na vertente da formação, treinador adjunto no escalão de Juvenis e subcoordenador do projeto, onde permaneceu até dezembro de 2011.

3.2. Percurso Profissional nos últimos 5 anos

3.2.1. Ano 2012

“A escolha de alguém não é por acaso. Ela se dá pelo reconhecimento, pela lealdade, pela verdade, pela franqueza, pela capacidade e pelo comportamento. Não temos escolha para esta escolha. Ela simplesmente acontece por simples mérito. E esse mérito, por mais simples que seja, nos permite fazer eclodir o nosso valor” (Assunção, 2014)

Desta forma, surge em fevereiro de 2012 o melhor convite que poderia ter, não de um clube, mas de um grupo de pais, representado pelo porta voz Lourenço Marques. Pais de atletas que o autor formou desde que iniciaram o seu trajeto no futebol de formação na Escola Municipal de Vila Nova de Gaia, e posteriormente no F.C. Canelas 2010. Laço este que se rompeu por os intervenientes no futebol (dirigentes e presidente do F.C. Canelas 2010) não respeitarem o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem realizado pelos

treinadores e coordenadores e os valores do processo de formação dos jovens, não só como praticantes, mas principalmente como cidadãos.

Desta forma, a escolha não foi por acaso, o reconhecimento estava presente de ambas as partes, e de forma perentória o autor aceitou orientar este grupo de atletas no Torneio McDonald’s edição 2012 - Euro Cup Edition (nexo 12) no escalão de Sub 8 (futebol de 5) e que ainda acompanha até aos dias de hoje.

O Torneio McDonald’s é um evento futebolístico que tem como pretensão notabilizar-se como um torneio de grande visibilidade regional para crianças entre os 7 e 12 anos que não integrem clubes de competição.

Torneio dinamizado pela empresa de Organização de Eventos TODA-A-PROVA no Soccerade Arena Foz (campo do F.C. da Foz, relvado sintético).

A cada equipa era atribuída uma seleção, inspirado no modelo do Europeu de Futebol, e respetiva camisola, à sua equipa foi atribuída a seleção da Escócia.

O Torneio teve inicio a 25 de abril, realizando-se todos os Sábados com Fase de grupos, Quartos de Final, Meias Finais e Final.

Um grupo de pais, um grupo de atletas, um treinador, uma finalidade, promover a felicidade em cada menino de participar num primeiro torneio, fazendo o que mais gostam, jogar futebol. Foi com este espírito de alegria, diversão e amizade que os jogadores foram ganhando jogo após jogo até chegar à final com uma equipa da “casa” a Itália. O ambiente era excecional nas bancadas para todos os meninos de todas as equipas que participavam, cada claque com as suas bandeiras e apoio, no que à claque da Escócia diz respeito, até vestidos à escoceses os pais foram, revelando uma forma particular de como o desporto deve ser sempre encarado, com respeito e Fair-play.

A experiência do seu primeiro torneio e alegria presente em cada jogo, evidenciado todos os valores e aprendizagens que tiveram com o treinador, que não ficaram esquecidos, colmatou com a vitória na final e a obtenção do 1º lugar na edição 2012 no escalão sub 8.

Aquilo que começou como um reencontro de um grupo de amigos com o seu antigo treinador, terminou da melhor forma possível, deixando memórias até aos dias de hoje.

3.2.2. Época 2015/2016

Após um interregno no futebol, em julho de 2015 o treinador foi convidado para integrar a Escola de Futebol Geração Benfica de Vila Nova de Gaia – S.L. Benfica para exercer funções de Treinador no polo das Devesas nos escalões de sub 6 e sub 8.

Embora com um modelo completamente diferente do que tinha trabalhado nas escolas anteriores, o Treinador considerou este, o desafio porque tanto esperava.

Optou por trabalhar com estes escalões por considerar que estes apresentavam características muito especiais para a prática do futebol, como, espontaneidade, lealdade, simplicidade, magia e motivação. Tratando-se de um projeto em iniciação em Vila Nova de Gaia, começar pelo trabalho de base e implementar o modelo e o processo de ensino aprendizagem de forma gradual e progressiva fazia todo o sentido, para o crescimento sustentado da escola. O treinador contribuiu ainda com uma participação ativa nos polos de Seixezelo e Lever, de forma a uniformizar de uma forma transversal a escola nos diferentes polos.

O treinador acompanhou estes atletas no V Torneio Petizes ADS CUP nos dias 25 e 26 de março de 2016 com uma equipa de Sub 6 (futebol de 3) Sub 8 (futebol de 5).

Como se defende, o trabalho de base é fundamental para o crescimento de qualquer escola de futebol, e foi precisamente na base da escola que surgiu o primeiro sinal de trabalho realizado, com o 1º lugar da equipa de Sub 6, para todos eles o seu primeiro torneio.

Figura 10 - 1º Classificado Sub 6 - V Torneio ADS CUP

Relativamente à equipa de Sub 8, foi importante pela participação e aprendizagem, e perceber que o trabalho realizado nos treinos, já se refletia na prestação de cada atleta, quer individualmente, quer como equipa, mas com a consciência que muito trabalho ainda haveria por fazer.

Até ao final da temporada, a equipa realizou alguns jogos de treino mensais, permitindo aos atletas colocar em prática o trabalho realizado nos treinos e experienciarem a competição com outras realidades.

4. Natação

4.1. Percurso Profissional

Em 2009 a convite da coordenadora da Escola Municipal de Natação de Vila Nova de Gaia a Professora Tatiana Costa, pelo reconhecimento e as competências do trabalho realizado nas AEC nos últimos anos, ingressou no projeto, na Piscina Municipal da Granja com um horário de 7 horas, sendo a única disponibilidade existente, por estar inserido noutras atividades (AEC e Escola Municipal de Futebol de Vila Nova de Gaia) já referidas anteriormente.

Esta oportunidade deixou-o extremamente satisfeito por ser uma das modalidades que praticou ainda muito cedo, e que por motivos geográficos e financeiros não permitiu a continuidade desportiva nesta modalidade.

No ano letivo 2009/2010 lecionou os níveis C0, C0+, C1 (2 vezes por semana) e PT Francisca Vasconcelos (1 vez por semana).

No ano letivo 2010/2011 ingressou na Piscina Municipal de Vila D’Este com um horário de 6 horas com os níveis C0 e C1.

No ano letivo 2011/2012 continuou na Piscina Municipal de Vila D’Este com um horário de 6 horas com os níveis C1 e C3.

4.2. Percurso Profissional nos últimos 5 anos

4.2.1. Ano Letivo 2015/2016

Após um período de pausa relativamente à natação, surge de uma forma inesperada novamente o convite pela Coordenadora da Escola Municipal de Natação de Vila Nova de Gaia, a Professora Tatiana Costa e pela Coordenadora da Piscina Municipal Aurora Cunha, a Professora Isabel Teixeira. Sendo uma piscina nova e com necessidade de professores com experiência para dar continuidade a uma resposta positiva ao trabalho realizado pela Escola Municipal de Natação em todas as piscinas do município, o professor além de lisonjeado e agradecido, não poderia recusar.

Nesta piscina ficou com 3 turmas dos níveis C0+, C1 e C3 dando resposta ao trabalho de base solicitado, bem como ajudar os novos colegas que ingressavam pela primeira vez na escola municipal de natação.

Ficou também com uma turma de adultos de iniciação na Piscina Municipal da Maravedi, tal como uma turma C1 aos Sábados.

Completando o seu horário de 10 horas com uma turma C1 de Sábado na Piscina Municipal de Vila D’Este.

Apesar da logística de estar em 3 piscinas, esta situação permitiu ao professor reencontrar antigos alunos, colegas e funcionários, mas principalmente realizar uma das atividades profissionais que mais prazer tem em lecionar, sendo uma atividade em meio aquático e poder transmitir conhecimentos e principalmente adaptação aquática a crianças e adultos. Este processo nem sempre é fácil, no sentido em que a aula é de grupo, mas o processo de ensino aprendizagem é muito individualizado exceção feita aos utentes que optam por frequentar a Escola Municipal de Natação de Vila Nova de Gaia com a vertente de um Personal Trainer. Cada aluno tem o seu próprio tempo de adaptação e evolução, o que muitas vezes é reflexo das experiências anteriores vividas, traumáticas ou não para cada um dos indivíduos. Torna- se por isso de extrema importância trabalhar a componente psicológica com a finalidade de cada aluno ser correspondido com o que o meio aquático lhe pode trazer, aumento da autoestima, segurança e tranquilidade quer a nível psicológico, quer social.

O professor teve em conta as diferentes condições e meio no qual cada piscina estava inserida.

A Piscina Municipal Aurora Cunha, como já referido anteriormente é uma piscina nova, inserida na freguesia de Pedroso, meio interior e mais rural de Vila Nova de Gaia, com o intuito de oferecer a esta freguesia e às circundantes a possibilidade de crianças e adultos poderem ter contato com a natação. A piscina possui dois tanques, um de 25 metros de comprimento por 16 de largura, com profundidade mínima de 1,10 metros e máxima 1,80 metros com 6 pistas. O tanque pequeno com 16 metros de comprimento e 8 de largura, profundidade mínima de 0,80 metros e máxima 1,50 metros com 4 pistas.

Figura 11- Piscina Municipal Aurora Cunha

As aulas nas turmas de iniciação C0+ e C1 são dadas com dois professores com um máximo de 18 alunos por turma com duas pistas no tanque pequeno, já a turma C3 tem um máximo de 8 alunos em uma pista ou 16 alunos em duas pistas.

A turma C0+ sendo turmas com alunos entre os 4 e 5 anos de idade, as habilidades motoras aquáticas básicas abordadas são especificamente ao nível psicomotor, cognitivo, social, procedimentos didático-metodológicos, equilíbrio, propulsão, respiração e manipulação, abordados ao longo de todo o ano. Com a finalidade de o aluno imergir com os olhos abertos e executar expirações na água, equilíbrio vertical e horizontal sem o apoio das mãos, sem apoio executar movimentos alternados dos membros inferiores nas posições ventral e dorsal, com e sem apoio movimento alternado dos membros superiores na posição dorsal e ventral e executar salto de cabeça com o pé e joelho apoiados no chão.

A turma C1 são turmas mais complexas e heterogéneas, com idade mínima de 6 anos e máxima de 15 anos. Estas turmas podem ter alunos com experiência de aprendizagem aquática e que tenham transitado do nível anterior C0+, como alunos que no ano anterior já eram do nível C1 e por não terem conseguido atingir as habilidades motoras aquáticas básicas e especificas deste nível, não tenham transitado para o nível seguinte C2 e necessitem de consolidar e aperfeiçoar as habilidades deste nível, como também poderão ter alunos que vem frequentar pela primeira vez e que tenham até um máximo de 15 anos.

Esta turma C1 tinha um pouco de todas as situações, tinha 16 alunos (máximo por turma) e foi importante o trabalho conjunto dos dois professores com todos os alunos. Trabalhar adaptação ao local, interação e lazer entre todos os elementos da turma, aceitação da água nos olhos, flutuações, deslocamentos, imersões, passagens, equilíbrios e saltos. Após este

trabalho inicial conjunto de avaliação diagnóstica entre os professores e toda a turma, foi feita a divisão em dois grupos mediante as habilidades aquáticas demonstradas. Assim o professor ficou com os alunos que revelavam maior dificuldade nas habilidades motoras aquáticas básicas, enquanto o colega ficou com os alunos mais aptos na adaptação ao meio aquático. Este procedimento permitiu um trabalho mais direcionado e específico, estimulando a evolução continua de todos os elementos da turma, com a mesma finalidade, que no final do ano letivo conseguissem a realização de movimentos ondulatórios, com apoio executar rotações no eixo longitudinal, sem apoio execução de batimentos dos membros inferiores na técnica de costas num percurso de 25 metros, com apoio respiração unilateral dos batimentos da técnica de crol num percurso de 25 metros, com apoio rotação dos membros superiores e batimentos dos membros inferiores nas técnicas de crol e costa com a respetiva respiração num percurso de 25 metros, execução de saltos de cabeça com percurso subaquático e por fim sem apoio sincronização global das técnicas de crol e costas num percurso de 25 metros.

A turma C3 o professor era responsável numa fase inicial por 12 alunos, que cresceu ao longo do ano para 15, lecionando no tanque grande e em duas pistas. Em turmas com alunos que já tem experiência de nado, o principal objetivo é fazer um trabalho anual de aperfeiçoamento das técnicas de crol e costas, lecionadas em anos anteriores. Através de feedbacks nos pontos críticos de crol posição da cabeça e anca, rotação, membros inferiores e respiração e em costas posição da cabeça e anca, rotação e membros inferiores, e diversidade de exercícios e materiais auxiliares permitiu corrigir algumas incorreções nos gestos técnicos e minimizar a resistência oposta ao deslocamento e maximização da capacidade e eficiência propulsiva das ações segmentares por ciclo gestual. Neste nível de aprendizagem é introduzido a técnica de bruços, numa fase inicial membros inferiores com e sem apoio, seguido de membros superiores e por fim a sincronização dos membros superiores e inferiores. O trabalho realizado tinha como finalidade o aluno realizar executar partidas e deslize das técnicas ventrais (crol e bruços) e dorsal (costas), coordenação global das técnicas de crol e costas com as respetivas partidas e viragens num percurso de 75 metros, com apoio execução da pernada de bruços e respiração num percurso de 50 metros, realizar a braçada de bruços coordenada com a respiração num percurso de 50 metros, realizar movimentos ondulatórios e por fim a realização da coordenação global da técnica de bruços com respetiva viragem e percurso subaquático num percurso de 50 metros.

Piscina Municipal Maravedi, complexo construído em 1998 no centro da zona urbana da cidade de Vila Nova de Gaia. É constituída por apenas um tanque, de 7 pistas, cujas dimensões são de 25 metros de comprimento por 12 metros de largura, sendo a profundidade mínima de 0,90 metros e profundidade máxima de 1,60 metros.

Figura 12 - Piscina Municipal do Maravedi

Piscina mais próxima da zona de residência, pela sua localização com um elevado número de alunos, em que o professor lecionava uma turma A1 duas vezes por semana e uma C1 apenas ao Sábado.

A turma A1 de iniciação com adultos, carateriza-se de uma forma geral pela adaptação ao meio aquático, em que de uma forma diferenciada o professor deve ir de encontro às vivências e necessidades de cada aluno, permitindo que descubram as possibilidades de movimento do corpo na água, explorar os próprios limites de movimento e encontrar o prazer de nadar. As habilidades motoras aquáticas básicas trabalhadas numa fase inicial são especificamente o equilíbrio, propulsão, respiração e manipulações estimulando o relaxamento muscular, familiarização e autonomia com o meio aquático. Posteriormente é introduzido as técnicas de nado crol e costas, iniciando pela abordagem dos membros inferiores, membros superiores e por fim sincronização das técnicas.

Neste nível, além da adaptação ao meio aquático, pretende-se que o aluno realize com apoio a rotação no eixo longitudinal num percurso de 25 metros, realização de movimentos ondulatórios, sem apoio executar batimento dos membros inferiores de costas num percurso de 25 metros, com apoio respiração unilateral com batimento dos membros inferiores na técnica de crol, com apoio rotação dos membros superiores e batimentos dos membros inferiores nas técnicas de crol e costas com controle da respiração num percurso de 25 metros, sincronização global das técnicas num percurso de 25 metros sem apoio e salto de cabeça com percurso subaquático.

Estas turmas além de desafiantes são bastante marcantes, por ter uma faixa etária muito alargada, sendo como já referido muito heterogénea e com diferentes ritmos de aprendizagem. Esta turma tinha alunos com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos

e ao longo do ano letivo os desafios foram constantes, em que o professor teve que proporcionar diferentes exercícios para diferentes alunos com o mesmo objetivo.

A turma C1 de Sábado além das caraterísticas já abordadas anteriormente, tem a particularidade de serem turmas de uma só vez por semana, em que acrescenta dificuldades quer na consolidação das habilidades motoras aquáticas quer pelo metade do número de aulas comparativamente às turmas que tem duas aulas por semana, quer pela introdução ao longo do ano letivo de novos alunos, o que por vezes dificulta o trabalho dos dois professores, repartindo o trabalho já realizado com os alunos que iniciam.

A Piscina Municipal de Vila D’Este apresenta 2 tanques e está em funcionamento desde 2001. O tanque 1 está vocacionado para competições ao nível nacional, pois possui as medidas aprovadas pela Federação Nacional de Natação, e o tanque 2 está destinado à aprendizagem.

O Tanque 1 tem 25 metros de comprimento por 18 de largura com 8 pistas e profundidade mínima de 1,10 metros e máxima 1,80 metros. O tanque 2 tem de comprimento 18 metros por 9 de largura com 4 pistas e profundidade mínima de 0,80 metros e máxima 1,40 metros.

Figura 13 - Piscina Municipal de Vila D'Este

Nesta piscina o professor tinha uma turma C1 apenas ao Sábado, com as mesmas características da turma C1 da Maravedi, com as mesmas dificuldades, mas acrescida, por esta turma estar no tanque grande, o que numa fase inicial dificulta o trabalho realizado pelo professor.

4.2.2. Ano Letivo 2016/2017

Neste ano letivo com maior disponibilidade para a atividade da natação, e o reconhecimento do Coordenador da Piscina Municipal do Maravedi o Professor Paulo Marques pelo trabalho realizado em todas as piscinas, e proximidade geográfica, foi atribuído um horário de 21 horas, 17 das quais na Piscina do Maravedi e 4 horas na Piscina Aurora Cunha.

Esta carga horária além da responsabilidade por corresponder às exigências e expetativas, permitiu lecionar praticamente todos os diferentes níveis de aprendizagem C0, C0+, C1, C2, C3, C4, A1, A4 e Manutenção, inclusive de acordo com as necessidades de substituição, aulas de bebés B1 e B2.

Experiência enriquecedora e gratificante a todos os níveis em que o autor correspondeu às exigências da carga horária e responsabilidade na transmissão de conhecimentos da prática da natação nas diferentes faixas etárias e níveis de aprendizagem.

Ao longo do ano letivo, pela necessidade de renovar a Cédula PROCAFD e Cédula de Treinador de Grau I / Monitor de Natação pela Federação Portuguesa de Natação (FPN), o professor frequentou o Curso de Formação Profissional do Ensino da Natação com uma duração total de 30 horas.

A valorização profissional de um professor passa pela formação contínua ao longo da sua atividade profissional. Dessa forma, a procura de reciclar e aperfeiçoar os seus conhecimentos e as suas práticas pedagógicas no sentido de melhorar a qualidade de desempenho e desenvolvimento profissional, permitem-lhe melhorar a qualidade do ensino.

Figura 14 - Piscina Municipal Maravedi

A reflexão diária que vai efetuando, apurando as necessidades de desenvolvimento profissional e pessoal, tem por base a análise das necessidades de formação individual, visando a identificação das necessidades a curto prazo.

As formações continuas desenvolvidas pelas entidades promotoras, bem como o diálogo e troca de ideias com os colegas de profissão permite uma excelente partilha de saberes e experiências, para uma intervenção pedagógica mais diversificada e direcionada às necessidades das turmas e concretamente dos alunos.

Conclusão

Através deste relatório tentou demonstrar todo o seu percurso profissional, constitui-se como uma reflexão crítica e reflexiva da atividade profissional. Facultando informações importantes das práticas exercidas, os seus contextos, as metodologias e estratégias seguidas e adotadas. Neste trabalho, procurou não se limitar à reprodução de vivências relativas à prática profissional, tendo optado por salientar também aspetos importantes da pedagogia e metodologia do ensino da Educação Física, Futebol e Natação.

O presente relatório refere que as Atividades de Enriquecimento Curricular que estão implementadas em todas as escolas do 1º ciclo com o objetivo de enriquecer as aprendizagens dos alunos e suprimir as necessidades dos pais na ocupação dos tempos

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