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Percurso Profissional nos últimos 5 anos

Capítulo II – Prática Profissional

2. Atividades de Enriquecimento Curricular

2.1. Percurso Profissional nos últimos 5 anos

2.1.1. Ano Letivo 2012/2013

Lecionou na Escola Básico do 1º ciclo do Cedro do Agrupamento de Escolas Soares dos Reis. Uma das principais e centrais escolas de Gaia, com um elevado número de turmas e alunos. Foi uma proposta de horário que muito o honrou e para o qual muito trabalhou para corresponder às expetativas e às exigências que a própria escola colocava todos os anos aos professores que eram colocados pelo município.

Assumiu 7 turmas da escola do 1º, 2º e 3º anos concretamente. O ano pautou-se por uma participação ativa e de articulação tanto interdisciplinar como com toda a comunidade escolar.

Logo no arranque do ano letivo, a 20 de outubro foi proposto pela coordenadora da escola, Professora Elsa Pinto a realização e organização do evento “Jornada das Portas Abertas” (Anexo 2) com o objetivo de “abrir as portas” da escola à comunidade escolar, num sábado, permitindo aos pais e encarregados de educação perceberem o trabalho realizado no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular e conhecer também os profissionais que diariamente trabalham com os seus educandos.

Este evento, permitiu aproximar os professores das várias áreas, realizando um trabalho conjunto de planeamento e articulação, criando uma atividade em cada área para pais e filhos. O trabalho de um professor não se reduz apenas à ação didática e pedagógica. Este deve ser um membro ativo da comunidade escolar, e como tal, a sua participação na escola é imprescindível.

A atividade foi um sucesso, com inúmeros e valiosos feedbacks, quer por parte dos encarregados de educação, que participaram em massa, quer pela coordenadora da escola, que após esta atividade confirmou que tinha ali uma nova equipa, mas com pessoas capazes, dedicadas e competentes.

O grupo dos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular foi sendo, ao longo do ano, “desafiado”, por forma a serem desenvolvidos diversos projetos, quer com caráter ao nível de cada área disciplinar, como de forma interdisciplinar e multidisciplinar.

Realizaram no dia 15 de fevereiro de 2013 “O dia do amigo” (Anexo 3) enaltecendo os principais valores, que são amizade, companheirismo, respeito e como devemos tratar todos os colegas com quem convivemos diariamente, com várias atividades nas diferentes áreas trabalhando o respeito e a tolerância pelo outro.

Como Emmanuel Mounier refere, “a educação tem por missão despertar seres capazes de

viver e comprometerem-se como pessoas”.

No que ao grupo de atividade física e desportiva diz respeito, a 15 de março, promovendo os 40 anos do agrupamento, tomou a iniciativa de organizar o Corta-Mato escolar (Anexo 4, 5 e 6) destinado aos alunos do 3º e 4º anos. Evento que deixou os professores orgulhosos, por toda a preparação, planeamento e logística, envolvendo toda a comunidade escolar presente.

O balanço do ano escolar foi extremamente positivo, apesar das exigências iniciais, quando existe uma articulação entre os professores AEC e os professores titulares, as atividades e o trabalho com os alunos só poderá ser mais enriquecedor para o processo curricular com inúmeras e diversas vivências que certamente contribuirão para uma infância mais feliz e rica, mas principalmente despertar o gosto pelo conhecimento.

2.1.2. Ano Letivo 2013/2014

Lecionou nas escolas básicas do Outeiro e Manuel António Pina do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá. Escolas situadas na freguesia de Oliveira do Douro, freguesia que faz fronteira com o centro de Vila Nova de Gaia, mas apesar da sua proximidade, com um contexto e meio envolvente bastante diferente do ano transato. Define- se por ser um meio mais rural e com carências humanas e socias bem presentes.

Na escola básica Manuel António Pina estava apenas uma vez por semana com uma turma do 1º ano. Nos restantes dias estava na escola básica do Outeiro com 4 turmas dos diferentes anos escolares. Na primeira existia a barreira da envolvência total, simplesmente por estar apenas uma vez por semana na escola. Esta escola é um dos vários centros escolares criados pelo município ao abrigo do programa Parque Escolar e tendo em conta a reorganização dos agrupamentos escolares que se havia iniciado, entretanto de forma a dar melhores condições aos alunos relativamente ao espaço físico e por uma questão da gestão escolar, extinguiu escolas mais rurais e com um reduzido número de turmas e por consequência menor número de alunos. A escola possuía um pavilhão desportivo coberto, permitindo aos professores de Atividade Física e Desportiva um planeamento anual mais real que permitia menos alterações

à planificação anual ao longo do ano, não estando limitados às condições atmosféricas e alteração do espaço físico da aula, o que era facilmente verificável, uma vez que diariamente tínhamos três turmas, cada uma com o seu professor, a ter a componente de Atividade Física e Desportiva no pavilhão, que pelas suas dimensões e elevado e diversificado material existente, permitia que este elevado número de alunos, pudessem usufruir de excelentes condições para a prática.

Segundo Gomes (2000), “a escola e a educação física, os espaços e materiais devem ser pensados com sentido de proporcionar atividades formais e informais que conduzem a uma maior igualdade de oportunidades e de competências motoras”.

No que à escola do Outeiro diz respeito, a envolvência na escola era completamente diferente pela presença do professor 4 vezes por semana, lecionando as turmas de todos os anos de escolaridade. Existindo uma pequena distância geográfica, o espaço físico destinado à aula na Escola Básica do Outeiro era completamente distinto, apesar de possuir um polidesportivo, este era de pequena dimensão e havia uma enorme escassez de material para a prática da atividade.

Estes casos são incompreensíveis, visto que cada escola deve assegurar e promover as aprendizagens necessárias e a falta destes meios auxiliares é uma das razões invocadas pelos professores para a não realização das aulas de Expressão Físico Motora com os alunos (Gomes & Silva, 2000), contrariamente, o professor de atividade física e desportiva tenta recriar o mesmo espaço, onde a criança invista a sua energia e experimente, sempre com alegria e prazer, um vasto leque de habilidades motoras e comportamentos socio motores.

Mais nenhuma disciplina, além da Educação Física, tem condições externas que condicionem a realização da aula, como por exemplo o clima, as instalações, os locais e os materiais existentes (Matos, 2000). Estas limitações, que acabam por ser a realidade generalizada da grande maioria das escolas do 1º ciclo do concelho, o trabalho realizado foi bastante gratificante e reconhecido, onde ao longo do ano os alunos aderiram às aulas de Atividade Física e Desportiva na totalidade pelos feedbacks que tinham dos colegas que frequentavam.

Para esse feito contribuiu a envolvência do professor de Atividade Física e Desportiva, bem como todos os outros professores das Atividades de Enriquecimento Curricular, sendo uma escola mais pequena e com um número reduzido de turmas, a articulação, a dedicação e envolvência de todos fica mais facilitada.

Foi através do desenvolvimento de várias propostas e atividades nas mais diversas áreas que muito contribuiu para esta adesão e este reconhecimento das Atividades de Enriquecimento Curricular, mais precisamente a Atividade Física e Desportiva, na escola.

O Dia do Amigo (Anexo 7) foi uma dessas propostas, estando presente todas as atividades das Atividades de Enriquecimento Curricular com apresentação de atividades independentes. Atividade Física e Desportiva contribuiu com jogos tradicionais envolvendo todos os anos de escolaridade, promovendo a cooperação e partilha entre todos.

Relativamente a Atividade Física e Desportiva, o professor propôs e promoveu ainda um “Encontro de Atletismo” para os 3º/4º anos. A ideia surgiu após a frequência de uma formação de Atletismo, em que se refletiu sobre o facto de a modalidade muitas vezes não ter o devido reconhecimento, nem a mesma relevância face a outras modalidades, no entanto é uma modalidade que, de forma bastante completa, contribuiu para o desenvolvimento funcional das capacidades motoras nas crianças. Após abordagem no seu plano anual de atividades da modalidade de atletismo, culminou com um “Encontro de Atletismo” (Anexo 8) nas disciplinas de barreiras, lançamento do peso, salto em comprimento e circuito de destreza, dividindo as turmas nos escalões 3º ano masculino, 3º ano feminino, 4º ano masculino e 4º ano feminino. Como a escola não possuía materiais para a prática da modalidade, estes foram desenvolvidos em articulação com a professora de artes plásticas incluindo a elaboração das barreiras e do peso nas suas aulas. Esta interdisciplinaridade contribuiu de forma extremamente positiva para a motivação e envolvência dos alunos na atividade.

A principal finalidade era a melhoria das habilidades motoras nos diferentes tipos de atividades ao longo de todo o ano, da mesma forma conjugando as iniciativas com a ação dos colegas e aplicando corretamente as regras, bem como a promoção do desenvolvimento integral do aluno, favorecendo o reforço da oferta educativa numa perspetiva interdisciplinar e integrada com as restantes aprendizagens escolares.

2.1.3. Ano Letivo 2014/2015

Lecionou na Escolas Básica da Gervide e Escola Básica do Outeiro do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá e na Escola Básica de Ribes do Agrupamento de Escolas de Canelas.

Apesar do reconhecimento pelo excelente trabalho realizado no ano letivo anterior, o professor permanece no mesmo agrupamento, na mesma escola, escola básica do Outeiro,

mas apenas uma vez por semana, sendo colocado também na única escola do agrupamento que ainda não tinha lecionado, a escola básica da Gervide três vezes por semana. Por fim, o horário desse ano contemplou ainda a Escola Básica de Ribes, noutro agrupamento, situado numa zona completamente oposta da cidade, mas que não era de todo estranho, pois o professor já tinha estado dois anos letivos consecutivos, em anos anteriores (2007/2008 e 2008/2009).

Esta situação comparativamente ao ano letivo anterior, criou no professor algum descontentamento não só pela mudança, mas pelas dificuldades logísticas associados ao facto de ser professor em 3 escolas e sucessivamente em 2 agrupamentos. Mas enquanto professor das Atividades de Enriquecimento Curricular no Município de Vila Nova de Gaia, é uma realidade para a qual temos de estar mentalizados e um sacrifício que temos de estar dispostos a fazer. Se por um lado esta falta de estabilidade se traduz em alguma insegurança, é também neste contexto de adversidade e mudança que o professor se reinventa, e se foca no essencial, a transmissão de conhecimentos aos alunos que tem e nas escolas em que está. O professor manteve como ao longo de todo o seu trajeto um compromisso com os seus alunos. Como refere Paulo Freire, as perguntas ajudam a iniciar processos interativos de aprendizagem e de resolução de problemas. Para educar uma criança é necessário o esforço de toda uma aldeia (Provérbio Africano).

Segundo Albert Einsten, a arte mais importante do professor consiste em despertar a motivação para a criatividade e para o conhecimento.

Encarando mais um ano letivo, como mais um desafio, o professor teve à sua responsabilidade todos os anos de escolaridade nas 3 escolas, apesar dos contextos distintos, os espaços físicos insuficientes era uma realidade transversal a todas as escolas que inevitavelmente se traduz na forma como os alunos veem a disciplina e consequentemente na forma como se dedicam e se relacionam.

Para finalizar o ano letivo, terminou com apresentação de uma coreografia com a turma do 2º ano da Escola Básica de Ribes na festa final de ano, após solicitação da coordenadora de forma a envolver e valorizar todo o trabalho feito pelos colegas das Atividades de Enriquecimento Curricular. Apresentação que muito o orgulhou pelo reconhecimento da importância do trabalho dos professores das atividades de enriquecimento curricular em especial da componente de Atividade Física e Desportiva e o enriquecimento que estas mesmas atividades trazem ao currículo dos alunos.

2.1.4. Ano Letivo 2015/2016

Lecionou em exclusivo na Escola Básica das Pedras do Agrupamento de Escolas de António Sérgio.

Após quase 10 anos nas Atividades de Enriquecimento Curricular, o horário atribuído neste ano, pareceu quase uma recompensa por todo o esforço e dedicação demonstrado. Uma escola, de localização central, bastante conceituada e na área de residência do professor. Foram-lhe atribuídas todas as turmas da escola do 1º ciclo, bem como o pré-escolar já no final do 1º período, sendo o único professor de Atividade Física e Desportiva, o que permitiu um envolvimento, articulação e dinâmica diária na escola muito maior e mais positiva para toda a comunidade escolar.

No âmbito do projeto MCBA – Minicampeonato de Basquetebol Escolar (Anexo 9), parceria entre a Associação High Play e o Município de Vila Nova de Gaia, começou no 2º período treinos semanais com os alunos do 3º e 4º anos, para a participação num campeonato pioneiro em Portugal nas escolas do 1º ciclo. Campeonato mensal, com cada equipa a realizar 3 jogos com 6 períodos de 5 minutos, promovendo uma rotatividade e a participação de cada aluno no mínimo em dois períodos. Campeonato que vai muito além dos resultados, mas que tem essencialmente um caráter social se regem em valores positivos por parte de todos os intervenientes, os professores, os alunos, os pais e os próprios adversários, em que todos contribuem para que o desporto seja uma parte integrante na sociedade e fomentar o gosto e a importância da prática desportiva.

Figura 2 – RAPTORS 1 Figura 3 - RAPTORS 2 Com um elevado número de adesão por parte dos alunos, 32 concretamente, o professor viu-

se na necessidade de formar duas equipas para a participação neste campeonato escolar de forma a permitir que todos os alunos participassem. Este campeonato inspirado no modelo

escolar americano em que a cada escola ou à equipa de cada escola é atribuído um nome. No que à escola das Pedras diz respeito, e dada a necessidade de criar duas equipas ficaram como os Raptors I e Raptors II. Como refere Emmanuel Mounier, a educação tem por missão despertar seres capazes de viver e comprometer-se como pessoas.

De acordo com o Ministério da Educação (1992), para isto poder acontecer, o professor tem de ter um pensamento estratégico que lhe permita resolver os problemas que procedem da necessidade de conjugar de forma coerente uma multiplicidade de fatores que influenciam o processo de ensino e aprendizagem (alunos, materiais, espaços e atividades).

A este projeto o professor acrescentou mais uma hora de permanência na escola no seu horário para treino, devido à participação no MCBA. A participação no campeonato deixou o professor extremamente orgulhoso pela forma apaixonada com que os alunos participavam em cada encontro, mas principalmente pela conduta de todos eles, percebendo o verdadeiro significado da prática desportiva, e o objetivo de dar sempre o melhor e simultaneamente respeitar todos os intervenientes. Foi com enorme satisfação que o professor recebeu o prémio de Treinador do mês de fevereiro 2016 (Anexo 10), pelo reconhecimento do trabalho e dedicação ao projeto, sendo o único professor a participar com duas equipas de uma única escola, mas principalmente pela essência das palavras descritas.

“O Treinador dos RAPTORS Hugo Teixeira merece o destaque do Mês de fevereiro do Projeto Coach+ e do MCBA. Sublinhamos a sua capacidade para criar um ambiente emocional +positivo junto da sua equipa, dando sempre feedbacks verdadeiros e específicos. O treinador mostrou também uma postura muito correta, procurando intervir sempre de forma +positiva, procurando sempre melhorar, encorajando os seus jovens atletas.”

Como refere Philippe Meirieu (1997), é preciso assumir a nossa atitude, pois ela é consubstancial à relação educativa.

A participação no projeto MCBA finalizou com o convite para ser um dos treinadores no All Star Games, orientando alunos escolhidos por professores de todas as equipas/escolas.

Figura 5 - Selecionador All Star Games

No mesmo ano letivo, resultante de uma parceria entre o Município de Vila Nova de Gaia e a Federação Portuguesa de Golfe o professor frequentou a formação “O Golfe na escola: um novo desafio – nível I.

Figura 6 - Formação "O Golfe na escola: um novo desafio - nível I

Uma formação bastante enriquecedora que permitiu ao professor um melhor conhecimento da modalidade, mas principalmente fazer chegar esta modalidade aos alunos do 1º ciclo, enriquecendo o seu currículo e desmistificando a ideia de inacessibilidade da modalidade. Para isso a Federação Portuguesa de Golfe disponibilizou 25 kits ao município para os professores incorporarem no seu plano anual de atividades a modalidade, junto dos alunos do 3º e 4º anos. Este projeto designado Projeto Drive (Anexo 11), tem como principal objetivo promover a modalidade junto das crianças do 1º ciclo culminando com a participação no campeonato Drive Challenge.

O Drive Challenge divide-se em 4 fases: Escolar, Municipal, Regional e Nacional.

Para a realização da 1ª fase, após abordagem nas aulas de Atividade Física e Desportiva, foi realizado na escola o torneio escolar dividido em 4 escalões: 3º ano feminino, 3º ano masculino, 4º ano feminino e 4º ano masculino. O torneio foi realizado com os alunos em grupos de dois, a realizarem 4 exercícios abordados nas aulas, em que cada colega nas respetivas etiquetas colocou a pontuação do outro. No final o professor reuniu todas as etiquetas e contabilizou as pontuações, dividindo os alunos nos 4 escalões.

Figura 7 - Drive Challenge - Torneio Escolar

Os 3 primeiros classificados de cada escalão foram convidados a representar a escola na fase municipal, no Campo de Golfe de Miramar, juntamente com os selecionados de todas as escolas do município. Foi sem dúvida um dia inesquecível para todos os alunos que participaram, podendo inclusive contar com a presença, apoio e participação dos pais.

Foi um ano letivo memorável, com os alunos a responder em cada aula, a cada atividade, com uma participação excelente, onde o desenvolvimento do ensino aprendizagem e progressão pedagógica foram notáveis. O forte espírito de grupo e de companheirismo desenvolvido ao longo de todo o ano letivo entre todos os intervenientes na comunidade escolar, foram cruciais para a obtenção destes resultados, destas experiências, destas vivências, mas principalmente desta conduta e o gosto pela prática desportiva, que ao professor em particular deixou extremamente orgulhoso e realizado.

2.1.5. Ano Letivo 2016/2017

Lecionou na E.B. das Pedras e E.B. Prof. Dr. Marques dos Santos do Agrupamento de Escolas António Sérgio.

Apesar do trabalho desenvolvido nesta escola no ano letivo anterior, na Escola Básica das Pedras ficou apenas à 2ª feira com uma turma do 2º ano, uma turma do pré-escolar e com o treino de basquetebol dos RAPTORS para dar continuidade à participação no projeto MCBA. Embora a permanência na escola não seja diária, permitiu dar continuidade pedagógica ao bom trabalho desempenhado no ano anterior junto do pré-escolar, bem como, ao projeto MCBA.

Nos restantes dias da semana esteve colocado na Escola Básica Prof. Dr. Marques dos Santos, outro centro escolar, inserida num meio muito hostil e adverso, com 2 turmas de 3º ano, 2 turmas de 4º ano e 2 turmas do pré-escolar desenvolvendo atividade promovida pela IPSS, o futebol. Juntando a isto, e devido ao reconhecimento da participação do professor no MCBA. Esta escola foi convidada a integrar o campeonato, com uma equipa, os PANDAS. Desta forma o professor acrescentou ao horário uma hora de treino à 6ª feira para a participação neste campeonato escolar.

Apesar de todo o trabalho realizado, o respetivo reconhecimento, os projetos em que o professor se envolveu e a simbiose clara que existiu com a Escola Básica das Pedras no ano letivo anterior, o professor arrancou o novo ano letivo com mais um desafio. A colocação na Escola Básica Profº Dr. º Marques dos Santos foi feita com base na experiência, competência e sensibilidade do professor em lidar com as crianças, uma vez que estamos perante uma escola com um meio envolvente adverso e hostil. Era primordial e de extrema urgência realizar um trabalho rigoroso com implementação de regras, respeito pelo próximo e captar as crianças para a escola, e a importância que esta tem no futuro de cada um deles.

Como refere Pacheco, treinar/ensinar jovens não é o mesmo que treinar/ensinar adultos. Para treinar/ensinar, é necessário ter motivação e ser capaz de estabelecer uma boa relação com os jovens e conhecer os métodos e os meios mais adequados para o seu desenvolvimento. Gomes (2000), afirma que a “Educação Física deverá ser sentida por todos os alunos como uma experiência positiva, enriquecedora da sua autoestima e importante do ponto de vista cultural e da saúde”.

Foi desta forma que sempre encarou todos os desafios, e este principalmente por todas razões inerentes já referidas.

No que à participação no MCBA diz respeito, o trabalho realizado nas duas equipas das diferentes escolas foi completamente distinto.

A equipa dos RAPTORS da escola básica das Pedras, apesar das várias alterações com os alunos de 4º ano que saíram e a introdução dos alunos de 3º ano, que no ano transato eram de 2º ano, passou simplesmente pela integração com aqueles que já tinham participado, e

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