1. O que é a extensão universitária? 2. Qual o objetivo deste programa? 3. Quais as metodologias utilizadas para a execução deste programa? 4. Como é o processo de registro das atividades?
5. Existe algum tipo de produto (a elaboração de artigos científicos e ou a realização de eventos) que finalize o programa ou o encaminhe para uma 2ª fase? Como você participa deste trabalho? 6. Você recebe algum tipo de apoio institucional? (bolsas) 7. Como é o seu envolvimento no projeto? o que você faz? 8. Qual o momento mais difícil, do processo de trabalho, que você desenvolve, ou desenvolveu, para concretizar este projeto? 9. Você trabalha com outros professores de outras disciplinas na formatação deste projeto? (Do seu curso ou de outros?) Quem faz essa articulação?
10. Como você avalia o efeito da interação resultante da ação da extensão nas atividades acadêmicas?
11. Você acredita que este trabalho influencia na construção da sua identidade, e na sua educação sóciopolítica? Por que e como?
12. Você tem motivações pessoais para desenvolver este trabalho? Se sim, quais? Se não, então por que desenvolveu?
13. Você acha que este programa desenvolve, predominantemente, atividades assistencialistas, ativistas ou de marketing institucional.
14. Como você analisa a formação acadêmica e a experiência de vivenciar práticas políticosociais dentro de um mesmo contexto?
15. A partir deste trabalho, você observa que houve aquisição de novos conhecimentos e, confronto entre a formação acadêmica com a prática?
16. Como é que você voltou para a sala de aula depois da sua primeira participação neste projeto?
17. Você acha que seus colegas de projeto tem envolvimento com o projeto motivados por questões pessoais, assistencialistas ou institucionais? Explique? 18. Qual a maior aquisição que esta experiência lhe trouxe? (pessoal? profissional?)
APÊNDICE 2
Entrevista realizada com o Próreitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade, em outubro de 2006. O texto aqui apresentado se encontra na íntegra.
1. Como são caracterizados os trabalhos de extensão na Universidade A, isto é, quais as formas de se “fazer” extensão?
Próreitor: Olha a universidade A, hoje, ela adere a toda a conceituação contemporânea de extensão no Brasil. Então a extensão é realizada, planejada pedagogicamente, existe uma preocupação muito grande em situar o aluno, o estudante, o educando na intervenção propriamente dita, no relacionamento desta intervenção com a sua formação profissional, o envolvimento dos professores que coordenam os projetos que ajudam na execução dos projetos, no dia da execução do projeto, e toda a intervenção de extensão na universidade A ela é registrada, como todo trabalho acadêmico deve ser, como toda a prática acadêmica deve ser, ela é registrada na sua construção, na sua execução e depois no retorno para a academia.
A construção é feita, usase uma metodologia dialógica com a comunidade aonde a intervenção será feita, para que não haja uma imposição da universidade, do saber acadêmico sobre o saber popular, ou até mesmo a imposição na definição da problemática existente na comunidade. Então existe um certo percurso, que se percorre antes da intervenção e após a intervenção.
Estas intervenções estão vinculadas a programas, são projetos vinculados a programas, programas construídos segundo as linhas da extensão e as áreas temáticas da extensão, como adotadas pelo ministério da educação.
2. Quais as principais ações de extensão promovidas pela Universidade A? Próreitor: Os nossos programas, os principais programas que temos hoje, eu destacaria o F, que é um programa de atenção às famílias. Ele tem uma aderência maior ao curso de Serviço Social, mas ele envolve diversos cursos, é uma característica da extensão. A extensão ela é antes de tudo interdisciplinar e hoje eu acredito que é a única prática acadêmica que verdadeiramente consegue a transdisciplinaridade ao sair das salas de aula, sair desse espaço que a gente considera de construção teóricoabstrata da sala de aula para a vivência, para a realidade, para o mundo real, onde o aluno aprende a problematizar, aprende a articular os saberes que ele viu de forma fragmentada nas diversas disciplinas que compõem o seu currículo e ele também trabalha, de forma bastante evidente, habilidades de comunicação com o outro, que é uma das coisas que foi colocada até pela UNESCO como uma das habilidades necessárias para o profissional do sec. XXI. Tem [Existe] um, chamam de decálogo do profissional do séc. XXI [um] documento da UNESCO muito interessante, e a gente consegue perceber naquele documento habilidades que são trabalhadas hoje exclusivamente na extensão, pois dificilmente você trabalharia alguma daquelas habilidades em sala de aula.
Então a extensão apresentase, hoje, como uma prática acadêmica necessária, diria eu, como uma alternativa necessária para a universidade que verdadeiramente quer atender às demandas da sociedade e do mercado, mercado como subconjunto da sociedade, mas isso é importante dar uma olhada também, voltando, desculpe, voltando aos programas, existe o F, o S que trabalham educação com pessoas com necessidades especiais; tem o R que trabalha a partir da fusão com a cultura musical; temos o P, que trabalha a educação de jovens e adultos; temos a UN que é a universidade da melhor escrita e leitura, temos todos os programas das feiras de saúde e os programas de atendimento à comunidade nas diversas clínicas, e espaços de interação com a comunidade, seja no Núcleo Jurídico, seja na clínica de psicologia, temos a empresa jr, agência de comunicação integrada, escritório de projetos, a engenharia. Todos os Centros, hoje, tem projetos vinculados, principalmente ao Centro, eles trabalham como eu falei, de maneira transversal e a interdisciplinaridade, mas existe uma aderência maior a um determinado Centro. Então, hoje, a nossa preocupação foi primeiro, ter todos os Centros com programas de extensão para poder disponibilizar ao seu aluno, e, segundo o nosso desafio é tentar fazer com que todos os Cursos tenham atividades de extensão nos seus currículos.
3. Qual o público atingido pela extensão, hoje, entre beneficiados, alunos e professores?
Próreitor: Esse número é bastante grande, hoje nós temos beneficiados, por ano, uma base de 40.000, é em torno de 40.000 alunos, nós temos 9.000 alunos hoje envolvidos em todos os programas e nas ações.
4. Quantos programas a universidade A contempla neste ano de 2006, o Sr. citou vários?
Próreitor: De cabeça agora eu não poderia te dar este número, mas [nós] temos diversos programas, como eu falei pelo menos 1 em cada centro, e esta informação eu posso te passar depois, ela fechada.
5. Há um processo crescente de número de programas?
Próreitor: Sim há, até por conta da percepção do valor da extensão, como prática acadêmica, o envolvimento de professores, o envolvimento dos alunos. Inclusive ontem nós tivemos a entrega do prêmio de integração social, que é mais um programa e [nós] tivemos uma fala [do] Jós, que veio da FGV, e ele falou sobre o crescimento do que hoje se chama o 3 setor, o 3 setor se tornando uma opção viável para o desenvolvimento profissional de um egresso do ensino superior. Então, há diversas pessoas que se envolvem na extensão por ela ter uma dinâmica semelhante ao 3 setor. Não é o 3 setor, mas tem uma dinâmica muito semelhante, por sua metodologia de trabalho, na maneira como ela trabalha a intervenção social, na maneira como ela, inclusive a extensão ela é uma excelente escola para a formação de profissionais para o 3 setor, porque toda a metodologia aplicada no desenvolvimento de um projeto, de um programa, de uma ação extensionista [ela] é adotada também no 3 setor, porque as preocupações são as mesmas, não frustrar a
comunidade, atingir as metas, satisfazer o teu parceiro, você trabalhar dentro de limitações orçamentárias, limitações de conhecimento, de intervenção, limitações políticas de intervenção. Então, isso tudo se trabalha na extensão e o que a gente percebe é que o 3 setor [ele] também trabalha segundo esse modelo, então a extensão acaba sendo uma excelente escola.
6. Hoje na Universidade existem parcerias envolvidas nestas ações de extensão?
Próreitor: Existem parcerias, nós temos parceiros do poder público, do 1º e do 2º setor, o setor produtivo.
7. Existem aportes financeiros? (bolsas concedidas?)
Próreitor: Sim, existem. Eu estava pensando agora, no P, que é um programa de educação de jovens e adultos, e que é um programa que desenvolve um projeto junto a uma empresa, na região de Guarulhos para trabalhar a educação de funcionários dessa empresa, e é uma coisa bastante interessante porque como deve ser feito, a Universidade entra com o conhecimento, com a expertise e a Empresa entra com o pagamento de monitores e professores que estão envolvidos, é bastante interessante isso.
8. Estes incentivos eles provém também da Universidade A?
Próreitor: Sim, provém também da Universidade A, a mantenedora, para falar a verdade, é uma das grandes financiadoras da extensão na Universidade A. A instituição educacional S seria a primeira parceira da extensão na Universidade A, sem sombra de dúvidas.
9. Quais as políticas existentes na Universidade A para o desenvolvimento das atividades de extensão?
Próreitor: Nós temos algumas políticas indutoras, agora é o Pibex, que é o programa institucional de bolsa de extensão, isto para o aluno, a Universidade A reconhece o trabalho de extensão como prática acadêmica, então na composição contratual dos professores, o plano de cargos e salários da Universidade A, até numa vanguarda absurda que as universidades públicas, as federais, as estatais, não conseguiram fazer até hoje: o peso da extensão na carreira universitária é semelhante ao peso da pesquisa na carreira docente. Isto na Universidade A, então existe um reconhecimento institucional muito grande, a todos os alunos e professores que participam, com certificado de participação, isso é excelente para o currículo, isso é uma coisa que compõe o currículo da pessoa. O currículo Lattes, hoje, do CNPQ, a plataforma Lattes [ela] contempla atividades de extensão, então para o docente um certificado de participação em atividades de extensão é ponto no currículo Lates, na plataforma Lattes. Isto foi uma conquista dos fóruns de extensão, junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia no ano passado.
10. Então esta política é nova na universidade A, estes certificados de participação?
Próreitor: Esta do currículo Lattes é uma política nacional, não é só da universidade A, é uma plataforma nacional, como se fosse um grande banco de dados dos pesquisadores no Brasil. O nosso novo plano de cargos e salários acredito que foi ano passado, já contempla.
11. Então a partir deste novo plano de cargos e salários?
Próreitor: As ações extensionistas são tão relevantes para a promoção profissional quanto às ações. Como prática acadêmica, na gestão dessa prática acadêmica na universidade A, a extensão não é feita de forma amadorística, ela é feita de uma forma bastante profissional, dentro da academia, então todo o cuidado metodológico para a execução da ação é verificado os registros diz ações, no currículo do professor. Eu vejo que é uma coisa justa.
12. Qual o compromisso da Universidade A para a estruturação e efetivação das atividades de extensão?
Próreitor: Olha a universidade A tem aprovado, nos seus documentos, uma política de extensão, um documento que rege a ação da universidade A na extensão. O próprio reconhecimento institucional, como a bolsa de extensão, já é um reconhecimento, o próprio peso nas relações contratuais com os professores que tem horas de extensão, tem professores com 20 horas de extensão, quer dizer é uma carga horária bastante significativa, é um reconhecimento da instituição de como a extensão, como a prática acadêmica, como algo necessário e de uma certa forma, em seu documento de fundação como universidade A, de 1993, já proposto, o projeto que foi encaminhado para o MEC, onde a Universidade A, como universidade, [ela] foi reconhecida como Universidade, o caráter extensionista está registrado naquele documento e hoje ele aparece explicitado na missão da universidade A. Então, existe de alguma forma, inclusive tem um livro do fórum que foi escrito, e eu escrevi a parte da institucionalização da extensão. O que eu percebo é que o que nós hoje podemos como movimentos necessários, como ações necessárias para que haja a institucionalização da extensão, inclusive as avaliações de suas ações, a extensão como prática acadêmica necessita, precisa ser avaliada faz parte da legitimidade, da respeitabilidade dessa ação como prática acadêmica, se você fizer esse “check list”, todas as ações foram implementadas pela Universidade A, para a institucionalização da extensão como prática acadêmica reconhecida pela mantenedora.
13. Quais as sistemáticas de avaliação das atividades de extensão desenvolvidas pela universidade A?
Próreitor: Existem, saiu recentemente mais um livro que foi lançado nesse congresso de Santa Catarina, revisitando a avaliação da extensão, nós tivemos momentos bem interessantes, um deles foi quando os fóruns começaram a discutir
as diversas dimensões de avaliação da extensão e os diversos atores avaliando a participação dos diversos atores. A extensão por trabalhar uma interação entre a universidade e a sociedade, [e] a sua avaliação não se prende somente aos atores institucionais, quer dizer, somente a professores e discentes, ao educando, ela também precisa contemplar a comunidade onde a contemplação vai ser feita e nessa contemplação, nessa análise, nesse diálogo com a comunidade, o que você precisa fazer e o que nós verificamos foi o seguinte, não dá para você partir para uma convenção [avaliação] desvinculada dos propósitos do projeto Se [nós] vamos trabalhar um projeto na área de educação [eu] posso, obviamente, verificar impactos na área da saúde, contudo, eu preciso ter instrumentos, eu preciso ter uma fala, eu preciso ter um olhar mais [maior] para a área da educação, para os objetivos do projeto, por isso que é importante essa construção, por isso que é importante trabalhar na metodologia dialógica, onde a comunidade reconhece a intervenção, a área onde ela vai acontecer e como são as propostas da Universidade, pois nós estamos trabalhando, nós estamos interagindo, eu não vou trabalhar para uma comunidade, eu vou trabalhar com uma comunidade, existe uma diferença muito grande nesta colocação, ao trabalhar com a comunidade eu preciso primeiro reconhecer metodologias pedagógicas, ou melhor, propostas como metodologias, mas infelizmente pouco utilizadas em uma sala de aula, mas você reconhecer a história do educando, de onde ele vem qual o seu degrau, para poder utilizar isso como elemento de função de diálogo para o próprio aprendizado do educando, isso é feito de maneira mais evidente na extensão por conta até dessa metodologia dialógica que nós utilizamos.
14. O Sr. acha que o professor que está em sala de aula, ele tem essa concepção esclarecida da extensão?
Próreitor: Alguns tem sim a grande maioria dos nossos professores tem uma idéia muito clara sobre o que é extensão, a extensão como um princípio pedagógico, a importância da extensão como princípio pedagógico, até como um elemento que possibilite a flexibilização curricular é uma discussão muito recente, quer dizer uma discussão que já vem há algum tempo, mas agora está envolvendo a academia como um todo, é este ano, ano passado. Mas eu acho que sim, eu estive no 3º congresso brasileiro de extensão e eu participei da avaliação de diversos trabalhos e mesmo quando o professor estava para apresentar o trabalho eu queria falar com o aluno também, e a minha primeira pergunta para o aluno é [foi]: Você entende o que você está fazendo? O que é isso que você esta fazendo? Como é que você voltou para a sala de aula depois da tua primeira participação neste projeto? Esse é um re significado da formação absurda [?] e isso é uma pesquisa que nós vamos estar começando a trabalhar agora até dentro da própria universidade, analisando a fala de diversos alunos que participarão dos projetos e como isso mudou a maneira com que ele viu o espaço da sala de aula, a interação professor/aluno em sala de aula e como ele viu a sua formação, a importância para sua formação. 15. Existe um acompanhamento do impacto das atividades de extensão junto aos segmentos sociais que são alvos ou parceiros das atividades de extensão? Próreitor: Sim
16. Hoje a universidade tem estatísticas qualitativas da participação dos estudantes nas ações de extensão e da respectiva conseqüência em sua formação?
Próreitor: Nós estamos começando a construir isso agora, essa é uma pesquisa nossa, para falar a verdade essa é uma pesquisa pessoal minha.
17. Como é feita a integração das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social?
Próreitor: Olha muito que a gente chama de indissociabilidade, ele é construído entre os gestores para, digamos assim, compatibilizar as ações e as expectativas de uma dessas ações. Quando eu estava falando dos programas eu falei do F, que é o programa de atenção as famílias e esse programa [eu] acredito que [ele] tenha sido o embrião para um mestrado na universidade A, coordenado pela coordenadora do programa, a professora Rosa. Muito do que é feito, por exemplo, algumas atividades complementares, que aparecem necessárias em diversos cursos da universidade A são realizadas na forma de ações extensionistas com o ensino de graduação. É uma construção que esta sendo feita, digamos assim que começamos a olhar com mais carinho, com mais calma, a partir deste ano, numa forma de institucionalizar estas relações. Eu tenho a sorte de trabalhar com 2 colegas que são capazes em suas áreas, são pessoas brilhantes e que tem me ajudado sempre que possível na interação com a extensão.
Na reação com o entorno, existe uma preocupação muito grande dos extensionistas de não se colocarem como 3º setor, não se colocarem como substitutos do Estado, não é isso. Existe um amigo, prof. EC, da Universidade B, durante alguns anos presidente do Fórum de PróReitores de Extensão das Universidades Públicas brasileiras, ele fala que a extensão universitária brasileira tem nome e sobrenome, substantivo e adjetivo. Essa fala já é do JH, é a fala da universidade, ela se posiciona na universidade como prática acadêmica, então ela tem a parte política da ação, mas ela não pode ser somente ação. Existe uma preocupação muito grande de um caráter excessivamente pragmático da extensão, a extensão reflexiva, a extensão somente ação e quando você começa a atender a toda e qualquer demanda, por mais que o nosso coração queira, é o que eu costumo falar com [para] as pessoas, nós podemos atender como cidadãos, mas não como universidade, como grupo de cidadãos voluntários, nós podemos atender, mas existe uma diferença entre o trabalho de um grupo voluntário e a intervenção extensionista de uma instituição de educação superior. Uma intervenção extencionista de uma instituição de educação superior ela não se “assocializa”, não integra saberes, ela produz saberes. Então, isso é uma coisa muito proveitosa que nós vimos agora. Nós tivemos reuniões, mais de uma, com representantes de 5 ministérios, lá em Florianópolis, inclusive pela primeira vez um ministério assina um convênio com uma instituição, uma organização ligada ao segmento das particulares. O Ministério do Meio Ambiente, da Ministra Marina Silva, vai assinar, em Brasília agora, com o fórum de extensão, um convênio, um acordo de cooperação, e o que nós percebemos é que existe o reconhecimento do poder público da extensão como um agente que faz, mas que pensa e que propõe políticas públicas. Essa é a nossa intenção, que a universidade volte a ser como já foi no passado, uma proponente de políticas públicas, um lugar aonde se discute políticas nacionais, e de onde podem surgir e emanar novas propostas e hoje a extensão
[ela] trabalha como esse elemento articulador, o papel da extensão, hoje, citando uma frase de uma profa da USP, Marilena Chauí, [ela fala] que a extensão permite que a universidade cumpra sua vocação política e acadêmica, política enquanto a ação, ela vai e age numa [a] comunidade, e acadêmicocientífica porque ela pensa e reflete sobre a situação e gera conhecimento a partir dessa ação.
18. Atualmente quais as propostas de extensão nos currículos e programas de estudos dos cursos de graduação? O Sr. pode apontar a que mais tem dado certo? Por que ela dado certo?
Próreitor: Proposta, dado certo, é meio complicado falar [sobre] isso, porque dar certo, eu preciso elencar uma dimensão, eu preciso dar a relevância de uma dimensão sobre a outra, dar certo em termos do que? Do envolvimento do aluno?
19. Isto, de envolvimento do aluno.
Próreitor: Nós temos um envolvimento muito grande dos alunos nas feiras da saúde. A área da saúde ela é extensionista por vocação. É uma coisa, mais até do que na área da educação. No Brasil, nós temos dados [a] onde os programas e projetos na área da saúde, inclusive encaminhamos uma carta ao Ministro da Saúde, não só ressaltando a importância dos programas que o ministério vem desenvolvendo na área de extensão, mas também a necessidade de ampliálos, até por conta dessa vocação da área da saúde.
20. Então dentro do próprio currículo destes cursos já existe uma proposta de