• Nenhum resultado encontrado

Pesquisa e desenvolvimento (“P&D”) e Programa de eficiência energética (“PEE”)

31/12/2009 Taxa média

24.1 Pesquisa e desenvolvimento (“P&D”) e Programa de eficiência energética (“PEE”)

25 Uso do bem público

Segue abaixo movimentação do período:

Circulante Não circulante Principal Saldo em 31 de Dezembro de 2009 17.280 205.564 Ingressos - - Ajuste a Valor Presente 4.257 - Encargos e atualizações monetárias (1.510) - Amortizações (4.373) - Transferência para o circulante 1.760 (1.760) Saldo em 31 de março de 2010 17.414 203.804

26 Provisões – Circulante e Não circulante

31/03/2010 31/12/2009 31/03/2010 31/12/2009

Ajustado Ajustado Ajustado Ajustado

Provisões Cíveis, Fiscais, Trabalhistas e Outros 29.024 26.677 155.469 148.016 Licenças Ambientais - - 29.791 11.124 Desmantelamento - - 1.604 1.606 Total 29.024 26.677 186.864 160.746 Circulante 2.208 2.208 26.550 19.647 Não Circulante 26.816 24.469 160.314 141.099 Total 29.024 26.677 186.864 160.746

26.1 Provisões para contingências e depósitos vinculados à litígios – Circulante e Não circulante

As Administrações da Companhia e suas controladas, com base em informações de seus assessores jurídicos e na análise das demandas judiciais pendentes, constituíram provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas como prováveis para as ações em curso, como segue:

Consolidado

As controladas registraram o montante R$11.854 (R$10.743 em 31 de março de 2009), sendo a título de principal R$10.701 (R$9.119 em 31 de março de 2009), registrado no Grupo de Dedução da Receita e R$1.153 (R$1.624 em 31 de março de 2009) de atualização monetária, registrado no Resultado financeiro.

Controladora Consolidado

Os gastos com P&D e PEE efetuados pelas controladas são apurados nos termos da legislação setorial, dos contratos de concessão de energia elétrica e são regulamentados pelas Resoluções Normativas ANEEL nºs 300 e 316 de 12 de fevereiro de 2008 e 13 de maio de 2008 respectivamente. As controladas tem a obrigação de aplicar 1% da Receita operacional líquida ajustada em conformidade com os critérios definidos pela ANEEL, registrando mensalmente por competência o valor do passivo. O passivo é atualizado mensalmente pela variação da taxa SELIC até a conclusão dos projetos de P&D e PEE, quando ocorre a sua baixa.

A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.

As controladas Enerpeixe e Investco, como retribuição pela outorga a elas concedidas para exploração dos potenciais hidrelétricos das usinas Peixe Angical e Lajeado, respectivamente, pagam à União ao longo do prazo de vigência dos contratos de concessões e enquanto os estiverem explorando, parcelas mensais equivalentes a 1/12 do montante anual definido nos contratos de concessões, atualizados anualmente com base na variação anual do IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (ou outro índice que vier a substituí-lo), nos meses de outubro para a Enerpeixe e dezembro para a Investco.

De acordo com o CPC 38 – Instrumentos financeiros – Reconhecimento e mensuração, o valor justo total da obrigação relacionada com o Uso do Bem Público até o final do contrato de concessão, foi provisionado e capitalizado em contrapartida do Ativo Intangível (Nota 19) no momento inicial do reconhecimento.

Este ativo intangível está sendo amortizado pelo prazo do contrato de concessão e o passivo está sendo amortizado pelo pagamento. Os saldos do Passivo circulante e Não circulante estão reconhecidos ao valor presente, pela taxa implicíta no projeto.

Instâncias 31/12/2009Saldo em Adições Pgtos Reversões 30/03/2010Saldo em 31/03/2010 31/12/2009 Trabalhistas 1ª,2ª e 3ª - - - - - 398 486 Fiscais 1ª,2ª,3ª e Adm 2.249 - - - 2.249 6.092 4.724 Outros 24.428 4.095 - (1.748) 26.775 - 2.080 Total 26.677 4.095 - (1.748) 29.024 6.490 7.290 Circulante 2.208 2.208 Não circulante 24.469 26.816 Total 26.677 29.024

Instâncias 31/12/2009Saldo em Adições Pgtos Reversões 31/03/2010Saldo em 31/03/2010 31/12/2009

1ª,2ª e 3ª 46.506 8.306 (1.894) (5.369) 47.549 13.584 7.529 1ª,2ª,3ª e Adm 66.189 5.557 (1.061) (810) 69.875 22.026 10.441 1ª,2ª,3ª e Adm 10.893 377 0,00 0,00 11.270 22.904 5.227 24.428 4.095 0,00 (1.748) 26.775 0,00 8.836 148.016 18.335 (2.955) (7.927) 155.469 58.514 32.033 11.117 12.810 136.899 142.659 148.016 155.469 -

(*) Parcelamento de impostos - Lei nº 11.941/09 e Medida Provisória 470/09

26.1.2 Risco de perda provável

Trabalhistas Bandeirante

Escelsa, Energest, CESA, Investco e Escelsapar

Outros Total Circulante Passivo Trabalhistas Baixas Passivo Não circulante

Depósito Judicial (Nota 11) Ativo Depósito Judicial (Nota 12)

Diversas ações que questionam, entre outros, pagamento de horas extras, adicionais de periculosidade e reintegração. O saldo provisionado em 31 de março de 2010 é de R$28.934 (R$27.788 em 31 de dezembro de 2009).

Total

Contempla ações ajuizadas correspondentes aos períodos posteriores a 1º de janeiro de 1998, conforme protocolo de cisão parcial da Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A.. Subsequentemente, nos termos do Protocolo de Cisão Parcial da Bandeirante, ocorrida em 1º de outubro de 2001, cada concessionária (Bandeirante e Piratininga) é responsável pelas obrigações correspondentes aos empregados alocados nas respectivas regiões assumidas por cada Companhia, enquanto que as ações corporativas serão assumidas na proporção percentual dos controladores (Bandeirante e Piratininga) determinada no respectivo protocolo de cisão.

Ativo

A Companhia e suas controladas Bandeirante, Escelsa, Energest e Enertrade optaram pela adesão ao Programa de parcelamento de impostos instituído pela Lei nº 11.941/09, fato que proporcionou a redução de passivos contingentes de natureza tributária (Nota 9.4).

Consolidado

Em 31 de março de 2010, foi efetuada uma reclassificação de saldos de 31 de dezembro de 2009, para melhor comparabilidade, no montante de R$2.208 do passivo não circulante para o passivo circulante na conta de outros referente a permuta das ações de controle da Enersul com ações de controle da Investco anteriormente pertencentes ao Grupo Rede e de R$1.282 relativo a provisão de penalidades por interrupções de fornecimento, anteriormente apresentado em outras obrigações no passivo circulante, na controlada Escelsa.

Controladora

Baixas

Cíveis

Incluem também diversas ações que questionam, entre outros, pagamentos de horas extras, adicionais de periculosidade e reintegração.

Fiscais

Cíveis Bandeirante

Enertrade

Outros

26.1.3 Risco de perda possível

Instâncias 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009 1ª,2ª e 3ª 2.062 2.062 54.100 47.698 2.558 5.008 1ª,2ª,3ª e Adm - - 109.733 104.631 189 136 1ª,2ª,3ª e Adm - - 100.613 100.127 8.851 17.645 30.893 30.893 30.893 - - - 32.955 32.955 295.339 252.456 11.598 22.789 Bandeirante Escelsa

Incluem também pleitos referentes a danos morais e materiais.

Depósito Judicial

Outros

Dentre as principais causas com risco de perda avaliada como possível, destaca-se a discussão na esfera administrativa sobre créditos de ICMS utilizados pela empresa no período de julho de 2003 a dezembro de 2003, referente a valores de “Anulação/Devolução de Venda de Energia Elétrica” no montante de R$58.170 e multa sobre escrituração indevida de notas fiscais de aquisição de combustíveis no montante de R$198. A controlada Bandeirante apresentou defesa e aguarda julgamento.

Dentre as principais causas com risco de perda avaliadas como possível, destacam-se as seguintes:

• INSS - A fiscalização do INSS lavrou notificações de cobrança do tributo previdenciário versando sobre a desconsideração de autônomos e também de outras pessoas jurídicas, em discussão na esfera administrativa, argumentando a existência de vínculo empregatício entre esses prestadores de serviços e a Escelsa. Essas notificações importam em R$5.879 (R$7.748. em 31 de dezembro de 2009 ).

Refere-se principalmente a pedidos de restituição dos valores pagos a título de majoração tarifária, efetuados pelos consumidores industriais em decorrência da aplicação das Portarias DNAEE nº 38, de 27 de fevereiro de 1986 e nº45, de 4 de março de 1986 - Plano Cruzado, que vigoraram de março a novembro daquele ano. Os valores originais estão atualizados de acordo com a sistemática praticada no âmbito do Poder Judiciário. O saldo em 31 de março de 2010 é de R$55.328 (R$52.531 em 31 de dezembro de 2009).

• Tributos Municipais - diversas Prefeituras - Pleito de cobrança de ISSQN, no período de janeiro de 1991 a agosto de 1995, em discussão na esfera administrativa supostamente incidente sobre os serviços de emissão de segunda via de conta, reaviso, entre outros. Inclui também a exigência do pagamento sobre o espaço ocupado pelo sistema de posteamento das redes de energia elétrica e iluminação publica. Esses processos totalizam o montante de R$8.218 (R$8.050 em 31 de dezembro de 2009).

• PIS/COFINS - Trata-se de execução fiscal que visa a cobrança da contribuição ao PIS (Fevereiro de 2002 à Julho de 2002) e da COFINS (Março de 2004 à Novembro de 2005),em discussão administrativa, decorrente de denúncia espontânea relativo a inconsistências na Retificação de Documento de Arrecadação de Receita Federal e compensação de tributos (DCOMP). A Companhia possui carta de fiança no valor integral da execução. Este processo tem o montante de R$17.408 (R$17.009 em 31 de dezembro de 2009).

Existem processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento cuja perda foi estimada como possível, periodicamente reavaliados, não requerendo a constituição de provisão nas informações trimestrais, demonstrados a seguir:

Cíveis

• Cíveis - Majoração de tarifa - Ação ordinária processo nº 97.0005229-0, relativo a majoração de tarifa de energia elétrica, autorizadas pelas Portarias DNAEE nºs 38 e 45 de 27 de fevereiro e 4 de março de 1996. Esse processo totaliza o montante de R$12.108(R$11.597 em 31 de dezembro de 2009).

Total

Ativo

Refere-se principalmente aos compromissos pactuados no processo de permuta das ações de controle da Enersul com as ações de controle da Investco anteriormente pertencentes ao Grupo Rede Energia S.A., relativos às ações judiciais de diversas naturezas movidas contra Enersul cujos fatos geradores foram originados em períodos que o controle da Enersul era exercido pela Companhia.

O saldo provisionado em 31 de março de 2010 é de R$3.589 (R$3.589 em 31 de dezembro de 2009).

Ação ajuizada pela Enertrade, questionando a constitucionalidade do pagamento do encargo Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”).

Consolidado

Trabalhistas

Controladora

Investco

EDP – Energias do Brasil

27 Patrimônio Líquido

27.1 Capital social

Quantidade % Quantidade % Quantidade % Acionista

Acionista de ações participação de ações participação de ações participação controlador

38.234.188

24,08 38.234.188 24,08 38.234.188 24,08 sim

24.928.914

15,70 24.928.914 15,70 24.928.914 15,70 sim

EDP - Energias de Portugal, S.A. (1) (2) 39.739.013 25,02 39.739.013 25,02 39.739.013 25,02 sim

Ações em tesouraria (3) (4) (5) 280.225 0,18 280.225 0,18 15.780.225 9,94 Outros (6) 55.622.864 35,03 55.622.864 35,03 40.122.864 25,27

Total 158.805.204 100,00 158.805.204 100,00 158.805.204 100,00

• As ações são indivisíveis em relação à Companhia. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio;

(4) Pelo exercício do direito de recesso de acionistas da Companhia, encerrado em 13 de outubro de 2008, exercido o respectivo direito, a Companhia adquiriu 13.110.225 ações, correspondente ao montante de R$312.286, cuja liquidação financeira ocorreu em 27 de outubro de 2008. • O Capital social está representado exclusivamente por ações ordinárias, cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais da Companhia;

O Capital social da Companhia é de R$3.182.716, totalmente subscrito, representado por 158.805.204 (cento e cinqüenta e oito milhões, oitocentas e cinco mil, duzentos e quatro) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, com as principais características, a saber:

Enersul – refere-se a contingência descrita na nota 26.1.2.

Por serem em número considerável, não se torna exeqüível a identificação da instância em que cada uma se encontra.

(3) O Conselho de Administração aprovou, em 3 de outubro de 2008, por um período de 365 dias, a compra de 5.590.306 ações da Companhia para permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento sem redução do capital social, tendo adquirido até 31 de março de 2009 o total de 2.670.000 ações, pelo custo total de R$60.164.

A composição do capital social em 31 de março de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 31 de março de 2009 está demonstrada a seguir:

• A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído ou reduzido o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, nos termos da lei, e dentro do limite do capital autorizado.

• A Companhia poderá emitir ações, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição dentro do limite do capital autorizado; e

(1) acionista com mais de 5% de ações com direito a voto.

• A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite de 200.000.000 (duzentos milhões) de ações ordinárias independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, a quem competirá, também, estabelecer as condições da emissão, inclusive preço, prazo e forma de sua integralização;

• Fica vedada a emissão de partes beneficiárias pela Companhia;

As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, às indenizações pleiteadas por pessoas que se consideram impactadas pelo enchimento do reservatório da usina ou que pretendem majorar indenizações recebidas por conta do citado enchimento, no montante de R$62.167 (R$62.213 em 31 de dezembro 2009, na participação proporcional de 23,06%).

(2) Empresa de controle estrangeiro.

Balwerk - Consult. Econômica e Particip., Soc.Unipessoal Ltda. (1) (2) Energias de Portugal Investments and Services, Sociedad Limitada (1) (2)

Mínimo Máximo Médio 2º programa 2.670.000 60.164 21,16 22,95 22,53 91.314 13.110.225 312.286 23,82 23,82 23,82 448.370 (15.500.000) (365.836) - - 23,60 (530.100) 280.225 6.614 - - - 9.584

Quantidade de ações controladores 102.902.115 64,80 102.902.115 64,80 102.902.115 64,80 - - - 280.225 0,18 15.780.225 9,94 15.780.225 9,94 17 0,00 27 0,00 27 0,00 103.182.357 - 118.682.367 118.682.367 - Total de ações 158.805.204 - 158.805.204 158.805.204 - 55.622.847 35,03 40.122.837 25,26 40.122.837 25,27 27.2 Destinação do lucro 27.3 Reservas Quantidade de ações

Quantidade de ações tesouraria Quantidade de ações participação recíproca

% participação

A Companhia, em 16 de outubro de 2009, apresentou à Associação Nacional dos Bancos de Investimento (“ANBID”), pedido de análise prévia do registro de distribuição pública secundária de ações ordinárias de emissão da Companhia e mantidas em tesouraria ("Oferta"). Tal pedido se valeu do procedimento simplificado previsto na Instrução CVM n.º 471, de 8 de agosto de 2008 e no Código de Regulação e Melhores Práticas para Atividades Conveniadas da ANBID.

A Reserva de retenção de lucros tem sido constituída em conformidade com o art. 196 da Lei nº 6.404/76, para viabilizar os Programas de Investimentos da Companhia, previstos nos orçamentos de capital submetidos às Assembléias Gerais Ordinárias.

Aos dividendos a serem distribuídos, poderá ser imputado o valor dos Juros sobre Capital Próprio (“JCP”) pagos ou creditados, individualmente aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio, integrando o montante dos dividendos a distribuir pela Companhia, para todos os efeitos legais e nos termos da Lei n° 9.249, de 26 de dezem bro de 1995, e regulamentação posterior.

% participação

Quantidade de ações de conselheiros e diretores

31/03/2010 Quantidade

de ações participação%

A política de dividendos da Companhia, conforme deliberação pela 120ª Reunião do Conselho de Administração, realizada em 5 de março de 2008, estabelece o pagamento de um valor mínimo equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do lucro liquido ajustado, calculado em conformidade com os artigos 189 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser reduzido quando assim exigido por disposição legal ou regulamentar ou, ainda, quando recomendável em vista da situação financeira e/ou perspectivas futuras da Companhia.

Total de ações que não estão em circulação

Por serem em número considerável, não se torna exeqüível a identificação da instância em que cada uma se encontra.

Em 2 de dezembro de 2009, a Companhia comunicou ao mercado o encerramento do processo de distribuição pública secundária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, de emissão da Companhia e mantidas em tesouraria (“Ações”), que foram alienadas por meio de uma oferta de 15.500.000 (quinze milhões e quinhentos mil), ao preço de R$28,50 (vinte e oito reais e cinquenta centavos) por Ação, perfazendo o total bruto de R$441.750. A alienação gerou um ágio de R$ 75.914 deduzidos do valor de R$15.664 referentes aos custos decorrentes da operação.

A Oferta teve início após a autorização do registro concedido pela CVM em 3 de novembro de 2009.

A Oferta realizada em mercado de balcão não organizado, no Brasil, submetida a aprovação da CVM, de acordo com a Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, incluindo esforços de colocação de Ações nos Estados Unidos da América exclusivamente junto a investidores institucionais qualificados conforme definidos na Regra 144A do Securities Act de 1933.

Quantidade adquirida

(em unidades)

Desde a Oferta Pública Inicial ocorrida em 13 de julho de 2005 o Conselho Fiscal não foi constituído.

Direito de recesso Alienação de ações

As ações em tesouraria não tem direitos patrimoniais.

Cálculo da quantidade de ações em circulação:

Quantidade de ações

(5) Há 55.622.864 ações em circulação do total de 158.805.204, ou seja, cerca de 35,02% do total de ações

31/03/2009 31/12/2009

Há 17 ações em poder do Conselho de Administração.

Total de ações em circulação

Valor total pago pelas ações

Custo unitário das ações em Reais

Valor de mercado das

ações em 30/09/2010(*) Descrição

28 Dividendos – Ativos e Passivos 31/03/2010 31/12/2009 31/03/2010 31/12/2009 31/03/2010 31/12/2009 Bandeirante 51.439 51.439 - - - - Escelsa 34.637 34.637 - - - - Energest 15.550 15.550 - - - - Enertrade 5.969 5.969 - - - - Enerpeixe 12.012 12.012 - - - - Investco - - - - 11.272 11.282 Lajeado 16.501 16.501 - - - - Acionistas - EDP Energias - - 75.391 75.391 75.391 75.391 Eletrobrás - - - - 51.631 49.187 Governo de Tocantins - - - - 750 750 Furnas Centrais Elétricas S.A. - - - - 8.008 8.008 Total 136.108 136.108 75.391 75.391 147.052 144.618

Ativo Passivo

Controladora

Passivo Consolidado

29 Receita operacional líquida

2010 2009 2010 2009 2010 2009

Fornecimento de energia elétrica Ajustado Ajustado

Residencial 2.291.980 2.236.013 1.273.946 1.189.676 536.299 460.430 Industrial 21.185 20.291 1.000.528 859.523 306.717 274.904 Comércio, serviços e outras atividades 191.266 188.254 773.711 715.469 289.074 268.687 Rural 153.627 147.233 185.410 146.900 42.385 28.117 Poder público 17.349 16.736 132.534 119.343 48.593 44.794 Iluminação pública 1.925 1.866 127.912 129.320 28.021 27.897 Serviço público 2.235 2.070 112.024 105.800 29.721 28.023 Consumo próprio 255 244 3.887 3.524 - - Total do fornecimento faturado 2.679.822 2.612.707 3.609.952 3.269.556 1.280.810 1.132.852 (-) ICMS - - - - - -

Residencial - - - - (121.356) (108.095) Industrial - - - - (60.315) (54.650) Comércio, serviços e outras atividades - - - - (59.449) (56.098) Rural - - - - (5.349) (1.047) Poder público - - - - (7.249) (6.538) Iluminação pública - - - - (5.863) (5.805) Serviço público - - - - (6.432) (5.962) - - - - (266.013) (238.195) Total do fornecimento faturado líquido da RTE e ICMS - - - - 1.014.797 894.657 Fornecimento não faturado - - - - (24.203) (1.740) Fornecimento faturado clientes livres - - - - 91.125 140.854 (-) ICMS s/ fornecimento faturado clientes livres - - - - (8.569) (20.295) PIS/COFINS - COSIT 27 - - - - 2.720 (2.436) Modicidade tarifária - baixa renda - - - - 6.238 36.386 Suprimento de energia elétrica 3 1 1.843.889 1.642.852 137.520 123.908 Suprimento comercialização - - - - 65.088 50.137 ECE e EAEEE - - - - (3) (2) (-) ICMS s/ ECE e EAEEE - - - - - 1

- - - - 1.284.713 1.221.470 - - - - - - - - - - (667.512) (631.721) - - - - 143.123 134.447 Total fornecimento de energia elétrica - - - - 760.324 724.196

-

- - - - - Disponibilização do sistema de distribuição e transmissão - - - - - - Tarifa de uso do sistema de distribuição - outros 106 104 2.215.539 1.591.501 255.793 156.281

-

- - -

(70.821)

(30.769) Tarifa de uso do sistema de distribuição - clientes cativos - - - - 667.512 631.721

- - - - (143.123) (134.447) - - - - 709.361 622.786 Outras receitas operacionais - - - - - 0,00 Energia de curto prazo - - - - 13.802 15.047 Serviços taxados e outros - - - - 38.130 34.066 Total outras receitas operacionais - - - - 51.932 49.113

- - - - 1.521.617 1.396.095 (-) Deduções da receita - - - - - - PEE e P&D - - - - (11.449) (10.310) Outros Encargos - - - - (8.310) (8.591) CCC - - - - (51.056) (35.614) CDE - - - - (48.567) (49.329) RGR - - - - (9.769) (10.391) PIS/COFINS - - - - (191.913) (163.927) ISS - - - - (145) (111) - - - - (321.209) (278.273) Total 2.679.931 2.612.812 7.669.380 6.503.909 1.200.408 1.117.822

(*) Não revisado pelos auditores independentes

Períodos de 3 meses findos em 31 de março de R$

(-) ICMS sobre tarifa de uso do sistema de distribuição - outros

(-) ICMS sobre tarifa de uso do sistema de distribuição - clientes cativos

Consolidado Nº de consumidores (*)

Transferência para tarifa de uso do sistema de distribuição - clientes cativos

MWh (*)

(-) ICMS sobre transferência para tarifa de uso do sistema de distribuição - clientes cativos

30 Gastos operacionais 2010 2009 Gerenciáveis 5.103 - 5.103 8.440 Material 223 - 223 81 Serviços de terceiros 5.025 - 5.025 5.231 Depreciação e amortização 4.869 - 4.869 5.425 - 1.180 1.180 - Aluguéis e arrendamentos 738 - 738 611 Outras 1.930 - 1.930 2.909 Total 17.888 1.180 19.068 22.697 2010 2009

Não gerenciáveis - - - - Ajustado Ajustado

Energia elétrica comprada para revenda - - - - - Itaipu 101.148 - - - - - 101.148 132.701 Leilão 206.026 - - - - - 206.026 148.642 PROINFA 17.962 - - - - - 17.962 17.673 Contratos bilaterais 1.897 - - - - - 1.897 - Energia de curto prazo - CCEE 11.961 - - - - - 11.961 31.865 Outros supridores 156.995 - - - - - 156.995 189.521 Encargo de uso e conexão 149.676 - - - - - 149.676 119.764 Encargo de serviços do sistema 19.010 - - - - - 19.010 9.843 Programa de eficiência energética - - - - - 50 PIS/Cofins (76.931) - - - - - (76.931) (67.875) Taxa de fiscalização - - - - - 3.012 3.012 2.860 Direito de outorga - UBP - - - - - 1 1 - Compensações financeiras - - - - - 9.059 9.059 8.570 587.744 - - - - 12.072 599.816 593.614 Gerenciáveis - - - - - - 38.210 - - 26.511 76 64.797 75.896 Material - 4.376 - - 964 2 5.342 6.557 Serviços de terceiros - 42.691 871 28 28.347 245 72.182 60.462 Depreciação e Amortização - 66.342 - - 20.720 - 87.061 79.899 Provisão p/créd.liq.duvidosa / perdas líquidas - - - 17.334 - - 17.334 17.501

- - - - - 4.841 4.841 2.536 Aluguéis e arrendamentos - 177 - 18 2.003 35 2.233 2.106 Outras - 12.642 - 66 7.517 508 20.733 20.307 - 164.438 871 17.446 86.062 5.707 274.523 265.264 Total 587.744 164.438 871 17.446 86.062 17.779 874.340 858.878

Custo do serviço Despesas operacionais

Com vendas Períodos de 3 meses findos em 31 de março de

Pessoal, Administradores e Entidade de previdência privada

Provisões para contingências

Outras Controladora Consolidado Total Gerais e administra- tivas

Pessoal, Administradores e Entidade de previdência privada

Provisões para contingências

Total Outras

Prestado a terceiros De operação

Períodos de 3 meses findos em 31 de março de

Total Despesas operacionais Total Com energia eletrica Gerais e administrativ as

31 Resultado financeiro

2010 2009 2010 2009

Receitas financeiras Ajustado Ajustado Ajustado Ajustado

Renda de aplicações financeiras 4.489 1.034 13.269 9.377 PIS e COFINS sobre receitas financeiras - - - (20) Variação monetária e acréscimo moratório da energia vendida - - 19.353 17.210 Atualização monetária depósitos judiciais REFIS - - 28.026 - Variações monetárias moeda nacional 1.399 - 1.412 2.037 Variações monetárias moeda estrangeira - - - 10 SELIC sobre tributos e contribuições sociais compensáveis - - 1.147 650 Descontos obtidos - - 25 98 Ajustes a valor presente 186 154 943 489 Outras receitas financeiras 2.573 6.156 9.444 10.104

8.647

7.344 73.619 39.955 Despesas financeiras - - - -

Variação monetária e acréscimo moratório da energia comprada - - (21) (81) Juros e multa sobre impostos federais - - (42) - Encargos de dívidas - (9.620) (52.771) (69.718) Variações monetárias moeda nacional (1.202) (1) (2.454) (7.530) Variações monetárias moeda estrangeira - - (6.256) 1.778 Encargos sobre obrigações e contingências fiscais - - (1.795) - Juros e multa sobre ICMS - - (66) (56) Operações de swap e hedge - - (1.552) 5.444 Atualização monetária REFIS (1.005) - (18.225) - Marcação a mercado - MTM - - (7.708) 1.535 Ajustes a valor presente - - (4.755) (393) Outras despesas financeiras (43) (1.549) (4.910) (7.678)

(2.250)

(11.170) (100.555) (76.699) Total 6.397 (3.826) (26.936) (36.744)

32 Imposto de renda e contribuição social

2010 2009 2010 2009

Ajustado Ajustado Ajustado Ajustado

Lucro antes do IRPJ e CSLL 163.428 116.021 163.428 116.021

Alíquota 25% 25% 9% 9%

IRPJ e CSLL (40.857) (29.005) (14.709) (10.442) Ajustes para refletir a alíquota efetiva - - - -

Doações (12) - (4) - Despesas Indedutíveis (11) (8) (4) (3) Gratificações a administradores (56) (552) (20) (199) Resultados de equivalência patrimonial 43.984 35.933 15.833 12.936 Outros - - - -

IRPJ e CSLL diferidos não reconhecidos (3.047) (6.368) (1.097) (2.292) Ajustes na DIPJ referente exercício social anterior 7.018 - 2.527 - Despesa de IRPJ e CSLL 7.019 - 2.526 -

Alíquota efetiva -4,29% 0,00% -1,55% 0,00%

Controladora Consolidado

Imposto de Renda

Períodos de 3 meses findos em 31 de março de

Períodos de 3 meses findos em 31 de março de Contribuição Social Controladora

2010 2009 2010 2009

Ajustado Ajustado Ajustado Ajustado

Lucro antes do IRPJ e CSLL 297.647 218.229 297.647 218.229

Alíquota 25% 25% 9% 9%

IRPJ e CSLL (74.412) (54.557) (26.788) (19.641) Ajustes para refletir a alíquota efetiva

Doações (59) (47) (20) (17) Perdas indedutíveis (7) (477) (2) (171) Multas indedutíveis (4) (7) (1) (4) Despesas Indedutíveis (9) (51) (3) (18) Gratificações a administradores (150) (802) (54) (289) Partes beneficiárias - - - 44 Outras (176) (306) (64) (293) IRPJ e CSLL diferidos não reconhecidos (3.731) (3.295) (1.339) (1.188) Ajustes na DIPJ referente exercício social anterior 2.895 - 841 277 Ajuste lucro presumido 2.942 2.331 993 845 Adicional IR 78 78 - - PAT 53 68 - - Lei Rouanet - 41 - - SUDENE 5.350 6.373 - - Despesa de IRPJ e CSLL (69.801) (52.352) (27.417) (21.065) Alíquota efetiva 23,45% 23,99% 9,21% 10% 33 33.1

A administração dos riscos associados a estas operações é realizada através da aplicação de políticas e estratégias definidas pela Administração e incluem o monitoramento dos níveis de exposição de cada risco de mercado, previsão de fluxos de caixa futuros e estabelecimento de limites de exposição. Essa política determina também que a atualização das informações em sistemas operacionais, assim como a confirmação e operacionalização das transações junto as contrapartes, sejam feitas com a devida segregação de funções.

Instrumentos financeiros

Em atendimento ao Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 3/2009 de 19 de novembro de 2009, a Instrução CVM nº 475 de 17 de março de 2008, a Companhia efetuou avaliação de seus instrumentos financeiros, inclusive os derivativos, quando aplicável.

Considerações gerais

A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, segurança e rentabilidade. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição aos riscos financeiros (câmbio, taxa de juros e etc), a qual é reportada regularmente através de relatórios de risco disponibilizados à Administração. Em atendimento à Política de Gestão de Riscos Financeiros do Grupo EDP do Brasil, e com base nas análises periódicas consubstanciadas nos relatórios de risco, são definidas estratégias específicas de mitigação de riscos financeiros, as quais são aprovadas pela Administração, para operacionalização da referida estratégia. A política de controle consiste em