• Nenhum resultado encontrado

Planeamento e execução das estratégias do plano de formação

3. DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO DA INTERVENÇÃO MAJOR

3.4. Planeamento e Execução de Atividades

3.4.2. Plano de formação

3.4.2.3. Planeamento e execução das estratégias do plano de formação

Na implementação de um plano de formação há que definir as estratégias que nos levarão à efetivação do mesmo por forma a atingirmos os objetivos inicialmente traçados. Neste sentido, as intervenções planeadas foram sempre decididas e validadas obedecendo a um consenso entre estudante, orientador da prática clinica, supervisor pedagógico e chefia do serviço. Tendo em conta a inserção deste plano de formação no projeto de implementação Major e a transversalidade do mesmo ao longo dos dois estágios, também o plano de formação teve um processo de continuidade sendo redefinido e prolongado para fazer face à nova realidade existente.

No estágio 1, por indicação da enfermeira chefe do SUG foi decidido que, face à quantidade de formações existentes dentro do período de tempo do estágio, cada estudante desenvolveria a formação no seio da equipa onde estava inserido, calendarizando apenas 1 dia para o momento formativo. Pese embora a limitação de apenas um dia para a realização da formação prevista, pareceu-nos possível a tentativa de minimização das suas implicações ao optarmos pela realização de 2 momentos de formação no mesmo dia, com agendamento às 16 e às 22h. Este horário foi escolhido de modo a criar proximidade ao horário da mudança de turnos e desta forma, abranger um maior número de enfermeiros. Para esclarecimento prévio, e como forma de divulgar o momento formativo a toda a equipa de enfermagem do SUG, foi elaborado um cartaz informativo, com o plano de ação de formação englobando as datas e horas em que a mesma iria ocorrer, tendo este cartaz, sido afixado na sala de pausa de enfermagem, local de passagem de todos os membros (Apêndice 7). Ficou ressalvado que, quer o dia quer a hora da ação de formação poderiam ser alterados por necessidades do serviço, do formador ou da equipa.

Já no estágio final, e de acordo com o consenso entre todos os intervenientes, foi decidido dar continuidade ao plano de formação iniciado no primeiro estágio repetindo a ação de formação em todas as equipas, de modo a permitir a abrangência e participação de um maior número de elementos do

serviço. Para que tal fosse possível, a nossa temática foi enquadrada no plano de formação continua desenvolvido no serviço tendo sido atribuído um dia da escala mensal, por equipa, em que seriam abordadas várias temáticas formativas com frequência apenas para os membros daquela equipa. Os nossos momentos formativos estavam assim enquadrados no plano de formação mensal cuja divulgação ficou a cargo da chefia sendo a respetiva equipa, atempadamente informada quer pela chefe quer pelo elemento responsável pela formação em serviço, sobre a ordem e os temas de formação a serem ali abordados

Sendo transversal aos dois momentos de prática clinica, iniciámos o planeamento do nosso plano de formação realizando uma revisão da literatura por forma a desenvolver conhecimentos e fundamentar as nossas intervenções ao longo da apresentação da formação, na mais recente evidência científica sobre a temática que pretendíamos expor.

De igual forma e tendo em conta a importância da motivação na formação de adultos, procurámos saber, em conversa informal com diversos elementos da equipa, quais os métodos que consideravam mais aliciantes na forma de abordar as sessões de formação, nomeadamente sobre a temática a ser abordada. Após auscultadas algumas sugestões e incorporando estes contributos na sessão, pudemos dar início à elaboração da apresentação em “Power Point” com exposição de conteúdos em diapositivos elaborados para o efeito (Apêndice 8), selecionando dois vídeos de domínio público que ilustram cuidados específicos sobre a cateterização arterial. Houve também a recolha de algum material necessário à monitorização arterial para promover o seu manuseamento e desta forma incutir uma componente prática à sessão favorecendo também a familiarização da equipa com os procedimentos inerentes e com os materiais a serem utilizados no procedimento. Desta forma, a sessão de formação teve um caráter teórico-prático recorrendo ao método expositivo e demonstrativo, com recurso ao computador e “datashow”, utilizando ainda a metodologia participativa nas partes práticas de interação com os formandos.

A programação e a delineação das estratégias a seguir na efetivação da ação de formação foi similar em ambos os estágios. Contudo, do debate final para recolha de sugestões e contributos dos primeiros momentos formativos, pudemos perceber que a temática suscitou interesse e ocorreu uma maior partilha de experiências entre formador e formandos que no estágio anterior. Assim, pudemos atualizar a nossa pesquisa em evidência científica, enquadrando esta partilha e reformulando algum do conteúdo dos diapositivos de modo a acrescentar alguma informação sobre, nomeadamente, a representação gráfica das ondas de pressão arterial.

prática de conteúdos, e os restantes 10 minutos para debate, esclarecimento de dúvidas e/ou partilha de experiências.

Ficou acordado com a chefe e o centro de formação do hospital, a assinatura de uma folha de presenças na sessão de formação (Apêndice 9), para que posteriormente pudessem ser emitidos, pelo centro de formação, os respetivos certificados de participação aos formandos em serviço.

No estágio 1, foi criada uma pasta com todo o conteúdo da formação, respetivas referências bibliográficas e qualquer informação que a equipa pudesse considerar pertinente. Do mesmo modo, e tendo em conta a temática abordada ser um procedimento novo e ter sido previamente manifestado algum constrangimento na execução das intervenções de enfermagem inerentes a todas as suas fases, foram também elaborados 2 pequenos cartazes, para consulta rápida, com indicação dos materiais necessários ao procedimento e também com um pequeno resumo das intervenções de Enfermagem, após colocação da LA, que vão permitir uma correta manutenção da mesma (Apêndice 10). Estes cartazes ficaram dentro de uma caixa apropriada para manter o material da Linha Arterial sempre reunido e pronto a ser utilizado, caso seja necessário, para que desta forma pudesse ser pendurado em zona visível durante o procedimento. Por sugestão de alguns membros da equipa, foi também deixada na mesma caixa, a impressão de todos os conteúdos da ação de formação. No final do último estágio, esta pasta foi atualizada incorporando as alterações realizadas aos diapositivos e restante conteúdo formativo.