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2.9 Portáteis

2.9.4 Playstation de bolso

À mesma época do lançamento do DS, a Sony lançou o Playstation Portable, conhecido como PSP [32]. Usado na horizontal, no padrão gamepad, possui uma tela generosa em formato widescreen, conforme Figura 2.82. Estão presentes os re buttons símbolo do console da Sony (quadrado, triângulo, círculo e cross), mas as sem cores que os diferenciam na família DUALSHOCK. Possui apenas um par de shoulder buttons. Alinhados abaixo da tela, estão os tradicionais option buttons start, select e HOME. Junto a eles foram adicionados um botão para ajuste do brilho da tela, outro para escolha de equalizações pré-denidas (ou desligar o som) e dois botões para controle de volume39. À esquerda, o

já tradicional direcional digital e um estranho direcional analógico: ao invés de ter uma alavanca, trata-se de um botão móvel para todas as direções. Além da chave de ligar e desligar na lateral direita, há uma outra chave na parte superior para ligar ou desligar o wi-.

Belíssimo, o PSP tem capacidades bem superiores ao primeiro Playstation, ainda que não se compare ao PS2. Essa característica levou à adaptação de muitos jogos da primeira plataforma para o portátil. Mesmo jogos para Playstation 2 foram adaptados. Houve, no entanto, alguns problemas, já que o portátil possui apenas um direcional analógico

39O controle de volume de forma digital mostra uma indicação na tela no sistema operacional do

aparelho ou durante a reprodução de mídia, mas não durante os jogos. Um sistema analógico, como o do DS, poderia ser mais prático

e um par de shoulder buttons (ao invés dos dois pares do DUALSHOCK). Muitas ações precisaram ser revistas, sobretudo quanto à movimentação da câmera.

Com hardware muito superior ao concorrente, o PSP possui funções avançadas de mídia40 e conectividade. Navega na web com aplicativo próprio, ainda que seja sofrível

digital endereços longos em teclados virtuais.

Foram lançadas duas versões sem mudanças efetivas no design ou nos botões. Somente a versão PSP Go [54] teve alterações na estrutura: a tela é deslizante, escondendo ou mostrando os botões da face (enfatizando suas funções de mídia, já que os controles são pouco necessários, por exemplo, durante a execução de um lme) (Figura 2.83). Menor, mais leve, com conectividade bluetooth (o que permite utilizar um DUALSHOCK 3 como acessório). A não ser por leves mudanças de posição, os botões não foram alterados. É a última versão lançada atualmente.

Figura 2.82: Playstation Portable [62].

Figura 2.83: PSP Go [62].

2.9.5 3DS e NGP

Desde 2010 a Nintendo vem anunciando seu novo portátil, o Nintendo 3DS. A data pre- vista de lançamento é 26 de fevereiro de 2011.

O nome do novo portátil é uma junção do já consagrado título DS com o conceito de 3D41. Na questão dos controles, o que tem sido divulgado até o momento não mostra

nenhuma mudança quanto aos re buttons, D-pad e shoulder buttons do DS, conforme Figura 2.84. O botão de ligar, antes um slide na lateral, passa a car destacado abaixo dos botões de ação. Os option buttons start e select mudaram de formato (agora alongados o suciente para abrigar seus nomes) e foram posicionados abaixo da tela inferior. Entre esses dois, entra o novíssimo home (o DS era o único videogame dessa geração que não possuia esse recurso). A tela sensível ao toque permanece inalterada.

As duas novidades efetivas nos controles, divulgadas até o momento, são a inclusão de um direcional analógico que lembra o do PSP, denominado Slide Pad, e acelerômetros

40O botão para ligar o console, se usado no sentido inverso, trava o uso dos botões. Como o portátil

também é um centro de mídia, esse recurso impede que botões sejam utilizados por acidente durante a execução de vídeos ou músicas.

41A grande novidade nesse novo aparelho é a presença de tecnologia de 3D esteoscópico, sem necessidade

e giroscópios. Esse últimos servirão para que o portátil seja sensível aos movimentos realizados pelo jogador. É importante notar que este tipo de interação, a princípio, não será tão versátil num portátil quanto é num console, já que a tela (principal periférico de saída em um jogo eletrônico) deixará de ser visualizada em caso de movimentos mais amplos. Certamente será algo que tornará a experiência de jogo mais efetiva, mas não deve passar muito de inclinações e chacoalhadas leves.

Quanto ao direcional analógico, côncavo (que deve facilitar o uso com o polagar) e logo acima do direcional digital, não há muito a acrescentar: é um padrão já universal desde o Nintendo 64 e que fez falta nos jogos 3D do DS. Sem contar o fato de que muitos jogos do próprio 64 estão sendo relançados, o que torna esse controle absolutamente necessário. A respeito da Sony, após muitas especulações, foi apresentado o sucessor do PSP: o Next Generation Portable ou NGP. O título é provisório e ainda não há previsão de lançamento. Mas do pouco que foi apresentado já se podem notar diversas mudanças quanto aos controles.

Foi incluído um segundo direcional analógico (a mudança mais solicitada pelos usuários do PSP), aproximando-o ainda mais do padrão gamepad (Figura 2.85). Ainda assim, a princípio, a adaptação de jogos de PS2, por exemplo, ainda não será perfeita, já que continua havendo só um par de shoulder buttons. Outra novidade é que a tela passa a ser sensível ao toque, como na família do Nintendo DS.

O toque de originalidade, porém, está na adoção de um touch pad (como os de noteboos) à parte traseira do portátil, para uso com os dedos indicadores ou médios (Figura 2.86). É algo inédito em consoles de videogame. As possibilidades são interessantes, já que pode funcionar bem para substituir botões ou movimentos leves (tarefa que também pode ser feito pela tela sensível ao toque, mas com prejuízo de visibilidade). Mas é cedo para avaliar como o recurso será utilizado nos jogos.

Figura 2.84: Nintendo 3DS [62].

Figura 2.85: NGP  dois direcionais analógicos e tela sensível a toque. [62].

Figura 2.86: NGP  touch pad na parte traseira. [62].

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