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PLUTÃO NA QUARTA CASA OU EM CÂNCER

ATRAVÉS DAS CASAS E DOS SIGNOS

PLUTÃO NA QUARTA CASA OU EM CÂNCER

Plutão na Quarta Casa ou em Câncer demonstra que um ciclo evolutivo está se encerrando e que um novo ciclo está a caminho. Os indivíduos com Plutão na Quarta Casa vêm tentando e desejando aprender a lição evolutiva da segurança ao invés de extrair a segurança emocional de algum fator externo, como os pais, o emprego, um amante, etc. Estes indivíduos vêm aprendendo a criar e a suprir sua própria segurança emocional a partir de si mesmos.

Uma vez que este impulso evolutivo é bastante novo, a maioria dos indivíduos com Plutão na Quarta Casa ainda não aprenderam completamente esta lição. Desse modo, a maioria escolherá nascer em situações familiares nas quais um ou ambos os pais produzam uma variedade de choques emocionais que forcem o indivíduo a se voltar para si mesmo. Geralmente, um ou ambos os pais desses indivíduos não reconhecem, e nem compreendem, a individualidade inerente dessas pessoas, e por conseguinte suas necessidades emocionais amiúde não são satisfeitas pela família. Desse modo, estes indivíduos são atirados sobre si mesmos para reforçar a lição evolutiva de segurança interior e de minimização de dependências externas. Estas lições têm lugar ou se manifestam totalmente dentro da estrutura emocional desses indivíduos. As lições kármicas e evolutivas envolvem a natureza e a base das emoções, dos estados de espírito e dos sentimentos — bem como as causas e as origens de um estado de espírito, sentimento ou emoção particular.

Este tipo de experiência ambiental precoce pode ser extremamente difícil para uma criança, pois nessa idade somos muito sensíveis e vulneráveis porque o nosso senso de individualidade, de quem e do que nós somos, está muito pouco definido. Nossa auto-imagem, e por conseguinte nosso senso de individualidade, recebe um impacto muito forte dos nossos pais e nosso ambiente inicial. Temos a tendência de assimilar indiscriminadamente as mensagens oriundas do nosso ambiente cultural, bem como dos nossos pais.

Cerca de 80 por cento dos indivíduos com Plutão na Quarta Casa passaram por uma série de experiências em vidas pregressas nas quais suas necessidade emocionais não foram satisfeitas por um ou por ambos os pais. Eles chegarão a esta vida com aquelas memórias inconscientes e, em muitos casos, nascerão novamente numa situação ambiental e familiar na qual a sua individualidade e necessidades

emocionais não são reconhecidas ou satisfeitas. Não é raro que estes indivíduos tenham um karma difícil ou uma ligação em vidas anteriores com um ou com ambos os pais desta vida — questões kármicas não resolvidas. Estas associações de vidas pregressas produzem lembranças que são mantidas num nível inconsciente. Por conseguinte, grande parte da interação que pode ocorrer entre a criança e o pai ou a mãe está associada a padrões de comportamento emocionais compulsivos cujas origens estão radicadas ou são causadas por difíceis associações em vidas passadas.

Em casos deste tipo, a natureza específica da dificuldade ou do karma da vida pregressa precisa ser determinada relacionando-se o mapa de nascimento do indivíduo com o mapa de um ou de ambos os pais. Estes indivíduos terão problemas emocionais, em graus variados de magnitude, diretamente ligados a um sentimento de não receber carinho suficiente, de não ser suficientemente apreciado ou compreendido por si mesmos como indivíduos. Quando chegam a esta vida, as associações de memória do passado são mais uma vez inflamadas à medida que eles vivenciam o mesmo tipo de ambiente e de situação familiar. Esta condição kármica/evolutiva cria necessidades emocionais bastante intensas, bem como fortes emoções, sentimentos e estados de espírito. A expectativa inconsciente de que os pais satisfaçam estas necessidades é a dinâmica que cria as intensas emoções, sentimento e estados de espírito quando um ou ambos os pais deixam de fazê-lo. E importante compreender que a experiência do indivíduo bem como sua interpretação do comportamento de seus pais pode ser bastante diferente da maneira como um ou ambos os pais interpretam o seu próprio comportamento com relação à pessoa com Plutão na Quarta Casa.

A insegurança inerente com que muitos desses indivíduos chegam a esta vida, cria um buraco sem fundo no que diz respeito a quanto alimento emocional eles precisam para se sentirem seguros. Um ou ambos os pais podem não ser capazes de fornecer a quantidade de alimento emocional que o indivíduo requer. As razões podem ser bastante legítimas. Por exemplo, preocupações com o trabalho ou a profissão podem tirar os pais do ambiente imediato do indivíduo. Como criança, a pessoa com Plutão na Quarta Casa não possui a capacidade de compreender as razões legítimas pelas quais um ou ambos os pais não estão disponíveis. Por conseguinte, o indivíduo interpreta esta situação como não estando recebendo a quantidade

necessária de alimento emocional de que necessita. Este fato desencadeia associações e lembranças de vidas passadas, as quais por sua vez conduzem aos intensos estados emocionais acima descritos. Entretanto, a partir de um ponto de vista evolutivo, isto é necessário em virtude das lições de segurança interior em andamento e da minimização de dependências exteriores.

Em outros casos, alguns desses indivíduos atrairão um pai ou uma mãe que domina emocionalmente sua vida. Este é o tipo de progenitor que não permite que o indivíduo cresça. Ele deseja permanecer uma figura central na vida do indivíduo, e manipulará velada ou abertamente o indivíduo. Mais uma vez, o indivíduo é atirado sobre si mesmo. Em outros casos ainda, um ou ambos os pais manifestarão um comportamento cruel, vingativo ou totalmente injurioso com relação ao indivíduo. Este tipo de comportamento pode assumir muitas formas, e se manifestará em graus variados de intensidade. Precisamos determinar a base das associações de vidas pregressas entre o indivíduo com Plutão na Quarta Casa e seus pais a fim de podermos compreender por que essas condições existem, e como resolvê-las.

Em muitos desses casos, as intensas necessidades emocionais que não foram satisfeitas no ambiente inicial se traduzirão num deslocamento emocional. Em outras palavras, estes indivíduos podem formar relacionamentos com outras pessoas nos quais inconscientemente esperam e tentam fazer com que suas necessidades emocionais sejam satisfeitas por uma outra pessoa. Na realidade, essas necessidades emocionais são as de uma criança. Em decorrência disso, outras pessoas poderão tratá-los como crianças e não permitir que cresçam. Todas as dificuldades emocionais, e a dor associada a estas dificuldades, são compulsivamente projetadas sobre outras pessoas em graus variados de intensidade e expectativa. Quanto mais próxima a pessoa com Plutão na Quarta Casa se torna de outra, mais intensas as projeções e as expectativas.

Nos relacionamentos íntimos, estes indivíduos irão inconscientemente atrair parceiros cuja constituição psicológica seja semelhante a de um ou de ambos os pais. Isto é especialmente verdadeiro na primeira parte da sua vida. Eles estão tentando, através do deslocamento emocional, recobrar ou vivenciar, por meio de eternas exigências, o sentimento anterior de carinho da sua individualidade que eles não receberam de um ou de ambos os pais. E contudo, uma vez que os parceiros são semelhantes a um ou ambos os pais,

esta necessidade deslocada permanece insatisfeita. Uma vez mais, estes indivíduos são forçados a se voltarem para si mesmos.

Este ciclo continuará a se repetir até que a pessoa com Plutão na Quarta Casa aprenda progressivamente a compreender por que este tipo de situação existe — aprenda a suprir sua própria segurança interior, e a amadurecer emocionalmente realizando e estabelecendo sua própria individualidade através de seus próprios esforços. Além disso, ela precisa aprender a minimizar ou eliminar todas as dependências externas; de ter suas necessidades satisfeitas por uma outra pessoa, ou de ter sua necessidade de segurança dependente de uma situação externa. Até que esta lição seja concluída, existe um potencial muito grande para que essa pessoa manipule outras emocionalmente a fim de satisfazer suas necessidades infantis e egocêntricas. Os acessos emocionais (a ira, a raiva), o recolhimento emocional, demonstrar falsas emoções ou fingir desespero de uma forma ou de outra, extremas flutuações de humor, profundos sentimentos de culpa (o que fiz para merecer isto? Por que fui fazer aquilo?) são sintomas comuns até que essa pessoa compreenda as lições que está aprendendo, e as razões dessas lições. A medida que ela for aprendendo a minimizar suas dependências e resultantes expectativas, colocará suas atuais lições evolutivas em movimento.

Em alguns casos, intensas emoções e necessidade aparecem com um medo terrível de vulnerabilidade. Todas as pessoas com Plutão na Quarta Casa possuem emoções extremamente sensíveis e suscetíveis. Em determinados casos, alguns desses indivíduos aprenderam a como cancelar ou negar seu senso mais profundo de vulnerabilidade e sensibilidade emocional. Eles aprenderam a fazer isto através de repetidas vidas de choques emocionais, rejeições e manipulação emocional da parte das suas famílias e de outras pessoas. Esta reação condicionada também se baseia em experiências de vida em que estes indivíduos de repente perderam o ponto de apoio. Isto sempre irá acontecer quando o grau de dependência criar uma situação de estagnação. Como resultado desta reação emocional condicional, estas pessoas vivenciarão uma sufocação e frustração emocional nesta vida porque não estão expressando suas necessidades ou expectativas emocionais. Muitos deste indivíduos negarão até possuir fortes necessidades e emoções; muitos negarão também possuir quaisquer problemas emocionais. E contudo, como a pessoa com Plutão na Quarta Casa é intrinsecamente sensível, vulnerável e carente de ser tocada

num nível emocional pelo menos por uma outra pessoa, esta reação condicional garante uma encarnação (ou ciclos dentro de uma encarnação) de sufocação emocional, ausência de realização, dificuldades e auto-imagem negativa em decorrência da supressão envolvida.

É bastante comum que as pessoas que reagiram dessa maneira atraiam para si outras pessoas a quem possam dominar e controlar sob um aspecto emocional. Os tipos de pessoas que estes indivíduos irão tipicamente atrair serão emocionalmente fracos ou estarão necessitando de alguma forma de cura emocional. Estas outras pessoas poderão elas mesmas ter situações emocionais não resolvidas ou não satisfeitas com um ou ambos os pais. O indivíduo com Plutão na Quarta Casa irá controlar e dominar identificando o ponto mais fraco na constituição emocional da outra pessoa e se concentrará permanentemente nesse ponto fraco. Desse modo, ele jamais permitirá que a outra pessoa "se afaste" da sua esfera de influência. Ele precisa compulsivamente de diminuir, arrasar a outra pessoa, a fim de fazer com que ela sinta que o indivíduo com Plutão na Quarta Casa é indispensável na sua vida. Assim, ao diminuir a outra pessoa, é como se ele estivesse se elevando. E contudo, a outra pessoa está, à sua própria maneira, inconscientemente colocando o indivíduo com Plutão na Quarta Casa numa posição de domínio e controle no que diz respeito às suas próprias necessidade kármicas e emocionais.

Neste tipo de reação, o indivíduo com Plutão na Quarta Casa garante a proteção da sua própria vulnerabilidade e insegurança fundamental num nível emocional. Se esta reação estiver relacionada com uma raiva ou ira não resolvida por um ou por ambos os pais, o efeito emocional deslocado se apresenta levando essa raiva para as outras pessoas que ele atrai para sua vida. Esta reação emocional condicional que conduz à necessidade de controlar e representa uma forma indireta de tentar satisfazer suas necessidades de segurança e independência. Por estar numa posição de domínio e controle, ele mantém seus relacionamentos e satisfaz a questão da segurança. E contudo, suas mais profundas necessidades emocionais continuarão não resolvidas nesse tipo de reação condicional porque as pessoas que ele atrai para si não estarão emocionalmente equipadas para ajudá-lo. O ponto a levar em consideração é o seguinte: a negação emocional não equivale à segurança emocional, e nem à resolução das necessidades kármicas e evolutivas.

Esta reação condicional também pode conduzir a situações nas quais os indivíduos com Plutão na Quarta Casa tentam dominar e controlar as situações ambientais em que se encontram. Esse tipo de dominação ocorre através do domínio verbal/emocional ou através da introdução silenciosa de um estado de espírito negativo. Aqueles que estão manifestando uma resposta infantil à sua vida, podem se projetar da mesma maneira. Freqüentemente esta tática atrairá para o indivíduo vibrações negativas, e mais uma vez os forçará a se voltarem para si mesmos. Sob um aspecto positivo, este efeito pode conduzir à percepção da dinâmica interior que está criando esses tipos de efeitos ambientais em suas vidas. Com esse conhecimento, os indivíduos com Plutão na Quarta Casa podem potencialmente efetuar as mudanças necessárias, e concluir as lições evolutivas envolvidas.

As reações emocionais do indivíduo com Plutão na Quarta Casa podem se alterar ciclicamente entre essas duas reações.

Estes indivíduos podem alternar entre buscar lugares e pessoas que eles inconscientemente esperam irão satisfazer suas necessidades emocionais deslocadas de uma maneira infantil, ou eles podem procurar ambientes e outras pessoas a quem possam dominar e controlar a fim de ter dessa maneira suas questões emocionais satisfeitas — fazer com que os outros dependam deles. Esses ciclos que se alternam podem ocorrer dentro de um único relacionamento fundamental, ou podem ocorrer através da escolha de diferentes tipos de relacionamentos ou situações ambientais em ocasiões diferentes.

Todos os indivíduos com Plutão na Quarta Casa irão vivenciar todo o espectro de emoções, estados de espírito e sentimentos da maneira mais intensa possível. Cada emoção é profundamente sentida. Como a natureza intrínseca de Plutão é compreender o por quê de qualquer coisa, cada estado de espírito/sentimento/emoção é intensamente analisado. Esta fixação pode ser tão completa que a pessoa pode parecer paralisada e incapaz de agir de qualquer outra maneira que não seja a ditada pela emoção particular. Em casos extremamente raros, esta dinâmica será responsável por estados semelhantes ao catatônico. Um exemplo clássico dessa reação que parece catatônica se reflete nos últimos anos da vida de Fredrich Neitzsche, que tinha Plutão na Quarta Casa.

Estes estados de espírito, sentimentos e emoções se originam das profundezas do inconsciente como a lava que fervilha debaixo de um vulcão. Geralmente a experiência exterior age como um gatilho

que induz a manifestação desses fenômenos. Algumas vezes o indivíduo se torna "vítima" de um estado emocional que parece se manifestar sem qualquer motivo aparente. Desse modo, o indivíduo pode se sentir de um jeito num determinado momento e de outro do momento seguinte. Estes indivíduos podem dar a impressão, em decorrência disso, de serem fortemente incoerentes nas suas expressões e necessidade emocionais.

E claro que esta dinâmica pode ser tão confusa para os indivíduos com Plutão na Quarta Casa quanto para aqueles com quem eles interagem. Estes estados interiores intensos precisam ser vivenciados porque são a fonte do autoconhecimento e do caminho para a segurança interior. O desafio é tomar consciência do estímulo que produz as emoções, os estados de espírito e os sentimentos, ao invés de simplesmente vivê-los sem refletir a respeito da sua origem ou causa. Se esses indivíduos fizerem a tentativa de compreender a causa ou o estímulo por trás de qualquer estado emocional específico, eles poderão então desenvolver uma percepção intuitiva penetrante da natureza da dinâmica emocional. Esta percepção intuitiva pode ser aplicada a eles mesmos e às outras pessoas.

Estes indivíduos terão dois ciclos emocionais bastante distintos. Por um lado, eles terão um ciclo no qual se recolhem profundamente, ficam em silêncio e desejosos de serem deixados sozinhos e de não serem perturbados até que tomem consciência do que está ocasionando um sentimento particular. Eles precisam se recolher porque a origem da emoção está se manifestando a partir de esferas subconscientes. Quando surge a percepção, o outro ciclo emocional é desencadeado. Neste ciclo, eles ficam animados, e manipulam tudo que se manifestou a partir da esfera subconsciente. Estes são ciclos naturais para esses indivíduos, e podem flutuar enormemente; são incoerentes, imprevisíveis, e podem mudar a qualquer momento. E importante para estes indivíduos se envolverem com pessoas que compreendam que eles funcionam dessa maneira. Podem ocorrer graves problemas e confrontações emocionais quando pessoas na vida do indivíduo não compreendem este processo natural. Esta falta de entendimento da parte de terceiros pode provocar cenas emocionais e confrontações quando eles atacam a pessoa com Plutão na Quarta Casa no seu ciclo necessário de recolhimento. Outras pessoas poderão entender esses ciclos de recolhimento de uma forma emocionalmente defensiva. Elas podem se sentir ameaçadas e inseguras quando esses

indivíduos se retraem e ficam silenciosos. Isto só agravará as reações emocionais da pessoa com Plutão na Quarta Casa porque os outros estão interferindo nesse ciclo natural.

Uma fonte bastante comum dos estados emocionais e das dificuldades que afetam a segurança interior e as questões relacionadas com a auto-imagem é que a maior parte desses indivíduos trocaram de sexo numa encarnação muito recente, talvez até na última. Um novo ciclo evolutivo começou, no qual estes indivíduos estão vivenciando, pela primeira vez num longo período de tempo, o sexo oposto ao que eles vinham até então. O homem foi mulher, e a mulher foi homem nas encarnações mais recentes.

A Quarta Casa, Câncer, e a Lua estão relacionados com a dinâmica psicológica junguiana denominada anima/animus. A dinâmica anima/animus, está relacionada com o fato fundamental de que todas as pessoas são intrinsecamente homem e mulher. A partir de um ponto de vista evolutivo, cada indivíduo deve vivenciar as polaridades inerentes da masculinidade e da feminilidade. Existe uma lei natural e distinta para o princípio e a experiência da feminilidade e da masculinidade. Como existe uma lei e um princípio distinto para cada um, a orientação psicológica e empírica para a vida será naturalmente diferente dependendo do sexo através do qual o indivíduo se manifesta. Por meio da progressão evolutiva natural, no decurso de muitas e muitas encarnações, todos nós iremos aprender a unir as duas metades de nós mesmos de uma maneira completamente integrado, ao invés de viver e representar os extremos da cada uma em detrimento da outra. Plutão na Quarta Casa ou na Décima Casa terá correlação com essa "troca de sexo". Outros símbolos astrológicos que podem se correlacionar com esta troca de sexo são o Nodo Sul e o Nodo Norte na Quarta ou na Décima Casa, ou os nodos em Câncer e Capricórnio.

A pessoa com Plutão na Quarta Casa também pode ter dificuldade em adquirir um sentimento de segurança ligado ao sexo. Muitos desses indivíduos não se relacionarão bem consigo mesmos no seu sexo atual, especialmente se levarmos em consideração as maneiras condicionais pelas quais as culturas particulares definem a masculinidade e a feminilidade. Como a maioria desses indivíduos estiveram se relacionando consigo mesmos nos sexos opostos nas encarnações mais recentes, a troca hormonal e de sexo torna-se sua própria fonte de conflito emocional. Este conflito, mais uma vez está baseado no fato de que a estrutura emocional, intelectual, espiritual e

física do homem e da mulher são intrinsecamente diferentes. Este conflito pode ter sua intensidade reduzida se não for a primeira ou segunda vez que a pessoa voltou ao sexo atual. Este processo se assemelha à compra de um par de sapatos novos. Quanto mais os sapatos são usados, mais confortáveis eles se tornam. Eles se tornam nossos sapatos. Em alguns casos, esta condição pode ser agravada por um ou ambos os pais. Como exemplo, um cliente que tinha Plutão na Quarta Casa foi criado como mulher, embora fosse homem nesta vida. A mãe queria ter uma menina. Sua raiva e ressentimento pelo fato