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Poesias 13 a edição Rio de Janeiro Francisco Alves 1928 (22 a edição, id 1946; 23 a edição, id 1949).

Enquanto a crítica considera Raimundo Correia como o maior dos parnasianos

brasileiros, pronunciou-se a "vox populi" em favor de Bilac. Logo depois das lutas

de ini:io Bilac começou a ser idolatrado, endeusado. No fim da vida juntou-se aos

motivos literários dessa admiração um motivo político — o nacionalismo de que o

poeta se fizera propagandista. Durante o decénio seguinte, Bilac ficou o poeta

mais lido e sobretudo mais imitado do Brasil, responsável pelo predomínio do so­

neto parnasiano com chave de ouro. Só o modernismo, a partir de 1922, conseguiu

modifica^ essa situação. Mas embora Bilac fosse a incarnação dos princípios que

o modernismo combateu, são raras as críticas desfavoráveis nas quais não se assi­

nalassem qualidades ao lado dos defeitos. Por outro lado, o ritmo das re-edições

demonstra que o público permaneceu fiel ao poeta.

B i b l i o g r a f i a

1) ADOLFO CAMINHA: Cartas literárias. Rio de Janeiro. Aldina. 1895. (Poeta e cronista p. 185-192).

2) MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO: NO meu cantinho. Lisboa. António Maria Pe­ reira 1909. p. 222-225. (Bilac é o primeiro poeta brasileiro, talvez com exceção de

Casimiro, que joi geralmente reconhecido em Portugal).

3) J O S É VERÍSSIMO: Estudos de literatura brasileira. 5." série. 2." edição. Rio de Janeiro. Garnier. 1910. (Olavo Bilac p . 1-14). (Admiração, com restrições quanto à bri­

lhante eloquência do poeta).

4) H E N R I Q U E LOPES DE MENDONÇA: Parecer acerca da candidatura do Sr. Olavo Bilac

a sócio correspondente. (In: Boletim da 2." Classe da Academia das Ciências

de Lisboa, I X , 1914-1915, p. 303-307).

5) JORGE J O B I M : Olavo Bilac. (In: Revista Americana, VII/1, outubro de 1917, p. 8 1 - 86). (Verifica o êxito geral do poeta, entre literatos e leigos).

6) FERNANDES COSTA: Elogio académico de Olavo Bilac. Lisboa. Aillaud e Bertrand. 1919. 48 p .

7) NESTOR VICTOR: A critica de ontem. Rio de Janeiro. Leite Ribeiro e Maurilo 1919. (Olavo Bilac p. 81-88). (A influência de Bilac Joi um dos grandes obstáculos que

o simbolismo encontrou no Brasil).

8) ADRIEN D E L P E C H : Olavo Bilac, son nativisme et son cosmovolitisme littêraire. (In: Anuário do Colégio D . Pedro I I , vol. IV. 1919. p . 105-Í42). {Focaliza bem dois

aspectos fundamentais, e contraditórios, da obra, sem aprofundar a análise).

9) TRISTÃO DE ATHAYDE: Primeiros estudos. Rio de Janeiro. Agir. 1948. (Olavo Bilac p. 81-92). (Escrito em 1919; primeira tentativa de traçar o itinerário do poeta). 10) AMADEU AMARAL: Elogio de Olavo Bilac. (In: Discursos Académicos. Vol. IV. F*:o

de Janeiro. Civilização Brasileira. 1936. p . 201-233). (Escrito em 1919. 11) GOMES L E I T E : Olavo Bilac. Rio de Janeiro. Brasil Editora. 1919. 31 p.

12) MATHEUS DE ALBUQUERQUE: AS belas atitudes. Rio de Janeiro. Ariel. s. d. (Olavo Bilac p . 33-63). (Escrito em 1919)

13) H E I T O R LIMA: Tarde. Últimas poesias de Olavo Bilac. (In: Revista Americana, VIII/7, abril de 1919. p . 139-150).

14) TELMO MANACORDA: Olavo Bilac. (In: Revista Americana, X/5-6, 1919, p. 142-150). 15) ALBERTO D'OLIVBIRA: Na Outra Banda de Portugal. Lisboa. Portugal-Brasil Ltda. 1920. (Olavo Bilac p . 115-123). (O autor, poeta português, aparece, em várias

bibliografias, confundido com o poeta brasileiro Alberto de Oliveira).

16) ISAAC GOLDBERQ: Brazilian Lilerature. N e w York. Knopf. 1922. (Olavo Bilac p. 188-209).

17) ÁLVARO GUERRA: Olavo Bilac. São Paulo. Melhoramentos. 1923. 58 p. (Divulgação). 18) JACKSON DE FIGUEIREDO: Afirmações. Rio de Janeiro. Centro D. Vital. 1921. (Traços para uma apologia de Olavo Bilac p. 45-68). (Interessantíssima opinião,

do lado católico). {_

19) OSCAR DE HOLLANDA CAVALCANTI: O artista da forma e da beleza; estudos sobre a

vida e obra de Olavo Bilac. Porto Alegre. Tipogr. Escola de Engenharia. 1925.

112 p .

20) JOÃO R I B E I R O : Olavo Bilac. (In: J o r n a l do Brasil, 31 de dezembro de 1925).

21) JOÃO P I N T O DA SILVA: Vultos do meu caminho. 2.a série. Porto Alegre. Globo. 1926.

(Olavo Bilac p . 144-154).

22) BENJAMIM DE ARAÚJO LIMA: Fragmentos de um ensaio. (In: O País, Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1927).

23) MANOEL DE SOUSA P I N T O : O testamento "poético de Bilac. (In: Biblos. Coimbra, IV/9-10, 1928, p. 6-24). (Análise de "Tarde").

24) CHRISTINO CASTELLO BRANCO: Bilac. (In: Revista da Academia Piauiense da Letras, XI/13, novembro de 1928, p . 3-15). (Citado como depoimento de fideli­

dade que a província dedica ao poeta).

25) JOÃO R I B E I R O : Olavo Bilac. (In: J o r n a l do Brasil, 28 de dezembro de 1928). 26) ARTUR MOTTA: Olavo Bilac. (In: Revista da Academia Brasileira de Letras, n.° 90,

junho de 1929, p . 193-214). (Estudo biobibliográfico, muito inexato).

27) RENATO D E ALMEIDA: Revisão de Valores. Olavo Bilac. (In: Movimento Brasileiro, 1/8, agosto de 1929). (Uma voz do modernismo).

28) AGRIPPINO GRIECO: Evolução da poesia brasileira. 1932. (3.a edição. Rio de Janeiro.

José Olympio. 1947. p. 58-60). (Poeta artificial e talvez insincero, mas criador de

belezas).

29) ALBINO ESTEVES: Estética dos sons, cores, ritmos e imagens. Rio de Janeiro. Renato Americano. 1933. p. 175-178 199-226. (Interessantes análises estilísticas). 30) AFFONSO DE CARVALHO: Poética de Olavo Bilac. Rio de Janeiro. Civilização Brasi­

leira. 1934. 204 p.

31) HUMBERTO DE CAMPOS: Carvalhos e Roseiras. 4.a edição. Rio de Janeiro. José Olym-

pio. 1935. (Olavo Bilac, p. 9-18).

32) RONALD DE CARVALHO: Pequena História da Literatura Brasileira. 5." edição. Rio de Janeiro. Briguiet. 1935. p. 305-309. (Explica o êxito nacional de Bilac pelo

pan-sexualismo do poeta).

33) MÁRIO M O N T E I R O : Bilac e Portugal. Lisboa. Agência Editorial Brasileira. 1936. 256 p.

34) LIBERATO BITTENCOURT: Olavo Bilac, ou singular teorema de psicologia literária. Rio de Janeiro. Oficina Ginásio 28 de setembro. 1937. 151 p. (Esquesito, como

todos os livros desse autor).

S5) E X U P É R I O M O N T E I R O : Olavo Bilac. (In: D o m Casmurro, 30 de setembro de 1947).

36) AFONSO ARINOS DE M E L O FRANCO: Ideia e Tempo. São Paulo. Cultura Moderna. 1939. (Olavo Bilac. p . 5-17). (Importante estudo: graves restrições, do ponto de

vista modernista).

37) M E L O NÓBREGA: Olavo Bilac. Rio de Janeiro. Coeditora, 1939. 150 p.

38) COUTO DE MAGALHÃES N E T O : Bilac, poeta universal. (In: Dom Casmurro, 7 e 14 de janeiro de 1939). (Uma voz do entusiasmo nacional).

39) H E N R I Q U E ORCIUOLI: Bilac, Vida e Obra. Curitiba. Guaíra. 1941. 185 p .

40) ANTÓNIO CONSTANTINO: Subjetivismo de Arte em Olavo Bilac. (In: Gazeta Ma­ gazine. São Paulo, 27 de abril de 1941).

41) AFFONSO DE CARVALHO: Bilac. 2.a edição. Rio de Janeiro. José Olympio. 1945.

334 p. (Desdobramento da obra, citada com item 30; biografia e crítica, com biblio- _ _ grafia, aceitação entusiástica do poeta).

42) EUGÊNIO GOMES: Dois poemas de Olavo Bilac. (In: A Manhã, Suplemento Autores e Livros, 8 de março de 1942).

43) J O S É PEREIRA RODRIGUEZ: La poesia de Olavo Bilac. Montevideo. Publicaciones dei Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileno, n.° 2, 1943. 18 p.

44) ELOY PONTES: A vida exuberante de Olavo Bilac. Rio de Janeiro. José Olympio. 1944. 2 vols. 685 p . (Biografia prolixa, sem crítica; vasto panorama da época,

ponto de vista parnasiano; informação riquíssima, sem indicação suficiente da documentação utilizada).

45) O. CARNEIRO G I F F O N I : Estética e Cultura. São Paulo. Continental. 1944. p. 126- 153.

46) D U A R T E DE MONTALEGRE: Ensaio sobre o parnasianismo brasileiro. Coimbra. Coimbra Editora. 1945. p. 75-104.

47) JOÃO DE BARROS: Presença do Brasil. Lisboa. Ed. Dois Mundos. 1946. (Euclides da Cunha e Olavo Bilac p. 151-176).

48) M A N U E L BANDEIRA: Apresentação da poesia brasileira. Rio de Janeiro. Casa do Estudante do Brasil. 1946. p. 108-113. (Julgamento severo, da parte do maior

poeta moderno do Brasil).

49) Luís DELGADO: Evocação de Bilac. (In: Nordeste, Recife, H/7, junho de 1947).

(Defesa).

50) PAULO M E N D E S CAMPOS: Olavo Bilac. (In: O Jornal. Rio de Janeiro, 6 de junho de 1948). (A voz da novíssima geração, já não modernista).

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