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POLÍTICA DE AVALIAÇÃO

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164 professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando a aperfeiçoá-lo. Enfim, a avaliação formativa visa a informar ao professor e ao aluno o rendimento da aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para possibilitar correção e recuperação.

A avaliação somativa pretende ponderar o progresso realizado pelo aluno ao final de cada módulo, com a intenção de constatar se a aprendizagem planejada ocorreu. Os procedimentos avaliativos incluirão atividades em que o conhecimento acumulado é posto à disposição dos alunos, não para que estes o memorizem, mas para que demonstrem capacidade interagir. Com certeza, farão parte deste rol pequenas investigações, observação e análise da realidade, interpretação de dados disponíveis, produção de textos, resolução de problemas propostos pelos próprios estudantes etc. Não se descartam, também, as tarefas avaliativas comumente chamadas de provas. Deve-se propor questões dissertativas em que os dados podem ser consultados, exigindo-se do aluno habilidades de intervenção no conhecimento. Até questões objetivas podem ser utilizadas, desde que envolvam processos mentais.

Assim, na avaliação de resultados, é difícil dizer se o foco é o professor ou o aluno, sendo certo que, seja o resultado bom ou ruim, se reflete em ambos. Especificamente para os Cursos de Engenharia, criou-se um sistema de avaliação capaz de acompanhar o estudante ao longo do curso.

São previstas avaliações por unidades curriculares e por módulo (permitindo a Certificação Intermediária). De acordo com a regulamentação expressa no Regimento, a avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina (componente da Unidade Curricular), incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.

A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, sendo que é vedado o abono de faltas. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de zero a dez. Será atribuída nota 0 (zero) ao aluno que não fizer a verificação na data fixada, bem como àquele que estiver usando meios fraudulentos. As médias são expressas em números inteiros ou em números inteiros mais cinco décimos. Será considerado reprovado o aluno que não obtiver, na unidade curricular, média final igual ou superior a três.

165 Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e demais atividades escolares, o aluno será aprovado quando obtiver nota de aproveitamento não inferior a 5 (cinco), correspondente, à média aritmética, sem arredondamento, das notas dos trabalhos escolares ou provas;

O aluno, reprovado por não ter alcançado frequência ou a média mínima exigida, deve repetir a unidade curricular, no módulo seguinte. É promovido, ao módulo seguinte, o aluno aprovado em todas as unidades curriculares do módulo cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com quatro disciplinas em dependência.

6.2 - Avaliação institucional

Com a inserção do novo Sistema de Avaliação - SINAES (Sistema de Avaliação da Educação de Ensino Superior) que abrange todas as instituições de educação superior, ocorrendo em processo permanente com finalidade construtiva e formativa, ou seja, um monitoramento constante que visa promover a melhoria da qualidade do ensino, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo estabelece novas diretrizes para o seu processo de Avaliação Institucional.

A avaliação deve ser um processo contínuo, através do qual se constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas.

Sabe-se que avaliar é uma das tarefas mais complexas da educação e, o ato de avaliar, exige criticidade, autonomia, criatividade e solidariedade.

Esperamos que este instrumento venha cumprir o papel de facilitador para uma análise crítica.

JUSTIFICATIVA : A ação de avaliar é inerente a toda atividade humana. Ela é como um processo de autocrítica sobre a dinâmica institucional.

166 A avaliação institucional no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL passa por uma nova roupagem, estando preocupada e comprometida com a qualidade dos seus serviços.

Por conseguinte, o projeto de Avaliação Institucional, englobará a estrutura macro (corpo docente, corpo discente, coordenadores, diretores, infraestrutura, pessoal técnico-administrativo, egressos, serviços oferecidos e, enfim toda comunidade acadêmica). Entendendo que este projeto perpassa pela autocrítica e conhecimento das dimensões do ensino, pesquisa, extensão e gestão da Instituição, objetivando melhoria em seus processos.

Os pilares de sustentação são:

• Um conjunto de atividades contínuas com vistas ao ajuste das ações desenvolvidas e aos objetivos da Instituição, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, Projeto de Desenvolvimento Institucional, Regimento e Comissão de Própria de Avaliação;

• Um caráter dialógico, quando busca a participação de todos os envolvidos no processo de avaliação;

• Um levantamento participativo de informações a respeito da Instituição;

• Um instrumento de orientação na busca do autoconhecimento, favorecendo o auto desenvolvimento do potencial inovador da comunidade acadêmica; e,

• O bem estar pessoal e social, envolvidos no processo, mediante direcionamento imparcial de procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional como um instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e não de seleção, exclusão ou punição.

Atualmente, a Avaliação Institucional do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL tem como base de orientação o Sistema de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que designou a criação da Comissão Própria de Avaliação - CPA na realização de diferentes modalidades de avaliação: auto avaliação orientada da Instituição, avaliação institucional externa, avaliação das condições de ensino e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE.

Tem como objetivo geral: criar instrumento de auto-avaliação institucional no Centro UNISAL que visem congregar diferentes segmentos da Comunidade Acadêmica, buscando adesão efetiva no processo de Avaliação Institucional.

167 Tem como objetivos específicos:

• disseminar a prática da avaliação institucional para a comunidade acadêmica;

• manter um processo de avaliação contínuo, evolutivo e flexivo de avaliação, dentro de princípios éticos educacionais, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos;

• identificar questões relevantes no processo educativo, voltadas para o redimensionamento da prática pedagógica;

• apontar mediante dados qualitativos e quantitativos a evolução do corpo docente;

• promover eventos que propiciem aprendizagens significativas para o corpo discente;

• contribuir para que o aluno se perceba como agente de transformação do processo ensino-aprendizagem;

• viabilizar planos de ação que possam contribuir para mudanças no desenvolvimento educacional; e,

• proporcionar estratégias que visem a integração entre comunidade interna e externa.

Os procedimentos metódicos visam uma avaliação institucional ampla e responsiva, priorizam procedimentos metódicos pedagógicos, formativos que busquem envolver toda a comunidade acadêmica. Esse processo de auto-avaliação se dará com base em coleta de informações por meio de questionários disponibilizados no site do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL ou por questionários impressos de leitura óptica.

As etapas da avaliação institucional, como a SENSIBILIZAÇÃO CONTINUADA, proporcionam ações de sensibilização tais como:

• seminários;

• publicação de informativos;

• site específico; e,

• palestras com especialistas externos, entre outros.

168 A avaliação interna será uma etapa tem por objetivo identificar as necessidades emergentes.

Ela será composta das seguintes etapas:

• AVALIAÇÃO DO DISCENTE - voltada para o curso, coordenação do curso, desempenho dos docentes, disciplinas, auto-avaliação, instituição, corpo técnico-administrativo, setores de direção (acadêmico, administrativo-financeiro e direção geral), atendimento geral ao discente (biblioteca, recepção, secretaria geral de alunos, setor financeiro), estágio, pesquisa e extensão;

• AVALIAÇÃO DO DOCENTE - voltada para o curso, coordenação do curso, desempenho dos discentes, disciplinas, auto-avaliação, instituição, corpo técnico-administrativo, setores de direção (acadêmico, administrativo-financeiro e direção geral), estágio, pesquisa e extensão;

• AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO - voltada para direção acadêmica, coordenação pedagógica, setores acadêmicos, administrativo-financeira, secretaria geral de alunos, coordenação de processamentos de dados, direção geral, docentes, auto-avaliação, instituição, corpo técnico-administrativo, setor de manutenção, pesquisa e extensão;

• AVALIAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO - coordenação do curso, secretaria geral de aluno, setores de apoio, auto-avaliação, instituição;

• AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - auto-avaliação, coordenação de cursos, corpo docente e discente, direção acadêmica, direção geral, direção administrativo- financeiro, instituição, secretaria de alunos;

• AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO - auto-avaliação, instituição, corpo técnico- administrativo, direção acadêmica, coordenação pedagógica, coordenadorias de cursos, estágio, pesquisa e extensão, Centro de processamento de dados e direção administrativo-financeiro;

• AVALIAÇÃO DO EGRESSSO - curso, condições proporcionadas pela instituição, perfil profissional, desempenho pessoal; e,

• AVALIAÇÃO DOS REPRESENTATES DA COMUNIDADE EXTERNA - instituição.

169 A avaliação externa Será realizada pela comissão externa de avaliação, a qual deverá evidenciar o processo de desempenho da instituição junto à comunidade.

Na reavaliação será elaborado com base nos dados coletados das avaliações interna e externa.

O monitoramento da Qualidade do Curso é norteado pelas seguintes ações:

• análise dos resultados da Avaliação Institucional, bem como demais avaliações internas e externas, em colegiado de curso e no grupo de qualidade do curso (GQC);

• avaliação periódica, durante a reunião de colegiado de curso, contando com a participação de professores e representantes dos alunos;

• reuniões periódicas com alunos; e,

• avaliação especifica do curso.

O GQC é formado por representantes discentes (um para cada série), representantes docentes (4) e pela coordenação do curso; tem como objetivo receber os dados das diversas avaliações, tanto internas quanto externas, pelas quais o curso passou, confrontar os resultados dessas avaliações, analisar e discutir os principais pontos fortes e os pontos de melhoria, elaborar um plano de ação, apresentar o plano de ação aos colegiados superiores (no caso, o Colegiado do curso) para aprovação e acompanhar a implantação do plano. O grupo se reúne diversas vezes ao longo do ano.

Dentre as avaliações previstas no Projeto de Avaliação Institucional destacam-se as seguintes para a Avaliação do Projeto do Curso:

• Avaliação Geral da Instituição por discentes e docentes, onde todos os alunos e os professores avaliam o Centro UNISAL em relação às instalações físicas, à biblioteca, aos laboratórios, à cantina, à secretaria, à tesouraria e à coordenação, entre outros serviços;

• Avaliação das disciplinas por discentes, onde todos os alunos avaliam todas as disciplinas que estão cursando em três dimensões: disciplina, docente e auto-avaliação;

• Avaliação da organização didática pedagógica por docentes, onde pares docentes avaliam o projeto pedagógico do curso;

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• Perspectivas pedagógicas;

• Avaliação das Instalações, onde representantes da Comissão Própria de Avaliação (CPA) avaliam as instalações físicas do Centro UNISAL;

• Avaliação do egresso enquanto profissional, onde os empregadores são convidados a preencherem um questionário avaliando o profissional formado pelo Centro UNISAL;

e,

• Avaliação do acompanhamento do egresso, onde os egressos são convidados a preencherem um questionário informando a sua situação atual e avaliando o que o Centro UNISAL representou na sua formação.

6.2.1 - ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Alunos

Os alunos, cientes de que o ENADE é componente curricular obrigatório, empenham-se tanto para inserirem-se nos conhecimentos gerais bem como nos específicos do Curso de Graduação.

As estratégias de nivelamento buscam sanar lacunas de conhecimentos, rever procedimentos pedagógicos com o intuito de garantir o efetivo aprendizado, de tal forma que o ENADE possa fluir de uma forma absolutamente natural, em decorrência da proposta curricular flexibilizada.

Estão sendo estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores, tais como UNISAL Jr. e Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis - CDTS e outras atividades empreendedoras.

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