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PROJETO PEDAGÓGICO ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO

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Academic year: 2022

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PROJETO PEDAGÓGICO

ENGENHARIA CIVIL

BACHARELADO

Americana

2016

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2 SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO ... 6

1.1 - Identificação ... 6

1.2 - Histórico da Instituição ... 7

1.3 - Identidade Corporativa ... 10

1.3.1 - Missão ... 10

1.3.2 - Visão ... 11

1.3.3 - Valores e Princípios da Qualidade ... 11

1.3.4 - Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ... 13

1.4 - Avaliação Institucional ... 20

1.4.1 - Contextualização ... 23

1.4.2 - Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação 25 1.5 - NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica ... 27

1.5.1 - Formação Pedagógica ... 28

1.5.2 - Formação Acadêmica ... 28

1.5.3 - Assessoria Pedagógica às Coordenações de Curso ... 28

1.6 - Pastoral Universitária... 29

2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ... 30

2.1 - Inserção Regional do Curso ... 30

2.2 - Organização didático-pedagógica ... 33

2.3 - Objetivos do Curso ... 34

2.3.1 - Objetivos Gerais ... 34

2.3.2 - Objetivos específicos ... 35

2.4 - Perfil do Egresso ... 36

2.5 - Coordenação do Curso ... 37

2.5.1 - – Formação da Coordenadora ... 38

2.5.2 - Experiência da Coordenadora na Docência ... 39

2.5.3 - Experiência Acadêmica no Ensino Superior ... 40

2.5.4 - Experiência não acadêmica ... 43

2.5.5 - Efetiva dedicação à administração e à condução do curso ... 44

2.6 - Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ... 45

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3

2.7 - Colegiado do curso ... 46

2.7.1 - Composição e funcionamento do colegiado de curso ... 47

2.7.2 - Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores ... 47

2.8 - Núcleo Docente Estruturante ... 48

2.9 - PPC – Projeto Pedagógico do Curso ... 49

2.9.1 - Articulação do PPC com o Projeto Institucional - PPI e PDI ... 50

2.9.2 - Coerência do currículo com os objetivos do curso ... 51

2.9.3 - Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso ... 52

2.9.4 - Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN ... 53

2.9.5 - Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ... 54

2.9.6 - Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ... 56

2.9.7 - Inter-relação das unidades de estudo ... 56

2.9.8 - Matriz Curricular ... 57

2.9.9 - Ementário e bibliografia ... 60

2.10 - Estágio Curricular Supervisionado ... 106

2.11 - Trabalho de Conclusão do Curso ... 108

2.12 - Atividades acadêmico-científico-culturais ... 109

2.12.1 - Monitoria ... 110

2.12.2 - Projeto Integrado (PI) ... 111

2.13 - Práticas Pedagógicas Inovadoras ... 113

2.14 - Práticas Pedagógicas Inclusivas ... 114

2.14.1 - Disciplina obrigatória/optativa de Libras ... 119

2.15 - Práticas de Extensão ... 120

2.16 - Práticas de Pesquisa ... 121

2.17 - Cultura Empreendedora ... 123

2.18 - Educação Ambiental ... 126

2.19 - Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e Indigena (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) ... 130

2.20 - Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012) ... 132

2.21 - Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem ... 133

2.22 - Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem ... 135

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3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 136

3.1 - Política de Contratação ... 136

3.2 - Planos de carreira docente e de pessoal técnico-administrativo ... 137

3.3 - Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e pessoal técnico- administrativo... 137

4. INFRAESTRUTURA ... 138

4.1 - Laboratórios ... 138

4.1.1 - Laboratórios para Núcleos de Conteúdos Básicos ... 139

4.1.2 - Laboratórios para Núcleos de Conteúdos Profissionalizantes ... 145

4.1.3 - Laboratórios para Núcleo de Conteúdo Específico ... 148

4.2 - Biblioteca ... 149

4.2.1 - Política de renovação do acervo ... 149

4.2.2 - Serviços prestados ... 151

4.2.3 - Recursos humanos disponíveis na biblioteca ... 152

4.2.4 - Infraestrutura física da biblioteca... 153

4.2.5 - Acervo ... 154

4.3 - Salas de Aula ... 155

4.4 - Gabinetes para Docentes Período Integral ... 156

4.5 - Auditórios, ambientes de convivência ... 157

4.6 - Acessibilidade ... 158

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ... 158

5.1 - Atendimento Psicopedagógico ... 159

5.2 - Programa de Nivelamento ... 159

5.2.1 - Programa de Reencontro de Fundamentos – Nivelamento ... 160

5.2.2 - Funcionamento do Programa ... 160

5.3 - Política de bolsa ... 161

5.4 - Política de intercâmbio ... 161

6. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO ... 163

6.1 - Avaliação do rendimento acadêmico ... 163

6.2 - Avaliação institucional ... 165

6.2.1 - ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Alunos ... 170

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 171

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5 8. ANEXOS ... 173

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1. A INSTITUIÇÃO

1.1 - Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS CNPJ: 60.463.072/0001 – 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO Chanceler: P. Dr. Edson Donizetti Castilho

Reitor: P. Prof. Dr. Ronaldo Zacharias

Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Romane Fortes Bernardo Pró –Reitor Administrativo: Prof. Ms. Nilson Leis

Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Antonio Boeing Secretária Geral: Valquíria Vieira de Souza

Diretor de Operações Interino: Prof. Ms. Homero Tadeu Colinas

Coordenadora do Curso de Engenharia Civil: Profa. Ms. Juliana Palhares Vivaldi e-mail : juliana.vivaldi@am.UNISAL.br

Telefone: (19) 3471 9700 Fax: (19) 3471 9716 Site: www.UNISAL.br

Endereço: Rua Dom Bosco, 100 – Bairro Santa Catarina – Americana/SP CEP 13466 – 327

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7 1.2 - Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, Instituição multi-campi, é uma das 65 IUS – Instituições Salesianas de Educação Superior – presentes em países da América, Europa, Ásia e África, inserido no Estado de São Paulo, abrangendo as cidades de São Paulo, Campinas, Americana, estendendo-se no vale do Paraíba na cidade de Lorena.

A cidade de São Paulo, maior cidade do Brasil, principal Centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina, com população superior a dez milhões de habitantes, precária distribuição de renda, representa espaço de grande concentração de propostas de educação superior em instituições públicas e privadas, estando o Centro UNISAL consolidado no Campus Santa Terezinha, inserido no bairro de Santana; no Campus Liceu Coração de Jesus, sediado no Bom Retiro, que alberga na Mantenedora; e no Campus Pio XI, na Lapa.

Os outros três municípios que sediam o Centro UNISAL, Campinas, Americana e Lorena têm características bem distintas: Campinas, a 98 Km de São Paulo, com mais de um milhão de habitantes, grande polo industrial, econômico, populacional, alto custo de vida, possui dois Campi:

São José e Liceu Salesiano que concorrem com IES públicas e privadas de tradição e respeitabilidade, e com outras que entram no cenário universitário, com anuidades concorrentes; Lorena, a 198 km de São Paulo, com cerca de cem mil habitantes, estrategicamente localizada no Vale do Paraíba sedia o Campus São Joaquim, de grande prestígio pela excelência de ensino, e concorre com outras três IES.;

Americana, a 124 Km de São Paulo, com mais de duzentos mil habitantes, sobressai-se por sua qualidade de vida, sendo a 19ª colocada em IDH do estado, grande polo têxtil, contempla dos dois Campi: Dom Bosco e Maria Auxiliadora, e concorre com mais três IES.

As quatro Unidades do UNISAL situam-se em regiões que enfrentam uma enorme gama de problemáticas sociais, desde crianças e jovens em situação de risco, desemprego; analfabetismo;

miséria; descaso com o meio ambiente, perpassando também todo tipo de violência urbana.

A inserção do UNISAL em vários campi, separados por quilômetros, não impede a realização de políticas comuns de ensino, pesquisa e extensão garantidoras da unidade de valores éticos, princípios, identidade e missão de âmbito salesiano.

O UNISAL como um todo, considerando as singularidades locais, e comprometimento com a formação de profissionais competentes, éticos com postura humanístico-social, direciona as suas

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8 ações acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão para uma meta comum, educação, exercício de cidadania e de promoção social, mediante políticas de responsabilidade social.

A educação é o objetivo principal dos investimentos, que possuem três focos de atuação:

amparo de crianças, profissionalização e reintegração social de adolescentes, apoio ao idoso;

conscientização de meio ambiente/saúde ligada à qualidade de vida e incentivo à cultura.

• programas de inclusão digital;

• programas de bolsas de estudos;

• programas de apoio ao estudante;

• programas de promoção da terceira idade;

• campanhas de agasalho, de material escolar;

• programas de organização de materiais recicláveis;

• projeto teatro de representações cênicas;

• organização de fórum de debates sobre temas polêmicos da atualidade;

• projeto coral e conjunto musicais;

• oferta de momentos lúdicos a crianças menos favorecidas;

• programa Café Acadêmico e Café Cultura;

• projeto antitabagismo;

• projetos de defesa do meio ambiente;

• palestras sobre temas culturais e de prevenção de doenças;

• programa aluno cinco estrelas;

• programas de assistência e promoção de crianças e adolescentes em situação de risco;

• oferta de cursos de extensão sobre “violência doméstica”; “inclusão digital”; “história e cultura afro-brasileira”; “Gestão integrada em qualidade, meio ambiente, saúde e segurança”; entre outros.

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• oferta de amparo jurídico-forense aos hipossuficientes;

• ações de apoio aos portadores de necessidades especiais, propiciando, inclusive, condições satisfatórias para cursarem graduação; e,

• convênios com Instituições públicas, privadas e ONGs como parceiras na complementação formativa de seus alunos e também colaboradores em projetos de responsabilidade social.

Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são efetivos estímulos para que UNISAL se dispusesse a ser protagonistas nas mudanças sociais. O alunado transpõe as fronteiras dos seus campi para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente.

Pelo desenho geográfico das cidades abrangidas pelo UNISAL, cabe verificar como ocorre a competitividade no ensino superior e ainda a disparidade no custo de vida, indicadores que refletem diretamente na oferta e demanda. O UNISAL destaca-se pela sólida proposta educacional, pela conscientização de atender os mais necessitados, pelo rigor acadêmico, pela gestão estratégica, pela inserção dos egressos no mercado de trabalho local, regional e nacional, o que significa que a Instituição multi-campi tem repercutido no cenário universitário brasileiro e contribuído para a melhoria da sociedade, no que tange às ações e políticas de responsabilidade social.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, através de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando assim, uma das iniciativas da congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, através de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Este crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de 1º e 2º graus, em função do próprio carisma salesiano — a educação de jovens — lema maior e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco.

Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio São Joaquim, do qual originou-se o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos.

Neste instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da

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10 pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, pela instalação e manutenção de cursos superiores. Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia, tenham dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo — quer seja Americana, Campinas e Lorena — em processo aprovado pelo Conselho Federal de Educação, através do Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Sr. Ministro da Educação através da Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993.

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica através das várias unidades mantidas, sob a forma integrada, denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL.

O UNISAL atualmente oferece um total de 64 cursos de graduação distribuídos nas unidades de Americana, Campinas, Lorena e São Paulo.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Tecnologia em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pelo Colégio Técnico em Eletrônica – ETEC da Escola Salesiana São José, desde 1972. No mesmo ano os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior da cidade.

1.3 - Identidade Corporativa

1.3.1 - Missão

“O Centro UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação integral de cidadãos através da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.”

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11 1.3.2 - Visão

“Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como Centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.”

1.3.3 - Valores e Princípios da Qualidade

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que seu potencial para o bem poderia ser estimulado.

Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia educativa sobre um conjunto de crenças e valores.

Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita:

• que na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os mais pobres;

• que todo jovem tem potencialidade para o bem;

• que o jovem é protagonista de sua formação e de sua história;

• que a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral, humana e cristã;

e,

• que a função da escola é educar e não somente instruir.

Estes Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas consequências na sua forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da educação.

Os valores são:

• O critério preventivo;

• O ambiente educativo;

• As forças interiores;

• A presença animadora; e,

• A relação pessoal.

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12 Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e festa, o trabalho, o cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preveem que a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a corresponsabilidade. Ir ao encontro dos educandos e encontrá-los onde se encontram, acolhê-los desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus pedidos e aspirações são para os educadores salesianos opções fundamentais que precedem qualquer outro passo educativo.

A relação pessoal é mais um dos valores previstos no Sistema Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por:

• Formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada pelo mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de Escolas (RSE);

• Buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e evangélica do trabalho e atualização permanente;

• Basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém aberta aos valores multireligiosos e multiculturais;

• Fundar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil; e,

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• Atuar consciente da função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados; promovendo a formação social e profissional; animando o ambiente e atuando preventivamente.

1.3.4 - Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

Conforme definido no PPI da instituição, a educação deve levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem sempre eticamente construtivas. Trata-se pois de considerar o educando como sujeito de sua própria formação. Para isso, podemos e devemos explicitar a realidade que temos e a realidade que queremos construir, ou seja, tornar clara a concepção de homem que embasa nossos projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem, ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico, psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética. Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado, se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e fragmentações dos saberes científicos positivos à luz de uma educação integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente

“educação para a liberdade” e consequentemente, da responsabilidade pessoal e coletiva.

A multiplicidade de dimensões, deve-se frisar, forma uma unidade. O uno se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

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14 A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso onde buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer – nos de seus limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza:

• pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;

• pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo;

• pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas;

• pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência;

• pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo

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15 dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 271).

Por isso, calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

Pelo corpo conhecemos o outro que diariamente partilha os projetos e fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo diretivo. Daí fazermos da comunicação a expressão estrutural da existência humana, possibilitando ir além do mero encontro banal, supondo sujeitos que se educam, com-vivem e transcendem o simples pólo objetivo e receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação. Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto, razão (dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais pobres, encontra eco em nossa prática educativo-profissional, fazendo o carisma fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de a ela reagir, para entendê-la e transformá-la. Somos, portanto, sensíveis aos aspectos que favoreçam a educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a que estão expostos. Somos, ainda, atentos aos aspectos positivos, aos novos valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim, somos portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os jovens-educandos.

Essa atitude nos abre a uma prática científica de análise do campo social, através de pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que nos possibilite conhecer:

• as diversas situações de pobreza e de exclusão social que comprometem gravemente sua dignidade e educação;

1 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental.

Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original:

La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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• as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-educandos:

família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno e o tipo de mentalidade que favorecem;

• os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades de ocupar o tempo livre, a realidade associativa; e,

• a realidade cultural com seus valores e limites, experiências, linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens, bem como direciona suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)2.

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da religião, do saber, da religião, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus, Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus, Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas. A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza circundante e também promove a autocriação do homem em toda sua complexidade. Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos exteriores e transforma a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu próprio destino. A práxis historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de transformação, a esperança que, acalentada pelas culturas, deve nortear a educação integral que, efetivamente, procuramos dar a nossos alunos e à comunidade.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o educando, não esquece o educador que se educa permanentemente, discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade, avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente, além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns, reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores salesianos.

2 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental.

Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original:

La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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17 A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana, antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em recursos humanos, objetivando:

• passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna, como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas e não- salesianas que atuam na messma área;

• abrir-nos ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com interlocutores invisíveis mas reais; e,

• o exercício efetivo de “redes de conhecimento”, por meio da educação para o uso das diversas mídias, da aplicação das novas tecnologias ao ensino, do desenvolvimento das potencialidades comunicativas das pessoas e, por fim, pela promoção dos novos pobres, entendidos como tais os excluídos dos circuitos da informação, facilitando-lhes o acesso às novas tecnologias e suas possibilidades. (PJS, 2004, p. 41)3.

Na política de ensino o UNISAL preserva e assegura as características comuns e indispensáveis em toda instituição salesiana: atenção ao sistema preventivo salesiano, qualidade técnica e competência pedagógica, promoção da cidadania e dos valores cristãos, preocupação com a incidência no contexto, sintonia com a cultura e com o mundo em que está inserido, consciência de ser parceira da ação educativa dos jovens, desenvolvimento de pesquisas e ações pedagógicas no campo da realidade infanto-juvenil, facilitadora das relações interpessoais e grupais, cultivadora do ambiente cristão e do espírito de família, privilegiadora de uma disciplina apoiada na razão, promotora da educação libertadora, agente de educação dos jovens na fé, formadora de pessoas capazes de conviver numa sociedade pluralista, e, receptoras críticas da comunicação de massa.

3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental.

Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original:

La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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18 A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o Centro UNISAL quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que tenha sensibilidade pelo jovem, que acolha e conviva com os jovens, e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por eles percebido. O docente é co-responsável pelo projeto educativo do Centro UNISAL.

A Política de Ensino indica ainda que o Centro UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro, privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral da universidade, e, fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.

Adota – se como Política de Ensino:

• Uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão.

• O estimulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por intermédio de processos interdisciplinares;

• O estímulo ao desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando-se os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional; e,

• A graduação entendida como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada;

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular desenhada implique em:

• Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares.

• Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar;

• Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; e,

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19

• Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação . Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante;

propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico;

estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e o valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos grupos de pesquisa. Os programas de pós- graduação, têm como objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o Centro UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à comunidade, com foco no segmento juvenil. Concentra seus esforços na gestão integradora entre ensino, pesquisa e extensão. Como eixos norteadores o Centro UNISAL privilegia a educação social, entendida como a educação do ser humano que se prepara para a convivência com seus semelhantes, a educação continuada, compreendida como projetos de capacitação permanente nos diversos processos de aprendizagem, e, as ações focadas na melhoria e resolução de necessidades sociais e educacionais.

São diretrizes da extensão no Centro UNISAL: socializar o conhecimento produzido no espaço acadêmico, centrar esforços na construção da cidadania, estabelecer parcerias com segmentos da

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20 sociedade, favorecer a inclusão social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida, preservar o patrimônio cultural e ambiental, e formar pessoas compromissadas com a sua sustentabilidade.

As ações de extensão desenvolvidas pelo Centro UNISAL nascem das demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação e as Políticas de Extensão.

Os projetos de extensão têm como público alvo a comunidade e comprovam que o Centro UNISAL tem vocação social, atende às demandas da sociedade e exerce com consistência a responsabilidade social. O Centro UNISAL, em parceria com os projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de vida da população com baixo poder aquisitivo.

O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local.

Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. Especificamente, em Campinas, que é um dos pólos da tecnologia do Estado de São Paulo, o Centro UNISAL favorece a produção de tecnologia em parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um pólo que exige cada vez mais profissionais capacitados.

1.4 - Avaliação Institucional

A Avaliação Institucional é considerada atividade de suma importância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos do UNISAL, posto que uma Gestão de Qualidade é constitutiva da identidade da instituição. A Avaliação Institucional consta, ainda, dos principais documentos norteadores do UNISAL, como o “Plano de Desenvolvimento Institucional”, a

“Identidade” e as “Políticas” das Instituições Universitárias Salesianas em âmbito mundial. Por isso, o UNISAL assume a Avaliação Institucional como um elemento indispensável, uma vez que ela permite o acompanhamento de todas as atividades e inspira ações de melhoria. Desde a constituição do UNISAL existe uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), com representação dos diversos setores da comunidade educativa, que é responsável pela condução do processo de auto avaliação.

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21 A CPA é um órgão instituído pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – formado por diferentes membros, representantes dos vários segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil, responsável por implantar, organizar e articular o processo de Auto avaliação Institucional, nos termos da Lei Federal 10.861/2004.

A equipe é composta por:

• Prof. Dr. Pedro Roberto Grosso (Presidente, reitoria);

• Ana Lúcia Corrêa Pinto (Representante do Corpo Técnico-Administrativo, Lorena);

• Prof. Ms. Anderson Luiz Barbosa (Representante do Corpo Docente, São José, Campinas);

• Prof. Dr. Antônio Carlos Miranda (Representante do Corpo Docente, Americana);

• Antuildes Alves Pereira (Representante do Corpo Técnico-Administrativo, Americana);

• Sra. Celina Brito Ferreira Matos (técnico-administrativo, São José, Campinas);

• Sra. Bianca Dall Gallo Marion (Representante do Corpo Discente);

• Prof. Ms. Élcio Henrique dos Santos (Representante do Corpo Docente, Lorena);

• Giovanna Maria Domingues Pires (Representante tutoria, Unidade Virtual);

• Prof. Ms. Homero Colinas (Representante do Corpo Docente, Americana);

• Prof. Ms. Mario José Dias (Representante do Corpo Docente, Lorena);

• Odair Alberto Selin (Representante do Corpo Técnico-Administrativo, Liceu Salesiano, Campinas);

• Sr. Odyr Domingos Leite da Cunha (Representante da Sociedade Civil);

• Profa. Dra. Regiane Rossi Hilkner, (Representante Docente, Americana); e,

• Prof. Ms. Vasconcellos Vilarino dos Santos (Representante do Corpo Docente, Sta.

Teresinha, São Paulo).

Os instrumentos de auto avaliação desenvolvidos pela CPA, periodicamente, aplicados aos alunos, docentes, funcionários e gestores, constituem importantes ferramentas e subsídios para o

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22 planejamento acadêmico, com o objetivo de melhorar, sempre, a qualidade da formação do ensino superior, da produção do conhecimento e da extensão.

A análise dos dados colhidos nesses instrumentos oferece um diagnóstico da rotina universitária, dos pontos fortes e das eventuais fragilidades da instituição, de tal forma que permite verificar o cumprimento da missão e das políticas institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado investimento institucional, tomada de decisões, sinalizando os aspectos que requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.

Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade acadêmica e apresentados, obrigatoriamente, ao Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, e seus índices são expressos quantitativa e qualitativamente.

A auto avaliação é uma atividade que abrange todas as Instituições de Ensino Superior do país, e mostra-se como um imperativo ético e participativo, pois engloba variadas dimensões definidas pelo SINAES:

• Missão, Plano de Desenvolvimento Institucional;

• Políticas para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-graduação e a Extensão;

• Responsabilidade Social da Instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social;

• Comunicação com a sociedade;

• Políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo e as condições de trabalho;

• Organização e Gestão da Instituição;

• Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

• Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto avaliação institucional;

• Políticas de atendimento aos estudantes; e,

(23)

23

• Sustentabilidade financeira.

Enfim, a CPA contribui para o desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa perspectiva construtiva, ética e dialógica.

1.4.1 - Contextualização

O projeto de auto avaliação, em vigor até 2004, contemplava 16 tipos diferentes de instrumentos de avaliação, aplicados com periodicidade variada, desde anuais até trienais, conforme especificado no Plano de Avaliação Institucional. Neste contexto eram avaliados tanto aspectos acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como administrativos; tanto de caráter interno (como avaliação de disciplinas, de infraestrutura e de condições de trabalho) quanto de caráter externo (avaliação dos relacionamentos externos e do compromisso social). As avaliações vêm sendo realizadas tanto por agentes internos quanto externos, sendo levantados dados qualitativos e quantitativos.

Desde a sua implementação existe a efetiva participação de toda a comunidade acadêmica nos processos de auto avaliação do UNISAL. Os alunos avaliam docentes, disciplinas e aspectos gerais da instituição, como infraestrutura e serviços. O corpo docente avalia a coordenação e os mesmos aspectos gerais avaliados pelos alunos. Os funcionários avaliam suas condições de trabalho.

As divulgações têm sido as mais amplas possíveis, ocorrendo em diversas instâncias. Os resultados de avaliações de disciplinas são consolidados por docente, por turma, por série, por curso, por Unidade e geral. Os resultados individuais dos docentes são divulgados somente a eles e a seus superiores. Todas as outras consolidações são amplamente divulgadas: o aluno recebe o resultado de sua turma, de seu curso, de sua Unidade e do UNISAL, visualizando os gráficos afixados em sala de aula. O coordenador recebe os resultados de seu curso, da Unidade e do UNISAL e assim por diante.

Os diretores, pró-reitores e o reitor recebem um CD com a consolidação de todos os dados. A divulgação das outras avaliações segue a mesma lógica, ou seja, os resultados são divulgados às partes interessadas, guardando-se sigilo ligado a questões éticas.

Consolidou-se no UNISAL a proposta idealizada pela Comissão Própria de Avaliação indicando que os membros dos fóruns constituíssem grupos permanentes de qualidade, recebendo os resultados de todas as avaliações, cuidando de sua interpretação articulada em parceria com a CPA e

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24 da implementação das ações, atuando de forma parcialmente independente dos colegiados (seriam subconjuntos destes), cabendo a estes últimos a aprovação das ações sugeridas pelos grupos de qualidade. Os grupos enviam as informações a respeito das ações adotadas para registro da CPA.

Esta mesma estrutura de Avaliação Institucional foi mantida e adaptada para as novas orientações a partir da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

A coleta de dados é elaborada com o objetivo de fornecer informações que permitam responder aos questionamentos em relação a que se propões avaliar. Portanto, para que esses resultados possam ser confiáveis, tanto a coleta dos dados quanto o processo de análise devem ter um tratamento objetivo e rigoroso. Assim sendo, cada instrumento conta com uma metodologia específica de aplicação, com a definição de seus respectivos sujeitos, bem como os devidos procedimentos na coleta de dados.

A partir do planejamento da coleta de dados, faz-se necessária a construção dos instrumentos para que seja organizada esta fase da avaliação. Este processo de planejamento de avaliação também contempla a etapa da definição das variáveis. Essas variáveis são características que podem ser observadas ou medidas em cada elemento da população sob as mesmas condições.

Optou-se por trabalhar com dados e técnicas de análise qualitativa e quantitativa, utilizando instrumentos como: questionários com perguntas fechadas e abertas, check list, entrevistas estruturadas ou semiestruturadas e grupo focal, cuja forma de aplicação e elaboração são discutidas dentro da Comissão Própria de Avaliação (CPA).

As análises dos dados são apoiadas por ferramentas computacionais no tratamento dos dados qualitativos e quantitativos. As análises que demandam ferramentas de análise estatística têm como base de realização: 1) Análise descritiva Univariada, Bivariada, Multivariada e Correlações Bivariadas; 2) Consistência do Banco de Dados; 3) Métodos Estatísticos: Análise de Variância das Médias, Teste de Homogeneidade, Teste de Unidimensionalidade, entre outros; 4) Construção de Indicadores de Curso e Unidade; 5) Gráficos e Tabelas Simples e Cruzadas; 6) Teste dos Instrumentos de Avaliação; 7) Discussão dos Resultados; 8) Elaboração do Laudo.

As análises que demandam técnicas qualitativas têm como base de realização: 1) Grupo de Discussão; 2) Roteiro Semiestruturado de Entrevista; 3) Condução da discussão com moderador; 4) Registro; 5) Todos os extratos avaliados devem ser contemplados; 6) Análise Documental; 7) Discussão dos Resultados; 8) Elaboração do Laudo.

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25 Cabe à Comissão Própria de Avaliação, de posse dos vários relatórios emitidos pelos Grupos de Qualidade, providenciar o relatório final e global, encaminhando-o aos órgãos competentes do UNISAL, ao MEC/INEP e outros, bem como promover a divulgação interna e externa.

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos, de forma a conseguir um maior envolvimento de todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.

A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não apenas a verificação de um resultado pontual. A avaliação é um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de objetivos a serem superados.

Avaliar supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição.

Apresentar subsídios e sugestões para a proposta de avaliação institucional e contribuir na elaboração de leitura e interpretação dos dados e, a partir deles, sugerir ações dentro da proposta de formação pedagógica do NAP.

1.4.2 - Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação

Os Grupos de Qualidade têm orientação como órgão institucional, constituídos em cada Unidade de Ensino/Campus, e tem como objetivo interpretar os resultados das avaliações interna e externa, em sintonia com a CPA, discutindo-as com a equipe gestora e a Diretoria da Unidade de Ensino/Campus, mediante a tabulação dos dados em gráficos e demais demonstrativos.

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26 Esses grupos devem constituir fóruns de discussões com os integrantes da comunidade acadêmica, consolidar todos os Planos de Ação da Unidade, apresentá-lo para a deliberação da Diretoria Local, divulgar na comunidade acadêmica as ações a serem implementadas pelos gestores a curto, médio e longo prazo, de acordo com as necessidades, em sintonia com a sustentabilidade financeira e, acompanhar as ações aprovadas, mediante laudos de execução encaminhados à CPA.

Cabem, ainda, ao grupo de qualidade da Unidade/Campus a confecção de atas e documentos comprobatórios das ações propostas.

GRUPO DE QUALIDADE DO CURSO - Da mesma forma, no âmbito dos cursos, os Grupos de Qualidade de Curso (GQC), são compostos pelo coordenador e por representantes docentes e discentes dos cursos; os GQCs atuam permanentemente em ciclos anuais com a realização de diálogos e fóruns de avaliação. A partir das análises dos diálogos e fóruns, integrando as avaliações externas e internas, no âmbito do curso, ao longo do ano, o grupo elabora um plano de melhorias para o curso a ser desenvolvido no ano seguinte, apresenta-o para deliberação do Colegiado do Curso, encaminha-o para o GQU e, após sua aprovação, acompanha as ações aprovadas. Ao final do ciclo avaliativo realiza a meta-avaliação.

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE QUALIDADE DA UNIDADE/CAMPUS – Será composto pela Diretoria Operacional, representantes dos coordenadores dos GQCs (escolhidos pelos pares), representantes dos docentes (escolhidos pelos pares), representantes discentes (escolhidos pelos pares), representantes do setor administrativo (nomeado pela Diretoria Operacional), não excedendo 10 integrantes, que se comprometam a atuar em sintonia com a legislação pertinente, tanto institucional como federal.

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE QUALIDADE DE CURSO – Será composto pelo coordenador do curso, por dois representantes docentes do curso e um discente de cada semestre.

DIVULGAÇÃO DO GRUPO DE QUALIDADE DA UNIDADE – dar a conhecer à comunidade acadêmica a existência e a composição do Grupo de Qualidade da Unidade.

RELATÓRIO DO GRUPO DE QUALIDADE DA UNIDADE - cumprida sua atribuição, todos os passos, discussões e sugestão de ações, bem como o seu acompanhamento constarão de um Relatório que deverá integrar o Relatório da CPA, a ser entregue anualmente, impreterivelmente, até o mês de fevereiro.

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27 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO GRUPO DE QUALIDADE DA UNIDADE:

• Compor uma agenda de reuniões e disponibilizá-la no calendário da Unidade de Ensino;

• Reunir-se com a Diretoria de Operações e equipe gestora para apresentar as análises dos dados, bem como a proposta do Plano de Ação da Unidade que considere o aporte financeiro, procedimentos e suas políticas;

• Acompanhar a consecução das ações de melhoria, divulgar e compor relatórios, atas e documentos comprobatórios das ações e enviá-los à CPA;

• Emitir relatório anual à CPA; e,

• Acessar os relatórios estatísticos da CPA.

1.5 - NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica

A proposta de um Núcleo de Assessoria Pedagógica nasceu da preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior.

O projeto foi construído coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento e de todas as unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão integrada do NAP, tendo como objetivos:

• Pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente;

• Propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do UNISAL;

• Desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade dos processos educativos;

• Estimular a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente;

• Motivar ações pedagógicas interdisciplinares;

• Incentivar e assessorar o corpo docente para o desenvolvimento de produtos

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28 tecnológicos que incrementem a prática pedagógica;

• Contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL;

• Produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas;

• Contribuir com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo os princípios salesianos de educação;

• Criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica; e,

• Criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para a atuação no ensino à distância.

1.5.1 - Formação Pedagógica

Tem o propósito de contribuir com a melhoria da prática docente, considerando o protagonismo do professor em seu processo de formação. Para tanto, privilegiar-se-ão ações integradas, construídas por meio do diálogo junto ao corpo docente, dentre as quais podem ser incluídos: desenvolvimento de cursos, proposta de oficinas, convites para palestras, encontros com profissionais que possam enriquecer a formação do grupo, sugestão para participação em fóruns de discussão (presenciais e/ou virtuais) sobre teoria e prática pedagógica, estímulo para explorar a riqueza da aprendizagem cooperativa.

1.5.2 - Formação Acadêmica

Objetiva fomentar o aprimoramento acadêmico, divulgando junto aos professores informações relevantes para a construção do seu perfil profissional e aprimoramento pedagógico.

1.5.3 - Assessoria Pedagógica às Coordenações de Curso

Subsidiar as coordenações dos diferentes cursos, de acordo com necessidades e solicitações.

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29 1.6 - Pastoral Universitária

A identidade Salesiana no meio universitário é assegurada pela presença transdisciplinar da Pastoral, que perpassa o ensino, a pesquisa e a extensão, por meio de disciplinas, ações comunitárias e relações interpessoais e profissionais, tanto na esfera acadêmica, quanto administrativa.

A missão da Pastoral é articular e animar a comunidade universitária na reflexão dos valores da instituição – Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

O UNISAL se empenha em promover uma educação integral e contínua, baseada em um serviço de formação científica, profissional, humana e cristã.

Trata-se não somente de oferecer ao discente a formação acadêmica, mas capacitá-lo para assumir o exercício da cidadania, baseada na ética, justiça e solidariedade.

Ao participarem das atividades e ações comunitárias, os alunos também são motivados a refletirem e vivenciarem a prática social junto à comunidade. Com isso, várias iniciativas têm-se consolidado.

A pastoral tem por objetivo geral criar modelos de intervenção e de acompanhamento de formação/pastoral, para a comunidade universitária, baseados na pedagogia e espiritualidade salesiana. Além disso, tem por objetivos específicos:

• Refletir constantemente sobre o Sistema Educativo Salesiano, enquanto teoria e práxis, e uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência, além de assegurar a presença salesiana de maneira significativa com os alunos, por meio da docência e do relacionamento pessoal, na Congregação, na Igreja e na Sociedade, por meio da pesquisa e dos serviços de Extensão Universitária (Documento Políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior);

• Oferecer formação profissional competente e meios de sensibilização solidária, que permitam a formação de pessoas dotadas de consciência crítica, para o exercício da cidadania, comprometida com os valores éticos e cristãos, visando à construção de uma sociedade mais justa;

• Organizar e promover encontros para a comunidade interna e externa, que contribuam para a reflexão de temas relevantes, como direitos humanos, redução

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30 das desigualdades sociais e econômicas, destacando a importância do Sistema Preventivo e das Práticas Educativas Salesianas;

• Estimular a Pastoral da Universidade a dinamizar e articular todos os setores do UNISAL, para que os projetos e ações sejam norteados pelos valores institucionais – amorevolezza (relação educativa, serena e acolhedora), diálogo, ética, profissionalismo e solidariedade; e,

• Favorecer a criação de grupos de estudos que possibilitem a manutenção e o aprofundamento destes trabalhos.

2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Denominação: Engenharia Civil;

Dimensionamento de Classes: São oferecidas 120 vagas anuais;

Matrícula por Seriado;

Periodicidade Letiva: Semestral;

Número atual de docentes: 28 docentes;

Autorização de Funcionamento: Portaria nº 209, de 27 de março de 2014; e,

Registro de Autorização: Registro e-MEC nº 201413692, publicado no D.O.U. em 28 de março de 2014.

2.1 - Inserção Regional do Curso

O perfil de Americana é de cidade próspera, em notória propensão de crescimento nos aspectos administrativo, estrutural, econômico e social. De acordo Köppen-Geiger, o clima da cidade é Tropical, com relevo caracterizado pela Depressão Periférica. Sua altitude é de 545 metros a partir do nível do mar e possui vento predominantemente Sudeste. Sua extensão territorial é de 133,63

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31 Km², com 92 Km² de área ocupada, 32,3 Km² de área rural e 9,3 Km² de represas. Suas vias de acesso são a Rodovia Anhanguera (SP 330) e a Rodovia Luiz de Queiroz (SP 304).

Esta microrregião, com índice de urbanização que chega a 100%, ocupa 20% da área da RMC, e tem 1/3 da sua população. É uma região com altíssima densidade demográfica, de 1523 habitantes/km², praticamente o dobro da densidade da RMC, e quase 10 vezes a densidade demográfica do estado de São Paulo. Hortolândia chega a quase 3.000 habitantes/km². O perfil populacional por faixa etária na micro- região é idêntica à RMC.

Aliada ao ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do País, iniciado na década de 1950, a construção civil brasileira ganhou gradativa importância e começou a se destacar como atividade industrial, conduzindo o setor a inevitável busca pela qualificação dos profissionais envolvidos com o seu exercício. Comprovadamente, a Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas do mundo. No que concerne à tecnologia do concreto armado, por exemplo, ela se situa em posição de vanguarda, possibilitando soluções arrojadas em estruturas. Também a área de desenvolvimento tecnológico de novos materiais e a utilização de resíduos da construção civil ou de outras indústrias tem se destacado no âmbito internacional.

Os programas voltados especificamente para a habitação e a realização de grandes obras em prol do desenvolvimento do país aqueceram o mercado, gerando vagas de empregos em diversas áreas como produção, vendas e comércio no setor. Segundo Murilo Celso Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros desde 2009, o setor tem experimentado um forte avanço.

“2012 foi um ano de estabilidade e de adequação do mercado. A continuidade de Programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) o ‘Minha Casa Minha Vida’, e a oferta de crédito mais barato são os pilares que garantem o desenvolvimento econômico”.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA- SP), o engenheiro civil Francisco Kurimori, o Brasil está em processo de crescimento, e para que haja o desenvolvimento tem que haver a participação dos profissionais da área tecnológica. “Por isso, nós podemos dizer que o país se transformou em um sinônimo de futuro promissor para os engenheiros. Segundo a Unesco, o Brasil tem seis engenheiros para cada mil habitantes”, enfatiza Kurimori.

As empresas brasileiras de Engenharia Civil, na sua maioria, tem como característica marcante a diversidade de áreas de atuação, o que facilita a inserção das mesmas em quase todos os

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32 mercados. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Engenharia Civil brasileira já realizou obras monumentais e avançadas em mais de cinquenta países, como por exemplo, plataformas de petróleo, metrôs, gasodutos e aeroportos.

A oferta do curso de Engenharia Civil é justificada pela necessidade observada pelas Instituições Públicas e Privadas da região e uma demanda dos alunos egressos do ensino médio, que entendem a exigência de construir e integrar conhecimentos e tecnologias aprofundados, para que se adaptem, como futuros profissionais, e um mercado de trabalho exigente e competitivo.

O curso de Engenharia Civil se propõe a atender à demanda de jovens egressos do ensino médio da região, disponibilizando seus meios humanos e sua infraestrutura para a formação de profissionais atuantes no planejamento e na gestão de Engenharia Civil, como atividade-fim para o desenvolvimento regional.

O perfil do curso se inspira no contexto sócio regional da Região Metropolitana de Campinas, em que se insere a busca, através da atuação futura de seus egressos, na formulação de novos conhecimentos e na sua ação extensional, consolidar e aperfeiçoar o processo de crescimento da cidadania e das Instituições que compõem as cidades da região de Campinas, conhecida pelo grande parque tecnológico, seja pela existência de empresas produtoras ou de Centros de pesquisas, seja pelo largo emprego de profissionais que atuam na geração e apropriação de novas tecnologias e produtos, seja pela maciça aplicação de ferramentas e equipamentos que envolvem a área de Engenharia Civil.

Os alunos do UNISAL de Americana estão divididos em duas unidades na cidade. Estas unidades recebem alunos de diversas cidades da região, mas 95% dos alunos vêm de 5 cidades que criam uma microrregião de atendimento composta a saber, por Americana, Santa Bárbara d ́Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia.

Na unidade de Americana são oferecidos os seguintes cursos de Graduação: Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Direito, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica – Modalidade Eletrônica, Engenharia de Automação e Controle, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, Sistemas de Informação, Moda, Curso de Formação Pedagógica para Graduados Não Licenciados, Curso Superior de Tecnologia em Logística, Curso Superior de tecnologia em Design de Produto, Curso Superior de Tecnologia e Design de Moda, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental e Curso Superior de Tecnologia em

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33 Recursos Humanos. Também é oferecido o Programa de Mestrado em Educação, além de diversos cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão.

2.2 - Organização didático-pedagógica

O Centro UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição. Entende, ainda, que os critérios de seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e consagrados como Meta no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Desse modo, cada curso do UNISAL tem clareza quanto às suas prioridades, e estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores, contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes e fundamentadas.

A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso. A racionalização da grade curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em conta os modos como às disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas institucionais vigentes.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática do cotidiano devem ser

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