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Partitura 5 – Vem Morena (em ritmo de Coco/ Embolada) – Luiz Gonzaga e Zé Dantas

7.1 POSLÚDIO

Havendo um Prelúdio, há também um Poslúdio, e este consiste numa peça final mais curta em sequência à obra principal. Há, em seus “acordes finais”, nuances do que fora apresentado anteriormente, porém, sob uma ótica mais particular e introspectiva, referente ao processo percorrido durante a pesquisa. Eis o Poslúdio desta tese.

Foram quatro anos de leitura, escrita e reflexão, reformulando ideias, desfazendo certezas e adquirindo outras. Um processo de ajuste mental, emocional e também físico. Nestes anos de doutorado em Ciências Sociais, com pesquisa em Música, entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade de Évora, em Portugal, buscamos falar e escrever para além da música, sem, portanto, sair dela, de modo a tratar o objeto de investigação não apenas como um veículo a outros conhecimentos mas simultaneamente como influenciado e influenciador de nossos tempos. Buscamos pesquisar a música como conhecimento viável e transitável nas ciências humanas.

Esse foi um pensamento que insistimos e perseguimos com muito custo nesses anos, a fim de contribuir para uma sociologia da música. Para tanto, foram lidos autores que incentivaram a escrita e outros que, simplesmente, deixaram-nos sem palavras. Alguns trouxeram novidades e outros desfizeram e redirecionaram a temática do Sertão nordestino, que, em princípio, posicionava-se perifericamente, tornando-se, no final, centralizado. Foi um diálogo constante entre a musicologia e a sociologia.

Assim nos fortalecemos e nos alegramos ao ver finalizado o trabalho acadêmico, apesar de que, por natureza será sempre incompleto. Mas, com vislumbre de conhecimentos que surgirão, que serão revisados, para assim, tomarem sequência. Iniciamos este processo confiantes, ainda sem saber ao certo o que fazer com a música nas ciências sociais. Mas, ao percorrer este caminho, descobrimos outros caminhos que nos surpreenderam, sendo a descoberta do inesperado mais interessante e significante do que aquilo que almejávamos.

A construção do conhecimento é assim, surpreendente, revelando-nos ser outra, nem sempre tão forte e feliz. Porque, nesse processo, há momentos de vulnerabilidade, o que não nos impediu de sermos mais persistentes e com certa ousadia. Afinal, ao nascer uma Tese também nasce uma Pesquisadora, com mais interesse e curiosidade, com mais respeito ao passado e de postura mais progressista. Com mais cuidado e critérios, seja em afirmar menos

e ponderar mais; seja em considerar inúmeras perspectivas e variáveis, com liberdade e respeito às diferentes posturas e aberta às mudanças. Porque assim é a ciência, a arte e assim é a vida.

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