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A constituição da República Federativa do Brasil expressa que os imóveis públicos não são passíveis de usucapião.

Conforme estudado anteriormente, os terrenos de marinha constituem bens dominicais e não são suscetíveis de usucapião. Porém, os bens dominicais podem ser alienados por parte da Administração Pública, se assim o desejar.

Tais bens integram o patrimônio do Estado como objeto de direito pessoal ou real, isto é, sobre eles a Administração exerce “poderes de proprietário, segundo os preceitos de Direitos Constitucional e Administrativo”. (MEIRELLES, 2009, p. 527).

Se os bens dominicais não têm destinação específica e podem ser alienados pela Administração Pública, poder-se-ia afirmar que tais bens poderiam ser usucapidos, em homenagem aos princípios constitucionais da proporcionalidade e razoabilidade.

É importante mencionar que os bens públicos dominicais e os de uso especial antes do Código Civil de 1916 arrolavam entre os usucapíveis, se o lapso temporal da posse atingisse quarenta ou mais anos. (RIZZARDO, 2006).

Segundo entendimento de Rosenvald e Chaves (2010, p. 415), “a absoluta impossibilidade de usucapião sobre bens públicos é equivocada, por ofensa ao princípio

constitucional da função social da posse, em última instância do princípio da proporcionalidade”. Tanto é que os bens públicos dominicais e os de uso especial, antes do Código Civil de 1916, arrolavam entre os usucapíveis, se o lapso temporal da posse atingisse quarenta ou mais anos. (RIZZARDO, 2006).

A função social da posse está intimamente ligada com o princípio da dignidade da pessoa humana e tem por escopo atender as exigências de moradia, o aproveitamento do solo, bem como programas de erradicação da pobreza, ou seja, de se dar efetividade a este princípio.

A função social da posse como princípio constitucional positivado, além de atender à unidade e completude do ordenamento jurídico, é exigência da funcionalização das situações patrimoniais, especificamente para atender as exigências de moradia, de aproveitamento do solo, bem como aos programas de erradicação da pobreza, elevando o conceito da dignidade da pessoa humana a um plano substancial e não meramente formal. É forma ainda de melhor se efetivar os preceitos infraconstitucionais relativos ao tema possessório, já que a funcionalidade pelo uso e aproveitamento da coisa juridiciza a posse como direito autônomo e independente da propriedade, retirando-a daquele estado de simples defesa contra o esbulho para se impor perante todos” dicionando a estrutura do direito e o seu exercício”. (ALBUQUERQUE, 2002, p. 53-54).

No ordenamento jurídico pátrio não se tem essa teoria de forma expressa, sendo extraída de princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da função social. Segundo Tartuce, referida teoria consta no projeto nº 6.960/02, de autoria de Ricardo Fiúza.

Entretanto, já adiantamos que tal teoria consta do Projeto nº 6.960/02, de autoria do Deputado Ricardo Fiúza, pelo qual o artigo 1.196 passará a ter a seguinte redação:

"considera-se possuidor todo aquele que tem poder fático de ingerência sócio- econômica, absoluto ou relativo, direto ou indireto, sobre determinado bem da vida, que se manifesta através do exercício ou possibilidade de exercício inerente à propriedade ou outro direito real suscetível de posse". Isso, adotando sugestão de

Joel Dias Figueira Jr. (TARTUCE, 2005, grifo do autor).

Ainda segundo o mencionado doutrinador, no princípio da função social da posse está implícita a codificação emergente, principalmente no que diz respeito à posse – trabalho, conforme artigos 1.238, parágrafo único; 1.242, parágrafo único; e 1.228, §§ 4º e 5º, todos do novo Código Civil.

Como é notório, preveem os parágrafos únicos dos arts. 1.238 e 1.242 a redução dos prazos para a usucapião extraordinária e ordinária, respectivamente, nos casos envolvendo bens imóveis. Na usucapião extraordinária o prazo é reduzido de 15 (quinze) para 10 (dez) anos; na ordinária de 10 (dez) para 5 (cinco) anos. Em ambos os casos, a redução se dá diante de uma situação de posse-trabalho, nos casos em que aquele que tem a posse utiliza o imóvel com intuito de moradia, ou realiza obras

e investimentos de caráter produtivo, com relevante caráter social e econômico. Entendemos que essas reduções estão de acordo com a solidariedade social, com a proposta de erradicação da pobreza e, especificamente, com a proteção do direito à moradia, prevista no art. 6º da Constituição Federal. (BRASIL, 1988).

Portanto, seria possível a aplicação do instituto da usucapião de terrenos de marinha, utilizando-se, para tanto, dos princípios da proporcionalidade e da função social da posse. O primeiro, porque se é facultado à Administração Pública a alienação de tais imóveis, por serem considerados dominicais, ou seja, não tem destinação específica, também deveriam ser passíveis de usucapião. O segundo, para dar efetividade ao princípio da dignidade da pessoa humana, devido a sua importância de caráter social e econômico.

Não mais vigora o caráter imperioso da propriedade. Seu conteúdo está, nos tempos atuais, virtualmente restrito, ao contrário do que preponderava no Direito romano, e em outros sistemas onde dominava o caráter absoluto e ilimitado. (RIZZARDO, 2006).

É certo que a possibilidade de usucapião em terrenos de marinha traria benefícios significativos à sociedade, ou seja, assegurar o direito da propriedade àqueles que não a possuem, visto que esses terrenos não têm uma finalidade pública por serem dominicais.

A não aplicabilidade do instituto da usucapião de bens públicos não deve ser absoluta, ou seja, é necessário dar efetividade ao direito de propriedade e moradia aos cidadãos.

5 CONCLUSÃO

No presente estudo, demonstrou-se que o principal fundamento do instituto da usucapião é o bem comum, ou seja, dar à propriedade o uso mais adequado, cumprindo, assim, a sua função social. Vale dizer que o proprietário desidioso perde o domínio da propriedade, transformando-se a posse de mera situação de fato em direito.

Também foi conceituada a classificação dos bens públicos, seu regime jurídico e suas respectivas modalidades, dando ênfase aos bens dominicais, que, por não terem uma destinação específica, podem ser alienados por parte da administração pública se assimo desejar, através de procedimento licitatório. Esses procedimentos devem ser sempre motivados por parte da administração pública, sob pena de nulidade.

Conforme argumentado de forma exaustiva, o referido instituto pode ser utilizado em terrenos marginais de rio estadual, que, segundo a jurisprudência majoritária, não é possível, eis que os terrenos que sofrem influência das marés, ou mesmo os que desaguem no oceano, são considerados terrenos de marinha, ou seja, bens públicos dominicais, logo, não passíveis de usucapião.

A Constituição Federal da República expressa que são bens da União os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, e que sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham. Significa dizer que os rios que têm nascente e foz dentro de determinado Estado, que não banham mais de um Estado, não sirvam de limites com outros países, nem se estendam a outro território, a este pertencem.

O Decreto-Lei nº 9.760, que dispõe sobre os bens imóveis da União, não foi recepcionado pela Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946, bem como pelas subsequentes, eis que nenhuma dessas tratou de atribuir a influência das marés como fator determinante do domínio. Em relação à Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a não recepção se dá, principalmente, no que diz respeito ao domínio atribuído à União e aos Estados.

Não se pode atribuir o domínio de terrenos marginais à União pelo simples fato destes sofrerem a influência das marés ou desaguar no oceano. Neste último caso, a foz de um rio que deságua no oceano nada mais é do que a foz do próprio rio, e não do oceano.

As disposições previstas na Constituição não podem ser ampliadas ou restringidas por regulamentação infraconstitucional, a menos que a própria carta assim ressalve ou remeta à lei ordinária.

Para que seja atribuído o domínio por parte da União, o rio deve banhar mais de um Estado e servir de limites com outros países, ou se estender a território estrangeiro ou deles provir, por força da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Neste diapasão, tem-se por dedução que a União não tem interesse jurídico em ações de usucapião de terrenos marginais de rio estadual quando estes possuírem integralmente nascente e foz no Estado, não banhem outros estados e nem se estendam a outro território.

Atribuir o domínio em benefício da União dos rios que sofrem a influência das marés vai de encontro à Constituição Federal. O direito dos Estados passou a ser previsto de forma expressa desde a Constituição de 1946, eis que somente era previsto por exclusão.

Pertencendo ao Estado os terrenos marginais, ou seja, caso preencham os requisitos mencionados acima, a competência para julgamento das ações de usucapião seria da Justiça Estadual, não tendo a União interesse jurídico no feito.

Por fim, poder-se-ia cogitar que a aplicação do instituto da usucapião poderia ser utilizada em terrenos de marinha. É que tais bens são considerados dominicais e, por isso mesmo, podem ser alienados por parte da Administração Pública, ou seja, não se tem por proporcional e razoável que não possam ser usucapidos, transferindo a propriedade a outrem.

Não obstante, a absoluta inalienabilidade dos bens públicos é equivocada, eis que fere o princípio Constitucional da proporcionalidade e da função social da posse, este último, a princípio, previsto de forma implícita na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Ao se dar oportunidade aos moradores que têm a posse de terrenos ribeirinhos (quando considerados de marinha), por conta da significativa divergência nos Tribunais, como foi demonstrada, de usucapir esses bens imóveis, estar-se-á dando efetividade aos direitos fundamentais do homem, tais como o direito à propriedade e ao princípio da dignidade da pessoa humana.

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ANEXO A – AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2009.04.00.011234-6/SC

RELATOR : Juiz Federal HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR AGRAVANTE : UNIÃO FEDERAL

PROCURADOR : Procuradoria-Regional da União

AGRAVADO : JOSE ROBERTO DE FREITAS

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