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pré-publicação Nesta sessão faz-se uma abordagem aos elementos essenciais da gramática

No documento Comunicação e Educação (páginas 37-40)

audiovisual (regras de enquadramento, escala de planos, ângulos, movimentos de câmara...), seguindo-se a elaboração de um documento – guião, que engloba o guião literário e o guião técnico (storyboard), onde constam as diferentes cenas com os personagens que dela participam, os planos a utilizar, o tipo de iluminação, o som ambiente e outras informações.

Sessão 2 – Histórias digitais II (Registo de imagens e edição com o programa Movie Maker)

Procura-se aprofundar algumas técnicas de captura de imagem e edição de vídeo. Pretende-se que os formandos adquiram competências tecnológicas de utili-zação de ferramentas digitais para a criação de vídeo e exposição de imagens de forma dinâmica, utilizando o programa de edição Movie Maker.

Sessão 3 – Histórias digitais III (Edição digital de áudio e conclusão da edição de vídeo)

Através desta sessão os formandos devem adquirir noções de edição de som. Utiliza-se o programa Audacity para realizar a gravação de áudio e a respetiva montagem de várias pistas de áudio. No fi nal da sessão, pretende-se que os forman-dos insiram o fi cheiro de áudio que produziram, no vídeo editado na sessão anterior. Durante as sessões é importante que os participantes compreendam o processo de produção e realização até ao produto fi nal.

A avaliação instituída para aferir o grau de domínio dos objetivos visados pela formação, assenta na participação ativa dos formandos, apelando à sua capacidade de refl exão e partilha, responsabilizando-os pela evolução dos seus progressos.

CONCLUSÕES

Considerando o vídeo como uma fonte inestimável de enriquecimento, de conhecimentos, de entretenimento e de abertura ao mundo e aos outros, especial-mente num público escolar, torna-se indispensável uma formação junto dos profes-sores, a nível formal e institucional. Um dos grandes desafi os que se apresenta, é a integração do audiovisual em contexto escolar, pois através deste meio será possí-vel organizar as atividades, como também desenvolver no aluno a competência de leitura crítica e refl exiva sobre as mensagens que recebe diariamente através dos diversos media.

Dos workshops realizados, conclui-se, com base na avaliação realizada através de um formulário online, no fi nal de cada sessão, que dos cinquenta e três professo-res participantes, todos eles atribuíram a classifi cação de “Satisfaz Bem” no campo “Conteúdos – Relevância do tema para a prática educativa em contexto”, à exceção de quatro, que assinalaram “Satisfaz”.

Aluno e professor, ainda que com poucos conhecimentos técnicos, poderão expressar-se através deste meio de comunicação, tendo sempre presente a familia-ridade com as questões técnicas, com os aspetos relativos à comunicação e com a

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relevância dos conteúdos. Neste sentido, Coutinho & Bottentuit Junior (2007: 307) alertam para o facto de que “mais do que apenas meios de comunicação ou ferra-mentas neutrais, as TIC são tecnologias tanto cognitivas como sociais que, através de um computador ligado à rede, deixam ao alcance de todos espaços e tempos ilimitados, com tudo o que de mais positivo ou negativo esta circunstância acar-reta”. Em suma, para além das competências tecnológicas básicas que permitirão ao professor operar com as ferramentas disponíveis, “parece estar sobretudo em jogo um conjunto de procedimentos metodológicos, de teor predominantemente pedagógico e didático, sem os quais não será bem sucedida a inserção dessas novas ferramentas em atividades de ensino e de aprendizagem” (Costa, 2008: 30).

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Internacionalização de saberes: a construção

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