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PRECEITOS EDUCACIONAIS NA FILOSOFIA DE EPICURO

SANTOS, Christina Aparecida dos Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari – FAFIMAN

christinaas20@gmail.com

Comunicação oral

RESUMO

O presente artigo tem como preocupação o estudo da Antiguidade Clássica, especificamente num momento de aculturação da sociedade grega pela sociedade romana, o que reporta a uma metodologia que contempla a necessidade de compreender a organização dessa sociedade, no século IV a.C, como base sobre a qual se funda o processo educativo. Neste sentido, o tema principal e ordenador geral será o modelo educacional proposto pelo filósofo Epicuro, tendo em vista a formação do homem ideal, ou seja, o sábio. O filósofo tem grande preocupação com o processo pelo qual os homens haveriam de buscar a sua própria felicidade e tornar-se o agente social que responderia às necessidades de transformações requisitadas pela sociedade. No processo formativo proposto por este filósofo destaca-se a importância dada ao afastamento dos prazeres inúteis da vida e a busca da felicidade nas coisas simples. Propõe a busca do prazer em detrimento à dor e a renúncia ao determinismo dos deuses e também ao medo da morte. Essas circunstâncias ora promovidas pelo mundo interior dos homens teria papel fundamental no processo educativo, seria a verdadeira chave que radicava no esforço pessoal para ser feliz.

Palavras-chave: Epicuro. Educação. Felicidade.

O presente artigo tem por finalidade compreender a teoria de Epicuro por meio de análise da Carta sobre a Felicidade e neste sentido entender o modelo educacional adotado por este filósofo que teve grande importância na história da educação na antiguidade.

Epicuro (341 a.C.-270 a.C.) presenciou durante a sua vida marcada pela dor causada por cálculo renal, as mudanças que ocorriam na Grécia devido ao domínio desse território pelo Império de Alexandre.

A invasão e o domínio realizados por Alexandre em toda a região grega ocasionou mudanças em toda base estrutural da cidade, significou uma total destruição dos valores e dos costumes das cidades gregas. A vida política que era uma das marcantes características dos gregos, aos poucos foi sendo destruída dando espaço para o domínio de novos costumes da cultura ocidental.

A vida dos gregos que até então se caracterizava pelo costume da democracia (entendida no sentido grego da época) sendo a política uma forma de organização e de decisões desses homens, passa a ser um costume desmoralizado e paulatinamente destruído pelas novas forças que dominam todo o território.

As novas orientações de outros costumes entram em contradição com as antigas tradições, esta se torna uma guerra não só por território, mas pela manutenção de uma sociedade que por hora, era bem mais organizada enquanto civilização do que a sociedade romana.

Epicuro, contemporâneo dessas contradições e de guerras constantes, oferecia um programa prático para se ordenar a vida, que poderia ser atraente para o homem comum. Isso era, sobretudo, necessário diante da desorientação causada pelo declínio das cidades-estado gregas em confronto com o Império de Alexandre.

Epicuro fora um filósofo criador do epicurismo, corrente filosófica que postula como objetivo central do ser humano a busca da felicidade. Filho de pais atenienses nasceu na Ilha de Samos e se interessa por filosofia ainda na adolescência. Foi um dos filósofos que mais se distinguiram pela força de sua inteligência e pela coragem e desassombro de suas afirmativas. Por volta de 14 anos, tem aulas com um discípulo de Demócrito. Na mesma época entra em contato com os ensinamentos do filósofo Xenócrates (REALE, 1990).

Quatro anos mais tarde viaja para Atenas, onde permaneceu estudando por um ano. Enquanto leciona em Mitiliene e Lâmpsaco, aproveita para amadurecer sua doutrina e formar um círculo íntimo de amizades. Aos 35 anos volta para Atenas e

monta uma escola com o nome de Jardim. Vive na escola, em comunidade com amigos.

Os principais livros que compõem a sua obra são: Carta a Heródoto, Doutrinas

Capitais e Carta a Meneceu. Supõe-se que, até morrer, em Atenas, tenha escrito mais

de 300 volumes, a maior parte dos quais se perdeu.

Nesta carta escrita a Meneceu, Epicuro retrata as formas de buscar a felicidade e tem a preocupação de chamar a atenção para a vida dos homens. Traz uma novidade revolucionária sobre a filosofia, tendo uma concepção filosófica diferente da concepção que até então existia. Para ele a filosofia é a que liberta os homens de todos os males, e é por onde o homem pode chegar à plena felicidade, ou seja, ser um verdadeiro sábio. Sendo assim, o homem deveria utilizar-se da própria filosofia para conseguir uma vida tranqüila caracterizada pela aponia, ou seja, a ausência de dor e de medo, e vivendo cercado de amigos.

O próprio lugar escolhido por Epicuro para a sua escola foi expressão da novidade de seu pensamento, ao invés de palestras que era símbolo da Grécia clássica, ele funda o “Jardim” que era mais próximo a um horto. Situado nos subúrbios de Atenas e longe do tumulto da vida pública citadina, ficava próximo ao silêncio do campo, silêncio este, que nada dizia à filosofia clássica, mas que para Epicuro se revestiam de grande importância.

Por isso que o nome “Jardim” e os “filósofos do jardim” (que em grego, diz-se Képos) passou a indicar a escola e as expressões “os do jardim” tornaram-se sinônimo de seguidores de Epicuro, os epicuristas (DUVERNOY, 1993).

Para Epicuro a dor e o prazer eram a melhor maneira de medir o que era bom ou ruim. Sua doutrina entende que o sumo bem reside no prazer, para ele, vivemos na busca da felicidade. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções, ou seja, um total equilibrio sobre si mesmo. Sugere que, para se chegar à felicidade, os homens devem ter atitudes que se resumem em algumas preposições.

Para ele a realidade é penetrável e o homem dispõe de inteligência para fazer escolhas dentro do seu meio. O prazer é o principal bem que tem o homem, e o homem que tem uma vida feliz é somente aquele que tem a vida predominada pelo

prazer. Para o homem chegar a tal condição ele deve escolher apenas os prazeres que podem gozar sem atormentar a alma, ou seja, os prazeres não podem estender a certos limites.

Para a satisfação das necessidades do corpo sem tormentos para a alma o homem precisa buscar satisfazer essas necessidades de forma simples e satisfatória, não tentando buscar algo mais sofisticado do que o necessário. Assim salienta:

Na tua opinião, será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que tem um juízo reverente acerca dos deuses, que se comporta de modo absolutamente indiferente perante a morte, que bem compreende a finalidade da natureza, que discerne que o bem supremo está nas coisas simples e fáceis de se obter, e que o mal supremo ou dura pouco, ou só nos causa sofrimentos leves? (EPICURO, s/a, p. 47).

É neste sentido que Epicuro vive no Jardim de forma simples, num estilo de vida onde a simplicidade predomina e junto a ela a tranqüilidade da mente, tendo sempre e, valorizando especialmente a companhia de amigos da mesma opinião.

A ideia dessa simplicidade de vida é saber direcionar e escolher os prazeres, é, sobretudo, o equilíbrio necessário para se chegar a felicidade, como ele mesmo salienta:

E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é uma finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo”. É o prazer da justa medida e não dos excessos. (EPICURO, s/a, p. 35).

Prazer é visto para Epicuro como “ausência de sofrimentos físicos e de pertrubações da alma” (EPICURO, s/a, p. 43), ou seja, é na busca do prazer que chegamos a felicidade, sem essa busca não há felicidade.

Os homens na época de Epicuro tinham a grande perturbação e a preocupação com os deuses, ainda era um periodo onde a predominancia na crença da existencia dos deuses e no controle que exerciam sobre os humanos era muito forte.

Epicuro defendia que as crenças religiosas eram causa de desnecessária ansiedade, e uma ameaça à tranquilidade da mente, que ele prezava, pois os homens tem que se espelhar nos deuses, mas não tê-los como condutores de suas vidas, mas apenas como exemplos. Para ele o medo dos deuses era uma forma de tormento na vida dos homens.

O filósofo em questão, não era ateu, sustentava que existiam os deuses, porém, tais deuses, pensava ele, não podiam preocupar-se com os assuntos humanos; por isso, rejeitava qualquer concepção do mundo como criado ou governado por uma providência divina.

Neste sentido é que se faz contra toda atribuição dada a eles, de forma que aos deuses era colocada toda a responsavilidade pelos malefícios e pelos benefícios da vida das pessoas. (EPICURO, s/a). Neste sentido, não sendo os deuses responsáveis pela vida dos homens, incentiva o homem por meio de sua própria providência a conquistar a natureza, e as maravilhas de sua ciência.

Epicuro traz consigo a importância da materialidade ao negar o destino apresentado como o senhor de tudo, para ele as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa sendo “preferível aceitar o mito dos deuses do que ser escravo do destino dos naturalistas” (Epicuro,s/a, p. 49).

Para o filósofo, uma outra característica que atormenta a vida dos homens e que os impedem de serem felizes é a preocupação com a morte. Epicuro, na carta que escreve a Meneceu traz esse ensinamento e deixa bem claro que homens não devem se atormentarem com o medo da morte, pois com ela acaba tudo, e por isso não é preciso temê-la. Para ele, quando estamos vivos, a morte não existe e quando ela passa a existir somos nós é que não estamos vivos, é por isso que não devemos nos atormentar com o medo da morte. Esse medo que mantinham pela morte e pelos deuses, eram os maiores medos dos homens e que os impediam de serem felizes.

Os homens não tendo mais medo da morte e nem das providências, dos benefícios ou malefícios dos deuses, passam a ser os donos de seu destino, no entanto o futuro é incerto, mas Epicuro relata que mesmo com as incertezas da vida,

o homem não pode ter medo, pois é na busca da felicidade na própria realidade que o homem encontrará a sua felicidade, e na dimensão do real existe a possibilidade e espaço para ser feliz.

É buscando essa felicidade que os homens podem fazer escolhas que os levem ao prazer, por isso que ele mesmo ensina: “é necessário pois cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la” (EPICURO, s/a, p.23). Essa, porém é a maior busca do homem, e é o que se pregava no Jardim e se propagou por vários séculos.

Nesta busca da felicidade os homens fazem as escolhas, e é no equilibrio destas escolhar que se chegará a uma vida feliz. Apenas chegará a essa felicidade aquele que consegue dominar essas modalidades, que neste caso, será o sábio, o homem feliz.

Felicidade para Epicuro, é entendida como a falta de dor ou perturbação e para atingir essa felicidade e essa paz, o homem só precisa de si mesmo, não dependendo mais dos deuses pelo qual julgavam-se determinados.

Como outro critério de verdade, Epicuro propõe os sentidos de “prazer” e “dor”. A dor para Epicuro é importante e existe na vida dos homens por ser objetiva como todas as outras sensações, no entanto, tem essa uma importância particular, porque traz a possibilidade ao homem de distinguir criteriosamente o verdadeiro do falso, o ser do não-ser. Como todas as outras sensações, constituem o critério para distinguir o bem do mal, constituindo assim o critério de escolha ou da não-escolha, ou seja, a regra do nosso agir.

O verdadeiro prazer que levará o homem à felicidade vem a ser a “ausência de dor no corpo” (aponia) e a “falta de perturbação na alma” (ataraxia) (DUVERNOY, 1993). Sendo assim, a regra da vida moral não é o prazer como tal, mas a razão que julga e discrimina, ou seja, a sabedoria que, entre os prazeres, escolhe os que não comportam em si dor e perturbação, descartando os que dão gozo momentâneo, mas trazem consigo dores e perturbações posteriores.

Para o homem garantir esse equilíbrio deve satisfazer sempre os prazeres naturais e necessários de forma simples, limitar os desejos pelos prazeres naturais e fugindo sempre dos prazeres não naturais e não necessários. Pois o homem que não se domina não é feliz. É por meio das conquistas e do equilíbrio que poderemos fazer essas distinções e então, teremos a possibilidade de chegar à felicidade.

É a própria natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo.

Ao atingir este estado de equilíbrio (felicidade), não mais nos preocuparemos em buscar algo que falta, estará satisfeiro. Neste sentido o prazer é o início e o fim de uma vida feliz, é identificado como o bem primeiro e inerente ao ser humano, e em razão dele é que é praticado toda escolha e toda recusa, toda a distinção entre prazer e dor (EPICURO, s/a, p. 37).

Sendo assim, Epicuro salienta que de todas as coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia, é ela que nos e ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe beleza e justiça sem felicidade (O Epicurismo – Antologia de textos de Epicuro e “Da natureza de Lucrecio, s/a).

Essa prudência é uma prudência individual e não mais caracteristico da prudência política como viviam os gregos. Neste sentido da política grega, Epicuro enfatiza que os prazeres da vida política, a que muitos se propôem, são puras ilusões: da vida política os homens esperam poder, fama e riqueza, que são, para o filósofo, desejos não naturais e não necessários, sendo enganosas miragens que trazem perturbações.

Para ele a vida pública não enriquece os homens, mas o dissipa e o dispersa, por esse motivo é que se afasta das multidões e retira-se para dentro do Jardim. Para ele somente entrando em si e permanecer em si é que há a possibilidade de ser encontrada a tranquilidade e a paz da alma, não estando nas coroas dos reis o bem supremo, mas pelo contrário na vida simples e sem perturbações.

O direito as leis e a justiça só tem sentido para Epicuro quando ligados ao útil, sendo o seu fundamento objetivo, senão a sua utilidade. Nesse desmoronamento do mundo ideal até então existente.

O pensamento de Epicuro torna-se uma forma revolucionária, pois o homem deixou de ser homem-cidadão para tornar-se puro homem individualista, não lhe servem absolutamente a cidade, as instituições, a nobreza, as riquezas, todas as coisas e nem mesmo os deuses: o homem é perfeitamente “autárquico” (STEAD, 1999).

Se a essência do homem é material, também necessariamente será material o seu bem específico, aquele bem que, concretizado e realizado, torna o homem feliz. E que bem seja este é a natureza, considerada na sua imediaticidade, que nos diz sem meias palavras, o bem é o prazer.

Epicuro salienta que existem três elementos fundantes que podem propiciar a felicidade, ou seja, que os homens se atentem a esses elementos na busca de ser o sábio, ou seja, o homem feliz. O verdadeiro equilíbrio depende esses elementos: a vontade, a liberdade e a reflexão.

A vontade é fundamental, pois para ele o homem nunca chegará à felicidade sem vontade, esse é essencial. A liberdade que diz Epicuro é a liberdade da alma, pois se a alma estiver presa às perturbações, o homem não vai para frente e a própria reflexão, pois a filosofia ajuda os homens a pensarem, e neste caso, a reflexão é uma característica essencialmente humana e condição para se chegar à felicidade.

Epicuro tenta viver dessa forma simples e deixa por meio de seus escritos a idéia de que o destino dos homens não está mais atrelado aos deuses, mas é a própria busca da felicidade, em detrimento à dor, que faz do homem produtor de sua própria história, de sua própria felicidade. É neste sentido que para Epicuro a filosofia, como ato de pensar e fazer escolhas poderá levar os homens e serem felizes a assim serem também sábios.

É neste sentido que traz grande avanço, pois ele rompe com o determinismo. O novo discurso que vinha do Jardim era, pois, original exatamente pelo seu espírito informativo, na marca espiritual que o caracterizava: não constituía um movimento da moda, com um atrativo puramente ou predominantemente intelectual, mas sim a

exigência de um modo de vida verdadeiramente incomum. O Jardim quer abrir suas portas para todos: nobres e não-nobres, livres e não-livres, homens e mulheres, talvez até para prostitutas em busca de redenção.

O epicurismo foi, em escala extraordinariamente elevada, a obra solitária de seu fundador. Ele continuou sendo uma influência intelectual por cerca de cinco séculos, período em que sua doutrina teve notavelmente pouca alteração (DUVERNOY, 1993).

Tanto os epicureus como os estóicos (outra corrente filosófica do momento) têm sido representados como reagindo, cada um a seu modo, à conquista de Alexandre e ao declínio das cidades-estado gregas, tentando apresentar um modo de vida que pudesse ser seguido por todos os homens, em qualquer parte, independentemente de sua orientação política ou classe social.

A relevância de se estudar as obras de Epicuro está ligada ao fato de serem pouco conhecidas no meio acadêmico brasileiro, apesar de ter exercido grande influência na cultura ocidental desde a Antigüidade, principalmente no que se refere à busca da felicidade.

Não se pode esquecer da contribuição de suas ideias e o resgate do conceito de felicidade proposto pelo pensador como um contraponto ao processo de busca incessante pela felicidade que se espera por meio do consumismo, que na atualidade esta passa a ser uma marca do mundo capitalista.

A permanência de seu pensamento e a relevância que tem o mesmo são significativos, e por isso merecem várias possibilidades de estudo, visto que, o momento atual requer esse afastamento a fim de buscarmos respostas aos nossos problemas sociais, e sobretudo, educacionais.

É instigante observar que as preocupações existenciais do homem apresentam traços de semelhanças em todos os tempos, lugares e culturas, mas, a rigor, assumem diferentes perfis e funções de acordo com as particularidades de cada época.

Desta forma, no pensamento de Epicuro, que ultrapassou séculos, pode-se apreender lições que parecem atuais, no que diz respeito à busca da felicidade do homem e à solução para os seus problemas existenciais. Possivelmente isto se deve à forma como Epicuro trata o homem e sua existência bem como o mesmo lhe

orienta a ser feliz, a ser o sábio, ou seja, que busque a felicidade nas coisas da natureza e não na vida política que lhe trará satisfações temporárias.

Referências

DUVERNOY, J.F. O epicurismo e sua tradição antiga; tradução Lucy Magalhães. Rio de Janeiro. Editora Jorge Zahar, 1993.

O Epicurismo – Antologia de textos de Epicuro e “Da natureza de Lucrecio”. Coleção Universidade de bolso. Ed. Tecnoprint: s/a.

REALE, Giovani. História da Filosofia: Antiguidae e Idade Média. Coleção Filosofia. São Paulo: Paulus, 1990.

STEAD, Christopher. A filosofia na antiguidade cristã. Tradução de Odilon Soares Leme. São Paulo: Paulus: 1999.

EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Tradução de àlvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. 1ª. Reimpressão. São Paulo. Unesp: s/a.

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