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Inaugurado no ano de 1962, três anos após o começo de sua construção, o Presídio Central de Porto Alegre, hoje com o nome de Cadeia Pública, nunca foi sinônimo de excelência no quesito presidio, pois de acordo com documentos, nunca funcionou como realmente deveria.

O Presídio Central nunca havia sido considerado uma instituição de ponta – muito pelo contrário. Desde a sua construção, em 1959, a instituição nunca funcionou de acordo com o plano original. A prisão deveria ter uma infraestrutura sofisticada, mas o governo gaúcho só teve dinheiro para construir metade dos prédios previstos na planta. O presídio foi inaugurado mesmo assim em 1962, com cinco pavilhões de três andares cada, com a capacidade de abrigar 660 presos. Com o passar do tempo, a casa prisional, foi mostrando que sua situação seria cada vez pior, pois o acúmulo de presidiários chegou a ficar 4 vezes mais, do que a capacidade permitida, fazendo com que as condições internas ficassem prestes a explodir, uma verdadeira panela de pressão, de acordo com (Ruas apud Rolim)

Com o passar dos anos, as celas ficaram superlotadas, chegando ao ponto de superar em quatro vezes a sua capacidade. Como consequência, os presidiários foram ficando cada vez mais inquietos. E, a partir dos anos 1980, encontraram um jeito de se organizar para expressar a sua frustração através de uma série de motins e tentativas de fuga.

Marco Rolim, ex-deputado estadual e federal, e ativista nos direito humanos, relata como os presos lidavam com a precariedade do sistema, “Quando os presos não aguentavam mais as condições do presídio, eles explodiam. Isso fazia com que o governo tomasse medidas para melhorar a situação, e a pressão baixava. Mas aos poucos ia subindo novamente”.

Em 1995, após diversos motins e fugas realizadas do estabelecimento penal o governador na época Antonio Britto, do PMDB, decidiu então, tomar uma medida drástica, seu plano era desativar o Presídio Central e construir 10 novas prisões em cidades próximas a Porto Alegre, mas enquanto isso não acontecia passou o comando (em caráter provisório) da cadeia a Brigada Militar, a qual está no comando até os dias de hoje.

De acordo com (DORNELLES, 2008, p.15) além de sobreviver ao tempo e aos conflitos, presos que nele aprenderam a lei do cárcere, quando transferidos ou foragidos, levaram as regras não oficiais para outras prisões ou comunidades da

periferia, em ambos os casos, exerciam um domínio ocupando espaços criados pela omissão do Estado.

Ao adentrar como preso no Presidio Central o mesmo, como na maioria dos outros estabelecimentos penais, terá que escolher em qual galeria irá ficar, pois, quem irá assegurar a integridade física dele, será quem controla a referida galeria e não o Estado como deveria ser.

Oportuno se torna a dizer que o Presídio Central, foi e continua sendo de fundamental importância para o nascimento e desenvolvimento das organizações criminosas, como assevera (Dornelles, 2008, p. 14).

A união entre os criminosos, não se deu por acaso ou de uma hora para outra. Havia anos que alguns deles se envolviam em conflitos dentro da maior prisão do Rio Grande do Sul. A exemplo do que ocorrera com a Falange Vermelha e a Serpente Negra, a Flange Gaúcha se formara dentro de um presídio. Guardada as proporções o Presidio Central, inaugurado em 1959 para resolver os problemas penitenciários do Estado, teve, para a criação de grupos criminosos organizados, a mesma importância que os complexos do Carandiru, em Sao Paulo, e Cândido Mendes, na Ilha Grande, no Rio de Janeiro.

É de opinião unívoca que o Presídio Central vive com uma gestão de administração compartilhada, por duas frentes muito distintas, a primeira, e que administra o lado externo do presidio, é a Brigada Militar, e a segunda, que por obvio administra o lado interno, é a das facções criminosas, sendo que umas mais que as outras, dependendo do numero de detentos associados a tal grupo criminoso.

De tal modo que essa ideia esta mais que concretizada, pois alguns espaços pertencem às organizações criminosas, sendo gerenciadas por estas, tendo um relevante lucro financeiro dentro do presídio.

Estima-se que dentro das galerias do Presídio Central, o faturamento mensal na comercialização ilícita de comida, segurança, e drogas, ultrapasse 500 mil reaIs, de modo que esse dinheiro passa a fortalecer o crime organizado dentro e fora dos presídios.

A grande armadilha do sistema carcerário em geral, é fazer com que os detentos, façam dividas com as fações criminosas, seja ela, por favores, segurança ou droga, para que possam reproduzir a criminalidade nas ruas, em outra palavras, o sistema, termina por escravizar o preso.

Em virtude dessas considerações, pode-se utilizar de uma pesquisa revelada recentemente pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, a qual aponta que 67% dos presos no Presidio Central são jovens na faixa etária de 18 a 24 anos, desse modo concluí-se que o crime para esses jovens, acaba se tornando um circulo vicioso, em que jovens presos, ao deverem para as fações, acabam não tendo condições de pagar dentro, e fora acabam se tornando soldados do crime, muitas vezes sendo presos diversas vezes pelos mesmos crimes.

Fica claro, que nosso sistema perdeu a capacidade e deter essas facções, a precariedade das instituições prisionais faz com que presos dificilmente consigam se reabilitar, ficando expostos a criminalidade a qual fazem parte. Sem nenhuma perspectiva de melhora, e quem paga é toda a sociedade.

CONCLUSÃO

Através da produção desse trabalho, pode-se dizer que o crime organizado esta claramente introduzido dentro das mais diversas camadas sociais brasileiras, desde a classe mais precária, até influentes líderes do pais.

No Brasil, é possível identificar como precursor do crime organizado o movimento nordestino denominado cangaço - que, ja naquela época, contava com uma estrutura organizada e hierarquizada, com divisão de tarefas, com finalidade de obtenção de vantagens de qualquer natureza, elementos essenciais para a sua caracterização

Mas foi no interior dos estabelecimentos prisionais, que nasceram as chamadas facções criminosas, foi aí que as mesmas puderam plantar a semente do crime e se espalharem por todo território nacional, se aproveitando das precárias instalações penitenciárias, provocando um misto de medo e pavor a toda sociedade brasileira.

Muitas pessoas insistem em dizer que prisão, nada mais é que um depósitos de pessoas, adjetivando-as das piores formas possíveis, porém, devemos abrir os olhos quanto a isso, pois esta comprovado, que tudo que acontece dentro das casas prisionais, se reflete fora, nesse sentido pode-se afirmar que todas estatísticas criminais que vemos, está na maioria dela, ligada à reincidência e a comando criminosos, o que de fato, confirma a existência de facções criminosas no estado do Rio Grande do Sul.

No decorrer da pesquisa, ficou nítido que as facções, com a intenção de descomplicar o avanço de suas atividades, seduzem das mais diversas formas

agentes de Estado, para que possam sem nenhuma interferência, exercer suas atividades, dentro ou fora dos presídios.

Logo, fica evidente que os estabelecimentos prisionais acabam funcionando como uma “fabrica” de facções, porquanto o crescimento da massa carcerária, aliado à violação de direitos fundamentais dos presos nesses locais, favorecem o aumento dessas organizações, as quais agem como uma espécie de estado paralelo.

Já o Estado verdadeiro, não tem conseguido impedir o crescimento da facções, quanto mais se prendem e se lotam as penitenciárias, mas diminui o poder de controle do Estado e aumenta a hegemonia das facções criminosas, no sentido de que, o estado abarrota as cadeias, as quais em quase sua totalidade, não entregam o mínimo de condições aos apenados.

De certa forma, podemos dizer também, que a limitada capacidade do estado se reflete também nas ruas, onde politicas publicas ainda não conseguiram encontrar um viés que possa enfraquecer de forma contundente o poder do crime organizado, pois nem mesmo quem deveria e tem autonomia no combate a esse mal, consegue combater a corrupção.

A demora legislativa também é um dos fatores que comprovam o atraso no combate as organizações criminosas, foi apenas em 1995 que foi criada uma lei a qual apresentasse medidas ou técnicas investigativas de combate ao crime organizado, porém deixando a desejar, pois a mesma não esclarecia o que é organização criminosa.

Um exemplo disso é a Convenção de Palermo no ano de 2000, que mesmo tendo o Brasil como signatário, apenas foi introduzido no nosso ordenamento jurídico, quatro anos depois, mesmo que na convenção tenha ficado estabelecido que todos os países signatários teriam que elaborar medidas de combate ao crime organizado.

Mas foi apenas em 2012, com a entrada da Lei nº 12.694/12, que o Brasil atualizou a legislação sobre o tema, sendo que pela primeira vez constava em nosso ordenamento jurídico um conceito sobre organização criminosa.

Dessa forma, conclui-se que mesmo com as tardias medidas legislativas, foram e são consideradas de suma importância no combate ao crime organizado. Sendo preciso o forte investimento no Estado em diversas frentes, sendo considerada a mais importante a segurança publica.

Nessa senda, é fundamental a integração de todas as forças do Estado, executiva, legislativa e judiciária, bem como se unir a países vizinhos, na troca de informações, visando sempre a prevenção, repressão e desarticulação do crime organizado.

Por fim, podemos afirmar que o estudo não se acaba, e ainda ha muito a ser explorado no que tange a criminalidade organizada, desenvolvida demasiadamente pela omissão do estado.

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ANEXOS

ESTATUTO DO PCC

1) Lealdade, respeito e solidariedade acima de tudo ao "Partido. 2) Todos os integrantes devem lealdade e respeito ao PCC. 3) A luta pela liberdade, justiça e paz.

4) A união contra as injustiças e a opressão dentro da prisão.

5) Contribuição daqueles que estão em liberdade, com os irmãos dentro da prisão, através de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate.

6) O respeito e a solidariedade a todos os membros do “Partido”, para que não haja conflitos internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do “Partido”, tentando dividir a irmandade, será excluído e repudiado do “Partido

7) Jamais usar o “Partido” para resolver problemas pessoais contra pessoas de fora porque

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