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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

No documento DIREITO CONSTITUCIONAL Módulo Geral (páginas 33-46)

Agora, vamos entender o que são princípios. Princípios são os alicerces pelos quais são construído a ciência estudada, no nosso caso a ciência jurídica. Portanto, os princípios fundamentais da CF/88 são as diretrizes que guiam sua estruturação e organização do Estado e do seu Poder Político.

Os princípios fundamentais estão dispostos na CF/88 de maneira explícita, ou seja, estão escritos na Constituição. Ou de maneira implícita, podendo ser interpretados a partir da leitura do texto constitucional. Esses princípios estão dispostos na Constituição Federal logo no inicio do seu texto: art.1º ao art.4º.

Não podemos confundir de forma alguma os princípios fundamentais com os princípios gerais do Direito. Enquanto estes são aplicáveis a vários ordenamentos jurídicos, aqueles estão positivados na Constituição.

3.1. Forma de Estado e a Forma de Governo

No art. 1°, em seu caput, a CF estabelece as características essenciais do Estado brasileiro. Podemos extrair de seu texto a forma de Estado (Federação) e a forma de Governo (República), além de enunciar a ideia de soberania depositada no povo (Estado Democrático de Direito). Vale destacar que o Brasil possui, como Sistema de Governo, o presidencialismo.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito...

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Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Vamos analisar cada característica de forma organizada a seguir:

3.1.1. Forma de Estado

A forma de Estado relaciona-se com o exercício do poder político dentro de um território. Trata-se de como o Estado se divide. Podendo ser classificado, basicamente, em Federação, em Estado Unitário ou em Confederação.

A Federação pressupõe a união indissolúvel de entidades regionais dotadas de autonomia política dentro do mesmo território. Isto é, possuem capacidade de autogoverno, auto legislação e autoadministração.

O Brasil adota esse modelo de Estado Federal, porque é formado pela união indissolúvel da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Todos dotados de autonomia política estabelecida na Constituição Federal.

Além disso, a República Federativa do Brasil tem uma peculiaridade de incluir os municípios como entes federados. Ao contrário do modelo tradicional, que é restrito à União e aos Estados.

Deve-se destacar que a forma federativa de Estado no Brasil é cláusula pétrea. Ou seja, em nenhuma hipótese pode ser objeto de proposta de emenda constitucional tendente a aboli-la pelo Poder Constituinte Derivado.

Já o Estado Unitário é aquele em que não há divisão espacial e política do poder, sendo todas as competências políticas centralizadas no poder central. Possui as competências do Estado centralizadas em um único ente, não havendo unidades autônomas. Podem até haver subdivisões territoriais, porém, com efeitos meramente administrativos.

Por fim, a Confederação também apresenta mais de um poder político no território. No entanto, esses poderes políticos são organizados no texto de um tratado internacional, são dotados de soberania. Portanto, podem se separar quando entenderem ser conveniente.

3.1.2. Forma de Governo

A forma de governo trata-se de como se dá a relação entre governantes e governados no tocante à aquisição e ao exercício do poder. Podendo ser classificado, basicamente, em República e Monarquia.

A República que vem do latim res publica(coisa pública), significa que o governo é feito para o povo através da escolha de representantes para a gestão da coisa pública. Estes representantes, no entanto, não se apoderam da coisa pública para fins particulares. O Brasil adota a República como forma de governo.

Forma de Estado

Federação (adotado pelo Brasil) Unitário Confederação Forma de Governo República Monarquia

A seguir passo a mostrar as características essenciais da República:

Temporalidade Nenhum ilimitadamente. Haverá alternância de representantes que representante permanecerá no poder possam gerir a coisa pública do povo.

Eletividade Os cargos políticos serão providos através da vontade do povo por meio das eleições. Responsabilidade

dos governantes

Os representantes do povo devem gerir a coisa pública com a finalidade para o interesse público. Portanto, não poderão usar o poder conferido pelo povo para gerir o patrimônio público como bem entenderem.

Nesse sentido, a adoção da forma republicana pelo Brasil reflete na nossa ordem constitucional através de mandatos com prazo certo, voto periódico, controles interno e externo.

Vale destacar o seguinte o entendimento que vem prelecionado na obra de

Direito Constitucional Descomplicado de Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino:

A forma de governo adotada pelo Brasil não está configurada como cláusula pétrea em nossa Constituição Federal de 1988. No entanto, a forma republicana é um princípio constitucional sensível (art. 34, VII, da CF), ou seja, um princípio que se não for observado poderá ensejar em uma intervenção federal.

Enquanto, a Monarquia é o sistema de governo no qual o monarca governa um país como chefe de Estado. A transmissão do poder ocorre de forma hereditária, portanto, não há processo eletivo para a escolha de um novo monarca. Este governa de forma vitalícia.

Podemos destacar as seguintes características da Monarquia:

Hereditariedade A transmissão do poder dar-se-á para os herdeiros do representante do poder (monarca). Ou seja, os poderes serão transmitidos de pai para filho.

Vitaliciedade O poder do representante do governo (monarca) permanece com ele até a sua morte.

Irresponsabilidade

perante os

governados

O monarca não tem responsabilidade política, não responde por seus atos perante ao seus governados ou à qualquer órgão.

3.1.3. Sistema de Governo

O sistema de governo escolhido por determinada sociedade determinará como dar-se-á a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo do Estado. Isto é, se vai haver maior independência ou interdependência entre eles. Podem ser classificados, basicamente, em sistema parlamentarista e sistema presidencialista.

Assim, uma das características do sistema presidencialista é que o Presidente da República exerce, simultaneamente, a chefia de Estado e a chefia de Governo.

Porém, vocês podem se perguntar o que seria chefia de Estado e chefia de Governo. Muita calma nessa hora. Vamos por partes!

3.2. Fundamentos da República Federativa do Brasil

•Há maior interdependência e colaboração entre os Poderes Executivo e Legislativo. Os representantes destes poderes possuem mandato com prazo incerto e chefia dual. Vale lembrar que a chefia dual consiste no exercício do poder da chefia de Estado e de chefia de Governo por pessoas distintas. Sistema

Parlamentarista

•Caracterizado pela independência dos Poderes Executivo e Legislativo. Os representantes destes poderes possuem mandato com prazo certo; e a chefia monocrática ou unipessoal, que é o exercício das chefias de Estado e de Governo por uma mesma pessoa.

Sistema Presidencialista

•Significa representar o país frente a outros Estados soberanos ou perante organizações internacionais, bem como quando corporifica internamente a unidade nacional

Chefia de Estado

•Caracteriza-se por administrar negócios internos de interesse da sociedade.

Chefia de Governo

Conforme preceitua o art. 1º da Constituição Federal de 1988, temos o seguintes fundamentos:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania; II - a cidadania

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

Vamos explicar de forma objetiva cada um desses fundamentos para entendermos e não ficarmos só no decoreba.

Conforme leciona Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino:

•Soberania significa o poder do Estado brasileiro, na ordem interna, é superior a todas as manifestações de poder, não é superado por nenhuma outra forma de poder, ao passo que, em âmbito internacional, encontra-se em igualdade com os demais Estados independentes.

SOBERANIA

•Para efetivamente ter-se cidadania, é necessário que o Poder Público atue, concretamente, a fim de icentivar e oferecer condições propícias à efetiva participação política dos indíviduos na condução dos negócios do Estado.

CIDADANIA

• A dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil consagra, desde logo, nosso Estado como uma organização centrada no ser humano, e não em qualquer outro referencial.

DIGNIDADE DA

PESSOA HUMANA

•Isso significa que o nosso constituine configura o Brasil como um Estado obrigatoriamente capitalista e, ao mesmo tempo, assegura que, nas realações entre capital e trabalho será reconhecido o valor social deste último.'

VALOR SOCIAL

DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

3.3. Titularidade do Poder e o Estado Democrático de Direito

No que tange o regime político, o caput do art. 1º da Constituição afirma que o Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. Esse princípio democrático é reforçado no parágrafo único do mesmo art. 1º da CF, in verbis:

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Nesse dispositivo, podemos extrair dois conceitos: a titularidade do poder (do povo) e o da democracia. O Brasil é um Estado democrático de Direito: significa que o Estado brasileiro é governado pelo povo (democrático) e também tem que obedecer às leis (de direito). A democracia pode ser dividida em:

Democracia

Direta O povo participa diretamente, ou seja, o próprio povo elabora as políticas públicas.

Democracia Indireta

Onde o povo elege os representantes e estes elaboram as políticas públicas.

Democracia Semidireta ou

Participativa

É um misto da democracia direta e da indireta. Nessa democracia, o povo elege os representantes e estes elaboram as políticas públicas. Além disso, existem mecanismos para que o povo também participe dessa elaboração (sufrágio

universal; voto direto, secreto e igualitário; plebiscito; referendo; iniciativa popular). Assim, a regra é participação

indireta, combinada com alguns meios de exercício direto do povo. Esse é o modelo adotado pelo Brasil.

•Pluralismo político implica dizer que nossa sociedade deve reconhecer e garantir a inclusão, nos processos de de formação da vontade geral, das diversas correntes de pensamento e grupos representantes de interesses existentes no seio do corpo da humanidade.

PLURALISMO

POLÍTICO

•Quero acrescentar um método para facilitar o seu estudo, existe um mnemônico para os fundamentos SO-CI-DI-VA-PLU. (leia as 3 primeiras sílabas e depois as 3 últimas, acentuando a letra “U”)

•SO - CI - FÚ (fundamentos)/DI - VA - PLÚ MNEMÔNICO

3.4. Separação dos Poderes

O art. 2º da Constituição de 1988 define os Poderes da República que consagre o princípio da separação dos Poderes, in verbis:

Art. 2º - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

A partir desse dispositivo, Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino prelecionam a seguinte lição em sua obra Direito Constitucional Descomplicado: O critério de divisão funcional consiste em atribuir a órgãos independentes entre si o exercício precípuo das funções estatais essenciais. Assim, ao Poder Executivo incumbe, tipicamente, exercer as funções de Governo e Administração (execução não contenciosa das leis); ao Poder Legislativo cabe precipuamente a elaboração das leis (atos normativos primários); ao Poder Judiciário atribui-se, como função típica, o exercício da jurisdição (dizer o direito aplicável aos casos concretos, na hipótese de litígio).

É importante observar que os poderes são independentes e harmônicos entre si. Assim, não pode haver prevalência, subordinação ou hierarquia de um poder sobre os outros sendo que eles devem operar de forma conjunta. Vale ressaltar que, em regra, as funções típicas de cada Poder não podem ser delegadas para os outros poderes (princípio da indelegabilidade).

Contudo, não existe uma separação rígida e absoluta entre os poderes, sendo que a própria Constituição prevê algumas interferências de uns nos outros. Todos os Poderes possuem funções atípicas, além das funções típicas. Isso é uma forma de haver um controle entre os Poderes com o intuito de controlar possíveis excessos de poder por parte de um deles. Trata-se do controle recíproco entre os Poderes, denominado sistema de freio e contrapesos. Vale lembrar que esse sistema não retira a independência (relativa) dos Poderes.

Exemplos Sistema de Freios e Contrapesos

1 O Legislativo não pode elaborar leis livremente: existe o veto do Executivo e o controle de constitucionalidade das leis pelo Judiciário.

2 o Executivo não administra livremente: existe o controle dos seus atos pelo controle externo Congresso Nacional e pelo Poder Judiciário.

3

O Congresso Nacional pode sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 48, V). Quem elabora o decreto

Legislativo pode sustar esses dois atos (se extrapolarem os limites).

4 Art. 101, parágrafo único: Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Esse sistema visa garantir o equilíbrio e a garantia entre os Poderes mediantes a previsão de interferência legítimas de um poder sobre o outro, nos limites admitidos na Carta Maior.

Assim, podemos demonstrar as seguintes funções dos Poderes no quadro a seguir:

Função

administrativa Função legislativa Função jurisdição de Poder

Executivo Típica: Administração,

governo e execução das leis Atípica: Elaboração de Medidas Provisórias ou Leis Delegadas Atípica: Julgamento de Processos Administrativos Poder

Legislativo Atípica: Organizar e administrar os órgãos sob sua gerência.

Típica: Elaboração de

leis e fiscalização dos atos do poder público e dos particulares enquanto gestores de recursos públicos ou no exercício da função pública Atípica: Julgar autoridades por crime de responsabilidade Poder

Judiciário Atípica: Organizar e administrar o funcionamento de seus tribunais. Atípica: Elaboração de regimentos internos. Típica: Exercício da jurisdição, ou seja, dizer o direito.

Por fim, vale lembra que a existência das funções típicas e atípicas são essenciais para a manutenção da harmonia e independência entre os Poderes, bem como o Estado Democrático de Direito.

•O Poder Judiciário do DF é organizado e mantido pela União

3.5. Objetivos Fundamentais

Além dos fundamentos da República Federativa do Brasil, o constituinte de 1988 explicitou, no art. 3º de nossa Constituição Federal, os objetivos fundamentais a serem perseguidos pelo Estado Brasileiro, in verbis:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Constata-se que esses objetivos visam a assegurar a igualdade material entre brasileiros, possibilitando iguais oportunidades para alcançar o pleno desenvolvimento de sua personalidade, bem como para autodeterminar e lograr atingir suas aspirações materiais e espirituais, condizentes com a dignidade inerente a condição humana. Portanto, os objetivos fundamentais são metas que o Estado brasileiro deve perseguir e alcançar.

3.6. Princípios que Regem o Brasil em suas Relações Internacionais e a Integração dos Povos da América Latina

O art. 4º da nossa Constituição enumera 10 (dez) princípios fundamentais orientadores das relações do Brasil na ordem internacional, in verbis:

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

•São 4 os objetivos e todos eles começam com um verbo.

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Esses princípios, que constam nos incisos, podem ser divididos, para fins didáticos, em 3 grupos: Princípios ligados à independência nacional Independência Nacional Autodeterminação dos povos Não-intervenção Igualdade entre os Estados

Cooperação dos povos para o progresso da humanidade

Princípios ligados

à pessoa

humana

Prevalência dos

direitos humanos

Concessão de

asilo político

De modo geral, esse princípios consubstanciam o reconhecimento da soberania, no plano internacional, como elemento igualador dos Estados, além de reconhecer, também, nesse âmbito, o ser humano como centro das preocupações da nossa República.

Por fim, quanto ao parágrafo único do art. 4° da CF/88, diz-nos que o Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da

América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

22- (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) A federação é uma forma de governo. Comentários: A federação é uma forma de Estado.

Gabarito da Questão: ERRADO.

23- (CESPE/Analista de Infraestrutura/MPOG/2010) A dignidade da

pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, bem como a construção de sociedade livre, justa e solidária, figuram entre os fundamentos da República Federativa do Brasil.

Comentários: A construção de sociedade livre, justa e solidária é um dos

objetivos fundamentais e não um fundamento. São objetivos da Constituição Federal de 1988: Princípios ligados à paz Defesa da paz Solução pacífica dos conflitos Repúdio ao terrorismo e ao racismo

•O Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América LATINA! Não é Mundial, da Europa, da América do Sul, nem do MERCOSUL!

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Gabarito da Questão: ERRADO.

24- (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opção que indica um dos objetivos

fundamentais da República Federativa do Brasil. a) Valorizar a cidadania.

b) Valorizar a dignidade da pessoa humana

c) Observar os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. d) Constituir uma sociedade livre, justa e solidária.

e) Garantir a soberania.

Comentários: Literalidade do art. 3º da Constituição.

Gabarito da Questão: Letra D.

25- (ESAF/AFC-CGU/2008) A República Federativa do Brasil possui

fundamentos e as relações internacionais do País devem ser regidas por princípios. Assinale a única opção que contempla um fundamento da República e um princípio que deve reger as relações internacionais do Brasil.

a) Soberania e dignidade da pessoa humana.

b) Prevalência dos direitos humanos e independência nacional. c) Cidadania e valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. d) Pluralismo político e repúdio ao terrorismo e ao racismo. e) Defesa da paz e solução pacífica dos conflitos.

Comentários: Fundamentos são apenas os do art. 1º, o famoso

So-ci-di-val-plu. Assim, elimina-se a letra B e E.

Princípios que regem a República nas relações internacionais são os do art. 4º. Elimina-se, então, a letra A, pois dignidade da pessoa humana é um fundamento ("di" do so-ci-di-val-plu) e a letra C, também (valores sociais do trabalho e da livre iniciativa é o "val" do so-ci-di-val-plu).

No documento DIREITO CONSTITUCIONAL Módulo Geral (páginas 33-46)

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