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os princ’pios do contradit—rio e da ampla defesa recomendam que a defesa tŽcnica se manifeste depois da acusa•‹o e antes da decis‹o

12 ! EXERCêCIOS COMENTADOS

GABARITO: LETRA C

C) os princ’pios do contradit—rio e da ampla defesa recomendam que a defesa tŽcnica se manifeste depois da acusa•‹o e antes da decis‹o

judicial, seja nas alega•›es finais escritas, seja nas alega•›es orais. D) o princ’pio do juiz natural n‹o impede a atra•‹o por contin•ncia nos casos em que o co-rŽu possui foro por prerrogativa de fun•‹o quando o rŽu deveria ser julgado por um juiz de direito de primeiro grau.

E) o princ’pio da veda•‹o de provas il’citas n‹o Ž absoluto, sendo admiss’vel que uma prova il’cita seja utilizada quando Ž a œnica dispon’vel para a acusa•‹o e o crime imputado seja considerado hediondo.

A) CORRETA: Como vimos, a presun•‹o de inoc•ncia norteia todo o desenvolvimento do processo, pois se considera o acusado inocente atŽ que haja senten•a penal condenat—ria irrecorr’vel. Assim, havendo dœvidas, dever‡ o rŽu ser absolvida, pelo princ’pio do favor rei, que decorre da presun•‹o de inoc•ncia. B) CORRETA: Como estudamos, o STF entende que InquŽritos e Processos criminais em curso n‹o podem ser considerados maus antecedentes, pois, no primeiro caso, sequer h‡ acusado, e no segundo ainda n‹o houve decis‹o irrecorr’vel condenando o rŽu.

C) CORRETA: Um dos baluartes da ampla defesa Ž do contradit—rio Ž o direito que a defesa possui de se manifestar ap—s a acusa•‹o. Sim, pois se isso n‹o fosse poss’vel, a acusa•‹o poderia fazer alega•›es que n‹o poderiam ser refutadas pela defesa, o que implicaria em viola•‹o ˆ ampla defesa e ao contradit—rio.

D) CORRETA: Quando dois rŽus cometem um crime, e um deles possui prerrogativa de foro, conhecido tambŽm como foro privilegiado (direito de ser julgado perante determinado Tribunal, conforme o cargo ocupado), Ž poss’vel que, por conveni•ncia da instru•‹o criminal, ambos sejam julgados conjuntamente pelo Tribunal perante o qual responde aquele que tem prerrogativa de foro (sœmula 704 do STF). Isso n‹o ofende o Juiz natural pois Ž uma possibilidade previamente e abstratamente prevista em lei.

E) INCORRETA: Ao contr‡rio do que admite a quest‹o, tal princ’pio n‹o pode ser relativizada em favor da acusa•‹o, mas somente em favor da defesa, quando esta prova for o œnico meio de se obter a absolvi•‹o do rŽu, em raz‹o de estar em jogo o direito ˆ liberdade do acusado (entendimento doutrin‡rio majorit‡rio). Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA ƒ A LETRA E.

22.! (FGV Ð 2014 Ð TJ-GO Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð APOIO

Inserido no t’tulo de direitos e garantias fundamentais, o Art. 5¼ da Constitui•‹o da Repœblica trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. Em matŽria processual, tal norma estabelece que:

a) as provas obtidas por meios il’citos s‹o admiss’veis, no processo, com escopo de prestigiar a verdade real;

b) a lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa de uma das partes o exigir;

c) aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

d) ninguŽm ser‡ considerado culpado atŽ a prola•‹o de senten•a penal condenat—ria recorr’vel, proferida por juiz competente e observados o contradit—rio e ampla defesa;

e) o jurisdicionado poder‡ ser processado, mas n‹o sentenciado sen‹o pela autoridade judici‡ria competente.

COMENTçRIOS:

A) ERRADA: Tais provas s‹o INADMISSêVEIS no processo, nos termos do art. 5¼, LVI da Constitui•‹o.

B) ERRADA: A restri•‹o ˆ publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem, nos termos do art. 5¼, LX.

C) CORRETA: Esta Ž a previs‹o contida no art. 5¼, LV da Constitui•‹o:

Art. 5¼ (...)

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

D) ERRADA: Item errado, pois o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia estabelece que ninguŽm ser‡ considerado culpado antes do TRåNSITO EM JULGADO de senten•a penal condenat—ria, nos termos do art. 5¼, LVII da Constitui•‹o.

E) ERRADA: Item errado, pois a Constitui•‹o estabelece que ninguŽm ser‡ processado nem julgado sen‹o pela autoridade competente, nos termos do art. 5¼, LIII da CRFB/88.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C.

23.! (FGV Ð 2014 Ð ASSEMB. LEGISLATIVA-BA Ð TƒCNICO SUPERIOR)

Inœmeras s‹o as normas relacionadas ˆ pris‹o que acarretam medidas de prote•‹o aos direitos individuais, dentre as quais a informa•‹o sobre os direitos do cidad‹o preso, que deve ser informado do seu direito de permanecer em

a) sil•ncio. b) observa•‹o.

c) deten•‹o provis—ria. d) albergue especial.

e) pris‹o domiciliar.

COMENTçRIOS: Um dos direitos constitucionais assegurados ao preso Ž de

permanecer calado, ou seja, em sil•ncio, nos termos do art. 5¼, LXIII da Constitui•‹o:

Art. 5¼ (...)

LXIII - o preso ser‡ informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assist•ncia da fam’lia e de advogado;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A.

24.! (FGV Ð 2008 Ð TJ-MS Ð JUIZ - ADAPTADA)

O princ’pio do juiz natural Ž uma garantia constitucional que somente poder‡ ser excepcionada mediante decis‹o da maioria dos integrantes do tribunal ao qual estiver submetido o juiz.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o princ’pio do juiz natural Ž uma garantia que n‹o pode ser excepcionada, o que n‹o impede a cria•‹o de varas especializadas. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

25.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð INVESTIGADOR)

Sans‹o Herculano, brasileiro, mŽdico veterin‡rio, maior de idade, foi preso em flagrante delito e levado ˆ Delegacia de Pol’cia. Segundo o que estabelece a Constitui•‹o Federal, Sans‹o tem os seguintes direitos: a) a assist•ncia da fam’lia e de um advogado, cela especial por ter curso superior e uma liga•‹o telef™nica para pessoa por ele indicada.

b) ser criminalmente identificado, mesmo se possuir identifica•‹o civil, cela especial em raz‹o de ter curso superior e assist•ncia de um advogado.

c) avistar-se pessoalmente com o promotor de justi•a, entrar em contato com uma pessoa da fam’lia ou quem ele indicar e assist•ncia de um advogado ou defensor pœblico.

d) relaxamento imediato de sua pris‹o se ela foi ilegal, permanecer calado e cela especial privativa.

e) permanecer calado, identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o e que o juiz e sua fam’lia sejam imediatamente comunicados sobre sua pris‹o.

COMENTçRIOS: Dentre as alternativas trazidas pela quest‹o aquela que

apresenta direitos constitucionalmente garantidos ao preso Ž a letra E. Vejamos:

Art. 5¼ (...)

LXII - a pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele indicada; LXIII - o preso ser‡ informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assist•ncia da fam’lia e de advogado;

LXIV - o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou por seu interrogat—rio policial;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E.

26.! (VUNESP Ð 2013 Ð PC-SP Ð AGENTE)

Conforme estabelece a Constitui•‹o Federal, o preso tem direitos expressamente previstos no Texto Maior, sendo um deles o seguinte: a) de ser identificado criminalmente, mesmo se j‡ identificado civilmente.

b) assist•ncia da fam’lia.

c) sala especial se tiver curso superior.

d) liberdade mediante fian•a, independentemente do crime que cometeu.

e) avistar-se pessoalmente com o Promotor de Justi•a.

COMENTçRIOS: O preso ter‡ direito ˆ assist•ncia da fam’lia, nos termos do art. 5¼, LXIII da CRFB/88:

Art. 5¼ (...)

LXIII - o preso ser‡ informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assist•ncia da fam’lia e de advogado;

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

27.! (MPE-PR Ð 2014 Ð MPE-PR Ð PROMOTOR)

ƒ inciso do art. 5¼ da Constitui•‹o Federal, que trata dos direitos e garantias fundamentais, com foco no processo penal, exceto:

a) A pris‹o ilegal ser‡ imediatamente relaxada pela autoridade judici‡ria;

b) NinguŽm ser‡ privado de sua liberdade sem decreto da autoridade judici‡ria competente, salvo em flagrante delito;

c) A pris‹o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser‹o comunicados imediatamente ao juiz competente e ˆ fam’lia do preso ou ˆ pessoa por ele indicada;

d) Ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o pœblica, se esta n‹o for intentada no prazo legal;

e) A lei s— poder‡ restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

COMENTçRIOS: Embora, de fato, ninguŽm possa ser preso sem que haja

decis‹o judicial nesse sentido (salvo em flagrante delito), o enunciado da alternativa B n‹o encontra uma correspond•ncia expressa no art. 5¼ da Constitui•‹o, ao contr‡rio dos demais.

O enunciado da alternativa B se referia ao princ’pio do devido processo legal, mas n‹o fez constar a reda•‹o correta, que seria:

Art. 5¼ (...)

Seria poss’vel entender, ainda, que o enunciado se referia ao inciso LXI, que tem a seguinte reda•‹o:

LXI - ninguŽm ser‡ preso sen‹o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici‡ria competente, salvo nos casos de transgress‹o militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

Ou seja, aqui tambŽm h‡ erro, pois a Constitui•‹o excepciona n‹o apenas os casos de flagrante delito, mas tambŽm as hip—teses de transgress‹o militar ou crime propriamente militar.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B.

28.! (IBFC Ð 2014 Ð PC-RJ Ð PAPILOSCOPISTA)

A Constitui•‹o Federal, no cap’tulo ÒDos Direitos e das garantias individuaisÓ reconhece a institui•‹o do jœri e assegura expressamente em seu texto:

a) A plenitude de defesa. b) O sigilo das vota•›es. c) A soberania dos vereditos.

d) A compet•ncia para julgamento dos crimes dolosos contra a vida. e) O duplo grau de jurisdi•‹o.

COMENTçRIOS: A Institui•‹o do Jœri est‡ prevista no art. 5¼, XXXVIII da

Constitui•‹o:

Art. 5¼ (...)

XXXVIII - Ž reconhecida a institui•‹o do jœri, com a organiza•‹o que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das vota•›es; c) a soberania dos veredictos;

d) a compet•ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

Podemos ver, assim, que o Òduplo grau de jurisdi•‹oÓ n‹o Ž uma das caracter’sticas constitucionais expressas em rela•‹o ao Tribunal do Jœri. Todas as demais est‹o expressamente previstas.

Como a quest‹o n‹o pede que se marque a incorreta, existem quatro afirmativas

corretas que respondem a quest‹o, motivo pelo qual a quest‹o foi ANULADA