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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

jetivo apresentar a metodologia utilizada para o desenvolvimento dos objetivos deste trabalho.

tos de estudos científicos relacionados à geoquímica do flúor, hidrogeologia e geologia de Minas Gerais e das doenças relacionadas à ingestão de

dos dados básicos secundários obtidos junto Minas Gerais), CPRM (Com

Mineradora de Minas Gerais), IGAM (Instituto (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) resultando:

a) No m

b) No banco de dados dos sistem

características litológicas, locacionais e hidroquímicas de 1439 poços sendo 838 poços tubulares perfurados no Estado entre 1943 a 1995, reunidos no estudo

am atualizados com dados mais recentes coletados na Copasa.

referem-se às coordenadas geográficas, ano de perfuração, profundidade, vazão, perfil Este capítulo tem como ob

A atividade inicial constituiu-se da pesquisa bibliográfica sobre levantamen

flúor em excesso. Seguiu-se o levantamento à COPASA-MG (Companhia de Saneamento de panhia de Pesquisa e Recursos Minerais), COMIG (Companhia Mineiro de Gestão das Águas) e INPE

apa geológico (Anexo A) em formato digital do Estado de Minas Gerais na escala 1:1.500.000 e sua nota explicativa (COMIG, 1994).

as aqüíferos do estado de Minas Gerais realizado pela COPASA-MG (SOUZA, 1995).

c) Na elaboração do mapa hidrogeológico (Figura 6) baseado nas informações de Souza (1995), o qual estabelece os 10 sistemas aqüíferos do Estado de Minas Gerais.

d) Na complementação e atualização do banco de dados que compreendeu as

elaborado por Souza (1995), e 601 poços perfurados entre 1976 a 2003, levantados na Divisão de Recursos Hídricos (DVHD) da COPASA-MG.

Vale ressaltar que dentre os poços cadastrados por Souza (1995) na Hidrossistemas, alguns for

As informações referentes aos poços tubulares foram dispostas em planilhas desenvolvidas no software Excel (Apêndice A e B). O critério para a seleção dos poços foi à presença de análise do flúor, ainda que este não tenha sido detectado. Tais informações

litológico, unidade aqüífera, nome do laboratório que executou as análises químicas da água e parâmetros hidroquímicos: pH, alcalinidade, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, dureza, fluoreto, sódio, potássio, cloreto, magnésio, sulfato, cálcio, bicarbonato e carbonato.

s por diversos laboratórios, dentre eles alguns são questionáveis.

A pesquisa compreendeu a análise de uma amostra de 1439 poços tubulares perfurados por d

quadro estatístico a

ausência de da s

deste cadastro orig nilhas descritas a seguir.

O m

levantamento de d ximadamente oito meses. Tais

dados compreenderam uma amostra de 601 poços tubulares (Apêndice A) perfurados em Minas Gerais. r

383 unidades disp o, apenas estes poços

georeferenciados, plotados no m

no

a dos Sistemas Aqüíferos do Estado de Minas Gerais (Figura 19).

É importante frisar a dificuldade junto às empresas (supra citadas) na compilação do banco de dados, uma vez que os próprios órgãos gestores de recursos hídricos apresentam falhas em seus cadastros de poços perfurados no estado, tais como ausência de dados geográficos, falhas nos dados hidrogeológicos e hidráulicos, assim como a confiabilidade parcial das análises químicas, as quais são realizada

to o Estado de Minas Gerais entre os anos de 1943 a 2003. Na elaboração do verificou-se que grande parte destes poços amostrados, apresentav do locacionais e hidroquímicos, sendo assim necessário o desmembramento

inando em novas pla

pri eiro cadastro consistiu na elaboração de uma planilha referente ao ados realizados na Copasa durante apro

Ent etanto, do cadastro de poços levantados inicialmente (601 poços), somente unham de coordenadas geográficas, sendo entã

apa hidrogeológico.

Inicialmente foram digitalizados os mapas de:

• Espacialização dos 383 poços perfurados no Estado de Minas Gerais que apresentavam presença de flúor em suas águas subterrâneas (Figura 15);

• Curvas de concentração de flúor referente aos 383 poços perfurados estado (Figura 17);

• Espacialização em três dimensões da concentração de flúor dos 383 poços perfurados em Minas Gerais (Figura 18);

Os mapas foram executados nos programas Arcview 3.1 e Map Info 7.5 que permitiram analisar e trabalhar vários bancos de dados em conjunto, foi utilizado também os programas Spring 4.1, Surfer 8.0 e Corel Draw 11. O método de interpolação utilizado nas curvas realizadas no programa Surfer 8.0 foi à krigagem, assim como já empregado por Licht (2001), sendo que o intervalo das curvas de

ncentração de flúor na água, mas ressaltava que os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto deviam ser em função da média das temperaturas máximas diárias do ar e deveriam

ciment

Já na Portaria 518/2004, no Art.14, os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar a legislação específica vigente relativa à fluoretação da água, onde o VMP especificado é de 1,5 mg. L nexo C).

No entanto, como o consumo de água varia com a sede, e esta com a temperatura, se reconhecem que a concentração ótima de flúor na água deveria ser adequada à temperatura prevalece 3 apresenta as concentrações do íon fluoreto (teores m os e máximos), e nção da média anual das temperaturas máximas diárias do ar.

Tabela

concentração adotado foi de 0,4 ppm, segundo as faixas de temperaturas médias máximas anuais (Tabela 3) que ocorrem em Minas Gerais.

A Portaria n.º 36/1990 do Ministério da Saúde (Anexo B), não especificava um valor para a co

atender a legislação em vigor (Tabela 3) das normas de fluoretação da água em sistemas de abaste o público da Portaria 635/BSB de 1975.

-1

(A

nte na comunidade. A seguir, a Tabela

ínimos, ótim m fu

3: Concentração do íon fluoreto em função da média das temperaturas máximas diárias

Média anual de temperaturas diárias máximas do ar (ºC)

Limites de concentrações de fluoreto (mg de F-.L-1) Mínima Ótimo Máxima

10,0 – 12,1 0,9 1,2 1,7 12,2 – 14,6 0,8 1,1 1,5 14,7 – 17,7 0,8 1,0 1,3 17,8 – 21,4 0,7 0,9 1,2 21,5 – 26,3 0,7 0,8 1,0 26,4 – 32,5 0,6 0,7 0,8

Para l

fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) por meio do 5º Distrito de Meteorologia, que é responsável pela aquisição dos dados meteorológicos, previsão do tempo e clima e man e

competência do órgão na jurisdição do Estado de Minas Gerais. Esta análise compreendeu o levantamen

Arcview 3.1, Su r

ações climatológicas do Estado de Minas Gerais (Figura 14);

• Zoneamento da temperatura média máxima anual do período entre 1999 e

O mapa de zoneamento da temperatura entre o período de 1999 a 2005 foi elaborado para o

temperaturas. Os i

estabelece os teore temperatura (Tabela 3) que foram de:

subterrâneas do Estado de Minas Gerais foi gerado a partir da superposição dos mapas de ta , foi realizado um estudo de dados climáticos elaborados através dos dados

ut nção da rede de estações meteorológicas dentre outras atribuições e

to de todas as estações meteorológicas ativas em Minas Gerais (1999 a 2005), suas temperaturas médias máximas mensais (através das médias máximas diárias) e médias máximas anuais entre os anos de 1999 a 2005 (Apêndice C).

Na digitalização dos mapas relacionados a seguir, foram utilizados os programas

rfe 8.0 e o Map Info 7.5:

• Espacialização das est

2005 (Figura 16).

c mparação e observação de tendência espacial do comportamento das ntervalos das curvas de temperatura adotados são referentes à norma que s máximos de fluoreto em função da

• 21,5 ºC < T < 26,3 ºC

• 26,4 ºC < T < 32,5 ºC

• T > 32,5 ºC

Através da análise dos resultados para avaliação do VMP foi possível elaborar o mapa de:

• Qualidade das águas de acordo com as concentrações de flúor e suas relações com a temperatura conforme a legislação vigente (Figura 20) em duas e três dimensões (Figura 21).

concentração de fluoreto e o de zoneamento das temperaturas médias máximas anuais entre os anos de 1999 a 2005. Os programas utilizados para a confecção destes mapas foram o Surfer

8.0, Spring 4.1 e o Corel Draw 11. Para a interpolação dos pontos foi empregado o método da krigagem (LICHT, 2001) que trabalhou com uma tendência matemática abrangendo um

grande raio de influência.

etidos, de modo a verificarem as associações entre o flúor e os demais parâmetros hidroquímicos. Para tanto houve uma etapa prévia em que foram feitas uma rigorosa filtragem

ha de dados contendo 563 poços tubulares (Apêndice B), os quais deveriam apresentar dados completos dos íons balanço iônico abaixo de 5%.

m estabelecidas a partir do diagrama de PIPER gerado através do programa AQUACHEM 3.7 - Aqueous Geochemical Analysis, Plotting and

Modeling -

foram obtidas as fácies hidroquímicas para cada sistema aqüífero de modo a caracterizar hidroquimicamente os sistemas hidrogeológicos e sua possível re

A seguir realizou-se um estudo de correlações estatísticas, em que os dados hidroquímicos dos poços foram subm

e correção dos dados eliminando qualquer dado que possivelmente pudesse estar incorreto para que não houvesse resultados equivocados e/ou errôneos, resultando então, em um banco de dados com 1065 poços tubulares, os quais todos os poços selecionados deveriam proporcionar no mínimo dados de dois parâmetros químicos para fazer parte deste novo cadastro.

Para o estudo estatístico das relações hidroquímicas existentes entre o fluoreto e os parâmetros químicos (pH, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos, Ca2+, Mg2+, Na+, K+, Cl-, SO42-, HCO3- e CO32-), utilizou-se um software estatístico SPSS - A Statistical Package for the Social Science.

No entanto, este cadastro de 1065 amostras foi novamente trabalhado para possibilitar a identificação dos tipos de água existente em cada poço, sendo estes, separados e analisados de acordo com o sistema aqüífero predominante. Este novo cadastro resultou em uma planil

majoritários e erro do

As fácies hidroquímicas fora

depois de realizado o balanço iônico. Este software permite desenvolver análises de dados (numéricas e gráficas) e modelagem da geoquímica das águas.

Nesta última etapa

lação com o flúor utilizando-se os dados gerados com a amostra dos 570 poços tubulares.

CAPÍTULO 8

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