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2.4 GERENCIAMENTO DO RISCO

2.4.2 Processos de gerenciamento do risco do projeto

Segundo PMBOK® (2017), o gerenciamento de risco envolve alguns

processos, que são: o planejamento do gerenciamento dos riscos, a identificação dos

riscos, a realização da análise qualitativa dos riscos, a análise quantitativa dos riscos,

planejamento de respostas aos riscos, a implementação das respostas e o monitoramento

dos riscos. O Quadro 1 foi elaborado como um resumo das atribuições de cada etapa desse

processo, as quais serão detalhadas à frente.

Quadro 1 – Descrição das etapas do Gerenciamento de Riscos

ETAPA DESCRIÇÃO

Planejar o gerenciamento de riscos Definir como conduzir as atividades de

gerenciamento de riscos para o projeto.

Identificar os Riscos Determinar quais riscos podem afetar o projeto

e documentar suas características.

Realizar a análise qualitativa dos riscos

Avaliar a exposição ao risco para priorizar os

riscos que serão objetos de analise ou ação

adicional.

Realizar a análise quantitativa dos riscos Efetuar a análise numérica do efeito dos riscos

identificados nos objetivos gerais do projeto.

Planejar as respostas aos riscos Desenvolver opções e ações para aumentar as

oportunidades e reduzir as ameaças do projeto.

Implementar as respostas aos riscos Implementar os planos acordados de respostas

aos riscos.

Monitoramento dos Riscos Fazer o monitoramento e controle os riscos

durante o ciclo de vida do projeto.

Fonte: Adaptado de PMI (2017).

A gestão de riscos define uma forma de lidar com imprevistos que ocorram em

projetos, fazendo com que cenários futuros fique m dentro de uma faixa aceitável de risco.

2.4.2.1 Planejamento do gerenciamento de riscos

O processo de planejamento dos riscos é iniciado na concepção do projeto e a

sua conclusão deve ser nas fases iniciais do planejamento do projeto. É um processo de

definição de como realizar o gerenciamento dos riscos no projeto em execução (PMI,

2013).

Segundo Gomes (2008, p. 1), planejar o gerenciamento de riscos é “planejar

qual abordagem dar à gestão de riscos do projeto e executá- la” e também levantar

informações de como os riscos serão identificados, como a análise qualitativa será

desenvolvida, como a análise quantitativa será criada, como será realizado o planejamento

de resposta ao risco e como monitorar os riscos.

A saída deste processo é o plano de gerenciamento de riscos. Este plano

descreve como o gerenciamento de riscos será estruturado e executado. O plano de

gerenciamento de riscos contém informações como metodologia, papéis e

responsabilidade, orçamento, prazos, categorias de riscos, definição de probabilidade e

impacto dos riscos, matriz de probabilidade e impacto, tolerâncias revisadas das partes

interessadas, formato dos relatórios e acompanhamento (PMI, 2017).

Ainda de acordo com o Guia PMBOK® (PMI, 2017), existem algumas

ferramentas e técnicas para realizar o Plano de Gerenciamento de Riscos que podem ser

descritas da seguinte maneira:

a) analíticas: as que são usadas para a compreensão e definição geral do

contexto de gestão de riscos em um projeto;

b) opinião especializada: quando solicita-se o conhecimento de grupos ou

pessoas que sejam especialistas na área requerida;

c) reuniões: são realizadas com as equipes de projeto com o intuito de

desenvolver o plano de gerenciamento dos riscos.

Conforme esse guia, o plano de gestão de riscos é um dos componentes do

plano de gerenciamento do projeto, preparado na fase de concepção, fornecendo a linha de

base ou a própria situação atual das áreas afetadas pelo risco incluindo o escopo,

cronograma e custos.

2.4.2.2 Identificação dos riscos

Identificar os riscos é o processo de determinação dos riscos que podem afetar

o projeto e de documentação de suas características. O principal benefício desse processo

é a documentação dos riscos existentes e o conhecimento e a capacidade que ele fornece à

equipe do projeto de antecipar os eventos (PMI, 2017).

Conforme Gomes (2008, p.1), este processo de identificação visa “determinar

quais riscos podem afetar o projeto e documentar suas características”.

O Guia PMBOK® (PMI, 2017) cita a iteratividade do processo de

identificação dos riscos, tendo em vista que novos riscos podem surgir ou se tornar

evidentes durante o ciclo de vida do projeto. A frequência da iteração e participação em

cada ciclo variará de acordo com a situação. O formato das especificações dos riscos deve

ser consistente para garantir que cada risco seja compreendido claramente e sem

equívocos a fim de proporcionar a análise e o desenvolvimento de respostas eficazes.

Algumas técnicas de coleta de informação são apontadas por este guia para

identificação dos riscos, as quais são elencadas abaixo:

a) Brainstorming: O objetivo desta técnica é obter uma lista completa dos

riscos do projeto. Isto ocorre através de reuniões com um conjunto multidisciplinar de

especialistas que não fazem parte da equipe. As ideias sobre os riscos no projeto são

geradas sob a liderança de um facilitador, de forma livre, com ideias fornecidas pelos

participantes ou estruturada, usando técnicas de entrevista em grupo.

b) Técnica Delphi: A técnica Delphi é uma maneira de obter um consenso de

especialistas. Os especialistas em riscos do projeto participam anonimamente de um

questionário para solicitar ideias sobre riscos importantes do projeto. As respostas são

resumidas e redistribuídas aos especialistas para comentários adicionais. O consenso pode

ser obtido após algumas rodadas desse processo. A técnica Delphi ajuda a reduzir a

parcialidade nos dados e evita que alguém possa influenciar indevidamente o resultado.

c) Entrevistas: este método tem a finalidade de coletar dados a partir da

experiência acumulada pelos especialistas de projetos anteriores semelhantes. A vantagem

dela é que consegue abranger diversas experiências tanto interna quanto externa a

organização e uma limitação encontrada nesse método seria o próprio questionário, em si,

que não deve restringir as respostas dos especialistas (CASTRO, 2009);

d) Análise da causa principal: A análise da causa principal é uma técnica

específica para identificar um problema, descobrir as causas subjacentes que levaram ao

problema e desenvolver ações preventivas.

Para Nóbrega (2007), um dos pontos mais relevantes em relação à fase de

identificação dos riscos é que sempre é necessário realizar uma clara definição do objetivo

dos riscos, tendo que especificar o tempo e o tipo de resultado pretendido. Para se executar

a identificação é preciso que a mesma seja estruturada e planejada conforme o projeto.

2.4.2.3 Análise qualitativa dos riscos

Segundo o PMBOK® (PMI, 2017) a análise qualitativa dos riscos do projeto é

o processo responsável por avaliar o impacto e a probabilidade dos riscos identificados, de

modo, a classificá-lo e qualificá- lo em relação ao seu efeito potencial individual de forma

a priorizá- los em função do seu efeito para com o projeto como um todo.

Algumas técnicas e ferramentas são citadas pelo guia para auxiliar essa análise

qualitativa, são elas:

a) Avaliação de probabilidade e impacto dos riscos: esta técnica investiga a

probabilidade de ocorrência de cada risco. Atribuindo probabilidades aos riscos que são

identificados e é calculado seu efeito em relação aos objetivos planejados no projeto. A

avaliação da probabilidade e do impacto deve ser feita para cada risco identificado,

podendo serem avaliados em reuniões ou entrevistas;

b) Matriz de probabilidade e impacto: essa ferramenta é responsável por

atribuir uma classificação a cada um dos riscos identificados no projeto. As classificações

são designadas com base na avaliação da sua probabilidade e no seu impacto. Essa matriz

é determinada a partir da multiplicação de dois valores sendo eles, o valor da

probabilidade do risco pelo valor de seu impacto. A classificação dos riscos ajuda a

orientar as respostas de forma a identificá-los antes que os mesmos possam comprometer o

projeto.

Os riscos podem ser classificados em: risco alto, risco moderado e risco baixo.

Cada organização determina as combinações de probabilidade e impacto e definem os

riscos, como mostra a Figura 3 (GOMEZ, 2010).

Figura 3 – Matriz de Probabilidade e Impacto

Fonte: Go me z (2010).

c) Avaliação de qualidade dos dados sobre riscos: A avaliação de qualidade

dos dados sobre riscos é uma técnica para avaliar o grau em que os dados sobre riscos são

úteis para o gerenciamento dos riscos. Ela envolve o exame do nível em que o risco é

compreendido, e também a precisão, qualidade, confiabilidade e integridade dos dados

relativos ao risco.

d) Categorização de riscos: Os riscos do projeto podem ser categorizados por

fontes de risco (por exemplo, usando a EAR), por área afetada do projeto (por exemplo,

usando a EAP) ou outras categorias úteis (por exemplo, fase do projeto) para determinar as

áreas do projeto mais expostas aos efeitos da incerteza. Os riscos também podem ser

categorizados por causas principais comuns. Essa técnica ajuda a determinar os pacotes de

trabalho, as atividades, as fases do projeto ou mesmo os papéis no projeto que podem levar

ao desenvolvimento de respostas eficazes aos riscos.

e) Avaliação da urgência dos riscos: Os riscos que exigem respostas a curto

prazo podem ser considerados mais urgentes. Os indicadores de prioridade podem incluir a

probabilidade de detectar o risco, o tempo para produzir uma resposta ao risco, sintomas e

sinais de alerta e a classificação do risco. Em algumas análises qualitativas, a avaliação da

urgência dos riscos pode ser combinada com a classificação dos riscos determinada a

partir da matriz de probabilidade e impacto para gerar uma classificação final da gravidade

dos riscos.

f) Opinião especializada: A opinião especializada é necessária para avaliar a

probabilidade e o impacto de cada risco a fim de determinar sua localização na matriz. Os

especialistas geralmente são pessoas com experiência em projetos semelhantes e recentes.

A obtenção de opinião especializada geralmente é realizada com o uso de entrevistas ou

oficinas de riscos. A tendenciosidade dos especialistas deve ser levada em consideração

nesse processo.

Em uma análise qualitativa é possível se determinar quais são os riscos mais

importantes que podem comprometer o projeto, de forma que ao identificá- los é necessário

priorizá- los, a fim de evitar um maior prolongamento do cronograma e custos adicionais

desnecessários (NÓBREGA, 2007).

2.4.2.4 Análise quantitativa dos riscos

A análise quantitativa dos riscos é realizada de acordo com o efeito do risco

sobre o projeto, caso necessite é feita investigações sobre os reais impactos dos eventos e

uma base de dados estatística mais profunda. Com isso, pode-se notar que é uma análise

mais complexa que a qualitativa, mas mesmo assim pode apresentar incertezas associadas

a ela (NASCIMENTO, 2003).

Segundo o PMBOK® (PMI, 2017), as principais ferramentas e técnicas de

análise quantitativa são: entrevistas, distribuições de probabilidade, análise de

sensibilidade, analise do valor monetário esperado, modelagem e simulação e opinião

especializada.

As técnicas de entrevistas se baseiam na experiência e em dados históricos

para quantificar a probabilidade e o impacto dos riscos nos objetivos do projeto. As

informações necessárias dependem dos tipos de distribuições de probabilidade que serão

usados. Por exemplo, seriam coletadas informações sobre os cenários otimista (baixa),

pessimista (alta) e mais prováveis para algumas distribuições comumente usadas (PMI,

2017).

As distribuições de probabilidades contínuas, amplamente usadas em

modelagem e simulação, representam a incerteza em valores tais como durações de

atividades do cronograma e custos de componentes do projeto. Podem ser usadas

distribuições discretas para representar eventos incertos, como o resultado de um teste ou

um cenário possível em uma árvore de decisão (PMI, 2017).

Já a analise de sensibilidade é um método experimental que auxilia a

determinar quais riscos apresentam maior impacto potencial no projeto, analisando a

variação do impacto total provocado por um risco individual, enquanto todos os demais

fatores incertos permanecem constantes. Dessa forma, a análise de sensibilidade permite

examinar o impacto do risco sobre o objetivo do projeto ao se variar um dos parâmetros do

modelo (representação do que se espera na prática) (GASNIER, 2003; VARELLA, 2005).

A Análise do Valor Monetário Esperado (VME) ou Expected Monetary Value

é um conceito estatístico que calcula um resultado médio, quando o futuro possui cenários

que podem ou não acontecer (incertezas), sendo obtido pela multiplicação entre o valor

numérico da probabilidade atribuída ao risco e o valor de seu impacto em unidade

monetária. O resultado desta análise, quando positivo, representa oportunidades (ganho) e

negativo, riscos (perda). O conceito de VME é básico para outra técnica de quantificação

de riscos denominada: Árvore de Decisão (VARELLA, 2005).

Outros métodos utilizados pelas empresas que analisam quantitativamente seus

riscos são a modelagem e simulação. O PMI (2017) comenta que a simulação utiliza um

modelo que traduz as incertezas especificadas em um nível detalhado do projeto para seu

impacto potencial nos objetivos do mesmo, sendo, normalmente, realizada mediante a

técnica de Monte Carlo. Kendrick (2003) recomenda utilizar a modelagem e simulação

para a análise de riscos relacionados ao custo e tempo do projeto, pois são mais úteis e

eficazes que outros métodos. No entanto, para projetos que envolvem atividades simples, a

modelagem é raramente necessária.

Por fim, a opinião especializada (idealmente de especialistas com experiência

relevante e recente) é necessária para identificar os impactos potenciais no custo e no

cronograma, avaliar a probabilidade e para definir entradas, tais como distribuições de

probabilidades, para as ferramentas (PMI, 2017).

2.4.2.5 Planejamento de respostas aos riscos

O planejamento de respostas a riscos consiste em determinar o que pode ser

feito em resposta aos riscos que foram identificados, qualificados e quantificados, de

maneira a reduzir a exposição a estes.

A gerência dos riscos deve atentar-se para as aéreas de maior risco,

monitorá-las e identificando o agravamento dos atuais e dos novos riscos, relatando todas as

mudanças de plano que julgaram necessárias as partes interessadas, desde patrocinadores á

outros integrantes da equipe.

As principais estratégias utilizadas no planejamento de respostas a riscos são

as seguintes: estratégias para riscos negativos ou ameaças (prevenir, transferir ou mitigar),

estratégias para riscos positivos ou oportunidades (explorar, compartilhar ou melhorar) e

estratégia para ameaças e oportunidades (aceitar), cujas características são (COOPER et

al., 2005; VARELLA, 2005):

a) prevenir: é a estratégia para riscos de alta probabilidade e com severas

consequências. Exemplos de prevenção de riscos incluem: planejamento detalhado,

proteção e sistemas de segurança, manutenção preventiva, procedimentos de garantia da

qualidade, revisões de operações e treinamentos;

b) transferir: é uma estratégia que não a ltera a condição intrínseca do risco,

não o elimina, já que a consequência do risco é transferida (responsabilidade gerencial)

para uma terceira parte. Exemplos de transferência incluem seguros e contratos de

garantia;

c) mitigar: corresponde a um tipo de estratégia que busca reduzir a

probabilidade e/ou minimizar as consequências dos riscos para limites aceitáveis.

Geralmente, as técnicas de mitigação são utilizadas juntamente com as técnicas de

prevenção e incluem: planejamento de contingência, barreiras estruturais, transferência de

recursos e atividades, condições e termos contratuais, etc.;

d) explorar: estratégia que tenta eliminar a incerteza associada a um risco

positivo específico, fazendo com que a oportunidade definitivamente aconteça. Exemplo

deste tipo de estratégia inclui: designação de recursos apropriados para o projeto, a fim de

reduzir o tempo para término do mesmo ou fornecer uma qualidade melhor do que a

originalmente planejada;

e) compartilhar: este tipo de estratégia ocorre quando são negociados contratos

entre organizações e seus fornecedores, onde procura-se transferir alguns riscos de uma

organização para outra, assim, a outra parte arca com as iniciais consequências dos riscos

que surgem. Contudo, o risco compartilhado não elimina o mesmo, pois não há total

transferência deste. Exemplos de ações compartilhadas são: formação de parcerias,

equipes e Joint Ventures para compartilhamento de riscos, as quais podem ser

estabelecidas com o objetivo expresso de gerenciar oportunidades;

f) melhorar: é uma estratégia que tem por objetivo modificar uma

oportunidade mediante o aumento da probabilidade e/ou dos impactos. Isto é feito pela

identificação e maximização dos principais acionadores dos riscos positivos. Por exemplo:

procurar fortalecer ou facilitar a causa da oportunidade;

g) aceitar: esta estratégia pode ser utilizada para os riscos de baixo efeito

potencial sobre o projeto, ou seja, para aqueles que podem ser aceitos, dentro de certos

limites de tolerância. Normalmente, os riscos são aceitos por opção ou pela

impossibilidade de definir uma estratégia mais efetiva. Nestes casos, o desenvolvimento

de um plano de contingência deve ser considerado, o qual é acionado, caso o evento de

risco se concretize.

Existe ainda o planejamento de respostas de contingência, que de acordo com

o PMBOK® (PMI, 2017) consiste de um plano de ação que leva em consideração a

possibilidade de concretização dos riscos e apresenta medidas para lidar com eles. Eles

entram em vigor quando o evento ocorre e isso implica dizer que as medidas devem estar

prontas assim que os riscos tenham sido identificados e quantificados. A reserva de

contingência é uma estratégia usada com frequência e deve ser amparado por fundos para

equilibrar possíveis ameaças ao escopo, custo, cronograma, ou qualidade do projeto que

não tenham como terem sido evitadas.

2.4.2.6 Implementação das respostas aos riscos

Implementar respostas aos riscos é um processo de colocar em prática os

planos resolvidos na fase anterior. O principal benefíc io deste processo é a garantia de que

as respostas acordadas aos riscos sejam executadas conforme planejado a fim de abordar a

exposição ao risco geral do projeto, minimizar ameaças individuais e maximizar as

oportunidades individuais do projeto. Este processo é realizado ao longo do projeto (PMI,

2017).

Dar a devida atenção a esta etapa do processo de gerenciamento de riscos irá

garantir que as respostas acordadas sejam realmente executadas. Um problema comum

com o Gerenciamento dos Riscos do Projeto é que as equipes do projeto empenham

esforços para identificar e analisar riscos e desenvolver respostas e, em seguida, as

respostas são acordadas e documentadas no registro e no relatório de riscos, mas nenhuma

providência é tomada para gerenciar os riscos. Uma vez que os responsáveis pelo risco

empenhem o nível de esforço exigido para implementar as respostas acordadas, a

exposição geral ao risco do projeto e às ameaças e oportunidades individuais serão

gerenciadas de modo proativo (PMI, 2017).

2.4.2.7 Monitoramento dos riscos

Segundo o PMBOK® (2017) monitorar os riscos é o processo de

monitoramento da implementação de planos acordados de resposta aos riscos,

acompanhamento dos riscos identificados, identificação e análise dos novos riscos e

avaliação da eficácia do processo de riscos ao longo do projeto. Sendo o principal

benefício deste processo a habilitação de decisões do projeto com base em informações

atuais sobre a exposição geral de risco e riscos individuais do projeto. Este processo

também é realizado ao longo do projeto, como a fase anterior.

Cooper et al. (2005) afirmam que o monitoramento e controle dos riscos é uma

parte importante da implementação, particularmente para grandes projetos ou aqueles que

estão envolvidos em ambientes dinâmicos. Esta etapa assegura que novos riscos são

detectados e gerenciados, e que planos de ação estão sendo implementados e progredindo

efetivamente. Assim, o monitoramento deve começar tão logo haja um plano validado que

tenha sido aprovado pelo patrocinador e aceito pelo líder do projeto e seu time. Outro

pré-requisitos para uma efetivo rastreamento do projeto são: o funcionamento de uma

infraestrutura para comunicação, de métodos de monitoramento e um completo

planejamento dos dados do projeto que esteja disponível para todos os membros do time e

stakeholders (KENDRICK, 2003).

3 METODOLOGIA

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