• Nenhum resultado encontrado

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em decorrência do curso normal de seus negócios, a Companhia é parte em procedimentos administrativos e ações judiciais de natureza tributária, trabalhista, cível e previdenciária.

A Companhia mantém provisão em seus balanços referentes a perdas decorrentes de litígios com base na probabilidade estimada de tais perdas. As práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais são baseadas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas emitidas pela CVM, nas normas contábeis emitidas pelo CPC (Comissão de Pronunciamentos Contábeis) (“BR GAAP”) exigem que a Companhia mantenha reservas em virtude de perdas prováveis e que efetue provisão quando, na opinião de sua Diretoria e de seus advogados externos, acreditem que um resultado desfavorável seja provável e a perda possa ser razoavelmente estimada. Para os fins desta seção 4, “CVM” será entendido como a Comissão de Valores Mobiliários e “IBRACON” será entendido como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

A seguir, serão detalhados processos administrativos e judiciais de maior relevância, com possível ou remota expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia em 30 de setembro de 2012. Na avaliação da relevância, a Companhia não se ateve somente à capacidade do processo de impactar de forma significativa seu patrimônio, sua capacidade financeira, seus negócios, ou os de suas controladas, considerando também outros fatores que poderiam influenciar a decisão do público investidor, como, por exemplo, os riscos de imagem inerentes a determinada prática da Companhia ou riscos jurídicos relacionados à discussão da validade de cláusulas estatutárias. Não obstante, a Administração da Companhia entende que um resultado desfavorável em tais processos não teria impactos adversos relevantes em sua imagem.

Processos tributários:

Em 30 de setembro de 2012, a Companhia estava envolvida em aproximadamente 16 processos judiciais e administrativos, dos quais o montante de R$1,1 milhão foram avaliados como de perda provável para Companhia, estando devidamente provisionados em 30 de setembro de 2012, e os demais processos, classificados como de perda possível, caso venham a se materializar, ocasionarão um impacto financeiro à Companhia no valor máximo de R$82,2 milhões. Adicionalmente, existem 40 processos judiciais e administrativos avaliados como de perda remota. sendo que os principais entre eles encontram-se sumarizados na sequência, juntamente com as contingências relevantes listadas infra:

Crédito Presumido de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Ação Ordinária nº 2003.61.02.015032-7

a. juízo 1ª Vara da Justiça Federal – Seção Judiciária de

Ribeirão Preto

b. instância 2ª Instância: 4ª Turma do Tribunal Regional Federal

da 3ª Região

c. data de instauração 17 de dezembro de 2003

d. partes no processo Companhia x União Federal

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos Aproximadamente R$ 85,7 milhões de créditos presumidos de IPI, de acordo com o relatório dos advogados externos.

f. principais fatos Ação ordinária ajuizada objetivando o

reconhecimento do direito ao creditamento de IPI decorrente da aquisição de insumos e matérias-primas (gado) junto a pessoas físicas ou cooperativas voltada ao mercado de Exportação, com possível expectativa de impacto na posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

utilização dos créditos presumidos de IPI;

04/02/2004 – Cassação da tutela antecipada com o julgamento de improcedência da ação;

05/11/2004 – Apresentação do Recurso de Apelação pela Companhia.

15/02/2011 Publicado acórdão negando provimento ao Recurso de Apelação.

21/02/2011 – Opostos Embargos de Declaração pela Companhia, que foram rejeitados.

24/10/2011– Interposição de Recurso Especial e Extraordinário, que aguardam despacho de admissibilidade.

21/08/2012 – STJ edita Súmula 494, com o seguinte teor: “O benefício fiscal do ressarcimento do crédito presumido do IPI relativo às exportações incide mesmo quando as matérias-primas ou os insumos sejam adquiridos de pessoa física ou jurídica não contribuinte do PIS/PASEP”.

No segundo semestre de 2004, foi depositado o valor compensado no decorrer da vigência da liminar concedida (R$3,4 milhões, de acordo com as Informações Trimestrais – ITR – referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2012), visando a evitar a exclusão no PAES (Parcelamento Especial).

g. chance de perda Possível, de acordo com os advogados responsáveis

pelo caso. h. análise do impacto em caso de

perda do processo

Em caso de perda neste processo, não haveria impacto material adverso, posto que o montante do crédito não está contabilizado pela Companhia e o valor compensado já foi incluído no Refis, conforme exposto no item i, abaixo.

i. valor provisionado, se houver provisão Aproximadamente R$ 9,4 milhões, em 30 de junho de 2012, que corresponde ao montante que foi compensado administrativamente pela companhia, em face da decisão proferida em 19 de dezembro de 2003, foi incluído no REFIS (Programa de Recuperação Fiscal).

Outros Processos Tributários:

Processo Administrativo nº 13855.003430/2007-59

a. juízo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais –

CARF

b. instância 2º grau administrativo

c. data de instauração 03 de dezembro de 2007

d. partes no processo Receita Federal do Brasil x Companhia

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos R$42.119.462,82.

f. principais fatos Auto de Infração lavrado em razão de a Companhia

ter excluído indevidamente do lucro real valores referentes a supostos créditos que, equivocadamente, foram objeto de pedidos de ressarcimento.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Lavrado o auto de infração

Apresentada impugnação contra o auto de infração

Proferida decisão pela DRJ que manteve o auto de infração

Interposto Recurso Voluntário contra a decisão da DRJ

03/07/2012 – Proferido acórdão pelo CARF negando provimento ao Recurso Voluntário

Em 30/09/2012, aguardava-se a intimação sobre o acórdão do CARF que negou provimento ao recurso da Companhia.

g. chance de perda Possível, em relação a R$15.200.000,82; e

Remota em relação a R$26.919.462,00, de acordo com os advogados responsáveis pelo caso. h. análise do impacto em caso de

perda do processo

No caso de perda neste processo, a consequência seria a determinação para que a Companhia efetuasse o recolhimento do montante discutido no referido processo administrativo, devidamente atualizado. Entretanto, em caso de decisão final desfavorável na esfera administrativa, a Companhia ainda poderia discutir o débito no âmbito judicial. Referido processo, em caso de materialização, possivelmente ou remotamente impactarão a posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível/remota perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva.

i. valor provisionado, se houver provisão Não há.

Processo Administrativo nº 13855.720597/2012-45

a. juízo Delegacia da Receita Federal do Brasil de

Julgamento – DRJ

b. instância 1º grau administrativo

c. data de instauração Março de 2012

d. partes no processo Receita Federal do Brasil x Companhia

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos R$26.502.806,01.

f. principais fatos Auto de Infração lavrado em razão de irregularidades

no desconto de créditos presumidos do PIS/COFINS.

Março/2012 – Intimação da lavratura do auto de infração

30/03/2012 – Apresentada impugnação pela Companhia

17/09/2012 – Recebida intimação sobre a decisão proferida pela DRJ, que julgou improcedente a impugnação, mantendo a autuação.

Em 30/09/2012, aguardava-se a interposição de Recurso Voluntário pelos advogados externos da

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Companhia.

g. chance de perda Remota em vista da provável aprovação da Emenda

n° 126 à Medida Provisória n° 582/2012. h. análise do impacto em caso de

perda do processo

No caso de perda neste processo, a consequência seria a determinação para que a Companhia efetuasse o recolhimento do montante discutido no referido processo administrativo, devidamente atualizado, com remota expectativa de impacto na posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva.

i. valor provisionado, se houver provisão Não há.

Mandado de Segurança nº 2008.3.002999-5

a. juízo Câmaras Cíveis Reunidas do Tribunal de Justiça do

Estado do Pará

b. instância 2º instância

c. data de instauração 15 de abril de 2008

d. partes no processo Companhia x Estado do Pará

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos Aproximadamente R$ 9,6 milhões , em 31 de março de 2011, correspondentes aos depósitos judiciais efetuados.

f. principais fatos Mandado de Segurança impetrado com o objetivo de

afastar a exigência do recolhimento da taxa de expedição de “Certificado de Embarque de Bovinos para o Exterior”, criada pelo estado do Pará, por meio da Lei nº 7.076, de 27 de dezembro de 2007, como condição para a exportação de gado embarcado no Estado do Pará.

Concedida a liminar pela Relatora do caso, autorizando o depósito judicial da taxa cobrada, a fim de viabilizar a realização do embarque de carga destinada à exportação, sob risco de perecimento.

29/06/2010 – Proferido acórdão que concedeu a segurança pleiteada, para reconhecer a ilegalidade da taxa cobrada para emissão do Certificado de Embarque de Bovinos para o Exterior.

19/04/2011 - Opostos Embargos de Declaração pela Fazenda que foram rejeitados.

02/05/2011 – Deferido o pedido de levantamento dos valores depositados em juízo no curso da ação judicial acrescidos de juros e correção monetária, sendo que a Companhia já realizou o levantamento dos valores.

08/06/2011 – A Companhia apresentou as contrarrazões ao Recurso Especial e Recurso Extraordinário interpostos pela Fazenda.

Em 30/09/2012, aguarda-se decisão final quanto ao julgamento dos recursos interpostos.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

g. chance de perda Remota, de acordo com os advogados responsáveis

pelo caso, o julgamento em casos semelhantes e a decisão judicial que autorizou o levantamento dos depósitos anteriormente efetuados, sem a exigência de caução.

h. análise do impacto em caso de perda do processo

No caso de perda neste processo, a consequência seria a determinação para que a Companhia efetuasse o recolhimento do montante discutido na referida ação devidamente atualizado. Entretanto, a Companhia acredita que uma decisão desfavorável seria de remota hipótese, considerando o julgamento em casos semelhantes, bem como a decisão judicial que autorizou o levantamento dos depósitos anteriormente efetuados, sem a exigência de caução. Referido processo, possui uma remota expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva.

i. valor provisionado, se houver provisão Não há.

Processos Previdenciários:

Em 30 de setembro de 2012, a Companhia era parte no processo previdenciário abaixo descrito, relacionado ao FUNRURAL (Contribuição Social Rural), no qual se questiona a constitucionalidade das modificações introduzidas no artigo 25 da Lei nº 8.212/91, pelas Leis nºs 8.540/92 e 9.528/97, relativamente aos empregadores rurais. Alega-se que as referidas modificações, na realidade, tiveram o efeito de criar uma nova contribuição para a Seguridade Social, o que desrespeitou o processo legislativo constitucional, uma vez que essa nova contribuição para a Seguridade Social não estaria prevista em lei complementar. Assim, se a contribuição não é devida pelo produtor rural, também não será devida pelo adquirente, a Companhia.

Mandado de Segurança nº 2001.61.02.012159-8

a. juízo 2ª Vara Federal – Seção Judiciária de São José do

Rio Preto

b. instância 2ª Instância: 5ª Turma do Tribunal Regional Federal

da 3ª Região

c. data de instauração 29 de dezembro de 2001

d. partes no processo Companhia x Gerente Executivo do INSS em

Barretos – São Paulo

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos Aproximadamente R$ 32,6 milhões

f. principais fatos 27/09/2002 – Sentença denegando a segurança;

22/11/2002 – Apresentação do Recurso de Apelação pelo Minerva S.A.;

21/03/2003 – Deferimento da liminar para obtenção de efeito suspensivo no

Recurso de Apelação.

01/09/2011 – O Tribunal Regional Federal da 3ª Região proferiu acórdão na Apelação, reformando a sentença e concedendo a segurança para determinar a inexigibilidade do Novo Funrural.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

30/09/2011 – Embargos de Declaração opostos pela União.

18/01/2012 – Rejeitados os Embargos de Declaração opostos pela União.

24/02/2012 – União interpôs Recurso Extraordinário.

02/05/2012 – Minerva apresentou contrarrazões de Recurso Extraordinário.

Aguardando despacho de admissibilidade do Recurso Extraordinário interposto pela União.

Obs. A constitucionalidade do Novo Funrural já foi apreciada pelo Colegiado do Supremo Tribunal Federal (RE nº 363.852/MG), e a decisão foi favorável aos contribuintes.

g. chance de perda Remota, de acordo com os advogados responsáveis

pelo caso, bem como que já houve decisão do Supremo Tribunal Federal favorável ao contribuinte, em caso semelhante.

h. análise do impacto em caso de perda do processo

No caso de perda neste processo, a consequência seria a determinação para que a Companhia efetuasse o recolhimento do montante de R$32,6 milhões, devidamente atualizado. Entretanto, a Companhia acredita que uma decisão desfavorável seria de remota hipótese, considerando o parecer de seus advogados externos, bem como que já houve decisão do Supremo Tribunal Federal favorável ao contribuinte, em caso semelhante. Referido processo, possui uma remota expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia.

i. valor provisionado, se houver provisão Não há.

Além da disputa judicial acima relacionada ao Novo Funrural, a Companhia também é parte em processos administrativos relacionados ao Novo Funrural. O processo administrativo mais relevante envolvendo essa discussão e que pode dar origem a processos judiciais está descrito abaixo. Não foi constituída uma provisão para contingências, administrativas ou judiciais, relacionadas ao Novo Funrural, uma vez que na ação acima mencionada foi proferida decisão favorável e vigente até a presente data. Entretanto, não se pode assegurar aos investidores que novas notificações fiscais de lançamento de débito previdenciário relacionadas ao não pagamento do Novo Funrural em exercícios anteriores não serão apresentadas. Uma decisão desfavorável nestes procedimentos, no presente e no futuro, poderá ter um impacto negativo sobre a Companhia.

Notificação Fiscal de Lançamento de Débito nº 37.084.569-2

a. juízo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais –

CARF

b. instância Autos aguardando distribuição junto ao CARF-DF

c. data de instauração Lançado em 25 de abril de 2007

d. partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Indústria e

Comércio de Carnes Minerva Ltda. e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos R$ 93,6 milhões

f. principais fatos Notificação Fiscal de Lançamento de Débito lavrada

em razão de a Companhia supostamente ter deixado de recolher, no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2007, as contribuições devidas à

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Seguridade Social – “NOVO FUNRURAL” e o adicional para acidente do trabalho SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), incidentes sobre a receita do produto rural adquirido de pessoa física.

Em 30/09/2012, aguardava-se o julgamento do recurso voluntário interposto pela Companhia.

g. chance de perda Remota, de acordo com os advogados responsáveis

pelo caso, bem como que já houve decisão do Supremo Tribunal Federal favorável ao contribuinte, em caso semelhante.

h. análise do impacto em caso de perda do processo

No caso de perda neste processo, a consequência seria a determinação de a Companhia efetuar o recolhimento do montante de R$93,6 milhões, devidamente atualizado. De toda a forma, a Companhia acredita que uma decisão desfavorável seria de remota hipótese, considerando o parecer de seus advogados externos, bem como que já houve decisão do Supremo Tribunal Federal favorável ao contribuinte, em caso semelhante. Referido processo possui uma remota expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva.

i. valor provisionado, se houver provisão Não há

Em 25 de abril de 2007, a Receita Federal expediu uma notificação fiscal de lançamento de débito (NFLD), exigindo o pagamento de obrigações previdenciárias relacionadas ao período de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2007. O montante discutido é de aproximadamente R$28,97 milhões. O consultor jurídico externo da Companhia considerou remota a possibilidade de uma decisão desfavorável nesta ação.

Notificação Fiscal de Lançamento de Débito nº 37.084.568-4

a. juízo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais –

CARF

b. instância Autos aguardando distribuição junto ao CARF.

c. data de instauração Lançado em 25 de abril de 2007.

d. partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Indústria e

Comércio de Carnes Minerva LTDA. e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos R$28,973 milhões.

f. principais fatos Na presente Notificação Fiscal de Lançamento de

Débito lavrada em razão de a Companhia supostamente ter deixado de recolher, no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2007, as contribuições devidas à Seguridade Social correspondentes à parte da empresa, adicional para acidente do trabalho SENAR, com alíquota total de 2,85% incidentes sobre a receita bruta da empresa.

25/04/2007 – Lavrado o Auto de Infração

14/05/2007 – Apresentada Impugnação

15/04/2009 – Ciência da decisão da Delegacia de Julgamento da RFB – DRJ, que julgou improcedente a Impugnação.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

15/05/2009 – Interposto Recurso Voluntário peça Minerva S.A.

24/11/2011 – Ciência do Acórdão do CARF que negou provimento ao Recurso Voluntário

29/11/2011 – Opostos Embargos de Declaração

01/08/2012 – Ciência do acórdão do CARF que não conheceu dos Embargos

15/08/2012 – Interposto Recurso Especial pela Companhia

Em 30/09/12, aguardava-se o julgamento do Recurso Especial interposto pela Companhia.

g. chance de perda Remota.

h. análise do impacto em caso de perda do processo

No caso de perda neste processo a consequência seria a determinação de a Companhia efetuar o recolhimento do montante discutido no processo e R$29,0 milhões, devidamente atualizado Referido processo possui uma remota expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia. i. valor provisionado, se houver provisão Não há

A Companhia também é parte em um processo administrativo decorrente da lavratura de autos de infração que discutem diversas questões previdenciárias, conforme descrito abaixo.

Autos de Infração decorrentes dos DEBCADs 37.285.576-8, 37.285.580-6 e 37.285.575-0

a. juízo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais -

CARF

b. instância CARF

c. data de instauração Lançados em 21 de março de 2011.

d. partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil x Minerva

S.A.

e. valor da causa, bens ou direitos envolvidos R$62,1 milhões (março/2011).

f. principais fatos Autos de Infração lavrados visando a exigência de

valores não pagos das seguintes contribuições previdenciárias: parte Rural e GILRAT (DEBCAD nº 37.285.576-8), SENAR (DEBCAD nº 37.285.580-6) e multa prevista no artigo 32, §5º, da Lei nº 8.212/1991 (DEBCAD nº 37.285.575-0).

20/04/2011 – Apresentada Impugnação pela Minerva S.A.

10/05/2012 – Ciência da decisão da Delegacia de Julgamento da RFB – DRJ, que julgou improcedente a Impugnação.

08/06/2012 – Interposto Recurso Voluntário contra a decisão da DRJ.

Em 30/09/2012, aguardava-se o julgamento, pelo CARF, do Recurso Voluntário interposto pela Companhia.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

g. chance de perda Possível, de acordo com os advogados responsáveis

pelo caso. h. análise do impacto em caso de

perda do processo

No caso de perda neste processo a consequência seria a determinação de a Companhia efetuar o recolhimento das quantias discutidas, devidamente atualizadas. Referido processo, possui uma possível expectativa de impactar a posição patrimonial e financeira da Companhia. Cabe destacar que, em caso de materialização desta possível perda, a Companhia possui créditos tributários (escriturais) Federais para compensação dos valores da perda efetiva,

i. valor provisionado, se houver provisão Não há

Processos Cíveis:

Em 30 de setembro de 2012, a Companhia era parte em aproximadamente 66 ações cíveis, e estas ações, individualmente consideradas, não têm relevância material para o seu negócio ou para o resultado de suas operações. Com base nos pareceres de seus consultores jurídicos externos, a Companhia constituiu provisão no valor aproximado de R$1,5 milhão em relação a estas ações cíveis até 30 de setembro de 2012.

Processo Antitruste:

A Secretaria de Direito Econômico iniciou um processo administrativo contra 11 empresas brasileiras de carne bovina, incluindo a Companhia e outros grandes produtores de carne. Os processos estão relacionados a alegações de que essas empresas de carne bovina violaram regras antitruste brasileiras ao celebrarem acordos para estabelecer o preço do gado para abate por elas adquiridos. Em agosto de 2006, a Secretaria de Direito Econômico concluiu que oito dessas empresas, incluindo a Companhia, violaram a legislação e recomendou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”), declarasse a Companhia culpada sob as leis antitruste brasileiras. Em 11 de abril de 2008, o CADE proferiu uma decisão final no âmbito desses processos e determinou que a Companhia pagasse uma multa no valor de R$4,4 milhões. Em 12 de maio de 2008, a Companhia ajuizou uma ação na 5ª Vara Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal, contestando a decisão do CADE e pleiteando uma liminar para suspender o pagamento da multa, cujo pedido foi concedido na mesma data. Tal como exigido pelas leis locais, a Companhia providenciou uma garantia bancária ao tribunal de julgamento no valor total da multa imposta pelo CADE de forma a garantir o cumprimento da decisão final, caso o pedido da Companhia restasse vencido.