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Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau

No documento Manuel Castro Dissertação VF Abril 2015 (páginas 35-43)

CAPÍTULO 3 PROGRAMA DE APOIO AO SISTEMA EDUCATIVO DA

3.2. Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau

O PASEG cooperou no sector educativo guineense, até 2012, na área da ED, conhecendo duas fases: PASEG I, entre 2001 e 2009, e PASEG II, de 2009 a 2012. Com uma visão alargada de educação para todos e procurando contribuir para a prossecução dos ODM (nomeadamente dos objetivos 2, 3 e 8), a atuação no âmbito deste Programa concretizou-se em práticas educativas que tinham como objetivo capacitar os seus beneficiários para que estes pudessem exercer a sua cidadania plena e aceder a melhores condições de vida.

A ausência de um documento que remeta para a conceção e orientação da intervenção do PASEG I, nos primeiros anos (IPAD, 2008), impede a referência à estratégia inicialmente delineada pela cooperação portuguesa. Não obstante, é possível indicar que o Programa apresentava como objetivo geral contribuir “para o desenvolvimento do sistema educativo da Guiné-Bissau, através da divulgação e promoção do ensino da língua portuguesa” (IPAD, 2008, p.29), encontrando-se, portanto, em consonância com “o Plano Quadro para o Desenvolvimento dos Recursos Humanos, com as conclusões dos Estudos Nacionais Prospetivos de Longo Prazo (NLTPS) e com o Documento de Estratégia Nacional de Redução da Pobreza (DENARP)” (IPAD, 2008, p.30). O Programa pretendia

colmatar a carência de professores quer no ensino da língua portuguesa quer noutras áreas de lecionação através da colocação de professores nos liceus de Bissau. Inclui, também, o apoio ao nível do material bibliográfico e didático, a reabilitação de infraestruturas, a reestruturação curricular e alguma formação de professores do ensino básico, através de cursos intensivos e de longa duração. (IPAD, 2011, p.326)

Em 2001, contou com 10 docentes portugueses, aos quais foi confiada a missão de “ensinar língua portuguesa nos liceus mas, também, de apoiar na formação dos professores guineenses, nomeadamente no ensino básico.” (IPAD, 2008, p.29)

A este propósito, a avaliação efetuada ao PASEG I, em 2008, referente ao período 2000-2007, por três técnicos do IPAD e por um consultor guineense, refere:

Podemos dizer que o programa se foi desenvolvendo no terreno, tendo-se iniciado com 10 professores, quase exclusivamente a lecionar nos liceus de Bissau, tendo

entretanto sido criadas as Oficinas em Língua Portuguesa (OfLP), iniciado a formação de professores do ensino básico e começado a formação de professores no Ensino Secundário (através dos GAP)22 e a alfabetização. (IPAD, 2008, p.29)

Segundo o mesmo documento, a partir de 2003, o Programa apresentava como objetivos específicos:

(i) promover a alfabetização em português de mulheres e jovens; (ii) melhorar a qualidade do ensino básico, através do apoio à Escola Normal 17 de Fevereiro; (iii) apoiar o ensino secundário em português e, (iv) garantir, ainda, ações complementares para a promoção e expansão do Português. (IPAD, 2008, pp.29- 30)

As Tabelas 2 e 3 ilustram a evolução geral do PASEG I e as escolas de Bissau abrangidas pelo Programa entre os anos letivos de 2000/2001 e 2007/2008, assim como as atividades nelas desenvolvidas.

Tabela 2 – Evolução geral do PAGEG23

Tabela 3 – Evolução das escolas abrangidas pelo PASEG e respetivas atividades24

22 Grupos de Acompanhamento Pedagógico foram criados no ano letivo de 2006/2007. Estes constituíam

um mecanismo de apoio pedagógico aos professores guineenses e atuavam em dois âmbitos. O primeiro visava o aperfeiçoamento da capacidade dos docentes, na elaboração e/ou seleção de materiais didáticos e na planificação de aulas. O segundo fomentava o intercâmbio pedagógico entre formandos e formadores e traduzia-se num acompanhamento em contexto de sala de aula.

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IPAD, 2008, p.30.

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A análise da Tabela 2 permite apurar que o número de professores cooperantes conheceu um aumento significativo, num primeiro momento, no ano letivo 2004/2005, quando passou de 11 elementos para 17. No ano letivo de 2006/2007, com o início da formação de professores no ensino secundário, através dos GAP, verificou-se um novo aumento, para 39 docentes. A Tabela 2 revela igualmente que o Programa restringiu, no início, as suas atividades à lecionação. A intervenção foi, no ano letivo 2001/2002, alargada à formação dos professores do ensino básico e às OfLP e a partir de 2005/2006 à alfabetização e à formação dos professores do ensino secundário (2006/2007).

A Tabela 3, por sua vez, apresenta as escolas de Bissau abrangidas pelo PASEG e as atividades que nelas foram desenvolvidas entre 2001 e 2008.

Verifica-se assim que, para 2000/2001, os docentes limitavam a sua intervenção a três liceus de Bissau: Liceu Agostinho Neto, Liceu Nacional Kwame Nkruma e Liceu Samora Moisés Machel. No ano letivo 2001/2002, a atuação foi alargada à Escola Normal 17 de Fevereiro, que se cingia à formação de formadores/orientadores de estágio. Mais tarde, o Programa abarcou o Liceu João XXIII (2004/2005) e, no ano letivo 2005/2006, eram já oito as escolas que beneficiavam do PASEG I. A escola da UCCLA foi a última a integrar o Programa, no ano letivo 2006/2007.

Os documentos referentes a este período do PASEG I não descrevem as razões da evolução que o caracteriza, podendo “depreender-se que a mesma se ficou a dever à gradual experiência adquirida pelos professores portugueses e ao levantamento de necessidades que foram enformando o Programa no terreno ao longo destes anos.” (IPAD, 2008, p.32)

Não obstante, os progressos resultantes do trabalho efetuado, os mesmos revelaram-se insuficientes visto que existiam, em média, “4000 alunos e cerca de 100 professores nacionais em cada liceu.” (IPAD, 2008, p.32)

Acresce referir que a intervenção no domínio da docência foi, inicialmente, direcionada para a área da língua portuguesa (IPAD, 2008), tendo esta sido alargada a outras áreas curriculares no ano letivo 2006/2007 (matemática, físico-química, biologia, filosofia e psicologia).

No que respeita à formação em serviço, esta apresentava três objetivos específicos: “(i) superar a falta de fluência e deficiências gramaticais dos professores de língua portuguesa, (ii) a atualização dos seus conhecimentos científicos e, (iii) a atualização das práticas pedagógicas.” (IPAD, 2008, p.32)

essenciais no acesso a livros e a materiais pedagógicos.

Importa acrescentar que para além das atividades supramencionadas, foram igualmente desenvolvidas atividades paralelas, resultantes da iniciativa do professores, da experiência por estes adquirida e do seu envolvimento com a comunidade (IPAD, 2008). De entre as diversas atividades destacam-se aquelas que concederam maior visibilidade ao PASEG I: (i) cursos de informática e novas tecnologias de informação, (ii) feiras do livro, (iii) programa de rádio Outras Vozes Também Vossas, (iv) televisão escolar, (v) clube de jornalismo escolar, (vi) sessões de cinema ao ar livre, (vi) concursos de escrita, (vii) acessoria em LP a jornalistas da delegação da RTP em Bissau, (viii) cursos de português a jornalistas e funcionários da televisão e da rádio nacional (RTGB), (ix) programa televisivo Fala Direito e, (x) Grupo Teatro Experimental de Bissau.

A Tabela 4 ilustra o investimento efetuado pela cooperação portuguesa, entre 2001 e 2007, no âmbito do PASEG, mormente, no apoio aos ensinos básico e secundário e à alfabetização.

Tabela 4 – Custos totais PASEG I – para o período 2000/200725

O Programa de Apoio ao Sistema Educativo - fase II (PASEG II) procurou dar continuidade ao trabalho realizado até 2009, tendo em consideração o documento Visão Estratégica da Cooperação Portuguesa (IPAD, 2006) e às prioridades delineadas na Carta de Política Educativa do Governo da Guiné-Bissau (2009):

1. Sistemas de formação inicial, contínua e em serviço de professores do Ensino Básico e do Secundário;

2. Sistema de Educação Pré-Escolar, incluindo formação de Auxiliares e Educadores para reforço do acesso precoce à Língua veicular de ensino;

3. Desenvolvimento de capacidades de Administração e Gestão Escolar para melhorar a qualidade e inovação na educação a partir das escolas;

4. Desenvolvimento de capacidades para a reforma educativa, sobretudo para reformas curriculares, com vista à contextualização e ao acesso à língua veicular;

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5. Integração transversal de conteúdos de Educação para a Cidadania e reforço dos princípios de igualdade de género e outros direitos individuais e coletivos nos valores veiculados pelo sistema. (IPAD, 2010, p.328)

O PASEG II contou com a acessoria científica, técnica e pedagógica da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e apresentava como áreas de intervenção a alfabetização, educação pré-escolar, formação inicial e contínua de professores, apoio às direções e gestão escolar, educação para a cidadania e reformas educativas. O Programa pretendia trabalhar com o Estado, de forma a abranger todo o sector educativo, melhorar as competências dos professores e de todos os profissionais ligados à educação e contribuir para a consolidação do papel do português nas escolas e na sociedade em geral.

Deste modo, e partindo do contexto educativo e do legado do PASEG I, foram delineados como objetivos gerais:

(i) Contribuir para a qualidade e relevância da educação na Guiné-Bissau, no quadro do Plano Setorial da Educação da Educação (PSE) e das políticas de desenvolvimento; (ii) Promover o uso da língua portuguesa pela comunidade educativa. (Santos et al., 2012b, p.16)

Quanto aos objetivos específicos do PASEG II, estes foram delineados por ano letivo. Para o ano letivo 2009/2010, os objetivos específicos do Programa foram:

1) Melhorar a qualidade da formação inicial de professores a partir das Práticas Pedagógicas (PP) na Escola Normal 17 de Fevereiro;

2) Melhorar a qualidade do Ensino Básico e do Ensino Secundário através da formação contínua de professores;

3) Reforçar o papel dos Diretores de Escola enquanto promotores da qualidade da Escola e da Educação;

4) Melhorar a eficácia dos Núcleos de Alfabetização e promover a escolarização de alfabetizados;

5) Promover e apoiar a reforma do sistema educativo no contexto da elaboração e implementação do Plano Setorial da Educação;

6) Promover e apoiar os processos de revisão curricular do Ensino Básico e da Formação Inicial de Professores para a relevância da Educação;

7) Reforçar e melhorar a qualidade do sistema de Educação de Infância;

8) Articular as intervenções da Cooperação Portuguesa no sector da Educação e potenciar a integração de outros parceiros no Programa;

9) Promover o conhecimento do Programa junto de parceiros e em contexto de Educação para o Desenvolvimento. (Santos et al., 2012b, pp. 16-17)

Para os anos letivos de 2010/2011 e de 2011/2012 foram delineados como objetivos específicos:

integram a Escola Superior de Educação;

2) Melhorar a cobertura e qualidade da Educação de Infância e do Ensino Pré- Escolar;

3) Melhorar a qualidade do Ensino Básico e do Ensino Secundário através da formação contínua de professores;

4) Promover e apoiar os processos de revisão curricular para a relevância da Educação no contexto das políticas de desenvolvimento nacionais;

5) Reforçar o papel das Direções de Escola na promoção da qualidade da Escola e da Educação;

6) Melhorar a capacidade dos Núcleos de Alfabetização e promover a Pós- Alfabetização;

7) Promover a Educação para a Cidadania e a integração sistemática no sistema educativo dos temas de impacto transversal no desenvolvimento;

8) Promover e apoiar o processo de candidatura à FTI (Fast Track Initiative) e a implementação de reformas no contexto do planeamento sectorial da Educação; 9) Apoiar a coordenação da Cooperação Portuguesa no sector da Educação e potenciar a integração de outros parceiros no Programa. (Santos et al., 2012b, p.17)

Estes objetivos ilustram a abrangência da intervenção do PASEG II.

Do PASEG II destaca-se igualmente a expansão da sua intervenção a outras zonas da Guiné-Bissau, nomeadamente a Bafatá, Bolama, Cacheu, Gabú e Cantchungo, assim como o abandono da lecionação direta, em detrimento de uma maior aposta na formação de docentes guineenses em parceria com o MEN. Neste âmbito, foram mantidos e melhorados os GAP e os CAP26.

Em 2011, o Programa contava com 34 agentes da cooperação portuguesa (professores), 1 coordenadora geral e dois coordenadores pedagógicos (um para o ensino básico e outro para o ensino secundário) e abrangia mais de 1200 professores e outros agentes educativos em formação inicial e contínua. (IPAD, 2010)

Importa referir, neste ponto, que o golpe de estado de 12 de abril de 2012 conduziu à suspensão do PASEG II e ao regresso de todos os professores cooperantes. Pretendendo dar continuidade ao trabalho realizado, desde de 2000, ainda em 2012, iniciou o Projeto Ensino de Qualidade em Português na Guiné-Bissau e posteriormente (em 2013) o Projeto de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau - Assistência às Reformas para a Qualidade e Equidade da Educação (PASEG-ARQEE). O primeiro com o intuito de

aprofundar e agregar recursos do PASEG II e projetos da FEC27, também sobre a gestão da FEC e em parceria com a Cooperação Portuguesa (...) [este] inclui atividades de formação e assistência técnica, no âmbito da gestão e administração

26 Os Cursos de Aperfeiçoamento do Português foram criados no ano letivo de 2006/2007, em simultâneo

com os GAP. Estes constituíam um mecanismo de apoio pedagógico que visava o aperfeiçoamento das competências em língua portuguesa dos docentes das diferentes áreas curriculares.

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escolar e prevê a integração de conteúdos de educação para a cidadania na formação de professores. (ESE-IPVC, 2013, p.31)

O segundo, com vista a “dar continuidade a iniciativas já lançadas no quadro do PASEG II, (2009-2012), no âmbito do apoio à formação inicial de professores gestão de centros de recursos educativos junto das escolas e educação para a cidadania” (ESE- IPVC, 2013, p.6).

Sistematizando, de entre as atividades do PASEG, destacam-se, segundo o técnico superior do Camões, I.P. que participou na programação e acompanhamento do PASEG II, Dr. Fábio Sousa, as atividades desenvolvidas no âmbito:

- Da formação inicial: Foram integradas quatro Unidades Escolares na Escola Superior de Educação da Guiné-Bissau (ESEGB). Iniciou-se a reforma curricular em todos os cursos, já concluída no Ano Preparatório, que avançaria em 2012-13 para o 1.º ano das licenciaturas. Reintroduziu-se a disciplina de Práticas Pedagógicas para assegurar um estágio profissional acompanhado a todos os professores finalistas da ESEGB, antes inexistente. Assegurou-se a formação dos professores e orientadores.

- Da Educação de Infância e Pré-Escolar: Iniciou-se a colaboração com a UNICEF para elaborar um Plano de Ação Nacional para a generalização do Pré-Escolar e definiram-se conteúdos curriculares para a Educação de Infância e Pré-Escolar, no sentido de criar um espaço e um diálogo precoce entre as línguas maternas e a língua veicular de ensino-aprendizagem, que aguardava aprovação da tutela imediatamente antes do golpe de Estado. Assegurou-se a primeira formação em serviço de Educadores de Infância nos Jardins-de-Infância públicos de Bissau e junto de iniciativas comunitárias em Canchungo e Gabú. Os Jardins-de-infância acompanhados foram equipados com baús pedagógicos de materiais contextualizados.

- Da Formação Contínua para o Ensino Básico e Secundário: O grupo de parceiros da Cooperação Portuguesa – que integrava PASEG, FEC e estruturas de coordenação do Instituto Camões em Bissau – criou os termos de referência para discutir uma Estratégia Nacional de Formação em Serviço e Contínua de Professores (ENFSCP), com três princípios capazes de regular o Estatuto da Carreira Docente (art.º 9.º) nesta matéria e mudar o dispositivo nacional de formação: enquadramento no programa curricular com planeamento e monitorização centralizados; implementação descentralizada nas escolas, agrupamentos de escolas e divisão de trabalho com parceiros de desenvolvimento; sistemas de acreditação de formadores e certificação de formações.

- Da Revisão Curricular: A revisão curricular do Ensino Básico, proposta e desenvolvida em conjunto pelo PASEG, FEC e UNESCO, estava pronta para a fase de experimentação em 2012-2013.

- Da Administração e Gestão Escolar: Diversos instrumentos de Administração e Gestão Escolar foram criados, integrados na metodologia de Plano de Desenvolvimento da Escola, pelo PASEG, e aprovados pela tutela. Juntamente com a FEC foi criado um sistema de instrumentos escolares de notação estatística para a Educação, já autorizado e aplicado nas escolas, e uma proposta de organização da Administração e Gestão Escolar em Zonas de Interação e Influência Pedagógica (ZIP), com uma primeira experiência iniciada em Gabú e no Liceu Nacional de Bissau, com o apoio da UNICEF, UNESCO e PAM. Este modelo tornou-se a referência de organização do mapa de gestão escolar pelo Ministério.

- Da Educação para a Cidadania: Aprovado o Referencial de Competências em Educação para a Cidadania, em trabalho conjunto com o INDE e com a UNICEF, que estabeleceu os conteúdos a integrar nos programas curriculares e para a formação de professores em todos os níveis de ensino. Este foi integrado na reforma curricular da Educação Básica; estavam aprovados os módulos e a carga horária específicos de Educação para a Cidadania na ENFSCP, para a formação de professores e formadores; foi criada uma disciplina de Educação para a Cidadania no 9.º ano. Conseguiu-se a integração sistemática de programas de formação de valores de igualdade de género, ambiente e cultura da paz em todas as atividades de formação em curso pelo PASEG.

- Do Planeamento das reformas da Educação: O MEN tinha lançado uma Comissão de Coordenação de Políticas e Reformas Educativas, na sequência do conclusões de workshop organizado pelo PASEG e pela UNICEF, que integrou também a UNESCO, a PLAN GB, o INDE e as Direcções-Gerais. Esta Comissão tinha por missão chegar a uma proposta de lei para a Gestão Participativa e Descentralizada da Escola e uma estratégia nacional para a formação em serviço contínua de professores.

Em 2012, antes do golpe de estado que viria a suspender o Programa, abrangia já 1.200 professores e outros agentes educativos.

No documento Manuel Castro Dissertação VF Abril 2015 (páginas 35-43)

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