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CAPÍTULO II – PLANEJAMENTO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Área 3 – Região Norte

II. 2.4.2.4 Zona de Uso Extensivo

II.2.7. PROGRAMAS DE MANEJO

Os Programas de Manejo foram construídos a partir da definição das operações baseadas nos nós críticos (causas dos problemas), portanto, há grande consistência entre as necessidades de gestão da UC e o descrito aqui para os programas. Esse caminho se apresenta como uma tentativa metodológica de construir um plano condizente com a realidade e factível para ser colocado em prática. Importante ainda destacar, que as ações afetas a regularização fundiária são prioritárias em relação às demais.

II.2.7.1. Programa de Conhecimento

OBJETIVOS:

 Conhecer melhor e com mais profundidade os atributos do PNSV por meio da pesquisa cientifica e do monitoramento da sociobiodiversidade;

 Produzir/ gerar conhecimento, compilar dados, etc, para o manejo da UC e para a comunidade cientifica e a sociedade em geral;

 Popularizar e divulgar amplamente as informações geradas com a pesquisa no PNSV;

 Aprofundar as relações com instituições de pesquisa;

 Sanar lacunas de informação;

 Subsidiar a avaliação das atividades de gestão da UC, por meio do monitoramento sistemático das mesmas.

OPERAÇÕES

 OP-8. Propor aos centros de pesquisas a avaliação do impacto da presença do gado nos campos naturais do PNSV. (PM 1, 5)

 OP-17. Promover o inventário do patrimônio arqueológico da UC e seu entorno (PM 1, 2 e 5).

 OP-36. Promover monitoramento de fauna através de parcerias e programa de voluntariado (PM 1, 3 e 5).

 OP-45. Promover pesquisas para subsidiar o manejo das sempre-vivas (conservação e extrativismo) (PM 1, 3 e 5).

II.2.7.2. Programa de Uso Público

OBJETIVOS:

 Orientar o Uso Público no PNSV;

 Ordenar o Uso Público que já ocorre na UC;

OPERAÇÕES

 OP-12. Implementar quatro trilhas, preferencialmente uma em cada município em áreas sob o domínio do ICMBio (PM 2, 5).

 OP-13. Implementar uma trilha de travessia do PNSV em áreas sob o domínio do ICMBio (PM 2 e 5).

 OP-15. Estabelecer acordos com os proprietários para implementação da visitação (PM 2 e 3).

OP-16. Aprofundar o inventário do potencial turístico e elaborar roteiros (PM 1, 2, 3 e 5).

II.2.7.3. Programa de Integração com a Região da UC

OBJETIVOS:

 Promover o controle social da gestão da UC;

 Aproximar a sociedade da gestão da UC;

 Apoiar alternativas de desenvolvimento sustentável no entorno;

 Implementar o programa de voluntariado. OPERAÇÕES

 OP-7. Buscar parcerias para proposição de projetos de desenvolvimento para a atividade pecuária fora da UC (também faz parte do NC-17) (PM 3, 4 e 5).

 OP-14. Divulgar a UC por meio da sinalização de acessos e atrativos e através de veículos locais de comunicação. (também faz parte dos NC-16 e 32) (PM 3 e 5).

 OP-21. Elaborar material informativo sobre regularização fundiária para ser distribuído aos posseiros e proprietários. (também faz parte do NC 15) (PM 3 e 5).

 OP-25. Criar um informativo periódico sobre a gestão do PNSV. (também faz parte dos NC 31 e 32) (PM 3).

 OP-26. Construir, em parceria com universidades, ONGs e centros de pesquisas, projetos de desenvolvimento agroecológico junto às comunidades do entorno do PNSV (PM 1, 3 e 5).

OP-27. Envolver comunitários no uso público do PNSV (PM 2, 3 e 5).

 OP-28. Fazer gestão das demandas levantadas pelas comunidades nas reuniões abertas. (PM 3 e 5)

 OP-29. Incentivar o manejo das sempre-vivas em campos fora da UC. (também faz parte do NC-34) (PM 1, 3, 4 e 5).

 OP-31. Fazer gestão junto às lideranças no sentido de demonstrar que o TC é um instrumento que traz segurança pra as comunidades até uma solução definitiva da questão territorial (também faz parte do NC-34) (PM 3).

 OP-33. Buscar parcerias para viabilizar a criação de mocó em cativeiro junto às comunidades (PM 1, 3 e 5).

OP-38. Rever o papel/atuação do conselho na gestão da Unidade (PM 3).

OP-39. Promover participação qualificada dos membros do Conselho. (PM 3).

 OP-41. Atualizar demandas das comunidades para identificar potencialidades de projetos (PM 3 e 5).

OP-42. Implementar o programa de voluntariado (PM 3).

II.2.7.4. Programa de Proteção

OBJETIVOS:

 Proteger os recursos naturais e culturais do Parque;

 Implementar o Manejo Integrado do Fogo. OPERAÇÕES

 OP-1. Implantar o sistema de Manejo Integrado do Fogo no PNSV em conjunto com moradores, posseiros e proprietários (também faz parte do NC 17) (PM 3 e 4).

OP-2. Implantar brigadas nos assentamentos (PM 3 e 4).

 OP-3. Melhorar a coordenação e estrutura para as ações de combate da brigada (PM 4).

 OP-5. Realizar diagnóstico da atividade pecuária no PNSV e propor manejo da atividade. (PM 3 e 4)

 OP-6. Realizar fiscalização regularmente incluindo verificação anual das condições sanitárias do rebanho. (PM 4)

 OP-30. Promover o ordenamento do extrativismo vegetal nas áreas não regularizadas do interior do PNSV. (também faz parte do NC-34) (PM 3 e 4).

OP-32. Promover operações de fiscalização. (PM 4)

 OP-46. Promover ações de proteção em todos os elos da cadeia produtiva para coibir manejo inadequado, garantindo o cumprimento dos acordos estabelecidos (PM 4).

II.2.7.5. Programa de Operacionalização

OBJETIVOS:

 Prover recursos financeiros, materiais e técnicos para a gestão da Unidade como um todo;

 Avançar no processo de regularização da situação fundiária e priorizar as áreas a ser adquiridas;

 Orientar os processos da área meio, de forma a facilitar as atividades finalísticas;

 Trabalhar de forma integrada com outras instituições em temas afetos ao Parque. OPERAÇÕES

 OP-4 Elaborar termos de compromisso (também faz parte dos NC 4, 5, 7, 8, 20 e 34 (PM 3, 4 e 5).

OP-9. Realizar manutenção adequada das estradas (PM 5).

OP-10. Elaborar projetos de estradas (PM 5).

OP-11. Promover contenção das erosões (também faz parte do NC-7) (PM 5)

 OP-18. Incentivar e oficiar os proprietários para abertura de processos de regularização fundiária (PM 5).

 OP-19. Fazer gestão junto ao ICMBIO-Sede para acompanhamento dos processos fundiários. (PM 5).

 OP-20. Fazer gestão junto ao ITER-MG a fim de identificar a existência de terras devolutas no PNSV (PM 5).

OP-22. Realizar levantamento das posses no PNSV (PM 1 e 5).

 OP-23. Ampliar o fórum de debate sobre a regularização fundiária do Parque e seu entorno com os demais atores sociais envolvidos. (PM 3 e 5)

 OP-24. Aprofundar as informações sobre os moradores do PNSV e suas residências (PM 1, 3 e 5).

OP-34. Viabilizar a instalação da base móvel para a atividade de proteção. (PM 4 e ,

5)

OP-35. Manter escala de servidores na UC (PM 5).

OP-40. Ampliar e buscar parcerias para a gestão da UC (PM 5).

OP-43. Organizar um fluxograma de processos para a UC (PM 5).

 OP-44. Apoiar a regulamentação da atividade de extrativismo vegetal em Minas Gerais (PM 1, 3 e 5).

 OP-47. Apoiar a implementação do Plano de Ação Nacional para Conservação das Eriocaulaceas (PM 5).

Atividades que permeiam todas as Operações:

Em conjunto com as operações, este programa é composto de previsões de infraestrutura necessária ao bom funcionamento e gestão da UC. A descrição é resumida, pois o detalhamento deverá ocorrer conforme vão surgindo e sendo identificadas outras necessidades de infraestrutura, que deverão estar de acordo com esse plano de manejo.

 Elaborar proposta para as normas da Zona de Amortecimento, em conjunto com as localidades que estão inseridas nela.

 Adquirir uma sede administrativa própria na cidade de Diamantina/MG;

 Construir duas casas com alojamento e laboratório para apoio a pesquisadores na zona de uso especial;

 Construir uma portaria com alojamento funcional em cada acesso;

 Construir alojamento central multifuncional para a brigada de incêndio, pesquisadores e administração da UC na zona de uso especial;

 Construir dois pontos de apoio com estrutura mínima para a brigada, sendo um no norte e outro no centro da UC. O ponto central localiza-se na região do Campo Triste no local em que havia uma moradia, próximo ao córrego Pindaíba.

 Construir abrigos com estruturas mínimas e de pontos de apoio aos visitantes, próximos aos principais atrativos e ao longo das trilhas;

 Construir um centro de visitantes na zona de uso intensivo.

 Construir sistema de rádio comunicação para que haja cobertura completa do perímetro da UC.