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PRIMEIRA DISCUSSÃO

PROJETO DE LEI Nº 36/

Altera a redação do art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a limpeza de imóveis, o fechamento de terrenos não edificados, a construção de passeios e dá outras providências. Art. 1º. O art. 15 da Lei 2.482, de 4 de janeiro de 1991, alterado pelas leis 3.082, de 29 de agosto de 1997, nº 5.116, de 23 de novembro de 2010 e nº 5.667, de 23 de junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15 A notificação de que trata o artigo anterior será dirigida pessoalmente ao seu proprietário ou compromissário, ao seu responsável ou seu representante legal, como tal considerados o mandatário, o administrador ou o gerente, podendo efetivar-se, outrossim, por via postal, com correspondência em carta simples, no endereço constante no cadastro fiscal da Prefeitura.

§ 1º A notificação pessoal ou por via postal será concomitante com a publicação de edital publicado uma só vez pela imprensa local.

§ 2º Presume-se notificado o responsável com o envio da correspondência, desde que correto o endereço de correspondência e publicado o edital.

§ 3º ... § 4º ...

§ 5º A partir da segunda notificação, esta deverá se dar por via postal com aviso de recebimento (AR).”

Art. 2º. O art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, alterado pelas Leis nº 3.082, de 29 de agosto de 1997, nº 5.116, de 23 de novembro de 2010 e nº 5.667, de 23 de junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. O desatendimento da notificação de que trata o art. 14 desta lei implicará a aplicação das seguintes multas:

I - 0,1 (um décimo) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro quadrado, no caso de descumprimento do disposto no art. 1º desta lei;

45 II – 2 (duas) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

§ 1º- As multas imputadas aos proprietários dos imóveis que descumprirem o disposto na Lei serão aplicadas em Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP, ou por outro índice que vier a substituí-lo.

§ 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as multas serão renovadas e cobradas em dobro a cada trinta dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel.

§ 3º- As penalidades previstas neste capítulo são aplicáveis, inclusive, aos responsáveis por imóveis localizados em via pública pavimentada, edificados ou não, que, nos termos desta lei, não zelem pela boa conservação de seus respectivos passeios, exceto se comprovada, mediante a exibição do respectivo protocolo, solicitação dirigida ao Poder Executivo, para a adoção de providências referentes à regularização do passeio público.”

Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Leis nº 5.667, de 23 de junho de 2014 e nº 5.854, de 22 de dezembro de 2015.

E X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O S

Estamos encaminhando para apreciação de Vossa Excelência e dos nobres pares desta Casa, o incluso Projeto de Lei de nossa autoria que “altera a redação do art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a limpeza de imóveis, o fechamento de terrenos não edificados, a construção de passeios e dá outras providências”.

Recentemente aprovamos nesta Casa, propositura para readequar o valor das multas aplicáveis aos proprietários ou responsáveis pelos imóveis existentes na cidade, em razão do descumprimento de obrigações estabelecidas em lei.

Consideramos que, mesmo com o aumento proposto pelo Poder Executivo, as multas aplicadas ainda estão muito baixas, não fazendo com que alguns proprietários de imóveis efetuem a limpeza dos mesmos e dos passeios públicos.

E é obrigação legal dos proprietários ou responsáveis manter os terrenos urbanos e passeios públicos sempre limpos e bem conservados, evitando, com isso, o surgimento de uma quantidade enorme de transtornos, que vão desde o simples desconforto para os vizinhos e transeuntes, até casos graves nos quais a vida e a saúde das pessoas é posta em risco, seja porque o mato alto e o acúmulo de entulhos permitem a proliferação de animais peçonhentos e o surgimento de doenças como a dengue, por exemplo; seja pelo perigo da ocorrência de acidentes em função da falta de manutenção adequada e permanente do passeio.

46 É verdade que a maior parte dos proprietários ou responsáveis pela manutenção dos imóveis sabe disso e procura mantê-los em boas condições de limpeza, cumprindo as normas municipais atinentes.

Há, contudo, aqueles que, mesmo depois de notificados pelo Poder Público, permanecem inertes, descumprem as leis e permitem que seus imóveis sejam tomados pelo mato, pelo lixo e por toda sorte de entulhos. Esses são os que dão mau exemplo e com a sua conduta, pioram as condições de vida da população.

Para combater essas situações é necessário dotar o Poder Público de meios e instrumentos suficientes para fazer cumprir as leis, exigindo, sob pena de punição pecuniária, que os proprietários ou responsáveis relapsos tomem a iniciativa de promover a limpeza e manutenção dos respectivos terrenos e passeios.

Para manter o poder de coerção da lei e garantir os meios para que seja exigido o seu cumprimento, é que se propõe agora a majoração das multas estabelecidas pela Lei nº 2.482/1991 e suas alterações posteriores.

Referente ao Projeto de Lei que aprovamos nesta Casa em dezembro de 2015, que resultou na Lei nº 5.854, estamos apresentando as seguintes alterações:

Lei nº 5.854, de 22 de dezembro de 2015 Alteração proposta

Art 16.

I - R$ 2,20 (dois reais e vinte centavos), por metro quadrado, no caso de descumpri-mento do disposto no art. 1º desta lei;

II - R$ 30,00 (trinta reais), por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

§ 1º- Os valores serão reajustados anualmente pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

Art 16.

I - 0,1 (um décimo) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro quadrado, no caso de descumprimento do disposto no art. 1º desta lei;

↑ Valores atuais = R$ 2,35 II - 2 (duas) UFESPs - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

↑ Valores atuais = R$ 47,10 § 1º- As multas imputadas aos proprietários dos imóveis que descumprirem o disposto na Lei serão aplicadas em Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP, ou por outro índice que vier a substituí-lo. § 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as multas serão renovadas e cobradas em dobro a cada trinta

47 § 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as

multas serão renovadas a cada trinta dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 30% (trinta por cento) do valor venal do imóvel.

dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel.

Cabe esclarecer que, o governo do Estado de São Paulo por meio do Comunicado CAT 22 de 18 de dezembro de 2015, fixou o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP para o período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 em R$ 23,55, chegando-se aos valores atuais especificados nos incisos I e II do Artigo 16.

Como demonstrado, o § 2º do Artigo 16 altera de 30% (trinta por cento) para 70% (setenta por cento) o limite da soma das multas aplicadas, uma vez que é utilizado o valor venal do imóvel, e sabemos que esse valor é bem abaixo do praticado no mercado.

Para exemplificar, fizemos o levantamento de um imóvel de 300 metros quadrados localizado no bairro Jardim Paulistano, onde temos:

Valor Venal : R$ 45.381,00 Valor de mercado : R$ 210.000,00 Multa de 30% = R$ 13.614,30 Representa 6,4%

Multa de 70% = R$ 31.766,70 Representa 15,1%

PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA - MEMBRO. PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE E LUCIANO CORRÊA – MEMBRO.

Ante o exposto a Comissão de Finanças e Orçamento não se opõe a tramitação do projeto e nos manifestaremos no mérito em Plenário após os demais Vereadores.

É o Parecer.

Plenário Dr. Antônio A. Lobo, em 12 de maio de 2016. CELSO ZOPPI

PRESIDENTE LUCIANO CORRÊA

48 PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBRO.

PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN – PRESIDENTE, JOÃOZINHO DO QUIOSQUE E EDUARDO DA FARMÁCIA - MEMBROS.

PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:

PARECERES COMPLETOS DAS COMISSÕES ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.

EM 12 DE MAIO DE 2016 O VEREADOR SENHOR LUIZ DA RODABEN REQUEREU VISTAS