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2. A Contabilidade

2.22 Pronunciamento CPC 30 – Receita

Este pronunciamento descreve como deve ser feito o registro contábil da Receita gerado pela operação de vendas, prestação de serviços e utilização, por parte de terceiros, de outros ativos da entidade que geram juros, royalties e dividendos.

O CPC 30 descreve como a Receita deve ser mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.

Conforme descreve no CPC 30 a receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; (e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com confiabilidade.

2.23 Usuários da contabilidade

Os principais usuários da contabilidade são:

a) Investidores, sócios e proprietários de quotas: são aqueles que alocando recursos financeiros nas empresas com objetivo de ter um ganho no seu capital. Conforme o Iudícibus (1998, p. 22), “essas pessoas, interessadas primeiramente na rentabilidade e segurança de seus investimentos, [...], necessitam de informações resumidas que deem respostas claras e concisas as suas perguntas”.

b) Diretores e gestores: tem como interesse analisar o desempenho da empresa e usa da Contabilidade para comparar o grau de aderência entre o planejado e o realizado. Ainda Iudícibus (1998, p. 22), “são agentes responsáveis pelas tomadas de decisões dentro de cada entidade a que pertencem. Tais decisões visam principalmente ao futuro”.

c) Entidades financeiras: usam a Contabilidade para analisar o grau de risco da empresa no momento em que tal empresa lhe solicita um empréstimo, em outras palavras, as entidades procuram minimizar um possível calote.

d) Governo: basicamente utiliza a Contabilidade para controlar a tributação das empresas. Baseia-se, frequentemente, em tais informações para exercer o poder de

tributar e arrecadar impostos, taxas e contribuições, segundo Iudícibus (1998, p. 24).

e) Trabalhadores: usam ou deveriam usar a Contabilidade para analisar a situação financeira da empresa, no sentido de preservar o emprego e a remuneração mensal, além dos bônus e nos resultados geralmente oferecidos pelas empresas.

2.24 Demonstrações Contábeis

A Contabilidade usa as Demonstrações Contábeis para se comunicar com seus usuários. O Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado de Exercícios são as principais Demonstrações Contábeis elaboradas a partir das partidas dobradas, ou melhor, débito e crédito e que demonstram todos os fatos contábeis que surgiram após os atos contábeis.

Tabela 1 – Balanço Patrimonial

Ativo Passivo Circulante Circulante Não Circulante Não Circulante Patrimônio Líquido

Figura: Elaboração Própria

O Ativo de forma simples é representado pelo “Bens e Direitos” da empresa, como por exemplo: Caixa, Estoque, Contas a receber e etc.

O Passivo é considerado como todas as obrigações “de pagar” que a empresa tem, como por exemplo: Salários, Impostos e etc.

O Circulante é tudo que tem liquidez ou obrigação que deve ocorrer até o final do ano subsequente e o Não Circulante deve acontecer após o final do ano subsequente.

Demonstração do Resultado de Exercício - DRE

Receitas (-) Custos

(=) Lucro Operacional Bruto (-) Despesas

(=) Lucro Antes do Imposto (-) Impostos de Renda (=) Lucro Líquido

A DRE demonstra de forma ordenada todas as Receitas, Despesas e Custos, gerados pela empresa e é elaborado pelo regime de competência, considerado uma visão econômica da empresa.

2.25 Análise de Balanço

A análise de balanço é uma forma de extrair do Balanço Patrimonial as informações que servirão de base para a tomada de decisão e, consequentemente, impactarão no futuro da empresa.

Assaf (2002, p. 100) descreve que:

“As duas principais características de análise de uma empresa são a comparação dos valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores e o relacionamento desses valores afins. Dessa maneira, pode-se afirmar que o critério básico que norteia a análise de balanços é a comparação”.

Além disso, é possível comparar a variação patrimonial da empresa com as metas pré- estabelecidas, como por exemplo: com o orçamento, com períodos passados ou até mesmo com empresas do mesmo setor. Esta comparação contribui para verificar se o desempenho da empresa foi bom ou ruim quando comparado com anos anteriores ou comparar com outras empresas do mesmo segmento e avaliar a performance da empresa em relação ao mercado.

A partir destas informações, os gestores podem reorganizar a direção da empresa, com o objetivo de melhorar o desempenho dela.

Iudícibus (2010, p.1), descreve que:

“A necessidade de analisar demonstrações contábeis é pelo menos tão antiga quanto a própria origem de tais peças. Nos primórdios da Contabilidade, quando esta se resumia, basicamente, á realização dos inventários, já o ‘’ analista “ se preocupava em anotar as variações quantitativas e qualitativas das várias categorias de bens incluídos em seu inventário”.

Marion (2009, p.1), define que a Análise das Demonstrações Contábeis está divido em três níveis, como:

Figura 2 – Tripé da análise

Fonte: Marion (2009, p.1)

Ainda Marion (2009, p. 2), os índices básicos de Liquidez, Rentabilidade e Endividamento é possível para uma análise básica, porem para uma análise mais sofisticada seria necessário inserir nessa análise dados e informações da DOAR, Modelo Du Pont, Fluxo de Caixa entre outros.

Análise de Liquidez e Endividamento

Para Iudícibus (2010, p. 93):

“[...] engloba os relacionamentos entre as contas do balanço que refletem uma situação estática de posição de liquidez ou o relacionamento entre fontes diferenciadas de capital. Conquanto de importância, como todos os quocientes conjuntos com outros grupos. No caso específico, os quocientes de rentabilidade e de atividade têm, ao longo dos anos, um efeito muito grande sobre a liquidez. Já no que se refere á posição de endividamento, muitas vezes ela é o foco inicial de uma boa ou má situação de rentabilidade futura. Na verdade, liquidez, e rentabilidade interagem uma sobre a outra, levando a uma determinada configuração empresarial”.

Segundo Marion (2009, p. 71): Liquidez

Endividamento Rentabilidade

“São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato”

Assaf (2002, p. 271) descreve que, os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros.

2.26 Índice de Liquidez

Índice de Liquidez Corrente (LC)

O índice de liquidez corrente, apresenta a capacidade da empresa pagar as suas dívidas a curto prazo.

Índice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante

Conforme Iudícibus (2010, p. 96), apresenta que:

“Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador estão incluídos itens tão diversos: disponibilidades, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador, estão incluídas as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo”.

Para Assaf (2002, p. 172), a liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para cada $ 1 de dívida a curto prazo.

Índice de Liquidez Seca (LS)

Segundo Iudícibus (2010, p. 96):

“Esta é uma variante muito adequada para se avaliar conservadoramente a situação de liquidez da empresa. Eliminando-se os estoques do numerador, estamos eliminando uma fonte de incerteza. Por outro lado, estamos eliminando as influência

e distorções que adoção deste ou daquele critério de avaliação de estoques poderia acarretar, principalmente se os critérios foram mudados ao longo dos períodos. Permanece o problema dos prazos do ativo circulante (no que se refere aos recebíveis) e do passivo circulante. Em certas situações, pode – se traduzir num quociente bastante conservador, visto a alta rotatividade dos estoques. O quociente apresenta uma posição bem conservadora da liquidez da empresa em determinado momento, sendo preferido pelos emprestadores de capitais”.

Conforme Marion (2009, p. 76), se a empresa sofresse uma total paralisação de suas vendas, ou se seu Estoque se tornasse obsoleto, quais seriam as chances de pagar suas dívidas com Disponível e Duplicadas a Receber?

Esse índice exclui o Estoque – LS = AC – Estoque PC

Segundo Assaf (2002, p. 178), as despesas antecipadas devem ser subtraídas do ativo, além do estoque, isto é:

“O quociente demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante. Essencialmente, a liquidez seca determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber”.

Índice de Liquidez Imediata (LI)

Segundo Iudícibus (2010, p. 93), este quociente representa o valor de quanto dispomos imediatamente para saldar nossas dívidas de curto prazo. Considere-se que a posição etária do numerador e denominador é completamente distinta. No numerador temos fundos imediatamente disponível.

Liquidez Imediata = Disponibilidade PC

Conforme Marion (2009, p. 78) a disponibilidade é a soma Caixa, Banco e Aplicação de Curtíssimo Prazo.

Para Assaf (2002, p. 172) a liquidez imediata, revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetário em caixa.

Índice de Liquidez Geral (LG)

Demonstra a capacidade da empresa em quitar as suas dívidas a curto e a longo prazo, em outras palavras, apresenta a capacidade geral da empresa.

Liquidez Geral = AC + Realizável LP PC + Exigível LP

Para Iudícibus (2010, p. 96):

“Este quociente para detectar a saúde financeira (no que se refere a liquidez) de longo prazo do empreendimento. Mais uma vez, o problema dos prazos empobrece o sentido e a utilidade do quociente, a não ser que seja explicitamente em sua devida conta. Os prazos de liquidação do passivo e de recebimento do ativo podem ser o mais diferenciados possível, ainda mais se considerarmos que temos passivo e ativo a longo prazo. Ás vezes, acontece que os índices de liquidez corrente e seca se apresentam como razoáveis em decorrência de vultosos empréstimos longo prazo. Assim, ao calcularmos o Quociente de Liquidez Corrente, o numerador estará afetado para mais pela entrado dos disponível, ao passo que o dominador não será afetado, pois somente o passivo circulante, é considerado. Entretanto, a posição de longo prazo pode ser muito menos favorável. Se não cotarmos com grandes aplicações em Valores a Receber de Longo Prazo, a posição de liquidez no longo prazo ficará comprometida”.

Conforme Assaf (2002, p. 173), a liquidez geral é utilizada também como uma medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos seus compromissos. A existência de um índice de liquidez, muitas vezes adotado pelo mercado, denominado capital de giro próprio.

2.27 Índice de endividamento

O índice de endividamento, demonstra como está estruturado a dívida da empresa, seja a curto prazo ou a longo prazo, ou o quanto há de dívida oriundo de capital de terceiros, como por exemplo, fornecedor, financiamento e outros, ou ainda capital próprio, aquele valor investido pelo próprio sócio.

Para Marion (2009, p. 92), menciona que:

“É por meio desses indicadores que apreciarmos o nível de endividamento da empresa”

“Sabemos que o Ativo (aplicação de recursos) é financiado por Capitais de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) e por Capitais Próprios (Patrimônio Líquido). Portanto, Capitais de Terceiros e Capitais Próprios são fontes (origens) de recursos”.

“Também são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários. Saberemos se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior parte a Curto Prazo (Circulante) ou a Longo Prazo (Exigível a Longo Prazo)”.

“É do conhecimento de todos que, nos últimos anos, tem sido crescente o endividamento das empresas. Esse fenômeno é mais mundial que brasileiro”.

Segundo Iudícibus (2010, p. 97), estes quocientes relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com o capital de terceiros.

Grau de endividamento de Capitais de Terceiros (GECT)

Apresenta qual é a participação de recursos investidos de terceiros em relação aos Recursos Totais.

Capital de Terceiros = Exigível Total = PC + ELP Capital de Terceiros + Capital Próprio Exigível Total PC + ELP + PL

Conforme Iudícibus (2010, p 97), estes quocientes relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com relação a capital de terceiros.

Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros (GCPCT)

Demonstra quanto a empresa tem de Capital Próprio para cada R$ 1,00 de dívida de Capital de Terceiros.

Capital Próprio = PL = PL Capital de Terceiros Exigível Total PC+ELP Composição de Endividamento (CE)

O resultado da fórmula apresenta, em porcentagem, a dívida que a empresa tem em curto prazo, ou seja, o passivo que deve ser pago até o final do ano subsequente.

PC = PC = PC Capital de Terceiros Exigível Total PC+ELP

Conforme Iudícibus (2010, p. 98), Representa a composição do Endividamento Total ou qual a parcela que se vence a Curto Prazo, no Endividamento Total.

Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)

Representa o tempo médio entre o dia da venda até o recebimento monetário.

PMRV = 360 x Duplicatas a Receber Vendas Brutas

×

Demonstra o prazo médio de pagamento entre a efetivação da compra até o desembolso financeiro.

PMPC =

Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE)

×

O Resultado apresenta o tempo a partir do momento que o produto está pronto para venda até a entrega ao consumidor.

PMRE=

Posicionamento de Atividade (Posição Relativa)

PA = PMRE + PMRV PMPC

2.28 Indicadores Econômicos

Taxa de Retorno sobre Investimento (TRI) - ponto de vista da empresa.

Segundo Iudícibus (2010, p. 107), é provavelmente, o mais importante quociente individual de toda a análise de balanços. O Retorno sobre o Investimento pode ser calculado de duas formas: (a) Retorno sobre o Investimento Operacional = Margem Operacional x Giro do Ativo Operacional (b) Retorno sobre o Investimento = Margem Líquida x Giro do Ativo Total.

TRI = Lucro Líquido Ativo Total

TRPL = Lucro Líquido Patrimônio Líquido

Rentabilidade da Empresa × Rentabilidade do Empresário (ROI × ROE)

Conforme Marion (2009, p. 126), ROI é Return On Investment (Retorno sobre Investimento, que é a mesma coisa que Retorno sobre Ativo ou TRI); ROE é Return on Equity (Retorno sobre o Capital Investido pelos proprietários, que é a mesma coisa que Retorno sobre Patrimônio Líquido ou TRPL).

ROI = TRI = ! "# !í %

& %' × ROE = TRPL =

! "# !í % ( #%)ô % !í %

Margem de Lucro Líquido

Se multiplicado por 100 representa em porcentagem quanto sobra para empresa, após subtrair todas as despesas financeiras e econômicas incorridas no regime de competência. Segundo Marion (2009, p. 126), significa quantos centavos de cada real de venda restaram após a dedução de todas as despesas (inclusive o Imposto de Renda). Evidente que, quanto maior a margem, melhor.

Margem de Lucro = Lucro Líquido = R$... centavos de lucro para $ 1,00 vendido. Vendas

Ainda Marion (2009, p. 126), estes indicadores de Lucro sobre Vendas são conhecidos como lucratividade, ou seja, apuram quantos centavos se ganha por real vendido.

Para Iudícibus (2010, p. 106)

“Por alguns autores denominados simplesmente Margem Operacional, este quociente compara o lucro com as vendas líquidas, de preferência. É interessante, todavia, controlar montante de deduções de vendas com relação às vendas brutas, numa análise à parte. Entretanto, também tem validade o cálculo dos quocientes deste tópico com vendas brutas, com interpretação ligeiramente modificada. Este autor prefere a variante com vendas líquidas”.

“Na verdade, este quociente já pode ter sido calculado por ocasião da análise vertical do Demonstrativo de Resultados”.

Margem Bruta (MB)

Demonstra quanto sobrou de lucro após a retirada apenas dos custos do produto.

MB = Lucro Bruto Receita líquida

Giro de Ativo

O Giro do Ativo é a representação da relação entre produção e venda, em outras palavras, conforme Marion (2009, p. 126), demonstra a eficiência com que a empresa utiliza seus Ativos, com o objetivo de gerar reais de vendas. Quanto maior for a geração de renda, mais eficientemente os Ativos serão utilizados.

Giro do Ativo = Vendas = a empresa vendeu o corresponde a ... vezes seu Ativo Ativo Total

Ciclo Operacional (CO)

Representa o tempo que leva desde a compra da matéria prima até o recebimento da venda.

CO = PME + PMR

Ciclo Financeiro (CF)

Demonstra o prazo que a empresa leva para desde a venda até o recebimento.

CF = CO – PMP

Apresenta em porcentagem quanto foi investido de recursos no Ativo Permanente.

GII = Ativo Permanente Ativo Total

Grau de Imobilização dos Capitais Próprios (GICP)

Demonstra em porcentagem quanto foi investido pelos sócios no Ativo Permanente.

GICP = Ativo Permanente Patrimônio Líquido

EBITDA – Indicador Financeiro

O EBITDA é uma forma para se apurar a potencial geração de caixa de uma empresa, Assaf (2002, p. 207), define como:

“O EBITDA equivale ao conceito restrito de fluxo de caixa operacional da empresa, apurado antes do cálculo do imposto de renda. Parte das receitas consideradas no EBITDA pode não ter sido recebida, assim como parte das despesas incorridas pode ainda estar dependente de pagamento. Logo, essa medida financeira não representa o volume monetário efetivo de caixa, sendo interpretada de forma melhor como um indicador do potencial de geração e caixa proveniente de ativos operacionais”.

Capita Circulante Líquido

Assaf (2002, p. 152), define que:

“O capital circulante líquido é conceitualmente mais bem definido como o excedente dos recursos permanentes (a longo prazo) próprios ou de terceiros, alocados pela empresa, em relação ao montante também aplicado a longo prazo." e apresenta a fórmula abaixo, decorrente deste conceito”.

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