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PROPOSTA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: PROJETO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL OU

No documento INSTRUMENTO NORMATIVO (páginas 12-15)

LICENCIAMENTO

O projeto de compensação ambiental ou equivalente deve ser elaborado tendo por base as determinações da legislação em vigor bem como as exigências do órgão ambiental utilizando, quando aplicável, os projetos de urbanização e paisagismo na proposta de compensação ambiental.

Como produtos obrigatórios da Proposta de Compensação Ambiental, deverão ser elaborados o Projeto de Compensação Ambiental (PCA) ou desenho geométrico equivalente dependendo da legislação aplicada e documentos de apoio como croquis explicativos, desenhos e relatórios técnicos, acompanhados de certificação de responsabilidade técnica junto ao respectivo conselho de classe.

4.3.1 Critérios para compensação ambiental

A compensação ambiental apresentada no Projeto de Compensação Ambiental ou projeto equivalente deve ser elaborado de acordo com a seguinte ordem de prioridades, quando aplicável:

a) Plantio Interno e outras intervenções urbanísticas contempladas nos projetos de urbanização e paisagismo.

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ABC D

ABC AD B C D b) Plantio Externo e outras intervenções urbanísticas propiciando a melhoria da qualidade

ambiental no entorno do empreendimento.

c) Depósito de recursos financeiros em fundo específico, de acordo com a legislação.

d) Fornecimento de mudas a um viveiro credenciado e autorizado pelo órgão ambiental licenciador.

e) Conversão em obras e serviços de interesse público.

A estratégia de compensação ambiental deve ser formalizada e devidamente aprovada pela gerência de empreendimento ou funcional responsável, ficando sujeita a avaliação do órgão ambiental e à legislação aplicável.

4.3.2 Premissas para o Plantio Compensatório

A proposta de plantio compensatório deve seguir a rigor as premissas técnicas e legais, devendo-se verificar se os exemplares sugeridos possuem características que se enquadrem nos quesitos exigidos, principalmente a espécie e o porte dos exemplares.

Na definição dos locais para realização do plantio, deve ser priorizado o plantio interno de acordo com o que foi apresentado nos projetos de urbanização e paisagismo existentes. Nos casos em que o número de exemplares arbóreos a serem plantados como compensação ambiental exigido pela legislação exceder a capacidade suporte da área do empreendimento, o plantio interno deve ser proposto de tal maneira que a densidade arbórea final ao menos se iguale à densidade arbórea inicial, de acordo com os critérios do órgão licenciador. O restante da compensação deve ser executado conforme estabelecido no item 4.3.1 deste documento.

Os plantios externos podem ser realizados tanto em áreas públicas, como praças, parques e calçadas, como em áreas privadas, ambos os casos tem o intuito de estabelecer o enriquecimento arbóreo e melhoria da qualidade ambiental no entorno do empreendimento.

Nos casos em que o órgão licenciador exigir a indicação de áreas para plantio, deve-se prosseguir da seguinte maneira:

a) Para áreas de propriedade do Metrô: verificar as condições da área, incluindo seu uso futuro ou a possibilidade de existir a sobreposição do plantio com outras autorizações de mesma natureza.

b) Para os demais casos: adicionalmente aos requisitos estabelecidos no item a) deste mesmo capítulo, deve-se apresentar as autorizações cabíveis emitidas pelo proprietário para uso da área.

Quando o plantio for proposto em calçadas, deve ser solicitada à prefeitura ou subprefeitura correspondente a autorização para este tipo de intervenção, tendo em vista que muitas vezes é necessária a readequação do local com a demolição de calçadas, implantação de calçadas verdes e construção de canteiros apropriados.

A responsabilidade da manutenção dos exemplares plantados como forma de compensação ambiental deve estar vinculada ao empreendedor de acordo com os prazos determinados pela legislação vigente e pelas determinações do órgão licenciador.

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ABC AD B C D 4.3.3 Premissas para intervenções urbanísticas

A proposta de compensação ambiental deve contemplar, se houverem, obras de intervenção urbanísticas de acordo com os projetos de urbanização e paisagismo do empreendimento e/ou outros projetos de intervenção externos para o entorno, atendendo a quesitos legais e como forma complementar de compensação ambiental.

4.3.4 Premissas para outras formas de compensação ambiental

A compensação ambiental pode ser convertida em depósito de recursos financeiros em fundo específico, fornecimento de mudas a um viveiro credenciado e autorizado pelo órgão ambiental licenciador ou obras e serviços de interesse público, todos os casos sujeitos a aprovação e avaliação do órgão ambiental licenciador e seguindo a legislação ambiental aplicada nos casos em que as áreas para realização do plantio compensatório no interior e no entorno do empreendimento se mostrarem insuficientes para atender à demanda exigida pela legislação ambiental.

As obras de interesse público utilizadas como conversão de compensação ambiental devem estar relacionadas com a eliminação, redução ou recuperação do dano ambiental e com a melhoria da qualidade ambiental onde o empreendimento está inserido de acordo com as leis aplicadas.

Para intervenções desse tipo devem ser obtidas também as autorizações do proprietário da área onde deve ser realizada a compensação ambiental.

4.3.5 Documentação para solicitação de manejo arbóreo e intervenção em APP

Durante o processo de obtenção da autorização de manejo arbóreo, além dos projetos descritos nos itens 3.1, 3.2 e 3.3, o solicitante deve também apresentar a documentação contemplada na legislação em vigor, bem como aqueles exigidos pelo órgão ambiental, podendo variar dependendo da magnitude do empreendimento ou das especificidades da área de intervenção.

A lista de documentos inclui, sem a eles se limitar de acordo com as exigências do órgão licenciador:

a) Autorizações, certidões, alvarás e licenças cabíveis.

b) Documentos que comprovem a posse do imóvel.

c) Cartas planialtimétricas (EMPLASA).

d) Contratos.

e) Documentação de identificação do(s) representante(s) da pessoa jurídica.

f) Documentação do(s) representante(s) da(s) pessoa(s) jurídica(s) com delegação de poderes para assinatura da autorização de manejo.

Antes da apresentação da referida documentação, deve ser definida a responsabilidade pela assinatura da autorização de manejo junto ao órgão competente.

5 ROTEIRO OPERACIONAL

Após a obtenção da autorização emitida pelo órgão competente, a execução do manejo deve ser realizada atendendo rigorosamente ao documento formal assinado, à legislação e demais normas aplicáveis.

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ABC AD B C D A execução das atividades de manejo deve ainda considerar as boas práticas e os requisitos estabelecidos para o empreendimento relacionados às questões de meio ambiente e de saúde e segurança ocupacional.

No documento INSTRUMENTO NORMATIVO (páginas 12-15)