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PROSPECÇÃO E TENDÊNCIAS DO MERCADO

O mercado nacional foi atingido por uma crise financeira por vários anos, prejudicando toda a economia do país, obrigando muitas empresas a fecharem as portas e desempregado milhares de brasileiros, como diz o website Metropoles (2017) “Não esperávamos uma retração tão forte”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. “Ele atribui esse desempenho aos juros e ao desemprego elevados, à falta de segurança do consumidor para ir às compras e à inflação alta, que afetou especialmente os supermercados, que vendem alimentos” (METROPOLES, 2017).

O mercado Dom Pedro, assim como todos os outros comércios do segmento, sentiram esse impacto, que acabou refletindo no Bairro da Carolina ao mesmo tempo. Como foi dito na entrevista, o mercado Dom Pedro está cercado por “comércios de garagem”, que segundo Bueno, são atividades muito comuns em épocas de crise devido ao alto índice de desemprego, esses comércios começaram a aparecer a partir de 2013, que segundo o IBGE, o índice médio de desemprego no Brasil era de 8%, subindo para 11% em 2016, isso implicou na demissão de aproximadamente 190 mil funcionários apenas na área do varejo segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Conforme os índices de desemprego aumentavam, o número de comércios de garagem também aumentava, pois como Bueno disse na entrevista, as pessoas abriam esses

negócios nas garagens de suas próprias casas, para poder ter uma pequena renda mensal, assim conseguem se sustentar nessa época de desemprego.

Porém, Bueno fez uma projeção que até 2020 o número de comércios nesse segmento tenha reduzido até 80%, pois ele acredita que quando a economia estabilizar, muitos dos proprietários desses mercadinhos irão voltar a trabalhar com carteira assinada, e abandonarão a atual atividade no varejo, e por serem comerciantes informais, a facilidade para abrir ou fechar o negócio é muito grande, por isso, acredita-se que assim que essas pessoas conseguirem um emprego fixo, elas irão fechar o negócio.

Bueno conta com isso para ampliar sua fatia do mercado no bairro, pois devido a esses mercadinhos, ele teve suas vendas afetadas. Para conquistar mais clientes, e para se renovar após o mercado estabilizar, Bueno pretende renovar a fachada do Mercado Dom Pedro, juntamente com os pontos de contato já utilizados por ele, com isso, ele pretende encarar os anos seguintes renovado, e com uma comunicação mais adequada para o Mercado e para os seus clientes.

8 CONCEITO

O projeto de Identidade Visual do Mercado Dom Pedro, minimercado localizado na cidade de Santana do Livramento – RS, no bairro da Carolina deve remeter um valor simbólico para os moradores do bairro e das redondezas. O público estudado é fiel a tradição gaúcha, são consumidores assíduos do mercado Dom Pedro, segundo o proprietário do mercado o produto mais consumido por eles é a erva-mate, que vem a ser o carro chefe da empresa.

Bueno gostaria de ver aplicado no seu projeto um conceito forte em uma marca que se comunique com o público de uma maneira fácil e direta, onde os consumidores se sintam em casa. Como pré-requisito estabelecido, Bueno quer manter o formato de brasão na sua marca, pois está ligado com a história do nome do mercado, mantendo o nome atual da empresa e incluindo elementos como o chimarrão, a erva-mate e elementos da cultura gaúcha tradicionalista. Para ele também seria benéfico manter algum elemento que faça relação com a logo anterior, para não haver uma mudança brusca na imagem da empresa, assim aumento a aceitação do público consumidor. Por ser um comercio de alimentos o conceito de fartura também deve estar presente para passar a sensação de um comercio completo, com produtos frescos, com muita variedade, qualidade e acima de tudo quantidade.

Baseado nessas informações, fornecidas pelo proprietário do mercado e coletadas por intermédio da pesquisa e observação feita no local pelo autor, será idealizada uma identidade visual forte, com grande presença da cultura gaúcha tradicionalista, trazendo elementos chave que são a erva mate e o chimarrão e também algum outro elemento de destaque dentro da tradição, que em formato de brasão consiga transmitir para o público alvo um conceito de fartura, frescor, tradição, família, positividade e crescimento. Para atingir esse objetivo serão utilizadas fotografias do mercado e seu interior, painéis semânticos dos principais itens juntamente com o conceito escrito e apoio bibliográfico de alguns autores para criar uma marca que atinja todos seus objetivos.

Após definir o conceito do projeto e algumas de suas características gerais, foi desenvolvido alguns painéis semânticos para auxiliar na fase de criação, e conseguir identificar os principais signos que descrevem o povo gaúcho tradicionalista. O primeiro painel criado foi referente ao público alvo, demonstrando suas características mais marcantes e estilo de vida. Baseando-se nas informações coletadas na etapa de pesquisa e observação do mercado, constatou-se que a característica mais presente no público alvo do Mercado Dom Pedro, é a tradição regional, ou seja, a tradição gaúcha.

Figura 34: Painel semântico do público alvo tradicionalista.

Fonte: Acervo do Autor

O segundo painel desenvolvido, é referente a tradição, apresentando suas principais características, tais como simplicidade, companheirismo, alegria e fartura. São características que podem ser observadas no ambiente, nas vestimentas, no churrasco, na música e na dança, nos passa uma ideia de um povo alegre, festivo e que aprecia a companhia de amigos e família e celebra tudo isso com um grande churrasco muita música e comida.

Figura 35: Painel semântico da tradição.

Fonte: Acervo do Autor

O terceiro e quarto painel que foram desenvolvidos, surgiram com base nos dois primeiros painéis apresentados, onde conseguimos extrair um elemento chave da tradição gaúcha que possui uma influência muito grande não apenas no público alvo, mas principalmente para o Mercado Dom Pedro, pois se refere a bebida mais consumida pelos gaúchos, o chimarrão. O motivo do chimarrão estar em destaque é por causa da sua matéria, a erva mate, que é o carro chefe do Mercado Dom Pedro, segundo Bueno é o produto mais vendido todos os dias.

Figura 36: Painel semântico sobre o chimarrão.

Figura 37: Painel semântico sobre erva mate.

Fonte: Acervo do Autor

O quinto e último painel semântico desenvolvido, foi uma tabela de cores baseada nos quatro painéis anteriores, que vai auxiliar na etapa de desenvolvimento do projeto de identidade visual.

Figura 38: Tabela de cores.

Fonte: Acervo do Autor

Após a elaboração desses cinco painéis, se deu início a geração de alternativas, mas primeiramente, para entender melhor sobre a estrutura de um brasão, foi pesquisado referencias

em brasoes já existentes, e utilizado como material de estudo o brasão do Brasil Império, brasão do Rio Grande do Sul e como recurso para comparação o brasão de armas do Reino Unido.

Figura 39: Painel de Brasoes.

9 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

Após essa análise, deu-se início a geração de alternativas do símbolo para o Mercado Dom Pedro. Primeiramente foi feito um brainstorming no papel para melhor visualização do conceito aplicado.

Figura 40: Brainstoriming de Geração de Alternativas.

Fonte: Acervo do Autor

Com essa ferramenta foi possível retirar signos da cultura gaúcha para serem aplicados posteriormente na etapa de refinamento, onde foram utilizadas ferramentas digitais para vetorizar os elementos selecionados e organiza-los de forma harmônica e coerente ao conceito apresentado.

Então foram geradas alternativas de brasão utilizando os elementos anteriormente citados, o arranjo dos elementos foi feito buscando principalmente pregnância da forma, para facilitar a leitura, pois segundo Gomes Filho (2009), está diretamente ligada a facilidade de interpretação dos elementos, ou seja, quanto maior a pregnância da forma, mais rápida será a interpretação da mensagem visual. Apresenta um alto nível de harmonia, unificação e clareza formal na organização da composição visual.

Figura 41: Geração de alternativas, montagens, painel 1.

Fonte: Acervo do Autor

Figura 42: Geração de alternativas, montagens, painel 2.

As alternativas geradas têm como elementos principais do símbolo a cuia, que é um item muito característico da cultura gaúcha tradicional, envolvida pelos ramos da planta Ilex paraguariensis, planta da qual é extraída a erva-mate, carro chefe do mercado Dom Pedro, e produto altamente consumido pelos gaúchos para o preparo do chimarrão. Esses dois itens dão a forma principal para o brasão.

Figura 43: Base do brasão.

Fonte: Acervo do Autor

Conseguimos identificar na figura 45 algumas técnicas de comunicação visual, descritas por Dondis (2007). As técnicas mais presentes são o equilíbrio e simetria, que segundo Dondis são elementos muito importantes na comunicação visual pois o ser humano naturalmente busca por equilíbrio e simetria. Logo podemos afirmar que a simetria leva ao equilíbrio, é possível identificar essas técnicas traçando uma linha imaginaria vertical no centro da imagem, logo percebe-se que as duas metades são exatamente iguais. Pois como diz Dondis que “Simetria é equilíbrio axial”.

Para dar complementar o brasão, foram testados alguns outros elementos retirados do conceito e dos painéis, são eles o chapéu, que é parte da vestimenta gaúcha tradicional, um dos elementos básicos do traje juntamente com o lenço, que normalmente de cor vermelha, era utilizado pelos revolucionários farroupilhas ou maragatos como eram conhecidos, servia como identificação política. Hoje em dia utilizado apenas como parte essencial do traje.

Outro item utilizado na concepção do brasão foi a bomba, utensilio usado para consumir o chimarrão, a bomba, foi aplicada com o objetivo de complementar o conceito do chimarrão, e também para dar mais movimento a imagem, quebrando a sua estabilidade, que é outra técnica apresentada por Dondis (2007). Que segundo ela, a estabilidade é uma

“abordagem temática uniforme e coerente”, ou seja, não há movimento ou variação, para isso utilizou-se a bomba, ela traz para a logo um pouco de diversidade. Mesmo assim, a técnica que predomina no brasão é a Estabilidade.

Figura 44: Exemplo com o chapéu aplicado.

Fonte: Acervo do Autor

Figura 45: Exemplo com o lenço aplicado.

Fonte: Acervo do Autor

Conseguimos observar nas figuras 46 e 47, uma aplicação feita no centro da cuia com a imagem do chapéu e a imagem de uma ferradura. Essas aplicações foram feitas para complementar a parte central do brasão, que sem isso ficaria muito vazia, deixando um espaço muito grande e de destaque em branco. Foram escolhidos esses elementos pois são muito singulares dentro da cultura gaúcha, o chapéu como foi anteriormente citado, e a ferradura que simboliza o cavalo, animal muito utilizado pelos gaúchos no dia a dia para o trabalho no campo, é um animal símbolo de força e fidelidade e companheirismo. Logo, por esse motivo, a

ferradura passou a ser o elemento escolhido para ser aplicado na parte central da cuia, pois um dos conceitos que Bueno gostaria de transmitir com o seu logotipo era força.

Após a análise de todas as variações geradas, uma alternativa foi selecionada para prosseguir para a etapa de refinamento para ser a alternativa final. A escolha com base no seu equilíbrio formal, simetria e pregnância da forma, buscando a alternativa mais agradável ao olhar e que fosse lida com mais facilidade para assim poder ser refinada.

Figura 46: Alternativa selecionada.

Fonte: Acervo do Autor

Com a escolha dessa alternativa é possível passar para a etapa de refinamento e finalização do projeto. Inicialmente foi feita a aplicação adequada das cores, e também aplicadas técnicas para melhorar a leitura do logotipo e deixa-lo mais harmônico. Utilizou-se a tabela de cores extraída dos painéis semânticos para criar um matiz. Juntamente a isso, foram feitas alterações nas formas e linhas para deixa-la mais coerente ao conceito.

Figura 47: Alternativa com primeiros refinamentos.

Fonte: Acervo do Autor

Aplicou-se profundidade no elemento principal do brasão, a cuia, através de um degrade, essa variação de tons passa a sensação de perspectiva e profundidade segundo Dondis (2007), que é basicamente expressada através da imitação dos efeitos de luz e sombra. Isso dá um destaque principal para a cuia, e retira o efeito chapado da imagem, assim criando um volume.

Também se trabalhou nos ramos que envolvem a cuia. Foram adicionadas variações de cores para criar o mesmo efeito acima mencionado, porem nesse elemento não foi aplicado o degrade. O efeito de luz e sombra é representado pela sutil diferença de tons de verde, assim cria a sensação de uma folha estar mais à frente da imagem e outras mais atrás. Foram adicionadas mais folhas aos ramos para passar uma sensação de fartura, elemento essencial citado por Bueno no conceito, e para atingir essa definição ao máximo, foi adicionado no topo da cuia um monte de erva mate, assim simbolizando o chimarrão cheio e por estar acima do nível da cuia a sensação de fartura e abundancia se destaca. Juntamente a esse elemento foi utilizada textura, que segundo Dondis (2007) é representada “através de variações mínimas na superfície do material”, esse efeito foi aplicado para caracterizar a forma como sendo a erva mate, assim facilitando o entendimento do leitor.

O chapéu teve sua cor alterada para imitar o couro e contrastar menos com o resto da figura, buscou-se fazer com que ele se aproximasse dos tons da cuia, assim gerando um sutil contraste entre eles e evitando que um elemento chame muito mais atenção que o outro, isso reduziria a leitura do brasão como um todo. A linha vermelha no chapéu representa o lenço do

gaúcho, por não ter se encaixado visualmente no brasão, o lenço não foi aplicado integralmente, mas foi utilizada sua cor na faixa do chapéu para manter sua presença simbólica. O chapéu foi posicionado na parte inferior do brasão, pois ele auxilia no fechamento das linhas dos ramos, e atua como uma base para a cuia, isso evita que ela fique flutuando. Por consequência ela nos transmite uma sensação de uma marca solida e bem estruturada.

Além dessas técnicas, citadas anteriormente, há outras presentes no brasão. A sequencialidade e o acaso estão presentes. Conseguimos identificar sequencialidade na folhagem, onde a forma se repede de uma maneira organizada e continua, como diz Dondis (2007), as formas são dispostas em uma ordem lógica, mesmo sabendo que essa folhagem é um elemento retirado da natureza, onde não há sequencialidade, mas sim acaso, foi utilizada essa técnica para conseguir organizar o brasão de uma maneira mais harmônica e simétrica. Mas conseguimos identificar o acaso na textura da erva, onde os pontos e linhas que compõem a textura estão aleatoriamente distribuídos, mesmo assim a técnica que mais se destaca é a sequencialidade.

Também é possível identificar a agudeza nas formas de todo o brasão. Pois suas linhas estão bem definidas, nítidas, como diz Dondis (2007) através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de interpretar. Isso auxilia a fazer uma leitura rápida do logo.

Outro requisito de Bueno, era manter o nome da empresa e aplica-lo no brasão. Para isso foram geradas algumas alternativas de nome e aplicação. Como ele gostaria de manter elementos da identidade visual antiga para fazer uma conexão com a nova, optou-se por utilizar a tipografia presente no brasão atual.

Figura 48: Brasão atual.

Fonte: Acervo do Autor – Fornecido por Bueno

Por meio de uma consulta online constatou-se que a fonte utilizada no brasão é a fonte gratuita “Poor Richard”, por ser uma fonte de fácil acesso ela será utilizada como

ferramenta para concluir a concepção da identidade visual do Mercado Dom Pedro, trazendo uma parte do antigo brasão para o novo brasão, assim como pediu Bueno.

Figura 49: Detalhes da fonte Poor Richard.

Baseado nesse conceito foram desenvolvidas alternativas de aplicação do nome no brasão de forma que a tipografia complemente de forma harmônica e equilibrada o logo desenvolvido que seja de fácil leitura e entendimento.

Figura 50: Tipografia original.

Fonte: Acervo do Autor – Fornecido por Bueno

As primeiras alternativas foram desenvolvidas utilizando o elemento mostrado na figura 52 na tentativa de manter a originalidade do brasão antigo. Foi aplicado sem alterações mostrado na figura 53.

Figura 51: Alternativa com tipografia 1.

Analisando esse estudo, constatou-se que a configuração original da tipografia do brasão atual não combina com o brasão novo. Seu arranjo com formas retas não consegue se adaptar as formas orgânicas do logo desenvolvido, assim causando um ruído na composição. Porem essa análise foi importante para ver que o nome aplicado na parte inferior do brasão ficou mais adequado visualmente, diferente do logo atual onde o nome é aplicado no centro do brasão.

Figura 52: Comparação dos logotipos.

Fonte: Acervo do Autor

Com isso definido foram geradas mais alternativas para criar uma solução mais adequada para o brasão, que possuísse linhas similares as existentes, sendo elas linhas orgânicas e linhas geométricas mais arredondadas. Juntamente com isso também foram testadas cores, retirou-se um tom escuro de azul do logotipo atual para ser aplicado no logotipo desenvolvido, e como ferramenta de comparação também foi utilizado a cor preta. O motivo de ter sido selecionado esse tom de azul é para seguir o mesmo conceito da tipografia, é um elemento que está presente no logotipo atual e que vai ser reciclado para o novo logotipo, assim mantendo um pouco mais das características atuais do Mercado Dom Pedro.

Figura 53: Cores teste da tipografia.

Fonte: Acervo do Autor

Figura 54: Alternativa com tipografia 2.

Fonte: Acervo do Autor

As primeiras impressões com a tipografia adequada aplicada são positivas, o nome Dom Pedro se encaixou harmonicamente na base do brasão aplicado em forma de semicírculo ele segue as formas arredondadas do brasão, que podem ser vistas na cuia com suas formas orgânicas, no ramo de erva mate e na aplicação da ferradura, todas elas têm como destaque a

forma de “U”, que também nos passa uma sensação de alegria e positividade por ser uma forma ligada ao sorriso.

Porem há um ruído na palavra “mercado”, ele não está se encaixando adequadamente no símbolo, e pode gerar problemas de leitura pois está muito próximo de outros elementos maiores onde ele acaba ficando apagado, e isso em uma redução pode ser prejudicial. Para resolver esse problema foram geradas mais alternativas com outra configuração para a palavra “mercado” em diferentes posicionamentos.

Figura 55: Alternativa com tipografia 3.

Fonte: Acervo do Autor

A palavra “mercado” foi posicionada na parte superior do símbolo, seguindo o mesmo padrão do nome Dom Pedro na base. Foram testadas alternativas segundo o mesmo diâmetro do círculo do nome, seguindo as mesmas linhas, como podemos ver na primeira opção da figura 57, porem a palavra ficou muito distante do brasão. Também foi testado utilizar o círculo com um diâmetro diferente, reduzido proporcionalmente em relação ao diâmetro do nome Dom Pedro, porem a forma ficou muito circular e não se encaixou no brasão.

Foi selecionado para prosseguir para a alternativa final a opção onde a palavra mercado está com o mesmo diâmetro da circunferência do nome Dom Pedro, porem foi posicionado mais próximo do brasão para evitar que a palavra fique solta e fora de contexto.

Também foi testada nessas alternativas a questão de transparência, que como diz Dondis (2007) são detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos, foi aplicada a técnica na forma circular na qual o nome está inserido, assim nos possibilita ver parte do chapéu do brasão que ficou sobreposto pela forma, mas deve-se lembrar que a técnica predominante é a opacidade, o oposto da transparência que está presente em todo o corpo do brasão e tipografia.

Figura 56: Alternativa final.

Fonte: Acervo do Autor

Para a alternativa final, algumas alterações foram feitas após identificar algumas irregularidades no logotipo. Primeiramente foi aumentada a palavra “mercado” pois ela estava muito pequena em relação ao resto do logotipo, e isso numa redução não seria bom, pois a palavra ficaria ilegível em aplicações menores, e com essa nova solução a legibilidade da palavra se mantem mesmo que aplicada em menores proporções, foi mantido o conceito do diâmetro dos círculos que envolvem a palavra, apenas houve um redimensionamento.

Outra alteração feita também baseada na redução do logotipo, foi o reposicionamento do nome Dom Pedro, pois com a transparência aplicada, uma pequena parte

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