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b) Reconciliação da taxa de imposto

77.815.865 72.214.080 Provisões não correntes

Processos judiciais em curso (Nota 45.2) 23.994.773 18.014.035

Impostos (Nota 45.3) 10.290.469 9.306.406

Outras 68.344.548 69.485.985

102.629.790 96.806.426 180.445.655 169.020.506

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica “Outras provisões para riscos e encargos” tem a seguinte composição:

euros 2009 2008

Remoção e desmantelamento de activos fixos (Nota 3.g) 61.242.869 63.763.188

Investimentos financeiros negativos (Nota 30) (i) 4.672.403 4.484.583

Outros 6.791.291 9.470.663

72.706.563 77.718.434

(i) Esta provisão corresponde às perdas acumuladas resultantes da aplicação da equivalência patrimonial que excederam o valor das componentes do investimento financeiro (incluindo empréstimos) que se encontravam registadas no activo (Nota 2.a).

Nos exercícios de 2009 e 2008, os reforços das provisões e ajustamentos foram registados nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada dos Resultados:

euros 2009 2008

Provisões e ajustamentos 133.881.903 145.691.588

Imposto sobre o rendimento (Notas 19 e 27) 3.200.341 7.979.930

Custo das mercadorias vendidas (Nota 11) 5.730.163 7.385.304

Perdas em empresas participadas 1.208.928 1.703.237

Outros 22.833.101 1.882.284

166.854.436 164.642.343

Nos exercícios de 2009 e 2008, as reduções das provisões e ajustamentos foram registados nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada dos Resultados:

euros 2009 2008

Provisões e ajustamentos 32.950.654 28.666.131

Custo das mercadorias vendidas (Nota 11) 3.186.095 2.611.552

Imposto sobre o rendimento (Notas 19 e 27) 4.634.805 424.089

Outros 5.083.783 1.738.880

45.855.337 33.440.652

Nos exercícios de 2009 e 2008, a rubrica “Provisões e ajustamentos” da Demonstração Consolidada dos Resultados tem a seguinte composição:

euros 2009 2008

Aumentos nas provisões e ajustamentos para contas a receber e outros 133.881.903 145.691.588

Reduções nas provisões e ajustamentos para contas a receber e outros (32.950.654) (28.666.131)

Dívidas incobráveis 3.503.821 4.867.075

Recuperação de dívidas incobráveis (2.627.971) (3.110.264)

101.807.099 118.782.268

Na rubrica de “Ajustamentos a contas a receber”, a redução na coluna de “Outros movimentos” decorre essencialmente da anulação de saldos de contas a receber de clientes, que se encontravam totalmente ajustados.

Em 2009 e 2008, as reduções na coluna de “Outros movimentos” na rubrica “Provisões para processos judiciais em curso”, resultam essencialmente da resolução desfavorável de diversos processos intentados contra a Vivo.

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39. OUTROS PASSIVOS CORRENTES E NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:

euros 2009 2008

Outros passivos correntes

Dividendos a pagar (i) 72.421.302 13.158.426

Contas a pagar relativas às operações de qTE (Notas 3.l.ix) e 29) 20.201.231 55.479.811

Outros (ii) 49.748.311 38.382.208

142.370.844 107.020.445

Outros passivos não correntes

Contas a pagar relativas às operações de qTE (Notas 3.l.ix) e 29) 276.544.156 441.821.002

Valor de mercado de instrumentos financeiros (Nota 41) 4.204.918 3.555.907

Outros (iii) 13.356.378 43.386.523

294.105.452 488.763.432

(i) Esta rubrica respeita essencialmente a dividendos atribuídos por empresas participadas da Brasilcel que ainda se encontram por liquidar, com o aumento a ser explicado pelos dividendos atribuídos pela Vivo Participações em Dezembro de 2009, no montante de 730 milhões de Reais Brasileiros, dos quais 297 milhões de Reais Brasileiros (59 milhões de euros) atribuíveis a interesses minoritários.

(ii) Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica inclui essencialmente uma conta a pagar a accionistas das empresas participadas da Brasilcel, em resultado de uma operação de agrupamento de acções efectuada por essas empresas em anos anteriores. No âmbito desta operação, as acções emitidas pelas diversas empresas foram agrupadas em lotes, tendo cada um deles sido trocado por uma nova acção. Em virtude de determinados accionistas não possuírem o número suficiente de acções para receber uma nova acção, foi efectuado um leilão das acções não atribuídas/trocadas, tendo cada empresa reconhecido o montante recebido nesse leilão como um passivo a pagar aos antigos accionistas, o qual será liquidado na medida que esses accionistas o solicitem.

(iii) Esta rubrica inclui essencialmente acréscimos de custos relativos a juros e a outras despesas financeiras incorridas com determinados empréstimos obtidos pela Vivo, cujo vencimento ocorre a mais de 12 meses. A redução ocorrida em 2009 é essencialmente explicada pelo reembolso dos financiamentos obtidos em 2008 junto da Anatel para a aquisição de licenças 3G (Nota 34).

40. CAPITAL PRÓPRIO

40.1. CAPITAL sOCIAL

Tal como aprovado na Assembleia-Geral de Accionistas de 27 de Abril de 2007 e com o objectivo de concluir o programa de recompra de acções próprias (Nota 40.2):

• No dia 24 de Março de 2008, a Portugal Telecom reduziu o seu capital social no montante de 2.496.145 euros através do cancelamento de 83.204.823 acções próprias com um valor de 711.917.017 euros;

• No dia 10 de Dezembro de 2008, a Portugal Telecom reduziu o seu capital social no montante de 1.382.480 euros através do cancelamento de 46.082.677 acções próprias com um valor de 337.828.601 euros.

Em resultado das operações acima mencionadas, o capital social da Portugal Telecom, totalmente subscrito e realizado, ascende em 31 de Dezembro de 2009 a 26.895.375 euros, representado por 896.512.500 acções, com um valor nominal de três cêntimos de euros cada e com a seguinte distribuição:

• 896.512.000 acções ordinárias; e • 500 acções de Categoria A.

As matérias indicadas em seguida não podem ser aprovadas em Assembleia-Geral contra a maioria dos votos correspondentes às acções de Categoria A:

• Autorização de aquisição de acções ordinárias representativas de mais de 10% do capital social por accionistas que exerçam, directa ou indirectamente, actividade concorrente com a actividade desenvolvida pelas sociedades em relação de domínio com a Portugal Telecom;

• Alterações aos estatutos e aumentos de capital, bem como a limitação ou supressão do direito de preferência e a fixação de parâmetros para os aumentos de capital a deliberar pelo Conselho de Administração;

• Emissão de obrigações ou outros valores mobiliários, fixação do valor das emissões daqueles valores mobiliários a deliberar pelo Conselho de Administração e limitação ou supressão de direito de preferência na emissão de obrigações convertíveis em acções, bem como fixação de parâmetros para as emissões de obrigações daquela natureza a deliberar pelo Conselho de Administração;

• Tomada de deliberações sobre a aplicação dos resultados do exercício, em caso de distribuição de um dividendo aos accio- nistas numa percentagem superior a 40% dos lucros distribuíveis;

• Eleição da mesa da Assembleia-Geral, assim como do Presidente da Comissão de Auditoria e do Revisor Oficial de Contas; • Aprovação dos objectivos gerais e princípios fundamentais das políticas da Sociedade;

• Definição dos princípios gerais da política de participações em sociedades, bem como, nos casos em que aqueles princípios exijam a prévia autorização da Assembleia-Geral, tomada de deliberações sobre as respectivas aquisições e alienações; • Autorização para deslocação da sede da Sociedade.

Adicionalmente, para a eleição de um terço do número total dos Administradores, incluindo o Presidente do Conselho Executivo, é necessária a concorrência dos votos emitidos pelo Estado, enquanto titular das acções da Categoria A.

Os Estatutos da Sociedade determinam ainda que, de entre os membros da Comissão Executiva designada pelo Conselho de Admi- nistração, pelo menos um ou dois dos administradores designados, consoante a Comissão Executiva seja composta por cinco ou sete membros, tenham sido eleitos de acordo com aquela regra de eleição que confere direitos especiais ao Estado enquanto titular da acções da categoria A.

40.2. ACçõEs PRóPRIAs

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as acções próprias em carteira correspondiam a equity swaps contratados pela Portugal Telecom até essa data e que foram reconhecidos como uma efectiva aquisição de acções, originando o registo de um passivo pelo corres- pondente valor de aquisição (Nota 34).

Durante os exercícios de 2008 e 2009, o movimento ocorrido nesta rubrica foi como segue:

euros Valor Número de Valor Descontos e contabilístico acções nominal prémios (Nota 34) Saldo em 31 de Dezembro de 2007 35.242.929 1.057.288 322.121.625 323.178.913

Contratação de equity swaps sobre acções próprias 114.684.571 3.440.537 901.197.995 904.638.532

Cancelamento de acções próprias realizado em Março de 2008 (Nota 40.1) (83.204.823) (2.496.145) (709.420.872) (711.917.017) Cancelamento de acções próprias realizado em Dezembro de 2008 (Nota 40.1) (46.082.677) (1.382.480) (336.446.121) (337.828.601)

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 e 2009 20.640.000 619.200 177.452.627 178.071.827

40.3. REsERVA LEGAL

A legislação comercial e os estatutos da Portugal Telecom estabelecem que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incor- poração no capital. Em 31 de Dezembro de 2009, a reserva legal já se encontrava totalmente constituída, correspondendo a mais de 20% do capital social.

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