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Psicologia social na saúde

No documento Apostila Psicologia Social II (páginas 94-105)

Como vimos em psicologia social comunitária, a psicologia social tem uma estreita relação com a saúde, em função de suas origens.

Nos Estados Unidos da América, em 1955 o governo investigou as condições de atendimento de assistência psiquiátrica, e em função de suas constatações, opta

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No Brasil, a partir da década de 1960, os reflexos da influência americana de atenção à saúde mental propiciam um distanciamento da visão higienista brasileira que vigorava até então Isso provoca a adoção de uma estratégia preventiva, objetivan- do identificar as “causas da doença mental” e “uma forma de intervenção precoce”, considerando o ambiente insalutífero o causador da doença, conforme Dias (2012).

Nesse contexto, a psicologia e a psicologia social estiveram presentes em todo este percurso em suas várias matérias específicas, como: Políticas Públicas de Saúde, Saúde Coletiva, Saúde do Trabalhador, Saúde Mental, entre outras; cujos estudos são aprofundados nas disciplinas que abordam particularmente o tema.

 A partir da década de 1960, o Brasil passa a adotar políticas públicas de saúde sob a perspectiva de uma estratégia preventiva. A mudança de concepção em rela- ção à atenção à saúde proporciona a partir da década de 1970 a mobilização social, o implemento de políticas públicas específicas para a integração de ações na saúde e atenção especial à saúde mental.

 As décadas de 1980 e 1990 são marcadas pelas transformações sociais e políticas na nação brasileira. No âmbito da saúde, estas transformações foram fundamentais, porque a Constituição de 1988 e a lei 8.080 que estabelece o SUS (Sistema Único de Saúde) formam a base do sistema de saúde brasileiro contemporâneo. Enfatizando os princípios fundamentais de Universalidade, Integralidade, Igualdade, Direito, Divulgação, Participação, Descentralização, Integração, entre outros, que constam no capítulo II da lei, que tratam – Dos Princípios e Diretrizes, do SUS.

CONEXÃO

Embora a lei 8.080 seja matéria específica das disciplinas que tratam das políticas públi- cas de saúde, para saber mais sobre o tema consulte: Ministério da Saúde, Conselho Nacio- nal de Saúde. Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990.

Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080>.

 As conjunturas das transformações sociais que marcaram o final do século XX aconteceram sustentadas pela mobilização das diversas camadas sociais em prol da saúde e da luta antimanicomial; as Conferências Nacionais de Saúde que aconte- ceram em diferentes estados brasileiros formam o alicerce das mudanças.

“I Congresso de Trabalhadores de Saúde Mental; a I Conferência Nacional de Saúde Mental em 1987 no Rio de Janeiro, também organizada sem o

movimento social e igualmente cenário de desobediência civil pelo movimento da Reforma. O II Encontro Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, em Bauru, São Paulo, (terceiro na cronologia e primeiro no significado histórico- social, já organizado pelo movimento social com apoio da municipalidade). E o Congresso de Trabalhadores de Bauru, realizado em 1987 alcança o consenso de ser o marco de articulação de diferentes movimentos sociais em torno da Reforma Psiquiátrica, particularmente de São Paulo, Rio, Minas Gerais, onde se pactuou o lema “por uma sociedade sem manicômios” originado na Itália, trazido do último encontro da Rede de Alternativas à Psiquiatria que animou e parece seguir animando a utopia da Reforma Psiquiátrica Brasileira”. (PITTA, 2011, p. 4583).

Os anos 2000 chegam marcados pelas conquistas sociais. No campo da saú- de mental, a lei 10.216/2001 que estabelece a Reforma Psiquiátrica, corrobora a participação democrática da população e efetiva conquistas como: a expansão do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e Naps (Núcleo de Atenção Psicossocial), que por princípios promove a inserção social dos excluídos.

“A Reforma Psiquiátrica Brasileira segue defendendo ações efetivas em rede na  Atenção Básica, nos Ambulatórios Especializados, nos Caps AD III, nas Unidades Residenciais Transitórias, nos Serviços Residenciais Terapêuticos, nos leitos em Hospitais Gerais e nas pequenas enfermarias especializadas. Ainda enfatiza os Pontos de Encontro, os Centros de Convivência, as Oficinas de Geração de Renda e Trabalho e o “gerenciamento de casos” nas comunidades, com base na lógica de redução de danos. Defende ainda ações intersetoriais de inclusão social no traba- lho, na escola, nas artes, nos esportes, na cultura e a produção de chances de novos protagonismos sociais que ocupem o lugar das drogas nos projetos de vida dos usuários”. (PITTA, 2011, p.4588).

Os fatos históricos, as transformações político-sociais, a mobilização social e os avanços na organização do sistema de saúde brasileiro contaram ativamente com a participação da psicologia social. Seu caráter sócio-histórico, psicossocial, construcionista, científico e crítico de estudo das relações sociais é um tema trans- versal em todas as ciências, tais como: medicina, sociologia, antropologia, entre outras envolvidas no percurso histórico de mudanças.

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grupos aos quais os sujeitos pertencem. É uma relação de via dupla “implicamos no mundo e somos implicados por ele.”.

 Apesar das convicções de sua área de aplicação, a psicologia da saúde é concei- tuada na década de 1980, contendo de forma implícita o entendimento do objeto de estudo da psicologia social, contudo com a pretensão didática de uma reflexão, destacaremos suas diferenças elencadas segundo (ROSO, 2007, p. 86), em seu texto crítico a psicologia social.

Talvez um dos primeiros registros escritos de uma conceituação de psicolo- gia da saúde foi na revista científica American Psychologist (Oregon), em 1980: “Psicologia da saúde é um agregado das específicas contribuições educacionais, científicas e profissionais da disciplina da psicologia à promoção e manutenção da saúde, à prevenção e ao tratamento das doenças, e à identificação dos corre- latos etiológicos e diagnósticos da saúde, da doença e disfunções relacionadas” [...]. Alguns anos mais tarde, foram adicionados ao final da conceituação, o seguinte: “e à análise e melhoramento do sistema de saúde e à formação de po- líticas de saúde” [...]. Rodríguez-Marín (1995), fez uma extensa revisão sobre as diversas definições da área, resumindo a postura atual sobre psicologia da saúde como aquela que estuda os fatores emocionais, cognitivos e comporta- mentais associados à saúde e às doenças físicas dos indivíduos. A psicologia da saúde integra conceitos de diferentes disciplinas psicológicas, colaborando com o delineamento e aplicação de programas de intervenções individuais, grupais e comunitários para a promoção e prevenção da saúde, para o tratamento e reabilitação da doença e para a qualidade de vida do doente [...], na psicologia social da saúde interessa o estudo da conduta da saúde/doença em interação com outras pessoas ou, igualmente, com produtos da conduta humana, técnicas diagnósticas e de intervenção, organizações de cuidado de saúde etc. Todas as atividades que implicam as atividades no conceito de psicologia da saúde são resultado das interações entre os profissionais e os usuários do sistema de saúde e se desenvolvem em tal interação. (ROSO, 2007, p. 86)

Conforme Roso (2007, p. 86), quanto aos conceitos, à psicologia social na saúde “estuda a conduta da saúde/doença em interação com outras pessoas”, e a psicologia da saúde “estuda os fatores emocionais, cognitivos e comportamentais associados à saúde e às doenças físicas dos indivíduos”. O que podemos observar é a permanência do dilema da psicologia entre o “individual e o social”; entre- tanto, cabe à ressalva que a psicologia social também é crítica à sua prática, o que alimenta sua atualização constante e a aplicação de seu modus operandi em suas atribuições.

 Ainda compartilhando o ponto de vista de Roso (2007, p. 87), neste cenário despontam duas direções da prática da psicologia social na saúde, uma crítica e uma utópica.

 A noção de utopia que Santos (2000) desenvolveu parece bem apropriada, pois ela se refere à exploração, por meio da imaginação, de novas possibilidades humanas e novas formas de vontade, e a exposição da imaginação à necessidade do que existe, em nome de algo radicalmente melhor por que vale a pena lutar e a que a humanidade tem direito. [...] A humildade exige que os psicólogos da saúde pensem e façam política via abertura de espaço para a discussão de uma nova ética, que é a ética crítica e propositiva. Ora, para pensar sobre saúde do ponto de vista dos processos de exclusão, é necessária uma mudança de perspec- tiva principalmente daquelas pessoas que fazem ciência. Ser cientista dentro des- sa nova perspectiva pressupõe, em vez de um especialista, um ser humano igual, mas plural, um ser humano racional (argumentativo), mas empático. (ROSO 2007, p. 87)

Considerando as diferentes orientações conceituais das práticas em psicologia social, destacamos que o mais importante é “importar-se com o outro”, esta é a essência profissional do psicólogo, seja nos Centros de Atenção Psicossocial, nas equipes multidisciplinares de saúde, na atenção primária, na saúde coletiva, na saúde do trabalhador e em todos os espaços sociais de saúde, “A saúde pessoal (pessoa) precisa da saúde pública (sociedade) para se manter. A pessoa e a socie- dade estão imbricadas uma na outra, não se pode entender a saúde a partir de dualismos.”. (SCHEPER-HUGHES & LOCK, 1987, apud ROSO, 2007, p. 89) É essencial à atividade profissional do psicólogo a promoção da saúde, em todas as instâncias, e cabe ao psicólogo social zelar para que este objetivo esteja presente em todas as esferas de seu trabalho na sociedade. O papel de agente críti- co é intervir de forma política e inclusiva, promovendo a conscientização social de direitos e atenção a todos os membros da sociedade.

“Também, a atenção primária (promoção da saúde) é fundamental numa psicologia social crítica da saúde. Fazer prevenção neste modelo não significa simplesmente objetivar a diminuição e erradicação da doença, mas facilitar o desenvolvimento da ação política das pessoas, de modo que o espaço público pertença efetivamente, também, às pessoas excluídas. Aqui se prioriza o trabalho

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com saúde e aquelas que não trabalham, e ação política das pessoas que vivem na comunidade. Busca-se conscientizar (no sentido freiriano) as pessoas que vivem na comunidade para que elas batalhem pela sua dignidade. O investimento é intracomunitário e intercomunitário, já que para desenvolver a reflexão crítica é necessário entender o contexto maior, que é histórico e culturalmente construí- do”. (ROSO, 2007, p. 89)

 A articulação da psicologia social na saúde foi descrita em consonância com a trajetória histórica do sistema de saúde brasileiro, a mobilização social, as conquis- tas e políticas públicas decorrentes da ação das diferentes camadas da sociedade.

 A aplicação prática e a ação profissional do psicólogo social nos diferentes espaços de promoção da saúde seguem em direção à psicologia social crítica, a psi- cologia sócio-histórica e nesse contexto a abordagem psicossocial que transita na “ordem social que faz parte do psíquico, concebendo o sujeito em suas múltiplas dimensões”; reafirma a globalidade biopsicossocial de todos os indivíduos, condi- ção precípua de entendimento para as intervenções na área da saúde.

 As intervenções nesse campo têm base nos seguintes elementos: as palavras, as representações e as condutas, bem como as relações intersubjetivas, pois esses expressam, no cotidiano, tensões que afetam e confrontam o individual e o co- letivo. A abordagem psicossocial contempla, portanto, articulações entre o que está na ordem da sociedade e o que faz parte do psíquico, concebendo o sujeito em suas múltiplas dimensões. Assim, ela considera a multidimensionalidade da clínica, em que estão envolvidos aspectos de interação entre o físico, o psicoló- gico, o meio ambiente natural e o social. Em outras palavras, essa abordagem compreende que a nossa história de vida é marcada pelas relações em rede, cujas estruturas social e familiar, bem como as experiências culturais, se manifestam no dia a dia; concebe, pois, o sujeito como um todo que afeta e é afetado no mundo, enfatizando a interação e a interdependência dos fenômenos biopsi- cossociais e buscando pesquisar a natureza dos processos dinâmicos subjacentes que compõem o homem em sua vivência. (ENRIQUEZ 1997, apud ALVES e FRANCISCO 2009, p. 769)

Considerando estas reflexões e a necessidade de ações efetivas da psicologia social na área da saúde, a figura 3.4 representa os fatores determinantes que envol- vem as condições de saúde e doença, que fazem parte do objeto estudo e da ação interventora da psicologia social na saúde.

CORPO HABITAÇÃO STATUS SOCIOECONÔMICO EDUCAÇÃO CONDIÇÕES MACROECONÔMICAS POSIÇÃO SOCIAL FATORES AMBIENTAIS TRANSPORTE FAMÍLIA TRABALHO DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

MODALIDADES DE INSERÇÃO SOCIAL SENTIDOS E SIGNIFICADOS

Figura 3.4 – Determinantes da saúde e das doenças psicologia social da saúde.

Dessa forma, as intervenções realizadas pelo psicólogo nos atendimentos de saúde e saúde mental são salientadas por Alves e Francisco (2009, p. 771), eviden- ciando os seguintes aspectos:

O olhar complexo que resgata a dimensão ética do psicólogo, promovendo e acolhendo processos permanentes de transformação e inclusão do sujeito sócio -histórico. O conceber do homem em movimento é uma das metas da abordagem psicossocial, na consideração de que a consciência e a identidade constituem ele- mentos importantes para a expressão da condição humana. [...] A ênfase a relevân- cia da abordagem psicossocial voltada para os usuários da saúde mental, pois forta- lecê-los implica criar instrumentos que potencializem o sujeito para a produção de projetos de vida, no sentido da ressocialização. [...] A perspectiva psicossocial – no campo da saúde mental – reafirma a subjetividade como construção a partir de um campo de forças, assim como a aproximação com ações horizontais na relação entre técnicos e instituições. Tal prática indica pontos relevantes que norteiam a interdisciplinaridade, a relação com o usuário e suas implicações subjetivas e socioculturais; além disso, indica a necessidade de estimular a família e de criar meios a fim de que a sociedade compreenda o sujeito com transtorno mental e se responsabilize pela atenção e apoio a ele.

 A psicologia social na saúde é pautada na democratização de direitos, no exer- cício da cidadania, na inclusão social, na ação política efetiva e mobilizadora das diferentes camadas de nossa sociedade, no conhecimento da estrutura social e seus mecanismos ideológicos, no contexto histórico e social, e na participação efetiva

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RESUMO

Neste capítulo discutimos os campos de aplicação da psicologia social e o papel político do psicólogo social na escola, sua ação como promotor de reflexões acerca dos conceitos ideológicos vigentes, e os desdobramentos que esta ideologia vigente acarretam na forma- ção da sociedade pela via da educação.

No campo da psicologia social e trabalho, enumeramos o conjunto de circunstâncias sociais e históricas que envolvem a ação da psicologia social, e o papel do psicólogo social no ambiente organizacional, destacamos a visão marxista de infraestrutura e superestrutura, conceitos fundamentais para a compreensão dos mecanismos sócio-históricos que envol- vem a ação política do psicólogo social no ambiente do trabalho. A psicologia social proble- matiza e investiga questões como: as intersubjetividades sociais, o processo de socialização secundário promovido pelo trabalho, os processos sociais, o fenômeno social, os conflitos, as relações de poder, ideologia, cultura organizacional, crenças e valores organizacionais, papéis sociais, identidade, identidade ocupacional e representações sociais.

Na relação entre psicologia social e comunidade, elencamos o contexto histórico que aproximou o trabalho profissional da psicologia às populações economicamente desfavore- cidas. Essa proximidade possibilitou que a visão elitizada que pairava sobre a psicologia fosse desmistificada, e o psicólogo passou a ocupar também seu espaço de trabalho junto a insti- tuições públicas que atendem as camadas mais populares da sociedade. As contribuições da psicologia social comunitária estão efetivamente associadas às transformações sociais, suas práticas de intervenção possibilitaram dar voz às populações excluídas.

Um dos agentes importantes no crescimento do trabalho da psicologia comunitária bra- sileira foi a Abrapso (Associação Brasileira de Psicologia Social), fundada em 1980, com o objetivo de participar do processo de construção de métodos e concepções conceituais “ de uma perspectiva inovadora da psicologia no Brasil”, enfatizando o “intercâmbio e posiciona- mento crítico frente a perspectivas naturalizantes e a-históricas de produção de conhecimen- to e intervenção política em nossa sociedade” conforme Abrapso, (2012).

Na área da saúde, descrevemos o contexto histórico que permeou o percurso das po- líticas públicas de saúde, os princípios norteadores do SUS (Sistema Único de Saúde) bra- sileiro, e as ações políticas e sociais, que mobilizaram as diferentes camadas da sociedade em prol da garantia de direitos a saúde. Nesse contexto, a presença do psicólogo social foi imprescindível na participação política e no desenvolvimento de ações em prol da inclusão social, e da garantia de participação democrática de toda a sociedade na promoção da saúde e da saúde mental.

ATIVIDADE

Elabore uma resenha crítica sobre a ação política do psicólogo na saúde, relacionando o contexto sócio-histórico do Sistema único de Saúde (SUS).

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