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Publicações feitas no facebook da FHC (imagem e respetiva descrição) no âmbito do

Mito!

A pílula do dia seguinte não causa aborto pelo que se estiver grávida é tarde demais para recorrer à contraceção oral de emergência. Esta atua atrasando ou inibindo a ovulação pelo que a pílula do dia seguinte não é eficaz a 100% devido à probabilidade de já ter ovulado quando a tomar. Assim sendo, quanto mais cedo tomar a pílula do dia seguinte, maior é a probabilidade de adiar a ovulação e consequentemente de

evitar uma gravidez não planeada.

Para além disso, a pílula do dia seguinte não vai protegê-la da gravidez nem de doenças sexualmente transmissíveis se continuar a ter relações sexuais desprotegidas, sendo essencial utilizar um método contracetivo de barreira (como o preservativo).

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Mito!

Ao rejeitar os seus medicamentos no lixo doméstico ou nas canalizações está a contribuir para que os fármacos persistam no meio ambiente, o que conduz a severas implicações ecológicas e a efeitos adversos na saúde

humana e animal.

Os medicamentos fora do prazo de validade ou os medicamentos que já não vai utilizar devem ser entregues na Farmácia para serem depositados no contentor da VALORMED. A VALORMED é uma sociedade responsável pela gestão dos resíduos de embalagens e medicamentos

fora de uso.

Depois de cheios, os contentores são transportados para um centro de triagem, onde os resíduos são separados e tratados de forma apropriada, seja através da reciclagem ou da sua incineração.

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Verdade!

Os alimentos podem modificar o efeito dos fármacos por interferência nos processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos mesmos. É por essa razão que alguns medicamentos, como os "protetores gástricos" (ex: omeprazol) ou os medicamentos para a tiróide (ex:

levotiroxina), devem ser tomados em jejum.

Por outro lado, há situações em que estas interações são benéficas e em que os medicamentos são melhor tolerados quando tomados com alimentos. É o caso dos anti-

inflamatórios não esteróides (como o Brufen®),

medicamentos capazes de irritar a mucosa gastrointestinal e que, por isso, devem ser tomados às refeições.

De forma a evitar estas interações, deve questionar o seu médico ou farmacêutico acerca das mesmas. Para além disso, deve tomar sempre os seus medicamentos com um copo de água, exceto quando lhe for indicado algo diferente.

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Mito!

O corte de um medicamento ao meio não garante que as duas partes contenham a mesma dosagem e que esta seja metade da dosagem inicial. Para além disso, não deve abrir ou partir cápsulas já que a abertura da cápsula deve ser feita no

estômago, dentro do nosso organismo.

O revestimento dos comprimidos e das cápsulas não é sempre igual e pode ter como função controlar a absorção e, consequentemente, a ação do fármaco. Por essa razão,

também não deve cortar comprimidos revestidos,

comprimidos de libertação modificada e comprimidos orodispersíveis pois estaria a alterar o efeito desejado.

Em caso de dúvida, nomeadamente nos casos em que é necessário tomar uma dosagem diferente daquela que o medicamento efetivamente possui, deve conversar com o seu médico ou farmacêutico para encontrar a solução mais adequada para si.

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Mito!

A quantidade de xarope a administrar depende da idade e do peso corporal do doente pelo que a medida através de uma colher de sopa não apresenta precisão suficiente para ser utilizada. Uma colher de sopa representa aproximadamente 15 ml, podendo este ser um

volume insuficiente ou excessivo de xarope.

Para saber qual a quantidade a administrar, deve recorrer ao seu médico ou farmacêutico ou consultar o folheto informativo que

acompanha o medicamento.

Para além da quantidade a administrar, é também importante considerar o intervalo de tempo entre cada administração e os

valores de referência de temperatura corporal.

Os valores a partir dos quais se considera que uma pessoa está com

febre dependem do local onde é feita a medição.

Considera-se assim febre se: - Temperatura axilar > 37,2ºC - Temperatura retal > 37,6ºC - Temperatura oral > 37,1ºC ou se - Temperatura auricular > 38ºC.

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Verdade!

Mesmo se observar melhorias significativas no início do tratamento, é necessário completar o mesmo. A interrupção do tratamento com antibióticos pode levar ao aparecimento de resistências aos antibióticos, o que significa que, numa próxima vez, o antibiótico não

será capaz de matar as bactérias.

Para além disso, nunca deve guardar em casa restos de antibiótico para usar numa outra situação de doença, mesmo que esta pareça semelhante à primeira. Apenas um médico será capaz de avaliar a

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Mito!

A congestão nasal, vulgarmente designada por “nariz entupido”, pode ter diversas causas e caracteriza-se por uma inflamação e irritação dos tecidos nasais, o que conduz à secura das mucosas. Para além da sensação de incapacidade de respirar normalmente, podem surgir outros sintomas, como a sensação de pressão na cabeça.

Existem alguns cuidados básicos que podem aliviar a congestão nasal e que devem ser feitos antes de recorrer ao uso de

descongestionantes nasais, tais como: -Assoar o nariz regularmente.

-Ingerir muitos líquidos.

- Fazer uma lavagem nasal apropriada, com soro fisiológico ou água do mar.

-Dormir com a cabeça elevada.

No caso de estes cuidados não serem suficientes, pode ser necessário recorrer ao uso de descongestionantes nasais. Estes podem ser encontrados na forma de gotas, spray ou gel e têm um efeito vasoconstritor, aliviando os espirros e o corrimento nasal. Contudo, o uso prolongado destes medicamentos pode conduzir a habituação e é por esta razão que o tratamento não deve exceder os 3 a 5 dias. No caso de não sentir melhorias após este período de tratamento, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.

146 Mito!

O colesterol é um tipo de gordura produzida pelo nosso fígado ou obtida através da nossa alimentação, sendo essencial para o nosso organismo. Contudo, quando se encontra em excesso, o colesterol pode acumular-se na parede das nossas artérias, impossibilitando a circulação sanguínea. Quando uma dieta saudável e a prática de exercício físico não são suficientes para reduzir os valores de colesterol, pode ser necessário recorrer ao uso de medicamentos. Estes atuam reduzindo a produção de colesterol pelo nosso fígado contudo é necessário ter alguns cuidados de forma a reduzir a ingestão de colesterol através da alimentação.

Assim, para reduzir o colesterol deve: -Aumentar o consumo de vegetais. -Comer 2 a 3 peças de fruta por dia.

-Trocar os cereais refinados por cereais integrais.

- Aumentar o consumo de peixe e reduzir o consumo de carnes gordas, optando pelas carnes magras.

-Preferir o azeite em detrimento da banha ou da manteiga. -Consumir álcool de forma moderada.

- Evitar a ingestão de produtos de pastelaria, charcutaria, snacks doces e salgados e outros produtos processados ricos em gordura e açúcares. - Praticar exercício físico regularmente, mantendo um peso ideal.

147 Mito!

Apesar de a maior parte dos comprimidos serem tomados por via oral com o auxílio de um copo com água, existem outros tipos de comprimidos, nomeadamente:

Comprimido orodispersível – forma farmacêutica que se desintegra rapidamente na boca, sem necessidade de administração de água.

Comprimido efervescente – quando colocado num copo com água, liberta gases que originam o aparecimento de bolhas na água. Após a efervescência terminar, deve ingerir o conteúdo do copo.

Comprimido mastigável – são comprimidos que se desintegram pela mastigação.

Comprimido vaginal – são comprimidos de ação local, devendo ser colocados diretamente na vagina.

No caso de ter dúvidas sobre a forma de administração de um medicamento, deve consultar o seu médico ou farmacêutico.

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Mito!

A prisão de ventre caracteriza-se pela dificuldade de evacuação das fezes. Trata-se de uma situação desconfortável e é frequente que alguns sinais e sintomas estejam presentes, nomeadamente evacuações dolorosas, fezes duras, gases, desconforto abdominal e sensação de evacuação incompleta.

Existem várias opções de tratamento, contudo o seu uso deve ser feito apenas ocasionalmente já que a utilização frequente dos laxantes pode provocar habituação.

A maioria das pessoas consegue manter um trânsito intestinal normal através de alterações no seu estilo de vida. Por isso, para evitar a prisão de ventre, deve praticar uma alimentação saudável, rica em fibras, beber muita água e praticar exercício físico.

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