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QUADRO 6.3 AVALIAÇÃO DO INDICADOR RELACIONADO À QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

OBJETO DOS PLANOS ESPECÍFICOS DO MUNICÍPIO

QUADRO 6.3 AVALIAÇÃO DO INDICADOR RELACIONADO À QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

1117

INDICADORES DE DRENAGEM URBANA SÃO FRANCISCO MICRODRENAGEM MACRODRENAGEM Q UA LI TATI VO

Q1 Inexistência de Pontos de alagamento NÃO 0

Q

UA

LI

TATI

VO

Q1 Inexistência de pontos de inundação SIM 0,5

Da mesma forma, a inexistência de uma legislação específica de uso e ocupação do solo

1118

que trata de impermeabilização, medidas mitigadoras e compensatórias também

1119

impossibilita o controle do grau de permeabilidade do solo, apresentando impacto sobre o

1120

sistema.

1121

Adicionalmente, não existe um sistema de monitoramento de chuvas e de nível e vazão

1122

dos cursos d’água, nem registros de incidentes de microdrenagem ou macrodrenagem,

1123

dificultando a elaboração de uma base de dados que permita acompanhar a recorrência

1124

de eventos críticos e/ou subsidiar decisões em relação aos sistemas.

1125

A ausência de padronização para o projeto viário e drenagem pluvial, dificulta a

1126

manutenção e troca dos componentes do sistema de microdrenagem. Já a ausência de

1127

uma equipe de inspeção e manutenção dificulta o controle sobre a execução e

1128

conservação dos mesmos.

1129

Também nota-se a ausência de um serviço de verificação e análise de projetos,

1130

dificultando o atendimento à legislação pertinente pelo município.

1131

Quanto aos aspectos de necessidade de intervenções nos sistemas, conforme já

1132

apresentado para os pontos críticos do sistema de microdrenagem, faz-se necessária

1133

intervenção estrutural a fim de ampliar a capacidade dos dispositivos existente e

1134

consequentemente resolver os problemas de inundação associados ao mesmo.

1135

Além desses indicadores acima citados, foram adotados também três indicadores do

1136

Sistema Nacional de Informações de Saneamento – SNIS, com o intuito de avaliar a

1137

cobertura dos sistemas, domicílios em risco e despesa praticada para os serviços:

1138

 IN021 - Taxa de Cobertura do Sistema de Macrodrenagem na Área Urbana do

1139

Município - %

1140

 IN040 - Parcela de Domicílios em Situação de Risco de Inundação - %

1141

 IN009 - Despesa Média Praticada para os Serviços de Drenagem e Manejo das Águas

1142

Pluviais Urbanas

1143

No entanto, o município não possui as informações necessárias para a efetuação do

1144

calculo desses indicadores, impossibilitando a obtenção dos indicadores e uma análise

1145

sobre eles.

1146

7.

OBJETIVOS E METAS

1148

7.1

A

BORDAGEM

G

ERAL

S

OBRE OS

O

BJETIVOS E

M

ETAS PARA OS

S

ISTEMAS

1149

DE

S

ANEAMENTO

D

O

M

UNICÍPIO

1150

Neste capítulo serão definidos os objetivos e as metas para o Município de São

1151

Francisco, contando com dados e informações que já foram sistematizados,

1152

essencialmente quanto ao que se pretende alcançar em cada horizonte de projeto, com

1153

relação ao nível de cobertura dos serviços de saneamento básico e sua futura

1154

universalização.

1155

Sob essa intenção, os objetivos e metas serão mais bem detalhados em nível do território

1156

do município, orientando o desenvolvimento do programa de investimentos proposto, que

1157

constituirá a base do plano municipal.

1158

7.2

C

ONDICIONANTES E

D

IRETRIZES

G

ERAIS

A

DVINDAS DE

D

IAGNÓSTICOS

1159

L

OCAIS E

R

EGIONAIS

1160

Contando com todos os subsídios levantados – locais e regionais –, pode-se, então,

1161

chegar a conclusões e a diretrizes gerais relacionadas aos Planos Municipais Específicos

1162

dos Serviços de Saneamento Básico, que devem ser concebidos tanto sob a perspectiva

1163

local, quanto sob uma ótica regional.

1164

Sob o conceito de Planos Integrados, entende-se que devem ser consideradas:

1165

 de um lado, as articulações e mútuas repercussões entre os segmentos internos ao

1166

setor saneamento, que envolvem o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de

1167

esgotos, a coleta e a disposição adequada de resíduos sólidos e, também, os

1168

sistemas de micro e macrodrenagem;

1169

Assim, sob tais subsídios e conceitos, em relação aos sistemas de drenagem dos

1170

municípios da UGRHI 18, conclui-se que os casos mais frequentes dizem respeito:

1171

 às inundações, alagamentos e erosões localizados nos lançamentos da

1172

microdrenagem em locais específicos de áreas urbanas, o que requer intervenções de

1173

cunho mais pontual;

1174

 à consideração, em termos de macrodrenagem, da operação adequada de barragens,

1175

para fins de reservação, regularização de vazões e controle de cheias;

1176

Sob tais conclusões, os PMESSBs devem considerar as seguintes diretrizes gerais:

1177

 pontos que gerem menores repercussões negativas sobre o meio ambiente e os

1178

recursos hídricos (ou seja, verificando acessibilidade, custos de transporte, tipo do

1179

solo, relevo e proximidade com corpos hídricos);

1180

 execução de intervenções pontuais e de manutenção e limpeza em sistemas de macro

1181

e microdrenagem das cidades, a checagem de regras de operação de barragens, para

fins de melhores resultados na reservação, regularização de vazões e controle de

1183

cheias, em termos de macrodrenagem;

1184

a previsão de tecnologias apropriadas à realidade local e regional para os quatro sistemas

1185

de saneamento.

1186

7.3

O

BJETIVOS E

M

ETAS

1187

Em consonância com as diretrizes gerais, os Planos Municipais Específicos dos Serviços

1188

de Saneamento Básico devem adotar os seguintes objetivos e metas, tal como já

1189

disposto, essencialmente, quanto ao que se pretende alcançar em cada horizonte de

1190

projeto, em relação ao nível de cobertura e/ou aos padrões de atendimento dos serviços

1191

de saneamento básico e sua futura universalização, conforme apresentado nos itens a

1192

seguir, particularmente para cada sistema/serviço de saneamento.

1193

De acordo com o planejamento efetuado para elaboração deste Plano Municipal

1194

Específico dos Serviços de Saneamento Básico (PMESSB), foi concebida a seguinte

1195

estruturação sequencial para implantação das medidas necessárias:

1196

 obras emergenciais – de 2019 até o final de 2020 (imediatas);

1197

 obras de curto prazo – de 2019 até o final do ano 2022 (4 anos);

1198

 obras de médio prazo – de 2019 até o final do ano 2026 (8 anos);

1199

 obras de longo prazo – A partir de 2027 até o final de plano (ano 2038).

1201

Figura 7.1 – Área Urbana e Rural do Município de São Francisco

1202 1203

7.3.1 Sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas

1205

No Quadro 7.1 encontram-se resumidos os objetivos e metas, considerando, em

1206

essência, metas progressivas de atendimento para consecução da universalização dos

1207

serviços, abordando a população urbana do Distrito Sede. O período considerado está

1208

relacionado com um horizonte de planejamento de 20 anos, especificamente nesse caso,

1209

entre 2019 e 2038.

1210