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PARTE III − REGISTROS E ANÁLISES

CAPÍTULO 6 − UNIVERSO MÍTICO CONFIGURADO: RESULTADOS

6. Quanto ao tabagismo, foram notadas diferenças

6.4. Quanto ao conjunto relacional de imagens – imaginário

são conflituosas. Muitos deles procuram se isolar para fugir dos conflitos e outros tecem laços de amizade e carinho com as idosas. Seu Cadu, por exemplo, não tem contato com outros idosos. Ao relatar sua vida, ele demonstrou imaginário heróico, de luta e insatisfação com sua situação de tabagista e com a instituição, mas a característica do imaginário místico surge ao falar de sua relação de amizade com uma idosa da instituição; baixa as armas ao falar de sua grande amiga e “companheira” (como ele mesmo disse). Ele começa a eufemizar as mazelas de sua vida, dizendo que mesmo que não possa mais andar e estar no “lar dos doidinhos” encontrou uma amiga na instituição que está sempre a seu lado. Ele e ela desenvolvem juntos uma atividade e ela o auxilia em todas as suas necessidades de locomoção e alimentação. Os dois ajudam-se mutuamente.

Três dos idosos ouvidos apresentaram atitude heróica ao ter coragem de relatar a facilidade de se conseguir cigarro na instituição, dizendo haver um verdadeiro tráfico de cigarro lá, praticado pelos idosos e com conhecimento do corpo funcional. Eles “empunham suas empadas”, falam da situação que existe no asilo quanto ao tabagismo e quanto à limitação imposta pelo asilo nas saídas que, mesmo permitidas, são controladas. Eles sentem-se podados em sua autonomia, reconhecem o monstro, mas não chegam a vencê-lo.

O monstro – um dos elementos/estímulos arquetípicos do teste AT-9, que ao lado da espada e do personagem, também elementos identificadores do teste, dá estrutura heróica – é, para a maioria desses idosos, a alimentação e a ociosidade. Seu Val diz que a vida na Instituição é um tédio e todos os idosos são nostálgicos, saudosos da vida de antes, quando o asilo era movimentado, ponto de encontro, visitado e com atividades e saídas programadas.

6.4. Quanto ao conjunto relacional de imagens – imaginário  

A seguir quadro explicativo contendo: Número identificador da história de vida com pseudônimo - Sexo − Idade − Escolaridade – Idade de início tabagismo − Tempo de asilamento − Microuniverso Mítico:

Pseudônimo Sexo Idade Escolaridade Idade início Tabagismo Tempo de Asilo Microuniverso Mítico

Nº 1 - Jô F 78 anos 1.º GRAU 18 anos 6 anos Disseminátorio

Nº 2 - Dedé M 70 anos 1.º GRAU 12 anos 7 anos Místico

Nº 3 - Léo M 68 anos 2.º GRAU 09 anos 2 anos Heróico impuro

Nº 4 - Zazá F 65 anos 1.º GRAU 25 anos 3 anos Mística impura

Nº 5 - Cadú M 66 anos 1.º GRAU 12 anos 2 anos Heróico impuro

Nº 6- Aldo M 68 anos 1.º Grau 18 anos 2 anos Heróico

descontraído/distendido

Nº 7 - Val M 78 anos 2.º GRAU 19 anos 3 anos Disseminatório

Nº 8 - Tatá F - Sem

escolaridade - 2 anos

Mística com laivos de desestrutura

O grupo escutado, formado com os sujeitos da pesquisa, apresentou a seguinte distribuição arquetipológica: 3 (três) idosos com estrutura mística; 2 (dois) idosos com estrutura heróica impura; 1 (um) com estrutura heróica descontraída; e 2 (dois) com estrutura disseminátoria. O grupo, em geral, apresentou imaginário com estrutura mística. Segundo Y. Durand (1989), sobre o imaginário dos idosos as armas já não servem mais para luta, mesmo estando presentes não são mais empunhadas para vencer o monstro. A antifrásia está presente no universo mítico do grupo com mais ênfase, o que confere com as atitudes, posturas, ações (não reações) de acomodação. O preestabelecido vem sendo cumprido apesar das queixas e denúncias que, no entanto, não chegam a atualizar uma dialética, ou luta que caracterizaria o universo como heróico. Alguma tênue reação pode-se verificar no imaginário de três idosos, mas com a presença da impureza mística e da descontração. Entre os três microuniversos míticos místicos, pode-se encontrar pequenas réstias de luz, quer dizer, de heroísmo. Impressiona, quando comparado tais resultados com outros resultados de pesquisas com idosos asilados, a ausência, quase completa, da não-estrutura. Apenas em um caso a desestrutura surgiu como tendência forte em um micro-universo místico: Dona Tatá.

Convém notar mais uma vez que o imaginário se apresenta no trajeto antropológico, em que as pulsões internas desses idosos de viver em paz e harmonia estão sofrendo a “pressão do meio cósmico e social”, fazendo-os agir de maneira contrária aos seus desejos, muitas vezes sendo compensados por meio do

tabagismo ou do isolamento, levando a atitudes de insatisfação e à angústia, das quais resultam as queixas e denúncias. O meio e o tempo de asilamento podem-se manifestar em imaginário desestruturado. Nesse grupo, no entanto, talvez pelo pouco tempo de vida no asilo, a desestrutura não foi constante, tendo aparecido apenas como tendência em uma estrutura mística.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da observação, escuta e análise das histórias de vida, foi possível conhecer o universo mítico, o imaginário, de um grupo de idosos tabagistas asilados, que aceitaram confiar e contar partes de suas vidas. As subjacências emergidas nos microuniversos míticos, quer dizer, no imaginário de cada um desses idosos, resultaram em relatos permeados de imagens de luta/insatisfação, de acomodação/mística e de disseminação, deixando assomar no imaginário de uma idosa laivos de desestrutura. Considera-se tal evento, condicionado ao pouco tempo de asilamento, bem como o uso do cigarro, como subterfúgio em uma estrutura mística de acomodação. Tanto assim que os sujeitos da pesquisa nada fazem para abandonar o tabaco.

Assim como preconiza BERTAUX (1997), as análises dos relatos orais desta pesquisa não buscaram apenas compreender o interior dos esquemas de representação social ou o sistema de valores de uma pessoa isolada, mas, principalmente, procuraram estudar um fragmento particular da realidade social, a realidade da velhice asilada; compreender como esta realidade funciona, se manifesta e se transforma; como o grupo reage ante as adversidades/morte e alegrias/vida de viver em coletividade. Nesta pesquisa, o fragmento particular da realidade social identifica-se em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos – uma ILPI do Distrito Federal.

As (in)conclusões e possíveis pistas obtidas ao fim desta pesquisa são o reflexo da força deixada pela subjacência do poder do imaginário com sua potência organizativa, poder este que emergiu nas histórias ouvidas dos idosos tabagistas asilados. A maioria não quer lutar, prefere estar em um “refúgio” (DURAND, Y., 1988), e os que reagiram de forma heróica foram levados pelas pressões sofridas no meio onde vivem, sentindo-se agredidos em suas vontades e desejos.

Como em outras pesquisas e estudos feitos sobre idosos e instituições asilares, o que se pode concluir é que este modelo de instituição, com idosos dependentes, ou não, vivendo em um mesmo espaço com um arremedo de clínica geriátrica, não são mais aceitáveis no Século XXI, como bem percebem alguns

idosos. Na opinião de Seu Cadu, este é o “Lar dos Doidinhos”. Seu Val complementa: “eu me sinto no cativeiro”. Dona Zazá diz: “as pessoas aqui, a maioria já perdeu a noção do viver, esperança de alguma coisa”.

O idoso, mesmo asilado, merece ser entendido e atendido com consideração a sua dignidade de ser humano e cidadão. A vida em instituição asilar pode não significar somente perdas e exclusão. Deve ser buscada a adequação do modo de vida coletivo, sempre preservando a individualidade de cada idoso. A instituição pode-se transformar em um ambiente de encontros, de atividades culturais e de lazer, assim como um recurso atualizado em acordo com as realidades das múltiplas configurações familiares.

São válidos os esforços que têm sido empenhados pelo governo e por toda a sociedade em conhecer um pouco mais deste mundo que há muito tempo ficou esquecido, à margem da sociedade. Políticas têm sido fomentadas na busca por interfaces de atuação possíveis entre a saúde e as instâncias sócio-assistenciais nas ILPIs, já que essas residências são híbridas, quer dizer, têm características e especificidades inerentes à saúde e ao social. Nos dias atuais, pode-se pensar e sugerir Casas Lares, Repúblicas e outras possibilidades de acolhimento ao idoso, como opções a serem consideradas neste novo cenário social. É fundamental inserir opções de moradia onde o idoso tenha maior autonomia para decidir sua vida.

Outra possível solução a este antigo problema é que as instituições contemplem também a possibilidade de Centro-Dia, em que seja estimulada a desinstitucionalização para aqueles idosos que queiram e possam passar somente o dia na instituição participando de atividades laborais e de lazer e, ao final, voltarem para o lar. Para tal, a presença do Estado é imprescindível, sobretudo em países em desenvolvimento como o nosso, com um número expressivo de idosos carentes.

Os lamentos mais recorrentes expressados pelos idosos foram: a alimentação, a falta da família, a falta de atividades, a falta de autonomia para decidirem sua vida. Os idosos, deixando emergir seu imaginário, apresentaram em seus relatos os caminhos para a reestruturação da instituição. Eis aqui algumas queixas registradas: “aqui é muito parado, um tédio [... ]; não temos nada que fazer [...]; somente esperar para morrer”. Surge a convicção de que muitos pontos na

organização do asilo precisam ser revistos, principalmente no que tange à autonomia dos idosos e ao cotidiano asilar.

Para alguns idosos, como no caso de Seu Val (protocolo 7, p. 100), o que falta é um ambiente cultural, uma pequena biblioteca com livros para leitura. Talvez, para ele, ocupar-se dessa biblioteca seria a chave para que a instituição deixasse de ser apenas a iminência da morte. Seu Val diz: “Aqui é a última opção que existe ao homem, quando a gente vem para cá é para morrer”. Relembrando, Seu Val é um fumante inveterado que não demonstrou interesse em abandonar o cigarro.

De acordo com o que nos relata Dona Zazá, se houvesse pequenas oficinas de culinária a ajuda na cozinha promoveria a integração entre as idosas e faria com que elas se sentissem em seus lares. Ela diz: “Nos primeiros anos que eu fiquei aqui eu fiquei ótima, eu ajudava na cozinha” . Dona Zazá tem participado das campanhas feitas no asilo para abandono do fumo. Ela fuma ocasionalmente e tem imaginário místico, está sempre aconchegada nos cantos do asilo. Ela diz que deseja deixar o asilo, mas nada faz de objetivo para que tal aconteça, enquanto isso, fuma. Com sua ocupação na cozinha talvez ela diminuísse ou deixasse o fumo.

Segundo Bertaux (1997, p.12), “o projeto de vida não se elabora de forma abstrata no seio de uma consciência isolada, mas de forma falada, dialogada, construída, influenciada e negociada no decorrer da vida em grupo”. Foi o que se respeitou nesta dissertação. O grupo de indivíduos ouvidos praticamente não apresentou desestrutura em seu imaginário, a coerência mítica esteve presente. Portanto, esses têm opiniões que merecem ser ouvidas.

O proposto IATO, já explicitado e que assumimos conjuntamente, é que a (re)organização do asilo seja feita de forma antropolítica, com a dimensão simbólica contemplada, considerando o humano como ator principal dessa mudança, que suas vozes impregnadas do seu imaginário sejam ouvidas. Acredita-se que se estes idosos fossem ouvidos e fizessem parte de um conselho, assim como existem em outras residências coletivas, com todos os direitos e obrigações que isso acarreta, com votações e escolhas feitas com os idosos, a situação poderia ser diferente.

Considerando que os idosos ouvidos nesta pesquisa são institucionalizados e tabagistas e que um dos objetivos desta dissertação é deixar pistas para a melhora da qualidade de suas vidas, por meio da (re)organização do ambiente asilar, é

importante ressaltar a complexidade desta tarefa. Esta complexidade traduz-se pelo perigo de se pensar no coletivo e perder de vista a importância do individual e das especificidades de cada um. Sendo assim, é fundamental considerar a força do imaginário dos idosos. Os idosos com imaginário místico têm demonstrado maior facilidade em participar das terapias comportamentais propostas no asilo para o abandono do cigarro, mas não devem ser esquecidos os idosos com imaginário heróico, com atitude de luta. Mesmo que apresentem alguma resistência às terapias, eles merecem ser ouvidos e atendidos em suas reais motivações.

Na perspectiva de abandono do fumo é preciso se avaliar os fatores biológicos, mas também os socioculturais e psicológicos. Entre estes os vínculos familiares rompidos, novos vínculos suturados no convívio asilar, desejos perdidos, perda da autonomia, do poder do trabalho e os medos da morte e do passar do tempo, sentimentos presentes em todos os relatos. Convém, no entanto, considerar também as possibilidades positivas vistas pelos idosos, como, por exemplo, como diz Dona Jô: “Por incrível que pareça me decidi quando vi uma festa na televisão falando do asilo. Apareceu uma senhora dançando e ela tinha uma cara feliz”. Seu Léo diz: “Aqui eu faço fisioterapia, tem muita excursão e eu vou sempre. Agora tô fazendo computação aqui”.

Com o reflexo das influências do espaço, do tempo, da situação de serem idosos asilados e tabagistas, desta amálgama de situações e sentimentos subjacentes ao imaginário que se mostraram nas histórias ouvidas de cada idoso e do grupo, é que se pode fundamentar as sugestões dos rumos a serem seguidos nas possíveis mudanças, na organizacionalidade antropolítica pretendida.

A paciência deve ter seu lugar em qualquer pesquisa com sujeitos idosos, principalmente estando estes institucionalizados, para que aos poucos os encontros sejam impregnados de satisfação e confiança. A escuta das histórias de vida trouxe à tona a riqueza do imaginário dos idosos tabagistas. Neste imaginário, afloraram imagens de insatisfação dos idosos com relação à sua situação de habitantes de uma ILPI com essa atual organização. Pode-se, por meio destes resultados, responder às questões levantadas e registradas no início desta dissertação. Pode- se, assim, conhecer as motivações do uso do fumo pelos idosos e descobrir a força do espaço e do social no imaginário subjacente à vida dessas pessoas. O espaço

tem influenciado negativamente no desejo de abandono do vício do tabaco. Alguns idosos, como no caso de Dona Zazá, deixam claro que fumam mais no asilo; e Seu Val reconhece que quando se sente angustiado no asilo, fuma.

A riqueza da pesquisa com história de vida é que com estas não se conhece apenas um ponto ou conteúdo específico ao escutar os idosos, mas deixa-se emergir o imaginário; conhece-se o que profundamente os aflige e lhes dá prazer e que condiciona suas posturas na vida em geral e na vida asilar. Enfatiza-se, neste final, a importância de se considerar no ato (re) organizatório do asilo, a dimensão mítico simbólica, o que pontuará para erradicar ou pelo menos minimizar a presença do tabaco no asilo e que, conseqüentemente, levará a uma melhor qualidade de vida dos idosos institucionalizados.

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