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QUESTÃO 5 DO ENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE: GERAÇÃO DE RIQUEZA E RENDA

PROTEÇÃO E PRIVACIDADE DOS DADOS DO CONSUMIDOR

GRUPO DE TRABALHO

6.8 ENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE

6.8.7 QUESTÃO 5 DO ENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE: GERAÇÃO DE RIQUEZA E RENDA

SUMÁRIO

DESCRIÇÃO: A Norma reconhece o importante papel de empresas, empreendimentos e coopera- tivas na geração de riqueza e renda. Nesse sentido, as organizações deveriam buscar promover um ambiente propício ao empreendedorismo de atores locais. A contribuição para tal ambiente pode ocorrer por meio do desenvolvimento de fornecedores locais, do emprego de membros da comu- nidade e outros esforços que fortaleçam as relações sociais e o empreendedorismo. A distribuição justa dos benefícios das atividades econômicas é fundamental para que a geração de riqueza contribua com o desenvolvimento socioeconômico e o combate à pobreza. Em algumas situações, o isolamento geográfico pode contribuir para o empobrecimento de comunidades e as organizações TELEFÔNICA

A Telefônica busca contribuir para uma sociedade mais inclu- siva por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação, seja por seus serviços e produtos, seja por alianças com o poder público. Dessa forma, leva serviços de telefonia a áreas remotas do Estado de São Paulo, banda larga à população de baixa renda, e oferece serviços acessíveis a pessoas com deficiência. VIVO

Em julho de 2010, a Vivo anunciou o plano Vivo Internet Brasil, com o objetivo de promover a expansão da cobertura 3G de 600 para 2.832 municípios brasileiros até o final de 2011, a meta é oferecer acesso móvel à internet para mais de 85% da população até o final de 2011 (em junho de 2010 esse percentual era de 61%). A empresa iniciou esse projeto de expansão, indo muito além das metas estabelecidas pela Anatel, e, hoje, continua líder em cobertura 3G com 1.292 municípios cobertos (cobrindo aproximadamente 72% da população), quantidade essa bem superior à soma dos muni- cípios cobertos pelos demais concorrentes (809 municípios). Dessa forma, a Vivo reforça sua missão de levar o acesso à internet móvel ao maior número de pessoas, gerando impactos positivos para a sociedade e para o país.

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devem considerar essa questão. Em situações em que o baixo desenvolvimento gera informalidade nas relações econômicas, as organizações deveriam buscar trabalhar com tais grupos, promovendo seu desenvolvimento e contribuindo para que formalizem suas atividades, contribuindo mais efetivamente com o desenvolvimento socioeconômico.

AÇÕES E EXPECTATIVAS RELACIONADAS: A Norma orienta as organizações a agirem no sentido de avaliar o impacto socioeconômico ao entrar e sair de uma comunidade, apoiar a diversificação das ati- vidades econômicas locais e o empoderamento de mulheres e de outros grupos vulneráveis. Fortalecer os fornecedores locais, dando preferências aos seus produtos/serviços, contribuindo com seu desenvolvimento para que alcancem os padrões necessários em sua produção e serviços também é uma contribuição possível. CONSIDERAÇÕES DO GRUPO DE TRABALHO

Conforme avaliado pelo GT, esta parece ser, junto com as subseções 6.8.2 (en- volvimento com a comunidade) e 6.8.9 (investimento social), o cerne da sub- seção 6.8. Além de mais extensa, traz um conjunto de considerações e de reco- mendações de grande relevância tanto para as empresas como para seus demais stakeholders, especialmente

aqueles dispersos por toda a sociedade, não agrupados em organizações ou temas específicos. Além de apre- sentar uma agenda com su- gestões de medidas de fo- mento ao desenvolvimento local, esta seção aborda te- mas mais estruturais, como atividades econômicas in- formais, criação de oportu- nidades para a maior arti- culação social, incentivo ao empreendedorismo etc.

Vale ressaltar o especial cuidado com que é tratada a questão da informalidade (tema muito polêmico du- rante a redação da Norma). A Norma procura situar-se em um equilíbrio delicado, reconhecendo a existência de tais situações e a neces-

GUARANI

APOIO TÉCNICO AOS PRODUTORES RURAIS. Durante o perío- do de safra, a Guarani realiza dezenas de encontros com seus pro- dutores de cana-de-açúcar, que somam mais de 1.500 agricul- tores, com intuito de orientar e aprimorar suas técnicas agrícolas. Os temas dos encontros variam desde a correta aplicação do adubo até o manejo mecanizado da plantação. Como consequência, o produtor consegue obter benefícios como melhor rendimento da matéria-prima e otimização de custos. Essas atividades são lide- radas internamente pelo Departamento Agrícola da Guarani, que conta com técnicos e engenheiros experientes e conhecedores das mais altas tecnologias agrícolas existentes no mercado. PET – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO. Em parceria com o SENAC, a Guarani é parceira do “Programa de Educação para o trabalho” (PET) cujo principal objetivo é a qualificação de jovens para o mercado de trabalho, desenvol- vendo competências e agregando valores sociais e comunitários. Por meio dessa tecnologia social, a empresa promove a inserção desses jovens no primeiro emprego, bem como contribui para a formação profissional e o desenvolvimento pessoal. Em 2010, foram formados 143 jovens na faixa de 16 anos dos municípios de Colina, Guapiaçu, Guaraci, Severínia, Tanabi e Baguaçu.

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sidade de lidar com elas, ao mesmo tempo que não pode nem condená-la (pois há situações em que a informalidade é consequência de circunstâncias fora do alcance das partes envolvidas) nem aceitá-la (pois abriria caminho para acusa- ções de compactuar com a ilegalidade, ou mesmo de fornecer argumentos para legitimação de atividades contrárias a seus próprios princípios, como os da ob- servância da lei, da transparência e da accountability).

SANTANDER

O microcrédito é uma modalidade de crédito destinada ao financiamento de pessoas que já possuem um pequeno estabelecimento comercial e não têm acesso às linhas de crédito conven- cionais. Nos oito anos em que está estruturado, o Santander Microcrédito já atendeu mais 250 mil empreendedores no Brasil, beneficiou 680 mil pessoas e concedeu R$ 850 milhões em financiamentos. No microcrédito, a confiança é a principal garantia. Isso graças ao trabalho fundamental do agente de crédito, um profissional treinado para identificar as necessidades dos empreendedores e oferecer o crédito na medida certa. Hoje, 225 profissionais atuam em 600 municípios, 80% deles nas regiões mais pobres do país. Além do empréstimo, os agentes de crédito dão consultoria financeira, administrativa e fiscal para que os clientes construam negócios rentáveis, que geram emprego e renda para suas comunidades. O microcrédito também ajuda a tirar pessoas da informalidade. Desde o início da sua operação, mais de 10 mil clientes constituíram negócios formalmente estabelecidos. São cabeleireiras, costureiras, sapateiros, entre outros, que nem sequer contribuíam com a previdência social. Hoje, muitos são empregadores.

6.8.8 QUESTÃO 6 DO ENVOLVIMENTO E