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R ELATÓRIO E C ONTAS 2009 Cluster

No documento RELATÓRIO E CONTAS 2009 (páginas 42-47)

CLIENTES – ORIGINAÇÃO

R ELATÓRIO E C ONTAS 2009 Cluster

Energia Petróleo e Gás Pasta e Papel Automóvel Madeira e Cortiça Cluster 6 Imobiliário Turismo Cluster 5 Construção Civil Cimentos Materiais Construção Concessões Rodoviárias Banca Seguros

Portugal Espanha Brasil Reino Unido Polónia E.U.A. Angola

Cluster 1 Ambiente Transportes Farmacêutico Municípios e Institucionais Infra-estruturas Serviços Extractivo Cluster 2 Alimentação Distribuição Bebidas Embalagem Têxtil Cerâmica Cluster 4 Telecom Media Tecnologia Químico Vidro Desporto Médias Empresas Direcção de Clientes Cluster 3 Energia Petróleo e Gás Pasta e Papel Automóvel Madeira e Cortiça Cluster 6 Imobiliário Turismo Cluster 5 Construção Civil Cimentos Materiais Construção Concessões Rodoviárias Banca Seguros

Portugal Espanha Brasil Reino Unido Polónia E.U.A. Angola

Cluster 1 Ambiente Transportes Farmacêutico Municípios e Institucionais Infra-estruturas Serviços Extractivo Cluster 2 Alimentação Distribuição Bebidas Embalagem Têxtil Cerâmica Cluster 4 Telecom Media Tecnologia Químico Vidro Desporto Médias Empresas Direcção de Clientes Direcção de Clientes

Direcção de Clientes - Portugal

Em Portugal, os resultados obtidos superaram as expectativas e traduziram a posição de liderança de mercado que o Banco ocupa. O Banco conseguiu aproveitar a melhoria verificada no mercado de capitais, quer na componente dívida quer na componente equity, e detectar e concretizar um conjunto de relevantes transacções multi-produto em vários sectores de actividade, que no futuro certamente terão um impacto positivo no desenvolvimento do tecido empresarial português.

Estes sucessos vieram reafirmar a validade dos nossos princípios, e traduzem:

i. O mérito da proactividade comercial, conseguida através do acompanhamento continuado dos Clientes e de uma cobertura do mercado tão exaustiva quanto possível, a qual não só reforça as competências sectoriais como também permite uma melhor aferição das oportunidades de negócio para os diversos serviços e produtos que o Banco disponibiliza.

ii. A confiança dos Clientes na capacidade de concretização do Banco, que se expressa na proposta de one

stop shop com o envolvimento, sempre que necessário, das equipas das diversas áreas de Produto:

Serviços Financeiros, Project Finance, Renda Fixa, Renda Variável, Acquisition Finance, etc. (nas operações).

iii. O forte potencial da plataforma internacional do Banco na originação e execução de operações cross-

border, em apoio da crescente dinâmica da internacionalização das empresas portuguesas na conquista de

novos mercados.

iv. A importância da coordenação entre as várias áreas de negócio do Grupo Banco Espírito Santo (“Grupo BES”). para a detecção de oportunidades e para a montagem conjunta de operações.

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Direcção de Clientes – Espanha

Em 2009 a actividade comercial em Espanha continuou a realizar-se de forma sistemática, sendo de destacar o crescente cross-selling entre as diferentes áreas de produto do Banco. Aprofundou-se o conhecimento sectorial do tecido empresarial espanhol, mantendo-se o ritmo de crescimento da carteira de Clientes dos anos anteriores. O ano de 2010 será ainda um ano de incertezas. No entanto, e tal como sucedeu em 2009, este contexto globalmente mais desfavorável poderá traduzir-se num conjunto de oportunidades de negócio que possivelmente não surgiriam num enquadramento económico mais benigno.

Assim, a actividade comercial do Banco no próximo ano deverá concentrar-se na identificação dessas oportunidades, salientando um conjunto de vantagens competitivas que o Banco possui:

i. Implantação internacional com enfoque particular nas relações Portugal – Espanha – Brasil – Angola – Estados Unidos da América;

ii. Qualidade de serviço e atenção às necessidades particulares de cada Cliente; e iii. Coordenação com as diferentes equipas do Grupo BES.

Direcção de Clientes – Brasil

O ano de 2009 foi um ano de grandes desafios e de grandes conquistas para o Banco no Brasil. A crise económico- financeira, que teve inicio em 2008, acabou por representar uma oportunidade para o Banco, que conseguiu, fruto de um trabalho em equipa e de um intenso esforço comercial (mais de 700 visitas realizadas no ano), aumentar em mais de 30% a sua base de Clientes, o cross-selling de produtos (inclusive com outras geografias e unidades do Grupo BES) e as receitas geradas.

Em 2009, o Banco liderou transacções de grande destaque e com grande visibilidade de mercado em diversas áreas de negócio (sobretudo no Project Finance, na Renda Fixa - Gestão de Risco -, em Mercado de Capitais e no

Corporate Finance), desenvolveu a área internacional através de um acordo de cooperação com o Banco Espírito

Santo que gerou importantes transacções de Structured Trade Finance e de Trade Finance com Clientes locais e concretizou, em colaboração com a Unidade Internacional Premium (UIP) do Banco Espírito Santo, diversas transacções locais apoiando os Clientes no seu processo de internacionalização.

O ano de 2010 deverá ser um ano com mais e maiores desafios para o Banco no Brasil. Com a estabilidade do mercado e a forte actividade económica, assistir-se-á a uma concorrência mais intensa entre os bancos e, consequentemente, a uma diminuição dos spreads e dos fees gerados em operações com clientes.

Como parte da sua estratégia comercial, o Banco deverá continuar a ampliar a sua base de Clientes, a incrementar o seu conhecimento sectorial e a focar no trabalho em equipa com todas as áreas de Produto e de Suporte do Grupo BES. As palavras-chave da actuação para 2010 serão as mesmas de 2009, destacando-se (i) o aumento das receitas provenientes do “fee business” e (ii) o aumento da base de Clientes e do “cross-selling” de produtos. O Banco continuará a fomentar a sua integração com as demais unidades internacionais do Grupo BES, focando-se na originação de cross-border deals e na melhoraria o seu “share of mind” junto do mercado e dos Clientes, através de uma maior exposição nos media, da realização de eventos corporativos e da manutenção de uma agenda de visitas focada e disciplinada.

RELATÓRIO E CONTAS 2009

Direcção de Clientes – Reino Unido

Durante o ano de 2009, a Direcção de Clientes em Londres continuou a desenvolver um trabalho de estreita colaboração com as diversas áreas de Produto do Banco, promovendo iniciativas para a realização de operações

cross-border, tanto com actuais como com novos Clientes. O trabalho desenvolvido foi multi-disciplinar, dando apoio

na originação de oportunidades de negócio e no estabelecimento de relações com Clientes nos segmentos

corporate e private equity.

A equipa de Londres desenvolveu ainda um importante trabalho de expansão das relações do Espírito Santo Investment com entidades internacionais a actuar na City de Londres, de forma a facilitar potenciais iniciativas de desenvolvimento do Banco.

Direcção de Clientes – Angola

A actividade de Banca de Investimento em Angola, desenvolvida através do Gabinete de Banca de investimento criado no Banco Espírito Santo Angola (BESA), tem sido fundamentalmente orientada, ao longo dos últimos anos, para o apoio ao BESA na estruturação de financiamentos para entidades públicas, com vista a fazer face ao programa de reconstrução nacional, e para a estruturação de financiamentos para projectos de investimento privados, com destaque para o sector imobiliário.

O Banco deverá alargar a sua presença no mercado angolano em 2010 através da constituição de um Banco de Investimento de direito angolano e através de uma Corretora.

A criação do Banco de Investimento irá permitir (i) reforçar o apoio ao desenvolvimento de projectos de iniciativa pública e privada nos sectores energético, de mineração, de infra-estruturas de transporte rodoviário e ferroviário, entre outros, através da montagem de financiamentos estruturados e (ii) prestar serviços de assessoria em fusões e aquisições (F&A) e de consultoria financeira pura.

Através da Corretora, o Banco desenvolverá a actividade de Mercado de Capitais no mercado angolano, que será dinamizada na sequência da anunciada abertura da Bolsa de Valores e Derivados de Angola (BVDA). Esta importante iniciativa das autoridades angolanas irá fomentar o rápido desenvolvimento do mercado interno de capitais (mercado primário e mercado secundário) e propiciar um acrescido dinamismo ao sector bancário, possibilitando uma maior diferenciação entre as estratégias dos diversos operadores com a entrada em novas áreas de negócio.

Direcção de Clientes – Polónia

No final de 2009, foram tomadas duas decisões estruturantes para o desenvolvimento da actividade na sucursal da Polónia:

i. A criação de uma unidade de Renda Fixa cuja estratégia será a de originar e distribuir produtos estruturados e de taxa fixa para clientes institucionais finais e produtos de cobertura de risco para clientes corporate.

ii. A criação de uma equipa residente de Senior Bankers, que será responsável (i) pela promoção da

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Direcção de Clientes – Estados Unidos da América

No seu primeiro ano de actividade, a Direcção de Clientes orientou a sua actividade para:

i. Assegurar o acompanhamento dos Clientes do Banco com actividade ou interesse nas Américas, em particular na América do Norte, provenientes das outras geografias onde o Banco se encontra presente;

ii. Aprofundar o relacionamento com Clientes norte – americanos já existentes no sentido de conseguir aumentar as sinergias entre produtos;

iii. Posicionar o Banco junto das empresas portuguesas radicadas nos EUA como o “go to bank” para quaisquer necessidades de Banca de Investimento;

iv. Posicionar o Banco como uma entidade de referência para o triângulo estratégico – Ibéria, Angola, Brasil – na actividade de Banca de Investimento.

Dos eventos em que o Banco participou e apoiou em 2009, destacaram-se os seguintes:

Portuguese Day no NYSE (New York Stock Exchange), realizado em Outubro e que se traduziu num enorme

destaque para o mercado de capitais português e para a economia portuguesa, tendo contado com a presença do Embaixador de Portugal nos EUA, do CEO do NYSE/Euronext e do Presidente do NYSE/Euronext Lisbon;

Primeiro encontro de Políticos Americanos de Ascendência Portuguesa, realizado em Washington, sob os

auspícios da Embaixada de Portugal nos EUA, e que permitiu reunir mais de 30 políticos luso – americanos e algumas dezenas de empresas portuguesas presentes nos EUA.

Refira-se ainda que a sucursal estabeleceu contactos com representantes das Câmaras de Comércio e representações diplomáticas de Portugal, Espanha, Brasil e Angola.

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