Radiodifusão e Telecomunicação Radiodifusão e Telecomunicação

PODER E CONCENTRAÇÃO NA TV BRASILEIRAPODER E CONCENTRAÇÃO NA TV BRASILEIRA

6. Radiodifusão e Telecomunicação Radiodifusão e Telecomunicação

Na Constituição Federal de 1988, os serviços de Telecomuni- Na Constituição Federal de 1988, os serviços de Telecomuni- cação são tratados em um capítulo, e os serviços de Comuni- cação são tratados em um capítulo, e os serviços de Comuni- cação Social em outro (capítulo V).

cação Social em outro (capítulo V). Os serviços de radiodifusãoOs serviços de radiodifusão são relatados como parte dos serviços de Telecomunicações, são relatados como parte dos serviços de Telecomunicações, mas recebem tratamento especial como Serviços de Comuni- mas recebem tratamento especial como Serviços de Comuni- cação Social. Ao regulamentar a Carta no mesmo ano de 1988, cação Social. Ao regulamentar a Carta no mesmo ano de 1988, o decreto 97.057 aponta a distinção básica entre os dois servi- o decreto 97.057 aponta a distinção básica entre os dois servi- ços, modifica alguns artigos do CBT (de 1962) e da Lei da Ra- ços, modifica alguns artigos do CBT (de 1962) e da Lei da Ra- diodifusão (de 1963), criando a necessidade de uma nova legis- diodifusão (de 1963), criando a necessidade de uma nova legis- lação para ambos os serviços.

Em 1997, quase dez anos após o decreto 97.057/88, é estabelecida a Lei conhecida como Lei Geral das Telecomu- Em 1997, quase dez anos após o decreto 97.057/88, é estabelecida a Lei conhecida como Lei Geral das Telecomu- nicações, que revoga o CBT e

nicações, que revoga o CBT e parte do decreto de 1988. Os únicos itens parte do decreto de 1988. Os únicos itens que permanecem vigentes são os referen-que permanecem vigentes são os referen- tes aos serviços de Radiodifusão.

tes aos serviços de Radiodifusão.

O artigo 21 da Constituição afirma, no inciso XI, que cabe à União explorar, mediante

O artigo 21 da Constituição afirma, no inciso XI, que cabe à União explorar, mediante concessãoconcessão,, permissãopermissão ouou autorização

autorização os serviços deos serviços de telecomunicaçãotelecomunicação; e no inciso XII, mediante; e no inciso XII, mediante concessãoconcessão,, permissãopermissão ouou autorizaçãoautorização osos serviços de

serviços de radiodifusãoradiodifusão..

Deve-se entender como serviços de

Deve-se entender como serviços de Comunicação ou Comunicação Social os veículos de Comunicação ou Comunicação Social os veículos de informação escrita (empresasinformação escrita (empresas

jornalísticas) emissoras de rádio e de TV aberta.

Em meio às Leis e Decretos que regulamentaram os artigos da Em meio às Leis e Decretos que regulamentaram os artigos da Constituição Federal de 1988, devemos destacar alguns refe- Constituição Federal de 1988, devemos destacar alguns refe- rentes às Telecomunicações, à Comunicação Social como um rentes às Telecomunicações, à Comunicação Social como um todo e à Radiodifusão especificamente. Se, diretamente, essas todo e à Radiodifusão especificamente. Se, diretamente, essas regulamentações alteram a economia das empresas de difusão regulamentações alteram a economia das empresas de difusão no Brasil, indiretamente mudam o mercado dos produtores de no Brasil, indiretamente mudam o mercado dos produtores de conteúdo (terceiros) abrindo espaços novos e exigindo um conteúdo (terceiros) abrindo espaços novos e exigindo um outro tipo de produção. Mesmo que de forma acanhada, a outro tipo de produção. Mesmo que de forma acanhada, a legislação vigente permite a entrada de novos ‘atores’, empr legislação vigente permite a entrada de novos ‘atores’, empre-e- sas que vão responder por uma nova demanda de produtos de sas que vão responder por uma nova demanda de produtos de comunicação.

comunicação.

Vamos ver algumas Leis e Decretos: Vamos ver algumas Leis e Decretos:

Sobre a Outorga

Como vimos anteriormente, a outorga dos serviços de radiodifusão, por meio concessão ou permissão, é deter- Como vimos anteriormente, a outorga dos serviços de radiodifusão, por meio concessão ou permissão, é deter- minada pelo

minada pelo Artigo 223 da Constituição FederalArtigo 223 da Constituição Federal, e o modo como é feita respeita o que está disposto nos, e o modo como é feita respeita o que está disposto nos Decre-Decre- tos 52.795/1963 e 2.108/1996

tos 52.795/1963 e 2.108/1996. É garantido ao Poder Executivo o direito de outorgar Concessões, Permissões e. É garantido ao Poder Executivo o direito de outorgar Concessões, Permissões e Autorizações dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens. No entanto, o Congresso Nacional pode Autorizações dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens. No entanto, o Congresso Nacional pode vetar a outorga ou a renovação de uma concessão.

vetar a outorga ou a renovação de uma concessão. No caso da outorga de um serviço, a

No caso da outorga de um serviço, a partir de 1996, com o decreto 2.108, tornou-se obrigatório o processo de Licitação,partir de 1996, com o decreto 2.108, tornou-se obrigatório o processo de Licitação,

como modo de impedir o favorecimento político, o apadrinhamento, e priorizar a democratização do acesso à comuni-

cação. Se funciona ou não é outra discussão.

Inicialmente, brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos seriam os únicos a

Inicialmente, brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos seriam os únicos a receber concessõesreceber concessõesde ser-de ser- viços de comunicação. O texto original do

viços de comunicação. O texto original do artigo 222artigo 222 da Constituição de 1988 estabelecia esse princípio. No en-da Constituição de 1988 estabelecia esse princípio. No entanto, ele foi mudado a partir de decretos posteriores, e passou a estabelecer que os mesmo brasileiros natos ou tanto, ele foi mudado a partir de decretos posteriores, e passou a estabelecer que os mesmo brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos

naturalizados há mais de 10 anos são os únicos possíveis parasão os únicos possíveis paradirigir dirigir uma empresa de radiodifusão. Isso abriu umauma empresa de radiodifusão. Isso abriu uma brecha para alterar o texto da Constituição em outro ponto, em 2001, estabelecendo que até 30% do capital da brecha para alterar o texto da Constituição em outro ponto, em 2001, estabelecendo que até 30% do capital da empresa de comunicação (qualquer uma, jornal, revista, TV, internet etc.) poderia ser de investidores estrangei- empresa de comunicação (qualquer uma, jornal, revista, TV, internet etc.) poderia ser de investidores estrangei- ros. A Lei 10.610/2002 regulamentou o novo texto

A Lei Geral das

A Lei Geral das TelecomunicaçãoTelecomunicação

A LGTLGT, de nº, de nº 9.4729.472, foi promulgada em, foi promulgada em 16 de julho de 199716 de julho de 1997. Ela foi criada como uma das regulamentações a PEC. Ela foi criada como uma das regulamentações a PEC 08, de 1995, que alterava o texto da Constituição e permitia o processo de privatização das empresas públicas. 08, de 1995, que alterava o texto da Constituição e permitia o processo de privatização das empresas públicas. Substitui boa parte das atribuições dos serviços de telecomunicações previstos na Lei 4.117/62. Na verdade, prati- Substitui boa parte das atribuições dos serviços de telecomunicações previstos na Lei 4.117/62. Na verdade, prati- camente revoga o CBT e inicia uma nova legislação, atualizada. Se, desde 1967, cabia ao Ministério das Comuni- camente revoga o CBT e inicia uma nova legislação, atualizada. Se, desde 1967, cabia ao Ministério das Comuni- cações regulamentar e gerir os serviços de comunicação, agora ele fica com um papel mais pontual: o papel do cações regulamentar e gerir os serviços de comunicação, agora ele fica com um papel mais pontual: o papel do Ministério fica sendo mais de gerenciamento das comunicações como um todo, resolvendo questões mais am- Ministério fica sendo mais de gerenciamento das comunicações como um todo, resolvendo questões mais am- plas. A administração das telecomunicações fica a cargo de uma agência reguladora com um pouco mais de inde- plas. A administração das telecomunicações fica a cargo de uma agência reguladora com um pouco mais de inde- pendência em relação ao Poder Executivo (mas ainda vinculada

pendência em relação ao Poder Executivo (mas ainda vinculada a ele): a a ele): a Anatel (Agência Nacional de Telecomuni-Anatel (Agência Nacional de Telecomuni- cações).

cações).

A mesma Lei também detalha que o Estado tem o poder de

A mesma Lei também detalha que o Estado tem o poder de organizar a exploraçãoorganizar a exploração dos serviços de telecomuni-dos serviços de telecomuni- cações: isso significa que não cabe a ele explorar, mas outorgar a exploração: é dado início ao processo de privati- cações: isso significa que não cabe a ele explorar, mas outorgar a exploração: é dado início ao processo de privati- zação das empresas de telecomunicação. A Anatel foi criada justamente para fiscalizar essas empresas. O que zação das empresas de telecomunicação. A Anatel foi criada justamente para fiscalizar essas empresas. O que compromete sua atuação é uso político que vem sendo feito, a partir do loteamento dos cargos de direção da compromete sua atuação é uso político que vem sendo feito, a partir do loteamento dos cargos de direção da agência. Por outro lado, ao

agência. Por outro lado, ao mesmo tempo, são estabelecidos os mesmo tempo, são estabelecidos os princípios da livre concorrência entre operadoras.princípios da livre concorrência entre operadoras. Porém, mais importante para nós,

Porém, mais importante para nós,define a exploração da Televisão por Assinatura comodefine a exploração da Televisão por Assinatura como Serviço de Telecomunica-Serviço de Telecomunica- ção

ção..

6.1 As Leis das empresas de TV por As Leis das empresas de TV por assinaturaassinatura

Em 1995, a lei 8.977 regulamentou os serviços de TV a cabo, e Em 1995, a lei 8.977 regulamentou os serviços de TV a cabo, e por isso ficou conhecida como Lei do Cabo. Na verdade, é o por isso ficou conhecida como Lei do Cabo. Na verdade, é o único modelo de TV por assinatura que possui uma Lei especí- único modelo de TV por assinatura que possui uma Lei especí- fica. Os outros modelos são regidos apenas por decretos e fica. Os outros modelos são regidos apenas por decretos e regulamentos, sem uma regulamentação própria. Temos no regulamentos, sem uma regulamentação própria. Temos no Brasil 4 modelos de TV por assinatura:

Brasil 4 modelos de TV por assinatura: UHF

UHF, editado em 1988 e em uso por , editado em 1988 e em uso por poucas empresas;poucas empresas; O

O MMDSMMDS, que usa a comunicação via microondas, a partir de, que usa a comunicação via microondas, a partir de uma programadora até uma antena instalada na casa do

uma programadora até uma antena instalada na casa do cliente;cliente; O

O DTHDTH, cujo sinal do satélite é enviado diretamente para a ante-, cujo sinal do satélite é enviado diretamente para a antena (pizza) do receptor;

na (pizza) do receptor; O

O CaboCabo, cuja transmissão da programadora segue por meios, cuja transmissão da programadora segue por meios físicos até a casa do assinante.

físicos até a casa do assinante.

O serviço de TV por assinatura NÃO é, portanto, um serviço de Radiodifusão.

Ainda hoje o DTH carece de legislação específica. Alguns advogados não aceitam a Lei do Cabo como suporte Ainda hoje o DTH carece de legislação específica. Alguns advogados não aceitam a Lei do Cabo como suporte para legislar sobre o DTH (por satélite), nem mesmo por analogia.

para legislar sobre o DTH (por satélite), nem mesmo por analogia. A autorização dos serviços é feita pelo

A autorização dos serviços é feita pelo Ministério das ComunicaçõesMinistério das Comunicações. Os serviços são regulados e geridos pela. Os serviços são regulados e geridos pela Anatel.

Anatel. A Lei brasileira “permite a geração e transmissão para o Brasil de programação estrangeira, por empresaA Lei brasileira “permite a geração e transmissão para o Brasil de programação estrangeira, por empresa estrangeira, sem necessidad

estrangeira, sem necessidade de se estabelecer no país”. No entanto, somente empresas dirigidas por brasileirose de se estabelecer no país”. No entanto, somente empresas dirigidas por brasileiros podem operar os serviços de telecomunicações, conforme artigo 222 da Constituição Federal.

Vários decretos, normas e regulamentações fazem uma “costura” entre os pontos falho

Vários decretos, normas e regulamentações fazem uma “costura” entre os pontos falho s, originados pela falta des, originados pela falta de uma legislação que abarque toda comunicação de massa por assinatura. Entre elas, vale ressaltar o

uma legislação que abarque toda comunicação de massa por assinatura. Entre elas, vale ressaltar omust carry must carry ,,

previsto na

previsto na Lei do CaboLei do Cabo e estendido a outras modalidades de TV por assinatura, que obriga a transmissão dose estendido a outras modalidades de TV por assinatura, que obriga a transmissão dos sinais abertos e de canais oficiais estatais como a TV Justiça, TV Câmara, TV Senado, além de canais de TV comu- sinais abertos e de canais oficiais estatais como a TV Justiça, TV Câmara, TV Senado, além de canais de TV comu- nitários.

nitários. 6.1.1

6.1.1 O Canal ComunitárioO Canal Comunitário

A lei da TV a cabo, em seu A lei da TV a cabo, em seu artigo 23, criou o Canal artigo 23, criou o Canal Comunitário. Trata-se de Comunitário. Trata-se de um canal de livre acesso um canal de livre acesso às pessoas e entidades às pessoas e entidades não-governamentais de não-governamentais de uma localidade, para ser uma localidade, para ser usada como veículo alter- usada como veículo alter- nativo de comunicação. nativo de comunicação.

O mesmo regulamento, O mesmo regulamento, no artigo 59, esclarece que a operadora deve ceder o canal gratuitamente, no artigo 59, esclarece que a operadora deve ceder o canal gratuitamente, mas deve existir uma entidade por localidade, instituída junto ao Ministério mas deve existir uma entidade por localidade, instituída junto ao Ministério das Comunicações e a Anatel, que fica responsável por coordenar a progra- das Comunicações e a Anatel, que fica responsável por coordenar a progra- mação do canal.

mação do canal. O

O decreto n.º 2.206, de abril de 1997decreto n.º 2.206, de abril de 1997, que regulamenta o Serviço de TV a, que regulamenta o Serviço de TV a Cabo, determina que a programação da TV Comunitária:

Cabo, determina que a programação da TV Comunitária: “...“...será constituídaserá constituída por horários de livre acesso da comunidade e por

por horários de livre acesso da comunidade e por programação coordenadaprogramação coordenada por entidades não governamentais e sem fins lucrativos

por entidades não governamentais e sem fins lucrativos , localizada na área, localizada na área de prestação do serviço

de prestação do serviço.” Já a.” Já a Norma n.º 13/96Norma n.º 13/96––REV/97REV/97, da ANATEL, dispõe, da ANATEL, dispõe que a utilização do canal comunitário deverá ter a sua programação estrutu- que a utilização do canal comunitário deverá ter a sua programação estrutu- rada em conformidade com uma grade que incluirá programação seriada e rada em conformidade com uma grade que incluirá programação seriada e horários de livre acesso.

horários de livre acesso.

Nas cidades onde existir mais de uma concessão de TV a cabo, a entidade Nas cidades onde existir mais de uma concessão de TV a cabo, a entidade que estiver gerenciando o canal comunitário poderá inseri-lo na programa- que estiver gerenciando o canal comunitário poderá inseri-lo na programa- ção de todas as operadoras, pois não há vínculo de exclusividade. A Norma ção de todas as operadoras, pois não há vínculo de exclusividade. A Norma do Serviço de TV a Cabo restringe a veiculação de publicidade, ficando o do Serviço de TV a Cabo restringe a veiculação de publicidade, ficando o

canal comunitário limitado à menção de patrocínio do programa (apoio cultural). Assim, os canais comunitários canal comunitário limitado à menção de patrocínio do programa (apoio cultural). Assim, os canais comunitários não podem disputar verbas publicitárias com os demais canais.

não podem disputar verbas publicitárias com os demais canais.

As operações das TVs por assinatura são As operações das TVs por assinatura são divididas entre dois modelos de empresas: divididas entre dois modelos de empresas: Programadora:

Programadora: “empresa que oferece, dese“empresa que oferece, desen-n- volve ou produz conteúdo, na forma de canais volve ou produz conteúdo, na forma de canais ou de programações isoladas (...)”. O texto da ou de programações isoladas (...)”. O texto da Lei 10.454/2001 não informa se a empresa Lei 10.454/2001 não informa se a empresa deve ou não ser brasileira.

deve ou não ser brasileira.

Operadora:

Operadora: empresa que presta o “Serviço deempresa que presta o “Serviço de Comunicação de Massa por Assinatura”, ou Comunicação de Massa por Assinatura”, ou seja, aquela que programa e distribui os sinais seja, aquela que programa e distribui os sinais da programação aos receptores.

da programação aos receptores.

“Must

“Must --Carry” da TV a CaboCarry” da TV a Cabo

Lei nº 8.977, de 6 de Janeiro de 1995

Lei nº 8.977, de 6 de Janeiro de 1995 –– Art. 23:Art. 23: ““A operadora de TV a Cabo, na sua área deA operadora de TV a Cabo, na sua área de prestação do serviço, deverá

prestação do serviço, deverá tornar disponíveistornar disponíveis canais para as seguintes destinações:

canais para as seguintes destinações:



 Canais básicos para utilização gratuitaCanais básicos para utilização gratuita



 canais destinados à distribuição obrigató-canais destinados à distribuição obrigató- ria, integral e simultânea, em VHF ou UHF, ria, integral e simultânea, em VHF ou UHF, abertos e não codificados, cujo sinal alcan- abertos e não codificados, cujo sinal alcan-

ce a área do serviço de TV a Cabo; ce a área do serviço de TV a Cabo;



 Um canal legislativo municipal/estadual,Um canal legislativo municipal/estadual, para o uso compartilhado entre as Câma- para o uso compartilhado entre as Câma- ras de Vereadores dos municípios da área ras de Vereadores dos municípios da área de prestação de serviço e a Assembleia de prestação de serviço e a Assembleia Legislativa do Estado;

Legislativa do Estado;



 Um canal para a Um canal para a Câmara dos Deputados;Câmara dos Deputados;



 Um canal para o Senado Federal;Um canal para o Senado Federal;



 Um canal universitário, para o uso com-Um canal universitário, para o uso compartilhado entre Universidades localizadas partilhado entre Universidades localizadas nos municípios da área do serviço;

nos municípios da área do serviço;



 Um canal educativo-cultural, para a utili-Um canal educativo-cultural, para a utili- zação pelos órgãos que tratam de educa- zação pelos órgãos que tratam de educa- ção e cultura no governo federal e no go- ção e cultura no governo federal e no governo estadual e municipal;

verno estadual e municipal;



 Um canal comunitário aberto para aUm canal comunitário aberto para a

utilização livre por entidades não gover- utilização livre por entidades não gover-

namentais e sem fins lucrativos; (...) namentais e sem fins lucrativos; (...)””

6.1.2

6.1.2 O Canal UniversitárioO Canal Universitário

Um dos segmentos mais novos da TV brasileira, a Televisão Um dos segmentos mais novos da TV brasileira, a Televisão Universitária é també

Universitária é também o segmento que crem o segmento que cresce mais rápido. sce mais rápido. AA partir de 1995, quando as instituições de ensino superior (IES), partir de 1995, quando as instituições de ensino superior (IES), começaram a se organizar para a produção e veiculação regu- começaram a se organizar para a produção e veiculação regu- lar de conteúdos educativos-culturais por televisão, até 2004, lar de conteúdos educativos-culturais por televisão, até 2004, nada menos que 34 canais surgiram no país, em diversas ope- nada menos que 34 canais surgiram no país, em diversas operadoras de TV a cabo - uma média impressionante de quase radoras de TV a cabo - uma média impressionante de quase três canais por ano.

três canais por ano.

O Canal Universitário é gerido por uma entidade que organiza O Canal Universitário é gerido por uma entidade que organiza a grade de programação. As universidades da mesma localida- a grade de programação. As universidades da mesma localidade que essa entidade podem se associar ao canal e fornecer de que essa entidade podem se associar ao canal e fornecer uma quota mínima de

uma quota mínima de programação semanal.programação semanal. Além desses canais universitários presentes no

Além desses canais universitários presentes noMust Carry Must Carry da TV a Cabo, devemos somar as da TV a Cabo, devemos somar as emissoras educativasemissoras educativas

No documento Introducao à TV - Cadernos de Estudos (páginas 45-50)