• Nenhum resultado encontrado

rapidamente bairrosjpopulares

No documento As Cidades Romanas - Pierre Grimal (páginas 51-54)

menos a memória foi conservada

pela

epigrafia. Foi, em

edecomércio dos quais pelo

*

ASCIDADES

ROMANAS

ALGUMASGRANDESCIDADES

Mas játendeaimpôr-seooutrotipode

habitação

privada,o

da insula.Bempertoda Casa dos Messii foiefectivamente descoberto um conjunto de edifícios que são em todos os pontos comparáveis às casas de referência de Óstia ou de

Roma:em vezde receberemluz de pátios interiores,asdivi¬

sões abrem paraarua, e éigualmenteparaaruaque dãoas

escadasquelevamaos andares superiores. Alguns bairros-

osmaispopulares

-

dascidadasromanasda Gália jáse asse¬ melhamportanto aalgumavelharuadeGénovaoude Nice. À medidaque seafastavamdoMediterrâneo,as casas par¬

ticulares tornavam-se diferentes: pareciam-se mais

«cabana» gaulesa tradicionaleébem provável quenascida¬

desmais setentrionaissó alguns raros«palácios particulares»

estivessemconstruídos«àromana». Seemrelaçãoàprópria Gália os documentos são raros, as numerosas escavações

efectuadas naGrã-Bretanha provam que pelo menos nessa

província ashabitações privadas apresentavam umaspecto

bastante diferentedo que tinhamnas províncias mediterrâ- nicas. Umaprimeira diferença aparece no facto de que as casasdaGrã-Bretanhanuncapreenchemum«ilhéu» inteiro,

mas sãorodeadaspor um grandejardimoquenuncaéocaso nascidades mediterrânicas.Daí resulta que o seuplanonão édeterminado pelo do terreno em que seerguem. As casas mais simples são constituídas por umaespécie de comedor

ou de «hall» cuja fachada está orladapor uma varanda. O interior está divididopor paredes transversais,em divisões distintasque comunicamentreelas pelavarandaanterior.Por vezes, numa extremidade da casa, uma divisão forma uma

sacadaquedeterminaavaranda.Emhabitações mais amplas,

dois«halls»sãomuitas vezesdispostosemesquadriaetem-

-seaí ocomeçodeumacasa compatio emqueasdivisõesda

habitação estão simplesmente dispostas à volta do espaço deixado livre (fig.29).Por fim, podetambémacontecerque

esteespaço seja fechado sobre si próprioesetransformeem

verdadeiro pátio. Aparentemente,encontramosumadisposição lembrandoadacasaafricana,mascompletamente diferente pelasua origemepeloseuespírito:opátiofechadolimita-se

I

•i

com a

:

*.rn

Fig.29.-Casaparticularem Silchester

Segundo J. Ward. RomanoBrilihbuildings..., p. 149, fig. 93

*

aqui a ser o termo quaseacidental de umaevolução,não é umelemento central essencial à voltado qual todooplano

se ordena. Em boa verdade, parecequenuma cidadecomo

Silchester (Calleva Atrebatum)nos deparamos com menos casas verdadeiramente «urbanas» dó que com habitações

ruraistransportadaspara acidadeemaisoumenosadaptadas

ásnecessidades do urbanismoromano;Eeste,mesmoquando importava para as províncias

tiposÿde

edifícios públicos directamente imitados daquelescomqueacapitalseequipara,

sabia acolher formas arquitectónicas estranhas à tradição italianaesalvaguardartantoquantoera necessárioaoriginali¬

dade das tradições locais.Talvezseja poressa razão,graças

aessaflexibilidadeeaesseoportunismo, que Roma pôdecriar, consoante os climas,as

necessidade!

sociais e económicas, consoantetambém o génio

particulaçde

cadaumdos povos

acolhidosnoseio doImpério,tantascidades viáveis, abrigos ebastiões daromanidade,durante maisde ummilénio.

#

105

*

J Bibliografia

í

* . «

*

PierreLavedan,Histoirede I’Urbanisme,I. Antiquité.Moyen Age,Paris,1926.

R. E.Wycherley, How the Greeks builtCities,Londres, 1949.

A.von Gerkan,Griechische Stddteanlagen,Berlim-Leipzig,

1924.

F. Castagnoli, Orthogonal Town Planning in Antiquity,

Cambridge,Mass.,1972

M. Clavele P. Lévêque, Villes et structures urbaines dans

1’Occidentromain,Paris, 1971.

F.Coarelli,Lecittà etrusche,Milão, 1974.

K. Lehmann-Hartleben,art.«Stadtebau»,inPauly-Wissowa, Real-Encyclopadie.

Einar Gjerstad, Early Rome. I. Stratigraphical Researches in theForum Romanum and along the Sacra Via, Lund,

1953.

S.B.PlatnereAshby,A TopographicalDictionary

of

Ancient

Rome, Londres,1929.

G.Lugli,IMonumenti antichi di Roma e Suburbio, 2 vol.,

Roma,1931-1934.

R. Lagnat e V. Chapot, Manuel d’Archéologie romaine,

2 vol.,Paris, 1916-1920.

D. S. Robertson, A Handbook

of

Greek and Roman Archi¬

tecture,Cambridge, 1945.

M.Wheeler, Roman Artand Architecture, Londres,1964. R.Étienne, La viequotidienneàPompéi,Paris,1966.

R.

Thouvenot,

Laprovince romaine de

Bétique,Paris,1940.

107

f

5

!

*

t

t

*

!

*

*

V ASCIDADES ROMANAS ALGUMASGRANDESCIDADES

H.P. L’Orange,ArtForms andCivic

Life

intheLateRoman Empire. Princeton,1965.

Louis Maurin,Saintesantique, des origines à la

fin

du VIe

siecleapr. J.-C., Saintes,1976.

A.Auclin,Essaisurla topographie deLugdunwn, Lião, 1966.

-

Lyon,miroir deRomedanslesGaules, Paris,1965.

P.-M.DuvaleEd.Frézouls,Thèmes de recherchesurles villes

antiques,Paris,CNRS, 1977.

Michel Gayraud, Narbonne antique, des originesàla

fin

du 111" siècle.Paris, 1981.

A. Grenier

,

Manueld’archéologiegallo-romaine, Paris,1931

Olwen Brogan, Roman Gaul,Londres, 1953.

John Ward, Romano-British Buildings and Earthworks,

Londres,1911.

G. Collingwood e J. N. L. Myres,RomanBritain and the EnglishSettlements, Oxford, 1936.

Sheppard S. Frere,Britannia. A History

of

Roman Britain,

Londres,1967.

Margarete Bieber, The History

of

the Greek andRoman

Theater, Princeton,1939.

A.Neppi-Modona,

Edifici

teatrali grecieromani,Florença,

1961.

G. Caputo,II teatro di Sabratha e I’architettura teatrale

africana,Roma, 1959.

H. Kaehler, art. «Triumphbogen», in Pauly-Wissowa,

Real-Encyclopadie

G. Charles-Picard,Lestrophéesromains,Paris,1957.

P.KrenckereE.Kriiger, Die Trier Kaisertherwen, Ausburgo,

1929.

P.-M.Duval,ChercheleTipasa, Recherchessurdeux villes

fortes

del’Afriqueromaine, Paris,1946.

Ch.Picard,«TheRomansinParis»Archaeology, III(1930), p. 112-118.

J. Formigé, «Le sanctuaire de Sanxay (Vienne)» Gallia, II (1944), p.43-120.

L.Homo,Rome impériale et Turbanisme dans TAntiquité, Paris, 1951.

P. Wuilleumier, Lyon,métropole des Gaules. Paris, 1953. JosephSautez, Vaisondans TAntiquité, Avinhão,1926-1942.

G. Carettoni, A. M. Colini, L. Cozza, G. Gatti, La pianta

marmóreadiRoma antica. 2 vol. in-f°, Roma, 1955. L. Harmand,L’Occidentromain...,Paris,1960.

P.-M.Duval, Parisantique, des originesauIIP siecle. Paris, 1961.

R. A. Staccioli,Icriptoportici

forensi

di Aosta e di Arles. Accademia

dei Lincei,sér.VIII,vol. IX,fasc. 11-12, p.645-657.

i

|

i

*

*

i

-• #

1

109

No documento As Cidades Romanas - Pierre Grimal (páginas 51-54)