• Nenhum resultado encontrado

Esta seção tem a finalidade de reaproximar a literatura revisada no trabalho dos resultados obtidos na pesquisa. Foi sugerido por Strauss e Corbin (2008) que o pesquisador, após coleta e análise dos dados, utilizasse a literatura para refinar os resultados e, assim, ampliar o campo do conhecimento explorado, refletindo nos

âmbitos acadêmico e científico do trabalho. Para realizar tal reaproximação e considerando que este estudo se norteia pelo tratamento e análise dos dados e pela categorização por temas, conforme sugere Bardin (2011), esta seção abordará as três categorias de análise pertencentes à grade de análise da pesquisa, ou seja, ‘Imagem’, ‘Atuação’ e ‘Interferência/Influência’.

A primeira categoria de análise concentra as falas no tema ‘Imagem’. Os entrevistados, ao discorrerem sobre essa temática, revelaram situações que confirmam o que está presente na literatura, ou seja, de que é forte a imagem pejorativa que o lobby carrega perante a sociedade, assim como pontuaram Oliveira (2004), Rival (2006), Polère (2007), Libardi (2012) e Farhat (2007). Além disso, o que foi retratado pelos deputados permite afirmar que, apesar de reconhecerem que a atividade tem uma imagem negativa, possuem a ideia de que o lobby é baseado na influência por meio de argumentações bem fundamentadas e de participação nos debates parlamentares, o que também se caracteriza como uma atividade que tem o caráter da legitimidade, conforme já citado no item 4.1, que se alinha aos estudos de Sarger, Bürki, Luginbühl (2014), Sühlsen e Hisschemöller (2014) e Farhat (2007).

Cabe ressaltar o que pontuou o D11 ao tratar da questão do lobby religioso: “quando a gente fala em lobby não é só em interesses financeiros. Eu estou dando esse exemplo para a gente tirar o foco de que os grupos de pressão ou os lobbies são só os interesses econômicos”. Esse dizer encontra um ponto em comum com o que Polère (2007) abordou ao tratar do lobby na França, a concepção de que lá o termo tem uma imagem distorcida porque é ligado, essencialmente, a atividades que representam interesses econômicos, o que é denominado de intelligence

économique. Uma outra observação importante acerca da imagem pejorativa que o

termo possui foi feita por D10: “é tanto que hoje tem muitas pessoas que preferem dizer que é consultor do que lobistas”. Isso se coaduna com o que Oliveira (2004) constata, ou seja, com o fato de escritórios de lobby se rotularem como de consultoria para não atrelarem seu negócio a algo negativo.

A ‘abordagem da mídia’ mostrou uma convergência muito evidente entre as opiniões dos entrevistados e o que aborda Oliveira (2004). A autora versa sobre a contribuição da mídia para a construção da imagem negativa que é associada ao termo lobby. Para ela, a forma de abordar o termo, estando sempre ligado a grupos

ou a pessoas que se valem de atividades criminosas para alcançarem seus objetivos, distorce a sua verdadeira face. Com efeito, isso foi confirmado pelos parlamentares ao afirmarem que enxergam essa atuação da mídia como sendo contributiva para todo o estigma que a palavra possui.

Outro ponto que ficou cristalino diz respeito à possibilidade de desconstrução dessa imagem através de uma disciplina normativa que viesse a regulamentar a prática do lobby. Os deputados concordam que isso traria benefícios para a imagem, permitindo uma consequente melhora. Alguns citaram, inclusive, o caso da regulamentação americana, o que se alinha ao que foi abordado por Libardi (2012) e por Scott (2015).

Já a ‘legitimidade democrática’ demostrou a consonância entre a literatura e os resultados obtidos ao apresentar as percepções confirmativas dos deputados a respeito da característica da legitimidade democrática que o lobby possui, conforme disposto nos estudos de Romagni (1994) e de Oliveira (2004).

As percepções dos parlamentares relacionadas à categoria ‘Atuação’ demonstraram uma proximidade muito relevante com a literatura revisada. Por exemplo, ficou claro que os legisladores têm lacunas de conhecimentos em determinadas áreas. D3 exemplificou o fato de ter formação acadêmica em uma área específica, o que o faz ter a necessidade de obter informações mais detalhadas sobre assuntos que fogem ao seu escopo formativo. Acerca dessa questão, os resultados vão ao encontro da literatura, pois autores como Sarger, Bürki, Luginbühl (2014), Hall e Deardorff (2006), Graziano (1994), Chalmers (2013) e Sühlsen e Hisschemöller (2014), discorrem sobre a importância dos conhecimentos e das informações que são trocados entre o legislador e os interessados. Hall e Deardorff (2006) veem o lobby como um subsídio legislativo e Graziano (1994) como uma representação técnica por meio da qual são apresentadas ao político informações técnicas e especializadas sobre determinado assunto.

No que tange à forma de atuação alinhada, os entrevistados ressaltaram a importância de os interesses organizados agirem de forma ordenada para que tenham mais facilidade para obterem êxito nas suas atividades de persuasão. Ou seja, os próprios legisladores, que são aqueles que representam o polo passivo das atividades de pressão, asseveram o que os autores Rasmussem (2015), Jones

(2004), Shelley, Elbel e Ogedegbe (2014), Bunea (2015), Rival (2012) e Sühlsen e Hisschemöller (2014) afirmam em seus estudos: pressões realizadas de forma alinhada por parte dos grupos resultam em maior sucesso.

Nesse sentido, Rasmussem (2015) e Rival (2012) chamam a atenção para o fato de grupos empresarias terem suas atividades de influência facilitadas se a matéria do interesse deles possuir baixa repercussão. Os parlamentares afirmam que isso varia muito de matéria para matéria e que, dependendo do teor, é melhor que tenha repercussão para que a pressão ganhe força e o parlamento se sinta influenciado a votar de acordo com o que almejam os interesses organizados. Entretanto, no caso de ser uma matéria cujo tema não seja tão interessante para a sociedade como um todo, é melhor que não haja repercussão para que sejam alcançados os interesses.

No que diz respeito à categoria de análise ‘Interferência/influência’ e às suas subcategorias, encontram-se vários pontos em comum com a literatura. Dentre eles, ressalta-se o que foi abordado por Marshall (2010) ao tratar do que ele denomina de influência legislativa. O autor insiste que esta seja exercida nas comissões do parlamento durante a fase aberta para alterações, para que ela tenha a efetividade de deixar as suas marcas nos relatórios que prosseguirão para votação. A respeito disso, os deputados D4, D5 e D11 expuseram a importância da participação dos interesses organizados exatamente nas comissões do parlamento. D4 inclusive afirmou que:

Sem dúvida nenhuma. Os trabalhos que são feitos aqui, principalmente nas comissões temáticas, a exceção da CCJ, que vai analisar apenas a constitucionalidade, a admissibilidade, mas nas demais que são temáticas, alguém que traz alguma coisa de fora, que enriquece um parecer, o convencimento do parlamentar, isso é bom, isso é importante. Principalmente quando o parlamentar estar relatando a matéria”.

Já o D5 destacou a importância da interferência nas comissões por ser o momento em que ocorre aprofundamento da matéria: “Aí eu volto a dizer: tem uma parte fundamental nesse processo legislativo que são as comissões temáticas que é exatamente o local do aprofundamento da discussão do projeto”. Ele ainda reforçou que esse é o melhor momento para os interesses organizados praticarem a influência: “eu acho que o grande gancho em qualquer parte de jogo de interesse, do

pequeno, do grande, é a questão da discussão nas comissões. Eu acho que o grande ponto do parlamento é esse ponto”. Em acréscimo, o D11 evidenciou a participação dos interesses organizados empresariais: “as representações empresariais vêm para assembleia solicitar modificações, pedem espaço nas comissões, vão nas comissões temáticas e vai lá defender os seus interesses...”.

Complementa esse raciocínio e se mostra linear com a literatura o conjunto dos resultados que envolve ‘alteração legislativa’, uma vez que os relatos de mudanças de decisões ou posições dos parlamentares, após momentos de influência, alinham-se aos dizeres de Mackley (2011).

Outro achado relevante que se pode relacionar com a literatura é o das percepções dos parlamentares de que grupos que possuem uma posição de destaque ou privilegiada são favorecidos nas suas atividades de influência. Entretanto, isso se contrapõe ao abordado por Chong, Fu e Sang (2013) e por Reber e Berger (2006), para os quais ‘posição’ não se traduz necessariamente em influência. Ressalta-se que o que os parlamentares disseram se aplica especificamente aos grupos de pressão em suas incursões persuasivas. Nota-se, então, que as percepções seguem mais a lógica das observações de Kalkhoff e Barnum (2000), de Lovaglia e Houser (1996) e de Lucas e Baxter (2012), para os quais a capacidade da influência está também relacionada com os discernimentos do status que os grupos possuem.

Cabe ressaltar que a subcategoria ‘pressão das galerias do plenário’ não se reaproxima da literatura revisada pelo fato de ter surgido como um fato novo derivado da pesquisa de campo. Configura-se como resultado que suscitou de uma percepção desenvolvida espontaneamente no decorrer da primeira entrevista e não proveniente da revisão teórica deste trabalho. Sendo, portanto, um desdobramento da aplicação da teoria no campo de estudo.

Por fim, torna-se oportuno sobrelevar o que a literatura define como lobby público, uma vez que vários pesquisados citaram que, na casa legislativa, existe uma ocorrência notória e muito forte de atividades de lobby sendo realizadas por instituições e por órgãos do próprio poder público, por exemplo: o Tribunal de Justiçado Rio Grande do Norte (TJ-RN), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), a

Defensoria Pública do Estado (DPE-RN), entre outros. Esses tentam influenciar as decisões e os votos dos legisladores.

RESUMO DA SEÇÃO ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A seção encarrega-se da análise e da apresentação dos resultados da pesquisa e está estruturada em cinco subseções divididas para atender às finalidades que a investigação se propôs. A segmentação da seção foi estabelecida de acordo com a grade de análise mista definida nos métodos, de modo que as subseções abordaram os resultados por categorias e subcategorias temáticas. Por fim, houve a reaproximação da literatura revisada com os resultados alcançados no estudo.

Os resultados da primeira categoria de análise demostraram a percepção dos parlamentares acerca da imagem que possuíam sobre o termo lobby, o que foi complementado por observações relativas à ‘abordagem da mídia’, à ‘normatização’ e à ‘legitimidade democrática’. Essa análise foi direcionada para atender ao primeiro objetivo específico do trabalho.

Já o segundo segmento de análise envolveu os resultados ligados ao objetivo específico que está vinculado à categoria ‘atuação’. Cada subcategoria analítica apresentou as respostas que permitiram ao pesquisador fazer as inferências e interpretações relativas ao conhecimento dos parlamentares acerca da atuação dos grupos de pressão.

A terceira análise por categoria explanou os resultados significativos das percepções dos legisladores no tocante à influência, que é o objetivo das atividades de lobby, segundo a literatura especializada revisada neste estudo. Para tanto, foram exploradas subcategorias específicas para agregar valor aos dados e para proporcionar subsídios suficientes para as inferências do investigador.

Para o desfecho da seção, procedeu-se com a reaproximação da literatura aos resultados oriundos da pesquisa. Tal procedimento foi realizado para demostrar que o estudo foi balizado por um lastro teórico e que, durante todo o percurso seguido na investigação, não houve o desapego à sua sustentação. Também serviu para expor os âmbitos acadêmico e científico do trabalho, conforme discorreram Strauss e Corbin (2008).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A última seção do trabalho tem a atribuição de expor o alcance dos objetivos do trabalho e de responder à problemática que balizou todo o estudo científico. Ademais, ocupa-se de expor as limitações inerentes ao trabalho do pesquisador e dá recomendações para estudos futuros que podem ser desencadeados a partir do tema desta pesquisa.

O primeiro objetivo especifico está representado nos quadros 2 e 3 presentes na seção dos procedimentos metodológicos (3) e desenvolvido na seção da análise e apresentação dos resultados (4). Estruturar categorias e subcategorias temáticas permitiu ao pesquisador segmentar o escopo do material coletado no campo e organizar a análise de modo a aprimorar a qualidade das inferências, que são inerentes à técnica da análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). O alcance desse objetivo proporcionou ao pesquisador criar uma estrutura para o trabalho que evidenciasse a presença da constante relação entre os outros objetivos da pesquisa com as respectivas categorias analíticas e a literatura de suporte, acarretando no desenvolvimento de uma pesquisa metódica e sistematizada.

Quanto ao segundo objetivo específico, percebeu-se que o entendimento dos parlamentares acerca da imagem do termo lobby é aproximado ao do senso comum, possuindo conotação negativa. Porém, mostrou-se nos resultados que, apesar de reconhecerem a desvirtuação, existe a compreensão de que se trata de um conjunto de atividades persuasivas legais com o objetivo de promover a argumentação, através de diálogos, para convencer os legisladores. Esse entendimento é reforçado pela percepção de que a mídia contribui para a conotação pejorativa da palavra ao noticiar como lobby as práticas criminosas que ocorrem no meio político. Em complemento, os entrevistados assumem que uma possível normatização da atividade, no Brasil, acarretaria na sua desmitificação, contemplando o caráter positivo e democrático característico da atividade.

Já em relação ao terceiro objetivo específico, evidenciou-se que existe, por parte dos parlamentares, o conhecimento sobre a atuação dos grupos de pressão na casa legislativa. A compreensão se baseou no fato de os participantes da pesquisa julgarem importante a forma de atuar dos referidos grupos ao concederem

informações e conhecimentos especializados e, também, por admitirem que isso resulta em influência na hora da decisão. Outro ponto levantado sublinha o reconhecimento de que os grupos que atuam de forma alinhada na execução das atividades de pressão aumentam as suas probabilidades de sucesso.

O último objetivo investiga a importância da utilização do lobby para se influenciarem as decisões do parlamento, pois o conjunto dos deputados demonstrou se sentir influenciado por grupos organizados que se propõem a utilizá-lo, reconhecendo, inclusive, que as incursões persuasivas dos interesses organizados provocam mudanças na sua postura, na sua decisão e no seu voto. O ponto de destaque aparece para os grupos que são vistos pelos congressistas como portadores de uma ‘posição privilegiada’, pois as argumentações de tais interessados possuem um peso maior nas suas decisões.

Diante disso, a questão problema ‘qual a percepção dos parlamentares da

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte acerca do lobby e do poder de influência dos grupos de pressão?’ tem como resposta que a percepção dos

legisladores é a de que o lobby e o poder de influência dos grupos de pressão provocam uma forte interferência nas matérias e nas decisões do parlamento estadual, pois, apesar de reconhecerem a imagem pejorativa do termo – presente no senso comum –, essas atividades possuem o condão da legalidade e se configuram como forma de acesso da sociedade à casa legislativa. Ressalta-se que essa percepção é composta pelo conjunto de fatores imagem, atuação e interferência/influência e que é uma perspectiva restrita ao parlamento estudado.

Considerando a resposta ao problema e o consequente achado da pesquisa, pode-se concluir que a atividade de lobby se revela como fundamental para grupos que têm o anseio de defender interesses e de obter vantagens ultracompetitivas por intermédio de interferências no processo decisório público e na elaboração de legislações específicas.

A concretização dos objetivos de grupos empresariais ou sociais tem dependido, conforme testemunhado nos estudos revisados e nos resultados da investigação, de ações bem estruturadas de influência sobre parlamentares e sobre as autoridades públicas. Grupos que conseguem perceber isso e se adiantar na realização de atividades de lobby e de pressão e que são perspicazes o suficiente

para não deixar à mercê dos interesses ou dos concorrentes comerciais tais atividades, obtêm um ganho competitivo e garantem excelentes taxas de retorno sobre investimentos de toda ordem.

Sumariando, este trabalho permite observar que a atividade política de um parlamento está permeada de ações de influência e que entendê-las e usá-las em momentos adequados pode mudar a realidade dos interesses organizados e mostrar um novo cenário de atuação para a consecução de objetivos.

Dito isso, destaca-se como limitação da pesquisa a resistência de alguns membros da casa legislativa a participarem de uma pesquisa que tem por temática

lobby e poder de influência, principalmente pelos preconceitos causados, em

especial, pela mídia em geral.

Por fim, sugere-se novas investigações que possam utilizar métodos mistos de pesquisa (qualitativo e quantitativo), bem como estudos que abordem a temática em nível municipal ou até mesmo federal, como forma de conhecer percepção dos parlamentares que estão vinculados a outras casas legislativas; ou, ainda, trabalhos que abordem a efetividade das atividades de influência executadas pelos grupos de pressão.

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, M. Grupos de pressão no Congresso Nacional: como a sociedade pode defender licitamente seus direitos no poder legislativo. São Paulo: Maltese, 1994.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO NORTE - ALRN. Regimento Interno, promulgado pela Resolução n. 10, de 25 de junho de 2003. Texto editado em conformidade com a Resolução n. 46, de 1990. Disponível em:

<http://www.al.rn.gov.br/portal/_ups/legislacao/regimentointerno.pdf> Acesso em: 12 ago. 2016.

__________. História. Disponível em: <http://www.al.rn.gov.br/portal/p/historia> Acesso em: 12 ago. 2016.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, LDA, 2011.

BARNES, B. K. Context, framing, and influence. Industrial and Commercial

Training, vol. 46(2), pp. 73-76, 2014.

BEARD, R. The Pressure Groups. Education + Training, vol. 11(5), pp. 172-173, 1969.

BECKER, G. S. A Theory of Competition Among Pressure Groups for Political Influence. Quarterly Journal of Economics, vol. 98, pp.371-400, 1983.

BODDY, C. R. Sample size for qualitative research. Qualitative Market Research:

An International Journal, vol. 19(4), pp. 426-432, 2016.

BRADBURY-JONES, C.; TAYLOR, J.; HERBER, O. How theory is used and

articulated in qualitative research: Development of a new typology. Social Science & Medicine, vol.120, pp.135-141, 2014.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BUNEA, A. Sharing ties and preferences: Stakeholders’ position alignments in the European Commission’s open consultations. European Union Politics, vol. 16(2), pp. 281–299, 2015.

CHALMERS, A. W. With a lot of help from their friends: Explaining the social logic of informational lobbying in the European Union. European Union Politics, vol. 14(4), pp. 475-496, 2013.

CHONG, M. P.M.; FU P. P.; SHANG, Y. F. Relational power and influence strategies: a step further in understanding power dynamics. Chinese Management Studies, vol. 7(1), pp. 53-73, 2013.

CHOWDHURY, I. A. Issue of quality in a qualitative research: an overview. IIASS:

Innovative Issues and Approaches in Social Sciences, vol. 8(1), pp. 142-162,

2015.

DECAT, E.; BULLA B. Eu era o bobo da corte do governo. O Estado de São Paulo, São Paulo, 01 março 2017, Política. Disponível em:

<http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,eu-era-o-bobo-da-corte-do-governo- disse-marcelo-odebrecht-em-depoimento,70001683598>. Acesso em: 02 mar. 2017. DUMMERT, M. The power of influence in health care Technology Management.

24x7. Academic OneFile. Set. 2013. Disponível em:

<http://go.galegroup.com/ps/i.do?id=GALE%7CA348999939&v=2.1&u=capes&it=r&p =AONE&sw=w&asid=03796563b936c545209115669eb83d70> Acesso em: 28 jun. 16.

DÜR, A. Forum Section Measuring Interest Group Influence in the EUA Note on Methodology. European Union Politics, vol. 9(4), pp.559-576, 2008.

EPSTEIN, G.; MEALEM, Y.; NITZAN, S. The efficacy and efforts of interest groups in post elections policy formation. Economics of Governance, vol.14(1), pp. 77-105, 2013.

FARHAT, S. Lobby: o que é: como se faz: ética e transparência na representação junto a governos. São Paulo: Peirópolis: ABERJE, 2007.

FEURTEY, É.; ILINCA, A.; SAKOUT, A.; SAUCIER, C. Institutional factors

influencing strategic decision-making in energy policy; a case study of wind energy in France and Quebec (Canada). Renewable and Sustainable Energy Reviews, vol. 59, pp. 1455-1470, 2016.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. FRIEDKIN, N. E. Structural Bases of Interpersonal Influence in Groups: A

Longitudinal Case Study. American Sociological Review, vol. 58(6), pp. 861-872, 1993.

GARCIA, D.; GLUESING, J. C. Qualitative research methods in international

organizational change research. Journal of Organizational Change Management, vol. 26(2), pp. 423-444, 2013.

GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Bookman, 2009.

GRAZIANO, G. Lobbying, Troca e Definição de Interesses - Reflexões sobre o Caso Americano. Dados, Rio de Janeiro, vol. 37, nº 2, pp. 317-340, 1994.

GÜNEY, T. Environmental sustainability and pressure groups. Quality & Quantity, vol. 49(6), pp. 2331-2344, 2015.

HADI, M.; CLOSS, S. J. Ensuring rigour and trustworthiness of qualitative research in clinical pharmacy. International Journal of Clinical Pharmacy, vol. 38(3), pp. 641- 646, 2016.

HALL, R. L.; DEARDORFF, A. V. Lobbying as Legislative Subsidy. The American

Political Science Review, vol. 100(1), pp. 69-84, 2006.

JONES, M. Case Report. Nurse prescribing: a case study in policy influence. Journal

of Nursing Management, vol. 12(4), pp. 266-272, 2004.

KALKHOFF, W.; BARNUM, C. The Effects of Status-Organizing and Social Identity

Documentos relacionados