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 Planos Diretores

o Lei Complementar nº 43, de 21 de julho de 1979 – Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Porto Alegre.

o Lei Complementar nº 434, de 01 de dezembro de 1999 – Dispõe sobre o desenvolvimento urbano do Município de Porto Alegre, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre e dá outras providências.

 Decretos Municipais

o Decreto nº 5162, de 1º de abril de 1975 – Acresce os limites da área descrita no art. 20 da Lei nº 2330, de 29 de dezembro de 1961 e dá outras

providências.

o Decreto nº 13044, de 14 de dezembro de 2000 - Regulamenta a aplicação da Transferência de Potencial Construtivo adquirido ou permutado na vigência da Lei Complementar nº 43/79.

o Decreto nº 13116, de 16 de fevereiro de 2001 - Regulamenta os artigos 51 e 52 da Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, que tratam da transferência de potencial construtivo.

o Decreto nº 13468, de 29 de outubro de 2001 - Altera o Decreto nº 13.116, de 16 de fevereiro de 2001, em relação aos processos de pedido de equivalência de índices, oriundos de desapropriação da III Perimetral e dá outras

providências.  Leis Municipais

o Lei Complementar n° 515, de 28 de dezembro de 2004 - Acrescenta § 6º ao art. 52, renumerando o atual § 6º para § 7º, da Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, e alterações posteriores, que dispõe sobre o

desenvolvimento urbano no Município de Porto Alegre, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre e dá outras providências.

o Lei n° 520, de 29 de dezembro de 2004 - Acrescenta §§ 4º, 5º e 6º ao art. 130 da Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, e alterações

posteriores (PDDUA), que dispõe sobre a Transferência de Potencial Construtivo de imóvel sobre o qual se edifique nova garagem comercial

Quadro 3. Regulamentação do Município de Porto Alegre

2.4.2 Curitiba, Paraná

Considerada como laboratório de experiências urbanísticas, a cidade de Curitiba conseguiu projetar, ao longo de todos estes anos, uma imagem extremamente positiva de gestão urbana., firmada pela continuidade administrativa. A população de Curitiba, com o

crescimento substancial das últimas décadas, propiciou uma atratividade à população vinda do fluxo do êxodo rural, tendo atingido os 1.587.315 habitantes.43

Neste município, a TDC foi instituída através da Lei nº 6337/1982 e pelos Decretos nº 408/1991 e nº 308/1993, com a finalidade de incentivar que proprietários de imóveis históricos preservarem suas edificações, sendo seu uso ampliado através da Lei nº 9803 em 2000, e respectivo Decreto nº 894/2001, com a inserção de áreas verdes e fundos de vale a serem preservados. Ainda, o Decreto nº 625/2004, vem estabelecer as condições para a concessão de potencial construtivo estabelecida pela Lei nº 9.803/2000.

As condições iniciais para a concessão da TDC, definidas pela Lei nº 6337/1982, autorizada ao proprietário do imóvel a ser preservado a construir acima dos limites previstos pela legislação na parte remanescente do imóvel ou, em caso de impossibilidade de utilizar o incentivo no mesmo imóvel, o proprietário teria o direito de exercê-lo em outro local.

A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo – Lei nº 9800/2000 - prevê a utilização da TDC para a proteção e preservação do Patrimônio Cultural, Natural e Ambiental do Município44, bem como para a desapropriação parcial ou total de imóveis necessários à adequação do sistema viário e à instalação de equipamentos urbanos e comunitários de uso público.45

A TDC é instituída como um dos instrumentos de Política Urbana em Curitiba pela Lei nº 9801/2000. A utilização dos instrumentos é prevista para os fins de proteção do patrimônio cultural, natural e ambiental, para desapropriação de imóveis para adequação do sistema viário, instalação de equipamentos urbanos e comunitários, criação de espaços de uso público e implantação de programas habitacionais de interesse social.46, mediante a doação de

43 Fonte IBGE. Disponível em www.ibge.gov.br/censo. Acesso em maio de 2007.

44 Curitiba, Lei nº 9800, de 03 de janeiro de 2000, art. 43 - Art. 43. Objetivando a proteção e preservação do

Patrimônio Cultural, Natural e Ambiental no Município, ao imóvel que compõe esse patrimônio, poderá ser estabelecida condição especial de ocupação ou autorizado pelo órgão competente, a transferência a terceiros do potencial construtivo permitido no imóvel objeto de limitações urbanísticas, ou aos que doarem ao Município o imóvel sob proteção e preservação.

45 Curitiba, Lei nº 9800, de 03 de janeiro de 2000, art. 44 - Também se aplica, no que couber, o dispositivo deste

Capítulo à desapropriação parcial ou total, de imóveis necessários à adequação do Sistema Viário Básico, e à instalação de equipamentos urbanos e comunitários de uso público.

46 Curitiba, Lei nº 9801, de 03 de janeiro de 2000, art. 3º. Art. 3º. A aplicação dos instrumentos de política

urbana terá como objetivo: I - a proteção e preservação do patrimônio cultural, natural e ambiental do Município; II – a desapropriação parcial ou total de imóveis necessários a adequação do sistema viário básico; III – a instalação de equipamentos urbanos e comunitários; IV - a criação de espaços de uso público; V - a

parte do terreno por um proprietário particular ao poder público, que recebe em troca a transferência de potencial construtivo para o restante do terreno. É também permitida a transferência de potencial construtivo para uma outra área, desde que seja inviável realizar a operação dentro de uma mesma área.

Os incentivos para a implantação de programas habitacionais de interesse social, conforme reza o dispositivo acima mencionado, são regulamentados pela Lei nº 9802/2000, dentre os quais está a concessão de um aumento no potencial construtivo (coeficiente de aproveitamento) e altura das edificações de interesse social.

A Lei nº 9803/2000 trata da concessão e transferência de potencial construtivo, que poderá ser concedida total ou parcialmente, oriundos de imóveis de preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Natural e Ambiental, sendo complementada pelo Decreto nº 625/2004, que estabelece as condições para a concessão de potencial construtivo.

Os proprietários de áreas com estas características, ao invés de restrições para ocupação de seus terrenos, passam a ter o incentivo de transferência de potencial construtivo, que pode ser utilizado em outras regiões da cidade, como os novos eixos de adensamento.

O instrumento de transferência de potencial construtivo, que era usado com a finalidade única de incentivar os proprietários de imóveis históricos a preservarem suas edificações, foi estendido para a proteção das áreas verdes, através da Lei nº 9804/2000 e da Lei nº 9805/2000.

São definidas, pela Lei nº 9804/2000, as Unidades de Conservação, que podem ser ampliadas através de transferência de potencial construtivo47 por meio de anexação de propriedades inteiras ou frações. A concessão de potencial construtivo, nesse caso, será objeto de regulamentação específica. A Lei nº 9805/2000 cria o Setor Especial do Anel de Conservação Sanitário Ambiental e autoriza a transferência parcial do potencial construtivo a terceiros, quando as faixas do Setor Especial de Conservação Sanitário-Ambiental

implantação de programas habitacionais de interesse social; VI - o aproveitamento de imóveis no Setor Estrutural com potencial construtivo subutilizado por limitações urbanísticas.

inviabilizarem a ocupação do imóvel,48 ou mediante doação, ao Município dos imóveis necessários à implantação de equipamentos de uso público.49

REGULAMENTAÇÃO MUNICIPAL SOBRE A TDC