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Remuneração do Conselho de Administração Executivo A Remuneração dos Administradores Executivos

No documento EVOLUÇÃO DA CAIXA CENTRAL (páginas 132-134)

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA CENTRAL – CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, CRL

4. Remuneração do Conselho de Administração Executivo A Remuneração dos Administradores Executivos

A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração Executivo, que correspondem à totalidade do Órgão, consiste na atribuição de um valor fixo mensal, pago catorze vezes por ano e actualizável, anualmente, nos mesmos termos e percentagens em que o forem os salários dos trabalhadores do Crédito Agrícola, de acordo com o respectivo contrato colectivo de trabalho.

Atenta a natureza específica da CAIXA CENTRAL e do CRÉDITO AGRÍCOLA inexiste qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração Executivo.

Também atenta essa mesma especificidade, tem vindo a ser entendido não atribuir qualquer remuneração variável aos Membros do Conselho de Administração Executivo, sem prejuízo de, anualmente, poder ser atribuído pelo Conselho Geral e de Supervisão, de acordo com a avaliação de desempenho global do Conselho de Administração Executivo, mas sem qualquer relação directa e automática com os resultados do exercício, um montante único pago a título de prémio pelo desempenho. Para utilização estrita no âmbito das suas funções são atribuídos aos Membros do Conselho de Administração Executivo cartão de crédito, telemóvel e viatura de serviço.

Não são igualmente atribuídos direitos em matéria de complementos de reforma e de sobrevivência em função do exercício das funções de Administrador neste Órgão de Gestão, nem são praticadas quaisquer outras situações que possam ser associadas a remuneração, directa ou indirectamente.

Para além dos montantes supra mencionados, os Membros do Conselho de Administração Executivo não recebem quaisquer outras compensações, nomeadamente no que se refere ao exercício de funções nos corpos sociais de outras empresas do Grupo Crédito Agrícola.

Nos termos e para os efeitos do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que:

a) Os órgãos competentes para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos são a Assembleia Geral e o Conselho Geral e de Supervisão, cabendo a este a competência para deliberar sobre a atribuição do prémio pelo desempenho acima aludido;

b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes:

b.1) ponderação do contributo prestado e da capacidade de resposta evidenciada, em presença da complexidade das atribuições individuais e da interacção estabelecida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e empresas do Grupo Crédito Agrícola;

b.2) desempenho da Instituição aferido face aos seguintes indicadores (ex: volume de negócios, rácio de solvabilidade, rácio Tier1, rácio de transformação, rácio de crédito vencido, etc.);

b.3.) contribuição individual relevante para a prossecução e concretização dos indicadores supra mencionados em b.2).

c) A componente variável corresponderá, no máximo, a 30% (trinta por cento) do limite máximo da componente fixa; o limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes o montante fixo mensal atribuído a cada Membro do Conselho de Administração Executivo;

d) Nos termos e com os fundamentos descritos na alínea b) do Ponto 2 da presente Declaração, não é diferido o pagamento de qualquer parcela da remuneração variável, pelo que são inaplicáveis as alíneas d) e e) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;

e) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis as alíneas f) e g) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;

f) Os principais parâmetros e fundamentos da atribuição de um sistema de prémios anuais são os seguintes:

f.1) Prossecução de acções e projectos que garantam o desenvolvimento do SICAM;

f.2) Prossecução de acções e projectos tendentes à consolidação da coesão de processos comuns ao conjunto das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo;

f.3.) Centralização e uniformidade de procedimentos de conformidade, reporte e informação. g) Não foram atribuídos quaisquer outros benefícios não pecuniários aos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea h), parte final, do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;

h) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011. i) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções;

j)A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011;

l) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição;

m) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada; n) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração.

o) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração

4.B Remuneração dos Administradores não Executivos

O Conselho de Administração Executivo não integra quaisquer Membros não executivos.

No documento EVOLUÇÃO DA CAIXA CENTRAL (páginas 132-134)