• Nenhum resultado encontrado

EVOLUÇÃO DA CAIXA CENTRAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "EVOLUÇÃO DA CAIXA CENTRAL"

Copied!
138
0
0

Texto

(1)
(2)

Í

NDICE

I. EVOLUÇÃO DA CAIXA CENTRAL ... 3

1. Análise Financeira ... 3

1.1. Demonstração de Resultados ... 4

1.1.1. Margem Financeira ... 5

1.1.2. Comissões Líquidas... 6

1.1.3. Resultados de Operações Financeiras ... 8

1.1.4. Custos de Estrutura ... 8

1.1.5. Evolução do Efectivo da Caixa Central ... 9

1.1.6. Níveis de Provisões / Imparidades ... 10

1.1.7. Rendibilidade ... 10

1.2. Estrutura do Balanço ... 11

1.2.1. Carteira de Crédito (Agenciado e Próprio) ... 12

1.2.2. Qualidade da Carteira de Crédito ... 14

1.2.3. Activos Financeiros Disponíveis para Venda ... 16

2.2.4 Capital e Solvabilidade ... 17

7. Demonstrações Financeiras ... 19

8. Certificação Legal de Contas ... 25

9. Proposta de Aplicação de Resultados ... 28

II. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2014 ... 29

1. Nota Introdutória ... 29

2. Bases de Apresentação, Comparabilidade da Informação e Principais Políticas Contabilísticas ... 30

3. Principais Estimativas e Incertezas Associadas à Aplicação das Políticas Contabilísticas ... 50

4. Relato por Segmentos ... 51

5. Caixa Central e Disponibilidades em Bancos Centrais ... 52

6. Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito ... 53

7. Activos Financeiros Detidos para Negociação... 54

8. Activos Financeiros Disponíveis para Venda ... 54

9. Aplicações em Instituições de Crédito ... 56

10. Derivados ... 57

11. Crédito a Clientes ... 59

12. Activos não Correntes Detidos para Venda ... 62

13. Outros Activos Tangíveis ... 62

14. Activos Intangíveis ... 63

15. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos ... 64

16. Imposto sobre o Rendimento... 65

17. Outros Activos ... 68

18. Recursos de Bancos Centrais ... 70

19. Recursos de Outras Instituições de Crédito ... 70

(3)

21. Provisões e Imparidade ... 74

22. Outros Passivos ... 77

23. Passivos Contingentes e Compromissos ... 78

24. Capital ... 79

25. Reservas, Resultados Transitados, Outros Instrumentos de Capital e Lucro do Exercício ... 83

26. Juros e Rendimentos Similares ... 84

27. Juros e Encargos Similares... 85

28. Rendimentos de Instrumentos de Capital ... 85

29. Rendimentos de Serviços e Comissões ... 86

30. Encargos com Serviços e Comissões ... 87

31. Resultados de Activos e Passivos Avaliados ao Justo Valor Através de Resultados ... 87

32. Resultados de Activos Financeiros Disponíveis para Venda ... 87

33. Resultados de Reavaliação Cambial ... 88

34. Resultados de Alienação de Outros Activos ... 88

35. Outros Resultados de Exploração ... 89

36. Custos com Pessoal ... 90

37. Gastos Gerais Administrativos ... 91

38. Entidades Relacionadas ... 92

39. Pensões de Reforma ... 93

40. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros ... 99

41. Prestação de Serviços de Mediação de Seguros ou de Resseguros ... 112

42. Rácios Prudenciais ... 112

43. Fundo de Resolução ... 113

44. Eventos Subsequentes ... 114

45. Anexo 1 Referente ao Inventário de Títulos ... 115

III. Estrutura e Práticas de Governo Societário ... 117

1. Estrutura de Governo Societário ... 117

2. Organograma Geral da Caixa Central ... 117

3. Assembleia Geral ... 118

4. Conselho de Administração Executivo ... 119

5. Fóruns Executivos ... 121

6. Fóruns Consultivos ... 121

7. Conselho Geral e de Supervisão ... 124

8. Revisor Oficial de Contas ... 126

9. Conselho Consultivo ... 126

(4)

I. EVOLUÇÃO

DA

CAIXA

CENTRAL

1. A

NÁLISE

F

INANCEIRA

Em 2014, a contracção económica verificada na zona Euro e em Portugal (com reduções anuais no PIB de 0,8% e de 0,9%, respectivamente) e a progressiva redução dos níveis de endividamento dos sectores público e privado e das famílias, tiveram um impacto directo na quebra dos volumes de crédito concedido que, com referência a Dezembro de 2014 e em termos homólogos, variaram -7,8%1 para as empresas e -3,6% para as famílias2.

Em 2014, a actividade da Caixa Central registou um decréscimo de -1,9% no que diz respeito ao crédito bruto concedido, apesar da quebra generalizada do mercado nacional ter sido mais expressiva (-7,8% no crédito a empresas e -3,6% a famílias, i.e. -5,4% verificados em termos globais no mercado). A redução da actividade acabou por ser mais do que compensada pelos resultados gerados pelos activos financeiros e pela redução dos custos de estrutura (-3,9%) para 44,9 milhões de euros, o que permitiu alcançar um resultado líquido de 36,6 milhões de euros, resultado ímpar nos últimos 10 anos.

Neste contexto, e considerando que a quebra do crédito bruto concedido em Lisboa e Porto atingiu os 9,9%3 em 2014 no sistema financeiro, a Caixa Central viu o seu crédito bruto reduzir

apenas em 1,9% (8,0 p.p. abaixo do mercado), fruto de um crescimento de 2,5% no crédito próprio (+23,2M€) e de uma contracção de 11,1% no crédito agenciado (-50,3M€). No entanto, o crédito líquido reduziu-se em 5,6%, muito por conta do reforço provisões e imparidades (regulamentares e extraordinárias) que, face a 2013, aumentaram em cerca de 42 milhões de euros.

O reforço de provisões e imparidades do exercício surge como o principal responsável pela redução do activo total em 2014, o qual atingiu os 5.995 milhões de euros (-2,4% que o valor do activo registado em 2013).

1 Esta variação homóloga anual (-7,8%) compara com os -4,7% registados em Dez.2013 e com os -6,6% registados em Dez.2012. Se

se expurgar o efeito da alienação de carteiras de crédito, estas quebras reduzem-se para -7,1% (2014), -2,9% (2013) e -4,3% (2012). Fonte: CRC - empréstimos e depósitos bancários, BdP (Fev.2015).

2 Esta variação homóloga anual (-3,6%) compara com os -4,2% registados em Dez.2013 e com os -4,3% registados em Dez.2012.

Fonte: Fonte: CRC - empréstimos e depósitos bancários, BdP (Fev.2015).

3 Fonte: Banco de Portugal

PRINCIPAIS INDICADORES

Em milhares de euros Var.

2012 2013 2014 2014/2013

Activo total 6.576.679 6.140.275 5.994.803 -2,4%

Passivo total 6.427.853 5.980.377 5.692.924 -4,8%

Crédito a clientes (bruto) 1.490.174 1.392.146 1.365.084 -1,9% Recursos das Caixas Agrícolas 3.886.687 4.155.994 4.097.656 -1,4%

Recursos de clientes 194.157 249.435 313.253 25,6% Capitais próprios 148.826 159.899 301.878 88,8% Margem financeira 44.889 -2.944 -4.717 -60,2% Produto bancário 68.982 97.771 180.752 84,9% Custos de estrutura 46.111 46.705 44.890 -3,9% Provisões / imparidades 21.969 46.468 81.066 74,5% Resultado Líquido 1.308 1.025 36.610 3472,1%

Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 0,9% 0,7% 15,9% 15,2 p.p

Rácio de eficiência 66,8% 47,8% 24,8% 22,9 p.p

Rácio de crédito vencido > 90 dias 5,9% 7,1% 6,8% -0,3 p.p

(5)

O passivo total acompanhou a queda do activo e cifrou-se nos 5.693 milhões de euros, o que representa uma redução de 4,8% face ao valor registado a 31.Dez.2013, redução parcialmente explicada pela liquidação de linha contraída junto do Banco de Portugal (270 milhões de euros). O capital próprio registou um acréscimo de 142 milhões de euros para os 302 milhões de euros, por efeito (i) do aumento do capital social realizado (80 milhões de euros), (ii) do acréscimo das reservas de reavaliação de justo valor (26 milhões de euros) e (iii) do incremento do resultado líquido (36 milhões de euros).

Em 2014, o rácio de crédito vencido registou uma quebra de -0,3 p.p. face ao ano transacto, evoluindo de 7,1% para 6,8%.

Nota ainda para o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1), que atingiu 10,7%.

1.1. D

EMONSTRAÇÃO DE

R

ESULTADOS

Apesar do contexto que, em 2014 em termos gerais, afectou o sector bancário em Portugal, a Caixa Central atingiu um resultado líquido de 36,6 milhões de euros, que compara com os 1,0 milhões de euros alcançados em 2013.

No cômputo geral, este resultado deve-se principalmente:

i) ao acréscimo de 89,0 milhões de euros nos resultados associados à gestão dinâmica de tesouraria do SICAM, que compensaram a quebra de 1,8 milhões de euros na margem financeira;

ii) à redução dos custos de estrutura em 1,8 milhões de euros, dos quais 1,4 milhões em gastos gerais administrativos e 0,2 milhões de euros em custos com pessoal (1,4 milhões de euros excluindo os efeitos não recorrentes relacionados com o pagamento de indemnizações, outras compensações e pré-reformas);

iii) e ao reforço de 34,6 milhões de euros nas imparidades, correcções de valor e provisões do exercício.

Demonstração de Resultados Em milhares de euros

Abs. %

Juros e rendimentos similares 163.088 168.969 5.881 3,6%

Juros e encargos similares 166.032 173.686 7.654 4,6%

Margem Financeira -2.944 -4.717 -1.773 -60,2%

Comissões líquidas 23.187 22.826 -361 -1,6%

Result. de op. financeiras 77.822 166.820 88.999 114,4%

Outros -294 -4.178 -3.884 -1322,0%

Produto Bancário 97.771 180.752 82.981 84,9%

Custos de estrutura 46.705 44.890 -1.815 -3,9%

Custos de pessoal 24.900 24.669 -231 -0,9%

Gastos gerais administrativos 20.698 19.259 -1.439 -7,0%

Amortizações 1.108 962 -146 -13,2%

Provisões e imparidades 46.468 81.066 34.598 74,5%

Resultado antes de impostos 4.598 54.796 50.198 1091,7%

Impostos, após correc. e diferidos 3.573 18.186 14.613 408,9%

Resultado Líquido 1.025 36.610 35.585 3472,1%

(6)

1.1.1.

M

ARGEM

F

INANCEIRA

A margem financeira da Caixa Central registou um valor negativo de 4,7 milhões de euros, que compara com os -2,9 milhões de euros alcançados em 2013.

Em 2014, a variação de -1,8 milhões de euros registada na margem financeira ficou a dever-se, em larga medida, à quebra dos proveitos com a carteira de títulos (-32,5 milhões de euros), que, em parte, foi compensada com a redução da remuneração dos depósitos das Caixas Associadas junto da Caixa Central (-25,8 milhões de euros).

Taxas de juro médias de activos e passivos financeiros

De facto, assistiu-se em 2014, a um decréscimo da rentabilidade da carteira de títulos e outras aplicações em 32,6% para os 67,2 milhões de euros, sobretudo por efeito da quebra das yields das aplicações (variação da yield média de -0,6 p.p.).

Não obstante, os proveitos resultantes de operações de crédito a clientes também reduziram em 2014 (-2,1 milhões de euros), muito por conta da quebra de -1,9% no volume do crédito bruto, tendo-se logrado a manutenção da taxa de juro média da carteira face a 2013 (i.e. nos 3,0%). A redução de -1,9% no volume do crédito concedido bruto é explicada por um aumento de 2,5% na carteira de crédito próprio e por uma redução de 11,1% na carteira de crédito agenciado (i.e. com origem nas Caixas Associadas).

MARGEM FINANCEIRA em milhares de euros Variáveis Capitais médios Taxa média (%) Proveitos/ Custos Capitais médios Taxa média (%) Proveitos/ Custos Crédito a clientes 1.441.160 3,0% 43.463 1.378.615 3,0% 41.347

Títulos e outras aplicações 4.472.352 2,2% 99.670 4.236.423 1,6% 67.184

Activos financeiros 5.913.512 2,4% 143.133 5.615.037 1,9% 108.531

Depósitos de clientes 221.796 1,2% 2.740 281.344 1,2% 3.432

Depósitos das Caixas Agrícolas 4.021.341 3,2% 130.673 4.126.825 2,5% 104.879

Recursos de Bancos Centrais e outros

passivos 1.886.856 0,7% 12.664 1.327.321 0,4% 4.937

Passivo financeiro 6.129.993 2,4% 146.077 5.735.490 2,0% 113.248

Margem financeira -2.944 -4.717

Margem de intermediação* 1,78% 1,78%

Taxa euribor média (6 meses) 0,82% 0,34%

(*) taxa média crédito a clientes - depósitos a clientes 0,00 0,00

2013 2014 2,8% 3,6% 3,9% 3,0% 3,0% 3,4% 4,1% 3,8% 2,2% 1,6% 0,5% 1,2% 1,2% 1,2% 1,2% 2,0% 3,3% 3,7% 3,2% 2,5% 2010 2011 2012 2013 2014

Crédito a clientes Títulos e outras aplicações Depósitos de clientes Depósitos das Caixas Agrícolas

(7)

Em sentido contrário, a margem financeira beneficiou da redução de 25,8 milhões de euros com a remuneração dos recursos das Caixas Associadas, via ajustamento das taxas de juro praticadas pela Caixa Central na remuneração dos depósitos das Caixas Associadas (redução média de 0,7 p.p.), com vista ao acompanhamento da tendência de decréscimo verificada no mercado ao longo de 2014 e por forma a sinalizar a necessária redução no custo dos depósitos de clientes do SICAM.

Analisando a variação da margem financeira a partir da desagregação por efeito de volume e preço, constata-se que a quebra de 1,8 milhões de euros ficou a dever-se sobretudo ao efeito volume uma vez que o efeito preço registou um impacto positivo.

1.1.2. C

OMISSÕES

L

ÍQUIDAS

Em 2014, as comissões líquidas reduziram 1,6% alcançando os 22,8 milhões de euros (-361 mil euros face a 2013). Este decréscimo resulta:

i) da quebra das comissões recebidas em 93 mil euros [das quais i) de depósitos e guarda de valores -864 mil euros i.e. -19,1%, sendo cerca de -600 mil euros são relativas às comissões de depósito do FII CA Imobiliário, por conta da cisão operada em Janeiro de 2014, ii) do negócio de meios electrónicos de pagamento4 (-440 mil

4 No final de 2014, a Comissão Europeia congratulou-se pelo acordo, alcançado entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu,

de estabelecimento de limites máximos às comissões (interchange fees), cobradas pelos bancos aos comerciantes (merchants), para pagamentos com cartões de crédito e débito (limites de 0,3% e 0,2%, respectivamente). Segundo o Comissário para a estabilidade financeira, serviços financeiros e mercados de capitais, este novo quadro regulatório provocará uma maior adesão aos cartões como meio de pagamento (em particular das PME e dos seus clientes) e tornará o mercado de pagamentos europeu mais transparente e mais acessível a novos entrantes.

0,27% 0,29% 0,29% 0,31% 0,33% 0,33% 0,24% 0,21% 0,19% 0,10% 0,08% 0,08% 0,08% 0,37% 0,40% 0,39% 0,41% 0,43% 0,42% 0,33% 0,31% 0,29% 0,20% 0,18% 0,18% 0,18% 2,75% 2,70% 2,65% 2,69% 2,62% 2,56% 2,55% 2,53% 2,52% 2,52% 2,52% 2,52% 2,51% -0 ,5 0 % 0 ,5 0% 1 ,5 0% 2 ,5 0% 3 ,5 0% d e z-1 3 ja n -1 4 fe v -1 4 m a r-1 4 a b r-1 4 m ai -1 4 ju n -1 4 ju l-1 4 a g o -1 4 se t-1 4 o u t-1 4 n o v -1 4 d e z-1 4

Taxas médias de remuneração dos depósitos das CCAM na Caixa Central

Euribor a 3 meses Euribor a 6 meses Taxa média das aplicações das CCAM na Caixa Central

DECOMPOSIÇÃO DOS EFEITOS DE VARIAÇÃO DA MARGEM FINANCEIRA

em milhares de euros Efeito

volume Efeito preço Variação no ano Activos financeiros -7.144 -27.458 -34.602 Crédito a clientes -1.886 -230 -2.116

Títulos e outras aplicações -5.258 -27.228 -32.486

Passivos financeiros 408 -33.237 -32.829

Depósitos de clientes 736 -44 692

Depósitos das Caixas Agrícolas 3.428 -29.222 -25.794

Recursos de Bancos Centrais e outros

passivos -3.755 -3.972 -7.727

(8)

euros i.e. -5,9%), iii) das cobranças e transferências (-122 mil euros i.e. -2,5%), iv) dos créditos documentários (-58 mil euros i.e. -40,5%) e v) do aumento das comissões recebidas com a colocação e comercialização ter aumentado 17,0%, para os 5,3 milhões de euros] e

ii) do aumento das comissões suportadas em 268 mil euros, para 6.473 milhões de euros, em particular dos depósitos e guarda de valores (+28%) e das outras comissões de intermediação pagas às Caixas Associadas (+39%), que mais que compensaram a redução das comissões de intermediação de operações de crédito pagas às Caixas Associadas 24%) e das comissões interbancárias com cartões (-17%).

O aumento da actividade das empresas participadas, em particular da CA Gest, traduziu-se numa maior remuneração da Caixa Central enquanto colocadora. As outras comissões de colocação referem-se à comercialização dos fundos de investimento imobiliário (e.g. CA Património Crescente, CA Imobiliário, CAAH).

COMISSÕES

Abs. %

Comissões recebidas 29.392 29.299 -93 -0,3%

Garantias e avales 731 775 44 6,0%

Créditos documentários abertos 144 85 -58 -40,5%

Compromissos assumidos perante

terceiros 2.073 2.171 98 4,7%

Depósito e guarda de valores 4.512 3.648 -864 -19,1%

Cobrança de valores 888 807 -81 -9,1% Transferências de valores 3.977 3.936 -41 -1,0% Operações de crédito 1.276 1.295 19 1,5% Cartões 7.498 7.058 -440 -5,9% Interbancárias 1.648 1.748 100 6,1% Colocação e comercialização 4.495 5.257 763 17,0%

Outras comissões recebidas 2.152 2.519 367 17,1%

Comissões pagas 6.205 6.473 268 4,3%

Total de comissões líquidas 23.187 22.826 -361 -1,6%

Em milhares de euros Variação

2013 2014

COMISSÕES DE COLOCAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Abs. % CA Gest 369 858 489 132,5% CA Seguros 99 102 4 3,6% CA Vida 91 136 46 50,3% Sub-total 559 1.097 538 96,3% Outras comissões de colocação/comercialização 3.936 4.160 224 5,7% Total 4.495 5.257 763 17,0% Variação 2013 2014 Em milhares de euros

(9)

1.1.3. R

ESULTADOS DE

O

PERAÇÕES

F

INANCEIRAS

Os resultados de operações financeiras atingiram 167 milhões de euros em 2014, o que contrasta com o resultado de 78 milhões registados em 2013.

Em 2013, a Caixa Central definiu como estratégia de gestão da liquidez a adopção de uma gestão mais dinâmica, que permitisse a concretização de ganhos de oportunidade através da realização de mais-valias no curto sem prejuízo da estratégia / cenários de médio prazo. Em 2014, a estratégia de gestão de liquidez manteve as linhas gerais traçadas em 2013, permitindo alcançar 180 milhões de euros de mais-valias. Ainda em 2014, são de realçar os seguintes resultados da Caixa Central na alienação de activos financeiros disponíveis para venda:

i) menos-valias de 7,8 milhões de euros com os outros instrumentos de dívida que dizem respeito à carteira de obrigações emitidas por empresas nacionais e estrangeiras, em particular por conta do desinvestimento em títulos de dívida do GES / BES;

ii) menos-valias de 10,8 milhões de euros por conta da cisão do Fundo CA Imobiliário; iii) mais-valias de 3,1 milhões de euros referentes à alienação de unidades de participação

do CA Património Crescente.

1.1.4. C

USTOS DE

E

STRUTURA

Em 2014, resultante do processo de reestruturação operado na Caixa Central, verificou-se uma redução dos custos de estrutura em 3,9%, tendo estes evoluindo de 46,7 milhões de euros para 44,9 milhões de euros. Os custos não recorrentes fixaram-se em valores próximos aos alcançados em 2013 (2,8 milhões em 2014 vs. 2,9 milhões em 2013), destacando-se o aumento de 173% dos custos com pré-reformas que, em 2014, atingiram os 2,1 milhões de euros. Efectuada a análise comparativa expurgando custos não recorrentes, constata-se que os custos com o pessoal reduziram em 2014 5,8%, e os gastos gerais administrativos 1,0%, sinalizando o esforço de optimização de custos que está a ser efectivado pela Caixa Central.

Em milhares de euros 2013 2014 Variação

absoluta Variação % Activos financeiros disponíveis para venda 75.822 164.843 89.021 117%

Dívida pública soberana 67.209 180.394 113.184 168%

Outros instrumentos de dívida 8.448 -7.820 -16.268 -193%

UP CA Imobiliário 0 -10.785 -10.785

-UP CA Património Crescente 0 3.127 3.127

-Outros activos 165 -73 -238 -144%

Rendimento de instrumentos de capital 593 64 -529 -89%

Cambiais 1.166 464 -702 -60%

Outros resultados 241 1.449 1.208 502%

Total de resultado de operações financeiras 77.822 166.820 88.998 114% RESULTADO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS

(10)

Relativamente ao rácio de eficiência, este melhorou de 47,8% em 2013 para 24,8% em 2014, sobretudo fruto do aumento de 84,9% do produto bancário.

1.1.5. E

VOLUÇÃO DO

E

FECTIVO DA

C

AIXA

C

ENTRAL

Em 2014, fruto do esforço da reorganização da Caixa Central, iniciada em Julho de 2013, verificou-se uma redução de 52 colaboradores face a 2012 e de 19 face a Dezembro de 2013.

Custos de estrutura

Abs. %

Gastos de funcionamento 45.597 43.928 -1.669 -3,7%

Custos com o pessoal 24.900 24.669 -231 -0,9%

dos quais não recorrentes 1.158 2.297 1.139 98,4%

Gastos gerais administrativos 20.698 19.259 -1.439 -7,0%

dos quais não recorrentes 1.732 477 -1.255 -72,4%

Amortizações 1.108 962 -146 -13,2%

Custos de estrutura 46.705 44.890 -1.815 -3,9%

Custos não recorrentes* 2.890 2.774 n.a. n.a.

Custos de estrutura excl. custos não

recorrentes 43.815 42.116 -1.699 -3,9%

Rácio de eficiência 47,8% 24,8% -0,23 p.p

-* Custos com pré-reformas, indemnizações e consultoria

Variação 2013 2014 Em milhares de euros 48.544 46.111 46.705 44.890 78,6% 66,8% 47,8% 24,8% 0 ,0 % 1 0, 0% 2 0, 0% 3 0, 0% 4 0, 0% 5 0, 0% 6 0, 0% 7 0, 0% 8 0, 0% 4 3. 00 0 4 4. 00 0 4 5. 00 0 4 6. 00 0 4 7. 00 0 4 8. 00 0 4 9. 00 0 2011 2012 2013 2014

Custos de estrutura (em milhares de euros) e Eficiência

Custos de estrutura Rácio de Eficiência

459 461 463

466

433

414

2009 2010 2011 2012 2013 2014

(11)

1.1.6. N

ÍVEIS DE

P

ROVISÕES

/

I

MPARIDADES

O ano de 2014 foi exigente para a banca em geral, em especial para as instituições expostas exclusivamente ao mercado nacional que, sem outros vectores de crescimento como outros mercados geográficos (ex. PALOP, Europa Central, Ásia, América Latina), viram o crédito concedido a cair 5,4%5 em termos homólogos e os rácios de crédito vencido a superarem os

valores registados em 2013, quer ao nível dos particulares (4,9% em 2014 versus 4,5% em 20136), quer ao nível das empresas (15,0% em 2014 versus 13,4% em 201318).

As dificuldades vividas pela banca atingiram também a Caixa Central, com o significativo reforço de provisões que atingiram os 81,1 milhões em 2014, contrastando com os 46,5 milhões de euros reconhecidos em 2013.

Para tal, não exaustivamente, foram determinantes os seguintes factores:

i) A constituição líquida de provisões para cobrança duvidosa e crédito vencido (regulamentares e extraordinárias) de 51,2 milhões de euros que comparam com 29,1 milhões de euros em 2013; e

ii) a constituição de imparidades de outros activos financeiros no valor de 29,1 milhões de euros, sabendo que a desvalorização reconhecida no valor das unidades de participação no Fundo CA Imobiliário foi de cerca de 19,5 milhões de euros.

No mesmo sentido, o nível de sinistralidade da carteira de crédito da Caixa Central reduziu, tendo o rácio de crédito vencido a mais de 90 dias atingido os 6,8%, o que representa uma quebra homóloga de -0,3 p.p..

Em resultado do efeito conjugado do aumento das constituições líquidas de provisões e imparidades e a redução do crédito vencido, verifica-se que o grau de cobertura de crédito vencido atingiu uns conservadores 209% em 2014.

Adicionalmente, no que respeita aos imóveis recebidos por recuperação de crédito, as reversões superaram o reforço de imparidades em 0,5 milhões de euros, resultando assim numa constituição líquida do total de provisões e imparidades de 81,1 milhões de euros no exercício.

1.1.7. R

ENDIBILIDADE

A actividade bancária, espelhada na margem comercial bruta, deteriorou-se em relação a 2013, na medida em que o crescimento das comissões líquidas (+0,01%) não foi suficiente para compensar a quebra da margem financeira (-0,03%).

Em oposição, a rendibilidade alcançada com as operações financeiras (2,90%) mais do que duplicou a verificada em 2013 (1,31%), compensando os contributos negativos da margem

5 Fonte: CRC - empréstimos e depósitos bancários, BdP (Fev.2015).

6 Fonte: CRC - empréstimos concedidos pelo sector financeiro, BdP (Fev.2015).

PROVISÕES E IMPARIDADES

Abs. %

Provisões para crédito vencido e de cob.

duvidosa 29.096 51.185 22.089 75,9%

Imparidade de outros activos financeiros 15.178 29.051 13.873 91,4%

Imparidade de outros activos 5.793 -469 -6.262 -108,1%

dos quais imóveis por recuperação de crédito 3.811 -524 -4.335 -113,7%

Outras provisões / imparidades -3.600 1.298 4.898 136,1%

Total 46.467 81.065 34.598 74,5%

(12)

financeira e do reforço de provisões e imparidades, permitindo à Caixa Central atingir uma rendibilidade dos capitais próprios sem precedentes (15,86%).

1.2. E

STRUTURA DO

B

ALANÇO

Em 2014, o activo total situou-se nos 5.995 milhões de euros (redução de 2,4% face a 2013) como resultado sobretudo dos seguintes efeitos:

i) o encaixe de 415 milhões de euros obtido junto das Caixas Associadas pelo facto de o SICAM ter deixado de poder aceder aos direitos adicionais de crédito, montante que, por sua vez, foi parcialmente utilizado na redução da exposição ao Banco de Portugal (270 milhões de euros); e

ii) a redução de 5,6% do crédito líquido concedido a clientes, passando dos 1.232 milhões de euros registados em 2013 para os 1.163 milhões de euros de 2014.

DECOMPOSIÇÃO DA RENDIBILIDADE

2013 2014 Variação

+ Taxa activos financeiros 2,42% 1,93% -0,49%

- Taxa passivos financeiros 2,47% 2,02% -0,45%

= Margem financeira -0,05% -0,08% -0,03%

+ Rendibilidade de comissões 0,39% 0,41% 0,01%

= Margem Comercial Bruta 0,34% 0,32% -0,02%

+ Resultado de operações financeiras e

outros 1,31% 2,90% 1,59%

= Margem de Negócio 1,65% 3,22% 1,57%

- Efeito dos gastos de estrutura 0,79% 0,80% 0,01%

- Efeito de provisões e impostos 0,85% 1,77% 0,92%

= Rendibilidade dos activos financeiros 0,02% 0,65% 0,63%

x Activos financeiros / Activo líquido 0,96 0,94 -2,70%

= Rendibilidade do activo (ROA) 0,02% 0,61% 0,59%

x Activo líquido / Capital próprio 39,90 25,96 -13,93

= Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 0,67% 15,86% 15,19%

Em milhares de euros

Abs. %

Activo

Disponibilidades 321.096 369.614 48.518 15,1%

Aplicações em Instituições de Crédito 602.912 57.036 -545.876 -90,5% Crédito a Clientes (líquido) 1.232.331 1.163.374 -68.957 -5,6% Aplicações em Títulos (líquido) 3.722.908 4.089.989 367.082 9,9% Activos Não Correntes Detidos para Venda 32.731 34.593 1.862 5,7%

Investimentos em Filiais 68.336 62.501 -5.835 -8,5%

Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis 11.023 10.785 -238 -2,2%

Outros Activos 148.940 206.911 57.971 38,9%

Total Activo 6.140.275 5.994.803 -145.473 -2,4%

Passivo + Capital

Recursos de bancos centrais e OIC's 5.551.262 5.234.651 -316.611 -5,7%

dos quais CCAM 4.155.994 4.097.656 -58.338 -1,4%

Recursos de Clientes 249.435 313.253 63.817 25,6%

Provisões 12.986 13.716 730 5,6%

Outros Passivos Subordinados 101.660 20.218 -81.442 -80,1%

Outros Passivos 65.034 111.086 46.053 70,8%

Total Passivo 5.980.377 5.692.924 -287.452 -4,8%

Capitais Próprios 159.899 301.878 141.980 88,8%

Total do Capital Próprio + Passivo 6.140.275 5.994.803 -145.473 -2,4%

Variação BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO

(13)

Por seu lado, o passivo total acompanhou a queda do activo total líquido e cifrou-se nos 5.693 milhões de euros, o que representa uma redução de 287 milhões de euros (i.e. -4,8% face aos 5.980 milhões de euros registados no ano transacto). Embora parcialmente compensada pelo aumento dos depósitos captados junto de clientes e dos outros passivos, a quebra registada no passivo total reflecte:

i) o pagamento de 270 milhões de euros de empréstimos contraídos junto do Banco de Portugal;

ii) o reembolso antecipado de passivos subordinados subscritos pelas Caixas Associadas no montante de 80 milhões de euros; e

iii) a quebra de 58,3 milhões de euros (i.e. -1,4%) nos recursos depositados pelas Caixas Associadas no balanço da Caixa Central que, deste modo, atingiram os 4.098 milhões de euros.

Finalmente, os capitais próprios registaram um incremento de 142 milhões de euros cifrando-se nos 302 milhões de euros, em função de:

i) o aumento do capital social em 80 milhões de euros, realizado pelas Caixas Associadas por forma a se cumprir com as exigências de capital subjacentes ao Acordo de Basileia III;

ii) o acréscimo de 26 milhões de euros nas reservas de reavaliação resultantes da valorização, ao justo valor, de activos disponíveis para venda; e

iii) o resultado líquido do exercício que atingiu os 36,6 milhões de euros.

1.2.1. C

ARTEIRA DE

C

RÉDITO

(A

GENCIADO E

P

RÓPRIO

)

A Caixa Central, ao operar nos mercados urbanos de Lisboa e Porto, está sujeita a uma grande competição por parte das restantes instituições bancárias, tanto na captação de depósitos como na concessão de crédito, nomeadamente crédito com níveis de risco aceitáveis tendo em conta a actual conjuntura.

Neste contexto é de realçar o aumento dos recursos de balanço de clientes, que aumentaram 25,6% em 2014, passando de 249 milhões euros para 313 milhões euros. Relativamente aos depósitos, registou-se um aumento de mais de 22,3% nos depósitos à ordem, e de 28,3% nos depósitos a prazo e de poupança, crescimento este influenciado pelo esforço por parte das agências na manutenção e captação de depósitos de Clientes.

Quanto aos recursos fora do balanço verificou-se um crescimento de 43,0%, evoluindo de 23,6 milhões de euros em 2013 para 33,7 milhões de euros em 2014. Este crescimento deve-se em grande parte ao aumento dos fundos de investimentos mobiliário e imobiliário comercializados pela Caixa Central que ascenderam a 23,3 milhões de euros em 2014 contra os 15,8 milhões de euros registados em 2013 (+47,3%).

(14)

No crédito a clientes registou-se uma quebra de 1,9%, passando de 1.392 milhões de euros em 2013 para 1.365 milhões de euros em 2014. Esta diminuição deveu-se sobretudo ao crédito a particulares que caiu 4,2% (cerca de 16 milhões de euros). Por outro lado, o crédito vencido total e o crédito vencido há mais de 90 dias registaram uma diminuição de -6,0% e -5,5%, respectivamente.

No segmento de empresas a maioria das modalidades de crédito apresentaram uma quebra face a 2013, embora inferior à média do sector. Esta quebra é, em parte, explicada pelo abrandamento da actividade económica e pela decisão de diminuição da exposição a alguns clientes empresariais relevantes.

Valores em milhares de euros, excepto %

Abs. %

Recursos do Balanço (1) 204.627 194.157 249.435 313.253 63.818 25,58%

dos quais:

Depósitos à Ordem 47.142 63.462 92.427 113.022 20.595 22,28%

Depósitos a Prazo e Poupanças 156.657 129.997 156.058 200.231 44.173 28,31%

Recursos Fora do Balanço (2) 13.997 17.300 23.568 33.705 10.137 43,01%

Fundos de Investimento* 8.873 11.252 15.832 23.317 7.485 47,28%

Seguros de Capitalização 5.124 6.048 7.736 10.388 2.652 34,28%

Total (1+2) 218.624 211.457 273.003 346.958 73.955 27,09%

*cujas unidades de participação foram tomadas por terceiros

Evolução dos Recursos

2011 2012 2013 2014 Variação

Valores em milhares de euros, excepto %

2011 2012 2013 2014 Δ Abs. Δ %

Crédito Total 1.540.786 1.490.174 1.392.145 1.365.084 -27.061 -1,94%

do qual crédito agenciado 546.851 495.554 453.077 402.787 -50.291 -11,10%

Empresas 1.125.689 1.097.613 1.011.873 1.000.903 -10.970 -1,08%

do qual crédito agenciado 289.514 257.471 225.463 197.795 -27.667 -12,27%

Parti culares 415.097 392.561 380.272 364.181 -16.091 -4,23%

do qual crédito agenciado 257.337 238.083 227.615 204.991 -22.624 -9,94%

do qual crédito vencido 80.263 94.203 102.690 96.542 -6.148 -5,99%

do qual há mai s de 90 dias 73.358 88.123 98.935 93.495 -5.440 -5,50%

Garantias e Compromi ssos 135.859 140.486 125.768 123.517 -2.250 -1,79%

Garantias Prestadas * 43.655 35.780 39.928 46.870 6.942 17,39%

Li nhas de crédito i rrevogáveis 92.204 104.706 85.840 76.647 -9.192 -10,71%

Total 1.676.645 1.630.660 1.517.913 1.488.602 -29.311 -1,93%

* Inclui garantias e avales prestados e créditos documentários de importação

(15)

No segmento de particulares registou-se uma quebra no crédito superior ao segmento empresarial, de cerca de 4,2%, com o crédito à habitação a apresentar a maior diminuição absoluta (5,7 milhões de euros). O crédito ao consumo, após um aumento em 2013 de 51,2%, reduziu em 2014 cerca de 6,9%.

Quanto ao crédito vencido no segmento de particulares, verificou-se uma diminuição de -1,8% passando de 10,9 milhões de euros em 2013 para 10,7 milhões de euros em 2014.

1.2.2. Q

UALIDADE DA

C

ARTEIRA DE

C

RÉDITO

No contexto de uma recuperação económica particularmente condicionada, o sistema bancário nacional reflectiu a necessidade de constituição de imparidades com vista ao reforço da cobertura das respectivas carteiras de crédito, reproduzindo o movimento iniciado em períodos anteriores.

A Caixa Central, embora observando um decréscimo no que respeita ao crédito bruto concedido a clientes, que se situou, em Dezembro de 2014, nos 1.365 milhões de euros, evidenciou sinais positivos ao nível da contenção do crédito vencido mediante uma redução de cerca de 6 milhões de euros, que era, no final de 2014, de 96,5 milhões de euros.

Valores em milhares de euros, excepto %

2011 2012 2013 2014 Δ Abs. Δ %

Crédi to a Empresas 1.125.689 1.097.613 1.011.873 1.000.903 -10.970 -1,08%

Contas Correntes Caucionadas 159.452 116.314 83.239 56.215 -27.024 -32,47%

Financiamentos 781.479 838.412 783.547 797.390 13.842 1,77%

do qual Papel Comercial 144.072 168.787 150.833 162.529 11.696 7,75%

Locação Financeira (Leasing) 138.651 128.718 103.066 92.725 -10.341 -10,03%

Outro Crédito 46.107 14.169 42.020 54.573 12.553 29,87%

do qual Crédito concedido a Empresas do Grupo 76.124 73.730 62.255 55.533 -6.722 -10,80%

do qual Crédito Vencido 69.984 83.864 91.751 85.794 -5.957 -6,49%

Garantias e Compromissos 130.848 135.521 121.342 119.228 -2.114 -1,74%

Garantias Prestadas * 42.460 34.989 39.246 46.318 7.072 18,02%

Linhas de crédi to irrevogáveis 88.388 100.533 82.096 72.910 -9.186 -11,19%

Total 1.256.537 1.233.134 1.133.215 1.119.712 -13.504 -1,19%

* Inclui garantias e avales prestados e créditos documentários de importação

Empresas

Valores em milhares de euros, excepto %

2011 2012 2013 2014 Δ Abs. Δ %

Crédito a Particulares 415.097 392.560 380.272 364.181 -16.091 -4,23%

Crédito à Habitação (inclui Multiusos) 329.605 319.028 296.257 290.290 -5.967 -2,01%

Crédito ao Consumo (1) 19.569 17.601 26.605 24.771 -1.834 -6,89%

do qual Cartões de Crédito 19.342 18.042 15.911 14.288 -1.623 -10,20%

Locação Financeira (Leasing) 27.428 20.724 16.384 15.754 -630 -3,85%

Outro Crédito por Desembolso de Fundos (2) 38.495 35.207 41.027 33.366 -7.660 -18,67%

do qual Crédito Vencido 10.279 10.338 10.939 10.748 -191 -1,75%

Garantias e Compromissos 5.011 4.964 4.425 4.289 -136 -3,07%

Garantias Prestadas (3) 1.195 791 682 552 -130 -19,04%

Linhas de crédito irrevogáveis 3.816 4.174 3.743 3.737 -6 -0,16%

Total 420.108 397.525 385.024 368.890 -16.134 -4,19%

(1) Valores apurados em função de linha, sublinha e finalidade de crédito (inclui descobertos) (2) Inclui efeitos descontados, contas correntes e empréstimos de maturidades diversas (3) Inclui garantias e avales prestados e créditos documentários de importação

(16)

O crédito vencido superior a 90 dias registou, por sua vez, uma redução de 5% na comparação entre Dezembro de 2014 e o seu homólogo, originando, deste modo, um decréscimo de 0,3 p.p. no rácio de crédito vencido há mais de 90 dias, que se situou nos 6,8%.

No decorrer do ano 2014 verificou-se um reforço muito significativo dos níveis de imparidades de crédito na Caixa Central, com um aumento de 52,5 milhões de euros relativamente ao ano anterior, o que representa um volume total de imparidades de 212,3 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2014. Este valor excedeu, em 115,8 milhões de euros o montante de crédito vencido, correspondendo a um conservador rácio de cobertura de 220%.

A análise da carteira por segmentos demonstra uma ligeira redução de cerca de 1% no crédito concedido às empresas e administração pública, segmento mais representativo da carteira de crédito da Caixa Central, e igualmente um descréscimo no crédito vencido total em, aproximadamente, 6 milhões de euros (-6,5%), observando um rácio de crédito vencido empresas de 8,6% em Dezembro de 2014. No crédito a clientes particulares registou-se uma diminuição do crédito concedido (cerca de 4% relativamente ao período homólogo) e também do crédito vencido, no montante de 0,2 milhões de euros com o respectivo rácio de crédito vencido a situar-se nos 3%.

O rácio de crédito com incumprimento, calculado nos termos da Instrução nº 22/2011 do Banco de Portugal, situou-se nos 9,6%, registando uma diminuição de 1,3 p.p., e o rácio de

119.030 147.500 150.508 156.378 159.815 201.710 67.907 59.929 80.263 94.203 102.690 96.542 3,1% 3,7% 4,8% 5,9% 7,1% 6,8% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 0 50. 000 100 .000 150 .000 200 .000 250 .000 300 .000 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Crédito Vencido e Provisões (Milhares €)

Provisões totais para crédito Crédito vencido total Rácio crédito vencido > 90 dias

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO VENCIDO

Em milhares de euros 2010 2011 2012 2013 2014 Δ 2013/2014

Crédito vencido < 90 dias 2.790 6.905 6.080 3.755 3.047 -708

Crédito vencido > 90 dias 57.139 73.358 88.123 98.935 93.495 -5.440

Crédito vencido total 59.929 80.263 94.203 102.690 96.542 -6.148

Rácio crédito vencido > 90 dias 3,7% 4,8% 5,9% 7,1% 6,8% -0,3 p.p

CRÉDITO VENCIDO E PROVISÕES EM 31.DEZ.2014 Em milhares de euros Crédito total bruto Crédito vencido Crédito vencido / Crédito total Provisões de crédito Grau de cobertura

Empresas e Administração Pública 1.000.903 85.794 8,6% 177.910 207,4%

Particulares 364.181 10.748 3,0% 23.800 221,4%

Habitação 290.290 2.716 0,9% 6.163 226,9%

Consumo e outras finalidades 73.891 8.032 10,9% 17.637 219,6%

(17)

incumprimento líquido nos -6,0%, o que traduz a contenção dos níveis de sinistralidade da carteira de crédito e o reforço de provisões registado.

O rácio de crédito em risco, que inclui o valor total em dívida do crédito vencido por um período igual ou superior a 90 dias, e o crédito reestruturado igualmente vencido por esse período sem que tenham sido observados o pagamento integral de juros e encargos e o reforço de garantias, registou, igualmente, uma redução, de 1,5 p.p., situando-se nos 13,8% e o rácio de crédito em risco líquido posicionou-se nos -1,1%.

O rácio de crédito reestruturado, calculado nos termos da Instrução nº 32/2013 do Banco de Portugal, atingiu os 10,6% e o rácio de crédito reestruturado não incluído no crédito em risco situou-se nos 8,7% em Dezembro de 2014.

1.2.3. A

CTIVOS

F

INANCEIROS

D

ISPONÍVEIS PARA

V

ENDA

A carteira de activos financeiros da Caixa Central, provém, essencialmente, dos excedentes das Caixas Associadas que, não sendo transformados através da concessão de crédito, são aplicados em instrumentos financeiros disponíveis no mercado de capitais. A estratégia de gestão dinâmica de liquidez, iniciada em 2013, fica evidenciada, em 2014, por:

i) redução do contributo dos bilhetes de tesouro e outros títulos de dívida portuguesa para um peso relativo de 7,2% do total da carteira de activos financeiros (em 2013 representavam 16,4%); e

ii) o aumento de 44,1% da carteira de obrigações emitidas por entidades públicas estrangeiras da zona euro, passando o seu peso no total da carteira de 52,8% em 2013 para 69,2% em 2014.

No cômputo geral, a carteira de activos financeiros ascendeu a 4.089 milhões de euros em 2014 (+9,8% face a 2013), o que reflecte a reduzida procura de crédito em Portugal e consequentemente a incapacidade do SICAM em transformar os recursos captados junto de clientes e de instituições (e.g. OIC, BCE) em crédito.

2010 2011 2012 2013 2014

Crédito com incumprimento/Crédito total 5,9% 8,0% 10,5% 10,9% 9,6%

Crédito com incumprimento, líquido /Crédito

total, líquido -3,0% -1,0% 1,0% -0,4% -6,0%

RÁCIOS DE CRÉDITO COM INCUMPRIMENTO (*)

(*) Rácios de 2010 e 2011 calculados nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 22/2011. Rácios de 2012 e seguintes calculados nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 24/2012 que alterou a instrução nº 22/2011.

2010 2011 2012 2013 2014

Crédito em risco/Crédito total 11,3% 11,4% 14,4% 15,3% 13,8%

Crédito risco, líquido /Crédito total, líquido 3,0% 2,9% 5,4% 4,4% -1,1%

RÁCIOS DE CRÉDITO EM RISCO (*)

(*) Rácios de 2010 e 2011 calculados nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 22/2011. Rácios de 2012 e seguintes calculados nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 24/2012 que alterou a instrução nº 22/2011.

2013 2014

Crédito reestruturado/Crédito total 11,8% 10,6%

Crédito reestruturado não incluído no crédito em risco /Crédito total 10,9% 8,7%

(*) Rácios calculados nos termos definidos pelo Banco de Portugal na Instrução nº 32/2013.

(18)

2.2.4 C

APITAL E

S

OLVABILIDADE

Os fundos próprios totais da Caixa Central, calculados nos termos da nova legislação de Basileia III, em particular, a Directiva nº 2013/36/EU e o Regulamento (UE) nº 575/2013, ambos do Parlamento Europeu e do Conselho, fixaram-se nos 278 milhões de euros em Dezembro de 2014, registando um incremento de 42 milhões de euros face ao período homólogo.

O capital social aumentou dos 222,4 milhões para os 302,5 milhões de euros, para o qual contribuíram 80 milhões de euros de capital realizado pelas Caixas Associadas. Os fundos próprios de nível 1 (Tier 1) aumentaram 64 milhões de euros, devendo a presente evolução ser enquadrada no âmbito da alteração registada no quadro normativo.

Os requisitos de fundos próprios necessários para cobertura do risco da carteira de crédito registaram uma redução de 8,9% relativamente a Dezembro de 2013 e os requisitos de fundos próprios para a cobertura de risco operacional observaram um acréscimo de 52%, em resultado do significativo aumento dos proveitos operacionais.

Activos financeiros disponíveis para venda e detidos até à maturidade

Var. % Valor % do total Valor % do total 2013 /2014

Instrumentos de dívida 3.328.274 89,4% 3.727.215 91,1% 12,0%

Activos disponíveis para venda 3.328.274 89,4% 3.727.215 91,1% 12,0%

Bilhetes do tesouro e outros títulos de

dívida portuguesa 608.902 16,4% 293.099 7,2% -51,9%

Obrigações de outros emissores

residentes 623.136 16,7% 473.293 11,6% -24,0%

Obrigações de emissores públicos

estrangeiros 1.963.979 52,8% 2.829.313 69,2% 44,1%

Obrigações de outros emissores

estrangeiros 132.257 3,6% 131.510 3,2% -0,6%

Investimentos detidos até à maturidade 0 0,0% 0 0,0%

-Bilhetes do tesouro e outros títulos de

dívida portuguesa 0 0,0% 0 0,0%

-Obrigações de outros emissores

públicos nacionais 0 0,0% 0 0,0%

-Obrigações de outros emissores

residentes 0 0,0% 0 0,0%

-Obrigações de emissores públicos

estrangeiros 0 0,0% 0 0,0%

-Obrigações de outros emissores

estrangeiros 0 0,0% 0 0,0%

-Outros não discriminados 0 0,0% 0 0,0%

-Instrumentos de capital 394.631 10,6% 361.906 8,9% -8,3%

Acções de empresas nacionais e UP's 394.502 10,6% 352.907 8,6% -10,5%

Acções de empresas estrangeiras e UP's 129 0,0% 8.999 0,2% 6852,4%

Total 3.722.906 100% 4.089.120 100% 9,8% 2013 2014 Em milhares de euros Capitais próprios Em milhares de euros Abs. % Capital 222.355 302.496 80.141 36,04% Reservas 15.531 41.074 25.543 164,46% Resultados transitados -79.013 -78.302 711 -0,90% Resultados do exercício 1.025 36.610 35.585 3471,71% Total 159.899 301.878 141.980 88,79% 2013 2014 Variação

(19)

No final de 2014, o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (Common Equity Tier 1) situou-se nos 10,7%, o mesmo valor obtido pelo rácio de fundos próprios de nível 1 (Tier 1), e o rácio de capital total nos 11,9%, cumprindo amplamente os requisitos mínimos estabelecidos pelo regulador.

FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - CAIXA CENTRAL

Em milhares de euros 2011 2012 2013 2014 Δ 13/14

Fundos Próprios totais (a) 235.630 217.505 236.233 277.905 17,6%

Common equity tier 1 248.154

Tier 1 188.554 185.231 184.450 248.154 34,5%

Posição em risco de activos e equivalentes 5.649.139 6.765.416 6.299.439 7.758.666 23,2% Requisitos de fundos próprios 2.441.866 2.779.863 2.446.350 2.327.864 -4,8%

Crédito (b) 2.294.461 2.628.438 2.282.963 2.079.373 -8,9%

Operacional 147.405 151.425 163.388 248.492 52,1%

Rácios de solvabilidade (c)

Common equity tier 1 --- --- --- 10,7%

---Tier 1 7,7% 6,7% 7,5% 10,7% 3,2 p.p

Total 9,6% 7,8% 9,7% 11,9% 2,3 p.p

(a) Incluindo os resultados líquidos do exercício de 2014. No períodos anteriores os resultados em final de exercício estão incorporados. (b) Incluindo os requistos de fundos próprios para risco de ajustamento da avaliação de crédito.

(c) Até Dezembro 2013 os rácios são calculados de acordo com o Avisos nºs 5/2007 e 6/2010 do Banco de Portugal, após o que são aplicadas as regras da Diretiva 2013/36/UE ( CRD IV - Capital Requirements Directive) e Regulamento (U.E.) nº 575/2013 (CRR – Capital Requirements

(20)
(21)

CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

2013 Provisões,

Activo imparidade e Activo Activo

ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2014 2013

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 342.554.789 - 342.554.789 298.555.440 Recursos de bancos centrais 18 980.225.728 1.262.845.139 Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 27.059.277 - 27.059.277 22.540.537 Passivos financeiros detidos para negociação 10 196.836 303.906 Activos financeiros detidos para negociação 7 869.057 - 869.057 2.071 Recursos de outras instituições de crédito 19 4.254.425.414 4.288.416.795 Activos financeiros disponíveis para venda 8 4.158.736.225 (69.615.794) 4.089.120.431 3.722.905.689 Recursos de clientes e outros empréstimos 20 313.252.745 249.435.372 Aplicações em instituições de crédito 9 57.036.340 - 57.036.340 602.911.989 Provisões 21 13.715.887 12.985.709 Crédito a clientes 11 1.365.084.239 (201.710.144) 1.163.374.095 1.232.330.742 Passivos por impostos correntes 16 25.828.493 4.090.444 Activos não correntes detidos para venda 12 40.662.845 (6.070.072) 34.592.773 32.730.639 Passivos por impostos diferidos 16 15.069.060 39.733 Outros activos tangíveis 13 27.781.735 (17.016.686) 10.765.049 10.985.184 Outros passivos subordinados 22 20.218.341 101.660.059 Activos intangíveis 14 6.541.736 (6.521.930) 19.806 37.659 Outros passivos 23 69.991.884 60.599.554 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 15 62.506.984 (6.484) 62.500.500 68.335.903 Total do Passivo 5.692.924.388 5.980.376.711 Activos por impostos diferidos 16 48.372.504 - 48.372.504 29.620.879

Outros activos 17 159.782.437 (1.244.296) 158.538.141 119.318.717 Capital 25 302.495.705 222.354.690 Reservas de reavaliação 26 39.863.830 14.321.031 Outras reservas e resultados transitados 26 (77.091.196) (77.801.882) Lucro do exercício 26 36.610.035 1.024.899 Total do Capital 301.878.374 159.898.738 Total do Activo 6.296.988.168 (302.185.406) 5.994.802.762 6.140.275.449 Total do Passivo e do Capital 5.994.802.762 6.140.275.449

(Montantes expressos em Euros)

2014

(22)

RUBRICA Notas 2014 2013

Juros e rendimentos similares 27 168.968.660 163.088.134

Juros e encargos similares 28 (173.685.629) (166.032.032)

Margem financeira (4.716.969) (2.943.898)

Rendimentos de instrumentos de capital 29 64.272 593.332

Rendimentos de serviços e comissões 30 29.299.115 29.392.041

Encargos com serviços e comissões 31 (6.472.944) (6.205.197)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 32 1.448.582 240.243

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 33 164.843.118 75.822.440

Resultados de reavaliação cambial 34 464.216 1.165.570

Resultados de alienação de outros activos 35 (1.398.746) (1.001.232)

Outros resultados de exploração 36 (2.778.919) 707.451

Produto bancário 180.751.725 97.770.750

Custos com pessoal 37 (24.669.165) (24.899.738)

Gastos gerais administrativos 38 (19.258.951) (20.697.573)

Amortizações do exercício 13 e 14 (961.804) (1.107.609)

Provisões líquidas de reposições e anulações 21 (1.298.669) 3.600.260

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 21 (51.184.625) (29.096.476)

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 21 (29.051.280) (15.177.800)

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 21 468.745 (5.793.581)

Resultado antes de impostos 54.795.976 4.598.233

Impostos

correntes 16 (33.109.053) (5.035.094)

diferidos 16 14.923.112 1.461.760

Resultado líquido do exercício 36.610.035 1.024.899

CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(Montantes expressos em Euros)

(23)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

2014 12 2013 12

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimento de juros e comissões 198.267.775 192.480.175

Pagamento de juros e comissões (180.158.573) (172.237.229)

Pagamentos ao pessoal e fornecedores (43.842.580) (45.343.670)

Contribuições para o fundo de pensões (85.536) (253.641)

(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (10.822.690) (654.349) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional (2.314.703) 1.873.021 Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (38.956.307) (24.135.693)

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:

Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao justo valor (581.596) (6.643.387)

Activos disponíveis para venda 194.721.844 1.574.044.274

Aplicações em instituições de crédito (545.875.649) 170.823.499

Crédito a clientes (17.791.485) (85.406.407)

Investimentos detidos até à maturidade - (2.100.058.596)

Outros activos 41.105.213 15.261.928

(328.421.673) (431.978.689)

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:

Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura (107.070) (148.397)

Recursos de outras instituições de crédito (33.991.381) 117.958.926

Recursos de clientes e outros empréstimos 63.817.373 55.278.796

Outros passivos (273.635.010) (639.156.899)

(243.916.088) (466.067.574)

45.549.278 (58.224.578)

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Aquisição de activos tangíveis e intangíveis, líquida de alienações e abates 1.630.161 387.205

Recebimento de dividendos (64.272) (593.332)

Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas (5.835.403) (8.253.624) (4.269.514) (8.459.751)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Aumento de capital 80.141.015 327.480

Variação de passivos subordinados (81.441.718) 17.191.843

(1.300.703) 17.519.323

Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes 48.518.089 (32.245.504)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 321.095.977 353.341.481

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 369.614.066 321.095.977

A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra:

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 342.554.789 298.555.440

Disponibilidades em outras instituições de crédito 27.059.277 22.540.537

369.614.066 321.095.977 Caixa líquida das actividades de financiamento

CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L.

Caixa líquida das actividades operacionais

Caixa líquida das actividades de investimento

(Montantes expressos em Euros)

(24)

CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

(Montantes expressos em Euros)

Reservas de Outras Resultados Resultado do

Capital reavaliação reservas transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2012 222.027.210 7.326.356 1.210.564 (83.967.222) (82.756.658) 1.308.299 147.905.207 Impacto de alteração contabilistica (IAS 19 Revisto) - 921.114 - - - - 921.114 Saldos em 1 de Janeiro de 2013 222.027.210 8.247.470 1.210.564 (83.967.222) (82.756.658) 1.308.299 148.826.321 Aplicação do resultado do exercício de 2012

Transferência para resultados transitados - - - 1.308.299 1.308.299 (1.308.299)

-Aumento de capital 327.480 - - - 327.480

Outras Variações em Capital Próprio - - - (87.106) (87.106) - (87.106) Resultado integral do exercício de 2013 - 6.113.294 - (227.107) (227.107) 1.024.899 6.911.086 Saldos em 31 de Dezembro de 2013 222.354.690 14.360.764 1.210.564 (82.973.136) (81.762.572) 1.024.899 155.977.781 Impacto de alteração contabilistica (Provisões para imparidade Unid Participação) - (39.733) - 3.960.690 3.960.690 - 3.920.957 Saldos em 31 de Dezembro de 2013 (reexpresso) 222.354.690 14.321.031 1.210.564 (79.012.446) (77.801.882) 1.024.899 159.898.738 Aplicação do resultado do exercício de 2013

Transferência para resultados transitados - - - 1.024.899 1.024.899 (1.024.899)

-Aumento de capital (nota 25) 80.141.015 - - - 80.141.015

Resultado integral do exercício de 2014 - 25.542.799 - (314.213) (314.213) 36.610.035 61.838.621 Saldos em 31 de Dezembro de 2014 302.495.705 39.863.830 1.210.564 (78.301.760) (77.091.196) 36.610.035 301.878.374

Outras Reservas e resultados transitados OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(25)

(Montantes expressos em Euros)

2014 2013

Resultado líquido do exercício 36.610.035 1.024.899

Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda 48.288.935 8.141.360

Impacto fiscal (14.211.862) (2.238.874)

Transferência para resultados por alienação (12.273.661) (223.039)

Impacto fiscal 3.559.362 61.336

Actualização das reservas por impostos diferidos por alteração da taxa imposto - 90.054

25.362.774 5.830.837

Amortização anual do impacto de transição das pensões (314.213) (314.213)

Reconhecimento do rendimento integral no ambito da IAS 19 Revisto 180.025 282.457

Resultado não reconhecido na demonstração de resultados 25.228.586 5.799.081

Rendimento integral do exercício 61.838.621 6.823.980

CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(26)
(27)
(28)
(29)

9. P

ROPOSTA DE

A

PLICAÇÃO DE

R

ESULTADOS

Nos termos do Artigo 43º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, e do Artigo 38º dos Estatutos da Caixa Central, propõe-se ao Conselho Geral e de Supervisão, que o Resultado Líquido do Exercício de 2014, um lucro de 36.610.035,09 Euros, seja inteiramente afecto à cobertura dos prejuízos registados na conta de resultados transitados.

Lisboa, 5 de Maio de 2014

(30)

II. ANEXOS

ÀS

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

2014

(valores expressos em Euros com referência a 31 de Dezembro de 2014)

1. N

OTA

I

NTRODUTÓRIA

A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (adiante designada por Caixa Central ou CCCAM) é uma instituição de crédito constituída em 20 de Junho de 1984 sob a forma de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável.

A Caixa Central faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas (Caixas Associadas, mencionadas na nota 25 – Capital). Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo.

A Caixa Central opera através da sua sede, situada na Rua Castilho n.º 233, em Lisboa e através de uma rede de onze balcões situados no concelho de Lisboa, Porto, Amadora e Oeiras, os quais incluem dois gabinetes de empresas. A Caixa Central possui também uma Sucursal Exterior Financeira em Cabo Verde, denominada “Instituição Financeira Internacional (IFI) – Cabo Verde”.

Em 2014, manteve-se a monitorização por parte do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu (BCE), ao qual se veio juntar uma nova entidade da União Europeia, autónoma do BCE, denominada de European Banking Authority (EBA), visando, como grande objectivo, assegurar uma regulamentação prudencial eficaz e coerente e supervisão em todo o sector bancário europeu. Face a essa nova estruturação nas entidades de supervisão, surgiram novas e mais complexas necessidades e exigências de reporte e monitorização, tanto a nível prudencial como financeiro, dos quais se destacam, os reportes Finrep (Financial Reporting) e Corep (Common Reporting). Nesse sentido, o Banco de Portugal, reforçou essas necessidades de informação, sublinhando que “em resposta à recente crise financeira e para promover a estabilidade financeira e o bom funcionamento do mercado interno, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia aprovaram um conjunto único de requisitos prudenciais aplicáveis às instituições de crédito e às empresas de investimento a partir de 1 de Janeiro de 2014 – Regulamento (UE) n.º 575/2013, de 26 de Junho de 2013, comumente designado “Regulamento de Requisitos de Capital” (CRR, na sigla inglesa).

A Autoridade Bancária Europeia, em coordenação com a autoridade nacional de supervisão, o Comité Europeu de Risco Sistémico e o Banco Central Europeu solicitaram em 2014 a realização de exercícios de teste de esforço junto do Grupo Crédito Agrícola, tendo o primeiro sido efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2013, designados por ‘EU – Wide Stress Tests’, na linha do desenvolvido para as instituições sob a jurisdição directa do Mecanismo Único de Supervisão. Os mesmos visaram a criação e estimativa de cenários mais agravados de testes de esforço, de forma a testar a solvabilidade do Grupo e sua resiliência.

Em 2014 mantiveram-se os pedidos de informação relativamente a planos de financiamento (necessidades de funding), em cenário base e cenários agravados, em cenários de stress, mantendo-se essas necessidades de reporte para 2015.

(31)

Foram igualmente mantidos em continuidade, no ano de 2014, os exercícios transversais de revisão da imparidade da carteira de crédito (ETRICC), análise e auditoria ao modelo de imparidade e resultados obtidos.

No primeiro semestre de 2014, a Caixa Central, conjuntamente com sua filial Crédito Agrícola Imóveis, procedeu à troca de Unidades de participação (UP) dos Fundos de Investimento Imobiliário, ficando com a totalidade das UP detidas pelo Grupo Montepio no FII CA imobiliário, cedendo em troca, a este, a totalidade das UP que a Caixa Central detinha no FII Carteira Imobiliária.

A Caixa Central procedeu igualmente em 2014, à alienação da totalidade da sua participação nas filiais Crédito Agrícola Informática S.A. e Agrocapital SCR, S.A.., tendo sido ambas alienadas à também sua filial Crédito Agrícola SGPS.

No ano de 2013 e decorrente do programa de assistência financeira a Portugal, o Grupo Crédito Agrícola, na qualidade de um dos maiores oito grupos financeiros portugueses, foi alvo de um acompanhamento ao seu plano de financiamento (necessidades de funding), bem como de um programa especial de inspecção, incidindo sobre a carteira de crédito e a análise da imparidade da carteira, com referência a 30 de Abril de 2013, cujas conclusões não implicaram a necessidade de quaisquer ajustamentos nas contas do Grupo ou do seu rácio de capital, tendo tais análises sido ultimadas com um exercício de “stress test” que concluiu pela resiliência do Grupo Crédito Agrícola, perante o cenário adverso que foi considerado.

As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade individual da Caixa Central, tendo sido elaboradas para dar cumprimento aos requisitos de apresentação de contas do Banco de Portugal. O Conselho de Administração Executivo da Caixa Central aprovou as demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2014 em 22 de Janeiro de 2015.

Em data posterior, são preparadas contas consolidadas que incluem a Caixa Central e as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, que integram o Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo, assim como as suas participadas.

De acordo com o artigo 78º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro e diplomas e alterações posteriores (a ultima das quais através do Decreto-Lei n.º 142/2009 de 16 de Junho), as obrigações assumidas pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas da Caixa Central são integralmente garantidas por esta nos termos em que o fiador garante as obrigações do afiançado (regime de co-responsabilidade). Estas responsabilidades não se encontram reflectidas nas contas separadas da Caixa Central e apenas são apresentadas nas contas consolidadas do Grupo Crédito Agrícola a elaborar posteriormente nos termos das normas aplicáveis.

2. B

ASES DE

A

PRESENTAÇÃO

,

C

OMPARABILIDADE DA

I

NFORMAÇÃO E

P

RINCIPAIS

P

OLÍTICAS

C

ONTABILÍSTICAS

(32)

As demonstrações financeiras da Caixa Central foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a

receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor;

ii) Mantém-se o anterior regime de provisionamento do crédito e contas a receber, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/2003, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

iii) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

iv) É permitido um período de diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19 dos custos e responsabilidades assumidos relativamente a pensões, custos com saúde e outros benefícios a que os colaboradores da Caixa Central têm direito após o período activo de trabalho.

De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de

Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 1 de Janeiro de 2006, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2011, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego (SAMS), para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2013.

Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu o Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008,

no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente. Foi decisão da Caixa Central prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso acima referido.

Excepto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como referido acima, em 2013 a Caixa Central utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2014, desde que aprovadas pela União Europeia.

(33)

No exercício de 2014, apuraram-se provisões para imparidade na participação das entidades Sibs e Unicre, as quais se encontram registadas na carteira de Activos Financeiros Disponíveis para Venda e registadas ao custo histórico. Para efeitos de comparabilidade e sendo provisões para imparidade relativos a exercícios anteriores, procedeu-se à reexpressão do impacto nas contas de 2013, com os consequentes ajustamentos aos respectivos impostos diferidos.

A aplicação da política contabilística gerou os seguintes impactos:

Com a excepção da alteração referida anteriormente com impacto nas contas de 2013, as políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício são consistentes com as utilizadas no exercício anterior, excepto para as novas normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente:

As alterações que se verificaram às IFRSs seguidamente apresentadas não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas ou nas demonstrações financeiras preparadas com referência a 31 de Dezembro de 2014:

• IFRS 10 Demonstrações financeiras consolidadas • IFRS 11 Acordos conjuntos

• IFRS 7 Compensação de activos financeiros e passivos financeiros (Emenda) • IFRS 13 Mensuração do justo valor (Emissão)

• IAS 1 Apresentação de demonstrações financeiras (Emenda) • IAS 12 Impostos sobre o rendimento

• IAS 19 Benefícios dos empregados (Revista)

• IFRIC 20 Custos de separação de resíduos durante a fase de produção numa mina à superfície

• Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011

Nas Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011, o IASB emitiu seis emendas a cinco normas cujos resumos se apresentam de seguida:

IFRS 1 (Emenda) Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro IAS 1 (Emenda) Apresentação de demonstrações financeiras

IAS 16 Activos fixos tangíveis IAS 32 Instrumentos financeiros

Activos financeiros disponiveis para venda (liquido) Activos por Impostos diferidos Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Saldo em 31-12-2013 3.723.828.526 24.777.085 14.360.764 (81.762.572)

Impacto da aplicação retrospectiva da política contabilística:

- Provisões para imparidade de Unidades Participação (922.837) - - (922.837)

- Impostos diferidos sobre a imparidade - 4.843.794 (39.733) 4.883.527

Saldo reexpresso em 31-12-2013 3.722.905.689 29.620.879 14.321.031 (77.801.882)

Referências

Documentos relacionados

Referência ao facto de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de administração não integrar componentes variáveis. Apenas os membros da Comissão Executiva

(viii) A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor

Outras iniciativas também devem ser destacadas, como da IASSC (International Association for Six Sigma Certification), organização que tem atuado no mercado de

A remuneração dos Membros Executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses,

A remuneração dos Membros Executivos do Órgão de Administração, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em catorze meses, em

Objetivamos assim, avaliar se há associação entre o fluxo sanguíneo periférico e a capacidade funcional de amputados de membro inferior (MI) por motivo traumático

A política de remuneração do Conselho de Administração tem em vista, entre outros objetivos, contribuir para o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração

A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, de acordo com o valor fixado pela Assembleia