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Indagou-se aos docentes o que é violência para eles. A professora do Cruzeiro disse que é aquilo que maltrata; que ofende e que não está nas normas da sociedade; é não respeitar o próximo e não aceitar as outras pessoas como elas são; o professor de São Sebastião considera que existem duas formas: a física e a verbal, e que geralmente a violência verbal é que incita a física.

Os dois professores entendem que existem situações de violência nas aulas de educação física e deram como exemplo: xingar, maltratar. O professor disse que às vezes essas violências começam com brincadeiras inocentes ou com agressões verbais.

Na opinião do professor, os fatores determinantes para a ocorrência da violência nas aulas de educação física escolar estariam relacionados à faixa etária dos alunos, como brincadeiras de mau gosto; xingar o colega e excesso de contato físico em certos esportes. A professora afirma que o esporte leva à disputa e que o comportamento dos alunos é um reflexo da família, que a obrigação da escola é ensinar e não educar os filhos dos outros, porque a família é que é responsável pela educação dos filhos. Ainda segundo ela, a família é responsável por 80% do comportamento do aluno e a escola contribui com 20%. O professor disse que dá para diminuir esses tipos de violências nas aulas, por meio de conversas e atitudes dos professores e da família.

Solicitou-se aos docentes que relatassem situações de agressões físicas que ocorriam em suas aulas. Segundo a professora, houve dois episódios na escola do Cruzeiro: uma briga entre duas meninas e outra envolvendo dois alunos. O professor de São Sebastião afirmou que nunca houve briga em suas aulas, o que foi confirmado pelos alunos.

Ao ser perguntado como se comporta quando há discussão (bate-boca) em sua turma, o professor afirmou: - eu chamo os dois alunos na chincha (bronca), se perceber que estão passando dos limites: mas, antes disso, deixo tentarem resolver sozinhos. A professora afirmou que ela se comporta de várias maneiras, que dependem do seu humor e dos alunos envolvidos. Estas situações ficaram comprovadas pelos depoimentos dos estudantes, sendo que um aluno do Cruzeiro disse que nem sempre a professora percebe o que acontece nas aulas.

Segundo os alunos, os dois tentam resolver, se não der certo, eles mandam para a diretoria realmente.

Na penúltima pergunta, sobre o comportamento quando há agressão física nas aulas, o professor respondeu que nunca aconteceu este fato e a professora informou que agia do mesmo modo que na pergunta anterior, ou seja, dependia do seu humor e dos alunos envolvidos. Assim, a professora tomava atitudes diferenciadas com seus alunos, caracterizando um preconceito em relação a alguns, o que, segundo Abramovay e Rua (2002), pode ser considerado um tipo de violência. Se o aluno é bonzinho e pratica uma ação violenta, é possível não tomar nenhuma providência; mas, se o jovem for do tipo que não pára quieto, não for bonzinho (submisso), for questionador, ou um aluno-problema como ela mesmo já havia se referido, ele pode ser penalizado, caracterizando-se um comportamento discriminatório por parte da professora.

5 CONCLUSÃO

Em comparação a outros grandes centros urbanos do país, Brasília é considerada uma cidade tranqüila e boa de se morar, apesar de hoje não ser tão calma como há alguns anos. Tem sido verificado aumento nos casos de violência, fato que está ocorrendo no mundo todo e, como não poderia deixar de acontecer, alcança o âmbito escolar. Os alunos têm contato com as mais diversas formas de violência, que, às vezes, coloca-os como vítimas e em outro momento como vitimadores. Tomou-se como ponto de partida para a realização deste estudo, duas escolas em ambientes diferentes, da capital: uma cidade-satélite, o Cruzeiro, composta em sua maioria de servidores públicos e militares, pertencentes à classe média média, e outra cidade- satélite (São Sebastião) constituída na maioria por moradores de classe média baixa e classe pobre, acompanhando-se as aulas de educação física.

Estudos feitos por Guimarães(1996), Camacho(2000) e Abramovay e Rua(2002) concluem que a violência não é exclusiva dos bairros pobres, fato que ficou também constatado nesta pesquisa. Apesar de a cidade de São Sebastião ser menos desprovida de recursos, e de lá, em alguns aspectos, as ocorrências policiais terem aumentado muito nos últimos anos, os alunos da escola pesquisada apresentaram menos manifestações de violência em comparação à escola do Cruzeiro. A escola, se não tiver uma proposta educativa coerente, não funciona como uma veiculadora de valores sociais, e termina por permitir que práticas sociais não-desejáveis se alojem no recinto escolar, sendo o professor uma peça fundamental nesse processo. A falta de valores sociais promove no ambiente escolar ações e experiências negativas, nas quais se inclui também a violência.

No que se refere ao comportamento da professora do Cruzeiro, por exemplo, dar aulas de qualidade discutível é uma atitude considerada por Santos, citado por Abramovay e Rua (2002), como violência simbólica contra os alunos. Acredita-se que os alunos de São Sebastião não são tão diferentes em suas características da adolescência, mas as ações deles são atenuadas pelo desempenho do professor, o qual é participativo e interativo nas atividades. Esse professor realmente tenta mediar os conflitos durante suas aulas e, segundo Guimarães (1994), o modo como esses conflitos e consensos são estabelecidos, resolvidos ou não resolvidos, tende a demonstrar a gradação de violência e cooperação embutidos nesses processos. Essa gradação também depende dos efeitos do processo de aprendizagem, pois as

representações de violência ou de práxis educativa, que o aluno incorpora, podem demonstrar até que ponto ocorreu um fenômeno ou outro — agressão ou educação.

O professor de São Sebastião trazia as aulas estruturadas, organizadas, e não parecia estar ali somente para chegar no final do bimestre e fechar as notas, ao contrário da outra professora, que na penúltima semana de aula introduziu uma nova modalidade esportiva para os alunos, cobrando deles o melhor desempenho, como se fossem obrigados a saber jogá- la. Observou-se que sua metodologia de ensino não apresentava coerência. No primeiro dia, quando se iniciou a pesquisa de campo, não determinava o alongamento ou aquecimento, justificando que os alunos iriam se aquecer durante as atividades; mas logo, no outro dia, depois da reclamação de uma aluna, começou a adotar esses procedimentos no início das aulas. O professor de São Sebastião, entretanto, desde o primeiro dia evidenciou que suas aulas estavam estruturadas, que tinham começo, meio e fim, em uma seqüência planejada e lógica.

Tanto no Cruzeiro quanto em São Sebastião, os apelidos estão presentes, mas foram poucos os alunos que aparentavam não gostar dessa brincadeira. No Cruzeiro, três alunos não participavam por se sentirem discriminados, chamados de Dumbo, lerdão e leitão. Em São Sebastião, somente um manifestou não gostar de seu apelido, mas não ficava fora das aulas: quem o chamasse de zoião, escutava uma série de xingamentos.

Os alunos entrevistados disseram não concordar com os apelidos e adjetivos pejorativos, e, apesar de os usarem, não os consideravam ofensivos: “o apelido é entre nós mesmos, nós levamos numa boa”; outra aluna disse: “chamar de retardado, de macumbeira é normal, a gente brinca assim desde pequeno”. Em nenhuma das escolas presenciou-se qualquer iniciativa dos professores para inibir o uso dessas denominações pelos alunos; inclusive, houve até um momento em que o próprio professor chamou o aluno de doido. Houve algumas situações em que os alunos se ofenderam com apelidos, mas isto não ocasionou maiores transtornos entre eles (por exemplo, loira burra, lambisgóia, lacraia e outros termos).

Foram verificadas três formas de violência: a física, a verbal e a simbólica, que nem sempre ocorreram longe do olhar dos professores. No caso da professora do Cruzeiro, ela simplesmente ignorava essas ações, fazendo de conta que não as via, deixando a cargo dos alunos a construção do ambiente, não intervindo adequadamente, tornando o ambiente hostil, violento, sem vida, sem direcionamento, resultando em atitudes não-desejáveis dos alunos.

Esses comportamentos, às vezes violentos, são mascarados por brincadeiras de mau gosto, grosserias, desrespeito, intimidações etc, que acontecem a toda hora e não são analisados com os alunos, e geralmente os professores não conseguem mediar esses conflitos por não trabalhar em uma linha crítica e atuante, e por considerarem que são atitudes características da idade.

A adolescência é considerada uma fase de transformação agressiva aos jovens, gerando uma série de dúvidas e conflitos. Eles se vêem à mercê de uma sociedade violenta, querem afirmar a própria identidade e provar que são donos do próprio nariz, mas são inseguros e estão em um processo de mutação física que lhes causa uma série de desconfortos. Nesta pesquisa, constatou-se que eles têm comportamentos intolerantes, presunçosos, preconceituosos, discriminadores, principalmente aos que não fazem parte de sua “tribo”.

Ao analisar as respostas, tanto dos alunos quanto dos professores, verificou-se que várias causas podem ser determinantes nas situações de violência presenciadas, em ambas as escolas, indo ao encontro do que Tiba (1996) e Funk, citados por Abramovay e Rua (2002), também identificaram. Por exemplo, observou-se que a escola do Cruzeiro é violenta (apesar de o bairro não o ser). Os seus alunos convivem com a violência do dia-a-dia, como foi dito pelo diretor da escola, sendo corriqueiros os pequenos roubos em sala de aula, intimidação aos mais fracos, brigas fúteis, presença de pichadores e gangues. Sabe-se que essas variáveis podem influenciar nas agressões ocorridas na escola e, em particular, nas aulas de educação física.

Apesar de os alunos do Cruzeiro serem de um bairro de classe média média e aparentemente mais providos financeiramente que os alunos de São Sebastião, acredita-se que eles carecem de modelos de comportamentos socialmente aceitáveis, lembrando que todos os alunos entrevistados têm problemas familiares. Segundo Sallas e outros (1999), “o comportamento dos jovens nas escolas e no bairro, assim como seu desempenho acadêmico e social, é afetado pela violência familiar”. Mas como o foco deste estudo não incidiu sobre a influência familiar em alunos violentos, seria necessária a realização de pesquisa com esse objetivo, de modo a corroborar tal entendimento.

Segundo alguns psicanalistas2, a agressividade humana é inata. De outro lado, estão alguns psicólogos3 que sustentam que o comportamento agressivo é adquirido durante a infância, e que, dependendo da inibição externa, poderá ou não vir à tona. Acredita-se que, depois da família, a escola e o professor são agentes eficazes na cooperação para a inibição dos comportamentos agressivos. Ainda que não consigam aniquilar a agressividade, poderão ajudar na redução da violência dos alunos.

Tiba (1996) ressalta que uma das causas que podem fazer aflorar a violência são as atitudes negativas do professor, tais como: mau humor, agressividade, falta de interesse ao dar a aula, proteger e perseguir determinados alunos, recusar-se a escutar os alunos. Todas essas situações foram presenciadas na escola do Cruzeiro, na qual a própria professora confirmou que em suas ações, que poderiam ser inibitórias para as ações violentas, esses recursos eram utilizados ou não, dependendo do seu humor e conforme o aluno.

Nessa escola, foram observadas situações tais como: a fuga de alunos, o isolamento de alguns, a falta de objetivo e critérios nas aulas; um dia, o aluno pode chegar atrasado, outro dia, não; ora ela cobra uniforme, ora permite ao aluno jogar sem a roupa adequada, para completar o time; deixa alguns alunos isolados em uma sala de pingue-pongue ou jogando queimada, porque eles, por vários motivos, não gostam de fazer aulas de educação física. Como um aluno se sentirá se um dia ela dá uma bronca, e no outro dia não fala nada? Se as punições ou ações dependem do humor, essa falta de coerência, equilíbrio e respeito contribui para desorientar os alunos, reforçando atitudes de insegurança já características da adolescência.

Com olhar crítico e preocupado sobre as atitudes agressivas que os educadores demonstram verbalmente com os alunos e vice-versa, ou entre eles, acredita-se que este trabalho seja relevante para o momento atual, que registra altos índices de violência na sociedade. A violência está banalizada; tudo é motivo de briga, discussão e morte. Algo deve ser feito para modificar essa realidade. A escola pode ser um bom começo.

O educador tem a incumbência de levar aos seus alunos experiências interessantes, criativas e positivas, e deve ser um veiculador de interesses, de indagações pelo saber, pela cultura, pela vida, pela ética e por valores e princípios que ajudem o aluno a sentir-se um

2

Freud e Lorenz , citados por Megargee e Hokanson (1976)

3

cidadão, levando-o a buscar sua identidade pessoal e social. O aluno sentirá que pode ser integrante de uma sociedade, sem considerar o semelhante como um inimigo potencial. .

O professor deve ser um administrador de conflitos e consensos, buscando intervir ativamente no processo ensino-aprendizagem, de tal forma, que a educação se estabeleça em uma linha dialética, favorecendo o senso crítico, a discussão, a aceitação das contradições dos indivíduos e sua personalidade. Resultados opostos são obtidos com o professor que não intervém adequadamente nos conflitos que deveriam ser trabalhados. Sua ação torna-se uma prática que poderá favorecer outros impasses mais graves, ou que causará estagnação de potenciais que poderiam levar o aluno ao crescimento, em todas as suas dimensões.

Portanto, essas expectativas quanto ao papel do professor não foram confirmadas na escola do Cruzeiro, na medida em que a professora não oferecia atividades prazerosas para os alunos, não demonstrava satisfação em dar suas aulas e praticava outras ações que colaboravam no aumento das situações de instabilidades. Apesar de essas situações não acontecerem somente por culpa da professora, o seu comportamento sugere que ela tinha grande responsabilidade pela ocorrência da violência entre os seus alunos.

Os resultados obtidos com esta pesquisa poderão contribuir na busca de instrumentos que amenizem a violência nos estabelecimentos escolares, em geral, haja vista que essas manifestações não devem ser exclusivas das escolas de São Sebastião e do Cruzeiro. Para tanto recomendam-se outras pesquisas, tais como: i) estudos de caso envolvendo estudantes violentos; ii) se nos cursos de formação dos professores de educação física são discutidas questões como indisciplina, violência nas relações inter-pessoais, a partir de suas causas? iii) se nos processos de capacitação continuada de professores esses temas vêm sendo abordados.

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Anexo 1 - Ocorrências de violência em São Sebastião e no Cruzeiro (1996-2000)

1996 1997 1998 1999 2000 Tipo de ocorrência

Cruz S Seb Cruz S Seb Cruz S Seb Cruz S Seb Cruz S Seb Furto e roubo de veículo 183 10 299 18 360 35 260 37 198 52 Furto em residência 104 61 105 24 48 212 61 248 62 312 Homicídio 15 15 15 9 1 13 6 28 2 19 Tentativa de homicídio 11 7 29 5 3 12 5 14 2 20 Lesão corporal 356 135 460 68 281 316 276 352 274 426 Estupro 7 4 13 4 10 13 4 9 3 13 Tentativa de estupro 1 1 2 1 1 3 2 4 1 4 Roubo 136 41 256 6 205 97 118 147 211 180

Roubo a postos de gasolina 10 - 8 1 5 6 21 13 8 13

Roubo a banco 11 - - - - 1 - - - -

Seqüestro - - - 1 1

Seqüestro relâmpago - - - - 2 - 1 - 3 1

Estelionato - - - - 75 18 97 16 69 34

Tráfico de drogas - - - - 3 12 2 11 10 33 Uso e porte de drogas - - - - 23 9 28 18 52 29 Porte de armas - - - - 12 34 8 40 16 37 Disparo de armas - - - - 3 8 9 23 4 12 Fonte: Secretaria do Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal -Anuário Estatístico do Distrito Federal (2001) - Seduh

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