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Resultados das ações fiscalizatórias: julgamento dos autos

Ao longo do tempo os esforços do Ibama sempre foram direcionados para as etapas de detecção e, principalmente da ação fiscalizatória, que buscava fazer as atuações, mas não se empenhava em dar sequência a pretensão punitiva.

Um estudo realizado no estado do Pará, baseando-se numa amostra de 55 processos administrativos, constatou a baixa eficácia da fiscalização ambiental do Ibama, uma vez que 81% dos acusados são condenados na primeira instância, porém somente 3% dos valores das multas foram pagos. Entre os fatores apontados que contribuem para esse panorama está a insuficiência de pessoal para julgar os processos, a insuficiência de meios legais de cobrança e a falta de medidas complementares de cobrança (BRITO e BARRETO, 2006).

O Tribunal de Contas da União – TCU relata que a ineficiência do Ibama, traduzida na falta de fiscais, na demora para destinar bens apreendidos e na cobrança ineficaz das multas aplicadas, também contribui para a perda da credibilidade do órgão sancionador e motiva a população a correr o risco de cometer infrações ambientais, tendo em vista a pequena possibilidade de ter que pagar a multa

A partir de 2009, devido a diversos fatores como, cobrança dos órgãos de controle para aumentar a arrecadação das multas, risco de prescrição das autuações, entre outros, foram implantadas medidas que buscavam obter melhor solução para esses problemas.

A edição de novas normas (Ibama, 2009; 2012) que simplificaram o rito de julgamento, a redução das instâncias recursais e a criação de estruturas organizacionais dedicadas à instrução e ao julgamento dos processos administrativos vem reduzindo progressivamente o tempo de julgamento dos processos, mas de forma lenta, tendo em vista o passivo acumulado ao longo dos anos.

Para garantir o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, há duas instâncias de julgamento (primeira e segunda instâncias). As autuações ambientais cujas multas não ultrapassam R$ 500.000,00 são julgadas nas Superintendências do Ibama, nos estados onde ocorreu a infração.

Nesse caso, há uma autoridade julgadora em primeira instância, especialmente designada, e o Superintendente exerce o papel de autoridade julgadora em segunda instância. Autuações ambientais cujas multas ultrapassam R$ 500.000,00 são julgadas na sede do Instituto, em Brasília, também mantendo duas instâncias de julgamento. A primeira exercida por uma autoridade julgadora especialmente designada e a segunda instância é exercida pelo Diretor de Planejamento, Administração e Logística (IBAMA, 2012).

Considerando a quantidade dos dados que compõe este estudo, 294 processos de autos de infração, e seu recorte temporal, 2010 a 2017 (oito anos), o montante de autos de infração julgados apenas em primeira instância representa uma parcela muito pequena, 92 processos, 31% do total (Figura 17). Em pior situação encontram-se os julgamentos em segunda instância: dos 294 processos, nenhum ainda foi julgado, ou seja, 0 % (Tabela suplementar 2). Como consequência, a baixa quantidade de autos de infração julgados pode influenciar a percepção dos infratores sobre a sensação de impunidade e impactar negativamente a dissuasão pretendida, fazendo com que se sintam dispostos a reincidir no ilícito cometido, o que infelizmente acontece.

Figura 17: Situação do julgamento dos autos de infração lavrados, relacionados à fiscalização ambiental de agrotóxicos no estado do Rio Grande do Sul no período de 01.01.2010 a 31.12.2017.

Outro dado importante desta discussão, diz respeito aos dias de atraso entre a ocorrência da infração ambiental, até a data efetiva da lavratura do auto de infração, observou-se existe um lapso temporal que vai de 47 dias no ano de 2010, a 11 dias em 2017, com uma variação que chega a um máximo de 68 dias no ano de 2012, decrescendo de forma constante até os anos de 2016 e 2017 com 12 e 11 dias respectivamente (Figura 18), uma redução de aproximadamente 600 %.

Figura 18: Média de dias transcorridos entre a ação fiscalizatória a lavratura do auto de infração relacionados à fiscalização ambiental de agrotóxicos no estado do Rio Grande do Sul no período de 01.01.2010 a 31.12.2017.

Esta redução contínua se justifica pela implementação de duas importantes ferramentas, o Sistema Informatizado de Gestão Documental (Doc.Ibama) no ano de 2013, substituído em 2016 pelo Sistema Eletrônico de Informações – SEI e o Sistema de Auto e Infração Eletrônico – SAIE, que permite o preenchimento digital dos autos de infração, com envio dos dados diretamente ao SICAFI, além da capacitação dos Agentes Ambientais Federais – AAF, no uso destas ferramentas.

A efetiva redução no prazo entre a identificação da infração e a aplicação das sanções administrativas, se reveste de real importância à medida que contribui para que seja diminuída a sensação de impunidade frente ao ilícito cometido pelo infrator.

8 CONCLUSÃO

Como resultado das análises, verificou-se que a distribuição espacial das infrações se dá de maneira mais concentrada em duas regiões do estado, na fronteira oeste, região de divisa com o Uruguai e Argentina, considerada histórica e culturalmente considerada como local de tráfico internacional centenário, bem como na região centro-oeste, onde ocorre intensa produção agrícola extensiva, sendo registrados expressivo número de ilícitos ambientais referentes ao transporte, armazenamento e uso de agrotóxicos ilegais.

Inicialmente questionou-se qual seriam os tipos infracionais predominantes nas infrações relacionadas ao tráfico de agrotóxico, sua localização e sazonalidade, como esperado, o transporte e o armazenamento se destacam, respondendo por 75 % das infrações analisadas, uma vez que no tráfico em geral, um produto qualquer que seja, tem de ser transportado de um lugar para outro e armazenado, geralmente por breve período, até sua utilização final.

A sazonalidade destas ocorrências mostrou-se bastante uniforme e espelha com correção a aptidão agrícola característica do RS, onde o plantio das safras ocorre o ano inteiro, levando a que o tráfico de agrotóxicos se comporte da mesma maneira, com algum incremento no período primavera-verão.

A capacidade de autuação da fiscalização ambiental do Ibama/RS, é menor ainda que a capacidade de detecção, estas limitações estão relacionadas possivelmente à reduzida capacidade instalada do Ibama, especialmente da força de trabalho para atender todas as demandas e, também, associadas às estratégias de atuação, onde são priorizadas alguns tipos ações de fiscalização, em detrimento de outras, como exemplo o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, prioridade número um nas estratégias de gestão da instituição. O que, ainda assim, não impediu que fossem aplicadas 379 multas no período. Como demonstrado na figura 10, o Ibama participa em 106 ações fiscalizatórias (37% do total) e a PRF em 83 ações policiais (28% do total), respondendo por 65% de todas as ações realizadas, demonstrando de forma inequívoca a importância destas instituições no combate ao tráfico de agrotóxicos ilegais no RS.

As apreensões decorrentes das infrações ambientais são uma importante medida para promover a discussão e a incapacitação parcial dos infratores. Entretanto, ainda necessita de maior eficácia quando se trata de agrotóxicos ilegais, pois a totalidade dos bens apreendidos são de produtos perigosos, que diferentemente da maioria dos bens apreendidos em ações de

fiscalização, devem ser todos encaminhados a local de armazenamento adequado e licenciado ambientalmente, para posterior envio a destruição.

O ideal é que os bens apreendidos fossem encaminhados diretamente para destruição no ato da ação fiscalizatória. Essa medida dispensa a logística para a apreensão e é importante porque frustra as expectativas do infrator de ficar de posse do bem e cria efetivamente a incapacitação, entretanto, não é o que acontece, pois pela dificuldade de destruição destes produtos, extremamente tóxicos, pois existem pouquíssimas empresas capacitadas para executar esse procedimento no país, além de ser um processo de custo elevado.

O julgamento dos processos administrativos de infração ambiental relacionados ao tráfico de agrotóxicos, é lento, o que compromete a rapidez administrativa em sancionar os infratores. Em média, os processos administrativos de auto de infração em estudo levam de 4 a 5 anos para serem julgados em primeira instância, os reflexos dessa morosidade podem ser observados quando apenas 31 % dos processos analisados foram julgados num espaço de oito anos, o que pode expor a riscos de prescrição à pretensão punitiva e cria-se a percepção no infrator de que nada vai lhe acontecer.

Por último, foi possível responder ao principal objetivo da pesquisa, pois a análise dos dados constantes nos autos de infração de agrotóxicos do Ibama/RS, permite identificar e mapear a evolução da fiscalização de agrotóxicos obtidos ilegalmente no RS, pois apresenta dados confiáveis sobre, em quais localidades ela ocorre, em quais períodos e de que maneiras ocorre, permitindo planejamento prévio, com o uso de informações de inteligência, do modus

operandi dos traficantes, e do compartilhamento de informações dados com as demais

Instituições de fiscalização, contribuindo para as futuras ações no combate ao tráfico e uso de agrotóxicos ilegais.

9 PERSPECTIVAS

Com vistas a aumentar a efetividade da fiscalização ambiental para o controle do tráfico de agrotóxicos ilegais, sugere-se:

a) Implantar medidas que visem ampliar a capacidade de execução das sanções decorrentes de infrações ambientais. Essas medidas devem focar no aumento da capacidade de pagamento das multas, por meio de ações administrativas ou judiciais;

b) Implantar medidas que acarretem o aumento da capacidade de armazenar com segurança e encaminhar para destruição, no menor prazo possível, os produtos apreendidos;

c) Realizar ações de fiscalização ambiental nos críticos da cadeia do tráfico de agrotóxicos, para punir aqueles que o praticam, aplicando as sanções administrativas, influenciando os elos subsequentes a não adquirirem produtos ilegais, diminuindo a demanda e impactando a vantagem econômica obtida com o produto ilícito;

d) Agilizar o tempo de julgamento dos processos administrativos de apuração de infração ambiental e minimizar a sensação de morosidade e impunidade, gerando as consequências punitivas de forma mais rápida;

e) Integrar esforços com a polícia judiciária e o Ministério Público para a responsabilização criminal dos infratores, inclusive por crimes conexos aos crimes ambientais, uma vez que a responsabilização administrativa muitas vezes não é suficiente para desmotivar a prática ilegal;

f) Planejar e executar ações conjuntas de fiscalização entre todos os órgãos responsáveis pela fiscalização do tráfico de agrotóxicos, dividindo informações, conhecimento e somando a força de trabalho disponível.

Ao longo deste estudo, pudemos verificar que algumas áreas do conhecimento, carecem de informações a respeito, e podem ser objeto de pesquisas futuras, tais como caracterizar o perfil dos infratores que realizam o tráfico de agrotóxicos e analisar a percepção dos infratores sobre a fiscalização ambiental, a forma como reagem à sanção administrativa, com objetivo de identificar falhas, acertos e orientar estratégias para a atuação da fiscalização ambiental.

Como demonstrado, a efetividade da fiscalização ambiental depende do pleno funcionamento das diversas etapas que a compõe. Assim, é necessário que seja capaz de identificar as infrações ambientais, autuar essas infrações para iniciar a pretensão punitiva, instruir com qualidade o processo, julgar com rapidez e fazer cumprir todas as sanções aplicadas.

Outro aspecto relevante é a gestão do processo, pois não adianta dispor de todos os insumos ou meios para o trabalho se não houver planejamento e estabelecimento de estratégias e execução eficiente. A gestão tem o papel de fazer com que todas as etapas do processo administrativo sancionador estejam alinhadas e em pleno funcionamento.

As ciências comportamentais defendem que a mudança de comportamento também deve ocorrer por meio de recompensas para aqueles que atendem as regras (estímulos), visto que a promoção permanente da coerção traz implicações negativas à sociedade (SIDMAN, 2011). Dessa forma, concomitante aos instrumentos de comando e controle poderiam ser implementados instrumentos de persuasão que estimulem as pessoas a proteger o meio ambiente, independente de obrigação legal ou ganhos financeiros, utilizando-se da educação ambiental e da divulgação de informações.

Acreditamos que por sua relevância o assunto deva continuar a ser estudado, com a coleta de dados em âmbito nacional, com a participação de maior número de órgãos e instituições que tenham em suas bases de dados informações confiáveis para dar credibilidade às pesquisas, o que consideramos fundamental.

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