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Resultados dos Familiares Obtidos Através das Questões Adicionais Colocadas sobre Competências e Percepção de Competências para Lidar

5. Apresentação de Resultados

5.2. Resultados dos Caretakers Obtidos Através das Questões Adicionais Colocadas Sobre Competências e Percepção de Competências para Lidar com os

5.2.2. Resultados dos Familiares Obtidos Através das Questões Adicionais Colocadas sobre Competências e Percepção de Competências para Lidar

com os Abusos Sexuais de Crianças

Relativamente aos resultados obtidos às questões adicionais sobre competências e percepção de competências, obtivemos os seguintes resultados à primeira questão, “Alguma vez falou com a/s sua/s criança/s sobre a questão dos abusos sexuais de crianças?” colocada aos familiares: 42 (51,2%) familiares afirmaram nunca terem falado com as suas crianças sobre a questão dos abusos sexuais antes de participarem no programa de prevenção, aproximadamente o mesmo número de participantes mantém-se após a participação, 43 (52,4%) dado não ter existindo tempo para que esta resposta sofresse alteração, contudo, seis meses após a participação no programa verificamos que menos 8 (9,8%) familiares afirmam não terem falado com as suas crianças sobre os abusos sexuais, o que significa que mais 8 (9,8%) familiares abordaram o tema (tabela 56).

Tabela 56

Questão 1 - Alguma vez falou com a/s sua/s criança/s sobre a questão dos abusos sexuais de crianças?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 3 3,7 3 3,7 2 2,4

Não 42 51,2 43 52,4 34 41,5

Sim 37 45,1 36 43,9 46 56,1

Total 82 100,0 3 3,7 82 100,0

Relativamente à segunda questão colocada aos familiares participantes, “Considera que se falarmos abertamente com as crianças sobre os abusos sexuais isso só as vai

traumatizar e assustar?”, obtivemos os seguintes resultados: 22 (26,8%) familiares respondem que não sabem e 6 (7,3%) que sim na fase pré e na fase pós e follow-up todos os participantes, 82 (100%), afirmam que não é traumatizante nem assustador falar sobre abusos sexuais com as crianças formação (tabela 57).

Tabela 57

Questão 2 - Considera que se falarmos abertamente com as crianças sobre os abusos sexuais, isso só as vai traumatizar e assustar?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 22 26,8 0 0 0 0

Não 54 65,9 82 100,0 82 100,0

Sim 6 7,3 0 0 0 0

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Para a terceira questão colocada, “Saberia actuar perante um possível abuso sexual?”, os resultados foram os seguintes: 31 (37,8%) familiares respondem que não sabem se teriam essa competência e 19 (23,2%) consideram mesmo que não, na fase pré, após a participação no programa de prevenção 72 (87,8%) profissionais respondem que saberiam e apenas 6 (7,3%) respondem que não sabem se teriam essa competência e 4 (4,9%) consideram que não teriam, na fase follow-up 68 (82,9%) responderam que saberiam e apenas 3 (3,7%) consideram que não (tabela 58).

Tabela 58

Questão 3 - Saberia actuar perante um possível abuso sexual?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 31 37,8 6 7,3 11 13,4

Não 19 23,2 4 4,9 3 3,7

Sim 32 39,0 72 87,8 68 82,9

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Na quarta questão colocada, “Tem conhecimento dos recursos (p.e. instituições, profissionais) onde denunciar situações de abusos sexuais de crianças?”, os resultados foram os seguintes: antes da participação no programa, 25 (30,5%) familiares respondem que não

conheciam e após a participação no mesmo, apenas 5 (6,1%) mantêm essa resposta, no follow-up são 2 (2,4%) os familiares a manterem essa resposta (tabela 59).

Tabela 59

Questão 4 - Tem conhecimento dos recursos (p.e. instituições, profissionais) onde denunciar situações de abusos sexuais de crianças?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 1 1,2 3 3,7 3 3,7

Não 25 30,5 5 6,1 2 2,4

Sim 56 68,3 74 90,2 77 93,9

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Para a quinta questão colocada, “Considera ter responsabilidade de denunciar casos de abusos sexuais?”, os resultados foram os seguintes: 11 (13,4%) familiares respondem que não sabem se têm essa responsabilidade e 6 (7,3%) consideram mesmo que não na fase pré, após a participação no programa de prevenção, deixou de haver dúvidas sobre a sua responsabilidade em relação à denúncia deste tipo de situações (0 não sei) e apenas 1 (1,2%) respondeu que não, mantendo-se os mesmos valores na fase follow-up (tabela 60).

Tabela 60

Questão 5 - Considera ter responsabilidade de denunciar casos de abusos sexuais?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 11 13,4 0 0 0 0

Não 6 7,3 1 1,2 1 1,2

Sim 65 79,3 81 98,8 81 98,8

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

No que concerne à sexta questão colocada, “Tem problemas em falar com crianças sobre os abusos sexuais?”, obtivemos os seguintes resultados: 16(19,5%) familiares respondem que não sabem bem se têm essa dificuldade e 11 (13,4%) assumem que sim, antes da participação no programa, na fase após a participação no programa de prevenção apenas não existem dúvidas sobre esta questão (0 não sei) e apenas 8 (9,8%) consideram continuar com problemas em abordar esse tema, os valores na fase follow-up são os mesmos (tabela 61).

Tabela 61

Questão 6 - Tem problemas em falar com crianças sobre os abusos sexuais?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 16 19,5 0 0 0 0

Não 55 67,1 74 90,2 74 90,2

Sim 11 13,4 8 9,8 8 9,8

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Na sétima questão colocada, “A escola da/s sua/s criança/s aplica ou já aplicou programas de prevenção dos abusos sexuais de crianças?”, os resultados foram os seguintes: antes da participação no programa, 48 (58,5%) familiares respondem que a escola das crianças nunca tinha aplicado um programa de prevenção dos abusos sexuais de crianças e após a participação no mesmo e no follow-up, apenas 1 (1,2%) participante mantém essa resposta (tabela 62).

Tabela 62

Questão 7 - A escola da/s sua/s criança/s aplica ou já aplicou programas de prevenção dos abusos sexuais de crianças?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 32 39,0 0 0 0 0

Não 48 58,5 1 1,2 1 1,2

Sim 2 2,4 81 98,8 81 98,8

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Relativamente à oitava questão colocada a todos os familiares participantes, “Considera importante os professores falarem com os pais/familiares das crianças sobre as formas de fortalecer as crianças e reduzir os riscos de violência?”, obtivemos resultados muito semelhantes em todas as fases: 81(98,8%) familiares respondem que sim fase pré, 82 (100%) na fase pós e novamente 81 (98,8%) na fase follow-up (tabela 63).

Tabela 63

Questão 8 - Considera importante os professores falarem com os pais/familiares das crianças sobre as formas de fortalecer as crianças e reduzir os riscos de violência?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 1 1,2 0 0 1 1,2

Não 0 0 0 0 0 0

Sim 81 98,8 82 100,0 81 98,8

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

No que concerne à nona questão colocada, “Saberia identificar uma criança vítima de abusos sexuais?”, obtivemos os seguintes resultados: 18 (22%) familiares respondem que não sabem e 52 (63,4%) assumem que não, antes da participação no programa, na fase após a participação no programa de prevenção 24 (29,3%) responderam que não sabem e apenas 18 (22%) consideram continuar sem ser capaz de identificar um possível abuso, na fase follow- up 33 (40,2%) participantes afirmam que não sabem e 33 (40,2%) responderem que saberiam (tabela 64).

Tabela 64

Questão 9 - Saberia identificar uma criança vítima de abusos sexuais?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 18 22,0 24 29,3 33 40,2

Não 52 63,4 18 22,0 16 19,5

Sim 12 14,6 40 48,8 33 40,2

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Para a décima questão colocada, “Saberia como responder a uma criança que denunciasse que tinha sido abusada?”, os resultados foram os seguintes: 28 (34,1%) familiares respondem que não sabem se teriam essa competência e 29 (35,4%) consideram mesmo que não, na fase pré, após a participação no programa de prevenção 55 (67,1%) familiares respondem que saberiam e apenas 20 (24,4%) respondem que não sabem se teriam essa competência e 7 (8,5%) consideram que não teriam, mantendo-se valores aproximados na fase follow-up: 29 (35,4%) não sei, 10 (12,2%) não e 43 (52,4%) sim) (tabela 65).

Tabela 65

Questão 10 - Saberia como responder a uma criança que denunciasse que tinha sido abusada?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 28 34,1 20 24,4 29 35,4

Não 29 35,4 7 8,5 10 12,2

Sim 25 30,5 55 67,1 43 52,4

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

Relativamente à décima primeira e última questão colocada a todos os familiares participantes, “Gostaria de ter formação para poder detectar e lidar com o abuso sexual com mais segurança?”, obtivemos resultados semelhantes em todas as fases: 2 (2,4%) familiares respondem que não e 7 (8,5%) que não sabem se gostariam de ter mais formação sobre o tema na fase pré e na fase pós e follow-up 3 (3,7%) familiares respondem que não e 6 (7,3%) que não sabem se gostariam de ter mais formação sobre o tema, em todas as fases 73 (89%) participantes afirmam querer mais formação (tabela 66).

Tabela 66

Questão 11 - Gostaria de ter formação para poder detectar e lidar com o abuso sexual com mais segurança?

Pré Pós Follow-up

Freq. % Freq. % Freq. %

Não Sei 7 8,5 6 7,3 6 7,3

Não 2 2,4 3 3,7 3 3,7

Sim 73 89,0 73 89,0 73 89,0

Total 82 100,0 82 100,0 82 100,0

5.3. Resultados das Respostas das Crianças Obtidas Através do CKAQ –