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5.4 A relação das variáveis macroeconômicas com a rentabilidade

5.4.2 Resultados: relação entre as variáveis macroeconômicas e

Para testar a relação entre as variáveis macroeconômicas e a rentabilidade dos títulos e valores mobiliários foram realizadas três regressões lineares simples, para cada variável independente.

Tabela 9 – Regressão: Variáveis dependente e independentes

Variáveis Dependente (y) Independente (x)

Data Rentab TVM a US$ a Selic a IPCA a

Mar/00 5,52558 -2,33134 4,41944 0,97314 jun/00 4,60626 3,01535 4,23972 0,66145 set/00 5,79695 2,42732 3,98682 3,18319 Dez/00 4,53544 6,05546 3,75179 1,05368 Mar/01 5,70254 10,53621 3,58046 1,41664 jun/01 4,75144 6,62581 3,84465 1,51761 set/01 8,05860 15,87689 4,48761 2,32783 Dez/01 -0,89652 -13,14984 4,38441 2,20603 Mar/02 3,65354 0,13791 4,21107 1,48731 jun/02 8,46446 22,37385 4,28738 1,43683 set/02 11,60546 36,83009 4,42372 2,58191 Dez/02 2,92950 -9,29067 5,01065 6,56880 Mar/03 4,19454 -5,10218 5,68294 5,13549 jun/03 2,50917 -14,36478 5,80233 1,43683 set/03 5,66313 1,78945 5,64044 1,32582 Dez/03 4,93666 -1,16998 4,42221 1,15441 Mar/04 3,55718 0,67143 3,77744 1,85131 jun/04 4,50350 6,35974 3,74439 1,59844 (a) Valores em percentuais

Na Tabela 9, são apresentados os dados da variável dependente e das variáveis independentes. A variável dependente Rentab TVM é a média das rentabilidades dos TVMs das 85 instituições da amostra. Para as variáveis independentes – US$, Selic e IPCA – foi apurado o percentual médio de cada trimestre. No caso do dólar, em que é divulgada a cotação R$/US$, foi calculada a variação da cotação, antes de se apurar o percentual médio.

A Tabela 10 fornece um sumário estatístico dos resultados obtidos para as três variáveis independentes.

Tabela 10 – Resultados das regressões lineares Variável

Dependente (y) Variável Independente (x) Intercepto (a)

Coeficiente

(b) quadrado R- Estatística t Valor P

US$ 0,04281 0,19376 0,83414 8,97031 0,00000 Selic 0,07091 -0,47108 0,01510 -0,49526 0,62715 Rentab TVM

IPCA 0,05391 -0,18282 0,01110 -0,42374 0,67740

Das três variáveis independentes, somente o dólar (US$) apresentou um relacionamento significativo com a rentabilidade dos TVMs. As variáveis independentes Selic e IPCA não apresentaram resultados estatísticos que indiquem a existência de relacionamento.

O R-quadrado, também chamado coeficiente de determinação, indica a proporção em que a alteração da variável dependente (Rentab TVM) pode ser predita pela variável independente (US$). No caso, o resultado é significativo pois 83,41% da alteração na rentabilidade dos TVMs pode ser predito pela variável dólar.

O coeficiente b é o coeficiente angular da reta, o que significa que para cada unidade de variação do dólar, corresponde a 0,194 de variação da rentabilidade dos TVMs. As colunas Estatística t e Valor p fornecem dados para verificar se o coeficiente b é zero. Considerando um nível de significância de 0,05, com n-2 graus de liberdade (no caso 16 graus de liberdade), conclui-se que, caso a estatística t esteja entre os valores críticos (–2,120 < t < +2,120), se deve aceitar a hipótese de que b é igual a zero. Com relação ao valor p, se esse for igual ou menor do que 0,05, indica que o resultado é estatisticamente significativo, ou seja, rejeita-se a hipótese de que o coeficiente b é igual a zero. Na pesquisa, o valor da estatística t (8,97301) encontra-se fora do intervalo crítico e o valor p é praticamente igual a zero, o que sugere que o coeficiente angular da reta não é igual a zero.

Os resultados das variáveis independentes Selic e IPCA mostraram-se estatisticamente insignificantes, quando testadas contra a variável dependente rentabilidade dos TVMs, sugerindo que essas variáveis não estejam relacionadas.

O resultado da variável Selic é inesperado, tendo-se em conta que mais de 50% dos títulos públicos possuíam como indexador de rentabilidade a taxa Selic. Dentre as possíveis explicações para o ocorrido, têm-se: (a) as instituições

financeiras possivelmente administraram as suas carteiras com o propósito de garantir uma rentabilidade em dólar, concentrando as suas aplicações em títulos indexados à variação cambial e (b) os fundos de investimento, que possuem aplicações relevantes em títulos públicos, possivelmente direcionaram as suas aplicações em títulos indexados à taxa Selic, o que poderia afetar o resultado da variável Selic, pois os fundos não fazem parte do escopo deste trabalho.

Os resultados indicam que existe relação entre a variável dólar e a rentabilidade dos títulos e valores mobiliários, isto é, aceita-se a hipótese alternativa. Para as variáveis Selic e IPCA, os resultados não indicaram a existência de relacionamento entre essas variáveis e a rentabilidade dos TVMs, devendo-se, portanto, aceitar a hipótese nula.

CONCLUSÃO

O critério de avaliação e contabilização dos títulos e valores mobiliários tem sido objeto de muitas discussões na comunidade contábil, em especial nos Estados Unidos. A avaliação dos títulos, antes da implementação da contabilização a valor justo, era efetuada de diversas formas. Algumas entidades registravam pelo custo histórico, outras pelo valor de mercado e ainda outras pelo custo histórico ou valor de mercado, dos dois o menor. A contabilização a valor justo foi uma resposta a essa falta de consistência no registro dos títulos e valores mobiliários.

Na busca por uma forma de contabilização mais relevante e útil para a tomada de decisão dos usuários da informação contábil, o FASB emitiu, em 1993, o pronunciamento SFAS 115 Accounting for Certain Investments in Debt and

Equity Securities. O pronunciamento expande a utilização do valor justo para os

títulos de dívida e patrimoniais, porém mantém a utilização do custo histórico para investimentos em títulos de dívida que a empresa tenha a intenção e habilidade de manter até o vencimento.

O IASB estabeleceu critérios de mensuração e contabilização semelhantes aos do FASB com a emissão do pronunciamento IAS 39 Financial

Instruments: Recognition and Measurement. O pronunciamento tem como objetivo

estabelecer princípios para o reconhecimento e mensuração de ativos e passivos financeiros.

O IAS 39 apresenta-se como um documento abrangente, contemplando a contabilização dos ativos e passivos financeiros, dos instrumentos financeiros derivativos e da contabilização do hedge.

No Brasil, a busca pela harmonização com as normas internacionais levou o Banco Central a emitir a Circular 3.068/01, estabelecendo a utilização do

valor de mercado para a avaliação e contabilização de títulos e valores mobiliários.

O objetivo geral deste trabalho foi estudar a forma de contabilização dos títulos e valores mobiliários adotada no Brasil, especialmente as normas definidas para as instituições financeiras, em comparação com as regras do FASB e do IASB; analisar se a implementação das normas de avaliação a valor de mercado provocou algum impacto na rentabilidade dos títulos e valores mobiliários das instituições financeiras no Brasil e analisar a relação entre as variáveis macroeconômicas e a rentabilidade dos TVMs.

A pesquisa das regras de contabilização dos títulos e valores mobiliários, estabelecidas pelo Banco Central (Circular 3.068/01), em comparação com o pronunciamento SFAS 115, do FASB e IAS 39, do IASB, evidenciou que, de forma geral, essas normas estão em harmonia, embora algumas diferenças pontuais existam, conforme destacado no Quadro 10.

Os critérios estabelecidos pela Circular 3.068/01, embora sejam divergentes com as regras estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas e pelo CFC, estão em harmonia com os padrões contábeis adotados internacionalmente.

A pesquisa para avaliar se a introdução das novas regras de contabilização a valor de mercado, pelo Banco Central, provocou algum impacto na rentabilidade dos TVMs, indicou que houve alteração nas médias de rentabilidade dos TVMs, entre os períodos anteriores e posteriores à adoção das novas regras de contabilização. Considerando um teste bilateral com nível de significância de 0,05, verificou-se que o z apurado (–4,358) encontra-se abaixo do valor crítico de z (-1,96<z<1,96), o que sugere a rejeição da hipótese nula, ou seja, a de que não existe diferenças entre as médias. O valor p (Asymp.Sig.) apresenta um valor pequeno (0,000) que também sugere a rejeição da hipótese nula.

Os resultados da análise das médias de rentabilidade dos TVMs indicam uma tendência de alteração dos resultados após a implementação das normas de contabilização a valor de mercado. Isso não obstante, era necessário complementar essa análise, a fim de verificar se as variáveis macroeconômicas não tiveram influencia na rentabilidade dos títulos e valores mobiliários. Assim, para obter-se um resultado mais conclusivo, analisou-se o relacionamento entre as variáveis macroeconômicas (taxa Selic, cotação US$ e IPCA) e a rentabilidade dos TVMs.

Quadro 10 – Principais diferenças entre as normas

FASB (SFAS 115) IAS (IAS 39) BACEN (Circular 3.068/01)

Escopo

Aplica-se somente aos títulos e valores mobiliários.

Escopo

Apresenta-se como um pronun- ciamento de escopo abrangen- te, permitindo que qualquer ativo ou passivo financeiro seja avaliado a valor justo.

Escopo

Semelhante ao FASB.

Disponíveis para venda

Estabelece que os ganhos e perdas não realizados dessa categoria devem ser reportados como outros resultados abrangentes.

Disponíveis para venda

Estabelece que os ganhos e perdas não realizados dessa categoria devem ser registra- dos como um componente separado do patrimônio líquido.

Disponíveis para venda Semelhante ao IASB.

Mantidos até o vencimento Estabelece que a venda ou transferência de títulos dessa categoria devem ser raras, podendo ocorrer somente em situações específicas, defini- das no pronunciamento.

Mantidos até o vencimento Semelhante ao FASB.

Mantidos até o vencimento A Resolução 3.181/04 permitiu a alienação de títulos públicos federais dessa categoria, desde que de forma simultânea ocor- resse a aquisição de novos títu- los de mesma natureza, com prazo de vencimento superior e em montante igual ou superior ao dos títulos alienados. Transferência entre categorias

Permite a reclassificação da e para a categoria de nego- ciação, que é similar a cate- goria de valor justo, por via dos resultados adotada pelo IASB.

Transferência entre categorias Proíbe a transferência da e para a categoria de valor justo, por via dos resultados.

Transferência entre categorias Semelhante ao FASB.

A pesquisa para avaliar se a relação das variáveis macroeconômicas com a rentabilidade dos TVMs é estatisticamente relevante evidenciou que os resultados das variáveis independentes Selic e IPCA mostraram-se estatisticamente insignificantes, quando testadas contra a variável dependente

rentabilidade dos TVMs, sugerindo que essas variáveis não estejam relacionadas. Já o resultado da variável independente dólar mostrou-se estatisticamente relevante, sugerindo que o dólar está relacionado com a rentabilidade dos TVMs.

Assim, pode-se inferir que, embora as médias de rentabilidade dos TVMs alteraram-se no período posterior à implementação das normas de contabilização a valor de mercado, é mais provável que essa alteração seja devido às oscilações ocorridas na variável macroeconômica dólar. Colabora para essa afirmação o fato de que as rentabilidades dos TVMs apresentaram altas expressivas em junho e setembro de 2002, o que foi determinante para a apuração de médias superiores no período posterior. Nessas mesmas datas, a cotação do dólar apresentou tendência similar, de expressiva variação positiva.

Os resultados sugerem que no Brasil as oscilações da cotação do US$ foram mais importantes na determinação das rentabilidades com TVMs do que a adoção da contabilização a valor de mercado.

A implementação das novas normas de contabilização dos TVMs provavelmente tiveram algum efeito na rentabilidade dos TVMs; porém, neste trabalho não foi possível identificar uma alteração nas médias de rentabilidade que pudesse ser atribuída somente à implementação da contabilização a valor de mercado.

As principais limitações do trabalho estão relacionadas ao fato de que, além das variáveis macroeconômicas estudadas, existem outros fatores que podem afetar a rentabilidade dos TVMs, como, por exemplo, a conjuntura econômica, o ambiente político e a economia internacional. Além disso, o período de análise foi relativamente curto, em função da contabilização a valor de mercado no Brasil ser relativamente recente, a partir de junho de 2002.

O escopo deste trabalho não contemplou um estudo da intenção da entidade na classificação dos títulos e valores mobiliários em uma das três categorias previstas na norma. Assim, estudos futuros podem pesquisar se as entidades utilizam a classificação dos títulos com a finalidade de gerenciar os

seus resultados, ou seja, escolher dentre as alternativas legais aquela que permita à entidade atingir os resultados desejados.

Finalmente, pesquisas, também, podem ser realizadas para avaliar a necessidade ou adequação de se utilizar a contabilização a valor justo dos títulos e valores mobiliários para as demais sociedades anônimas que não sejam instituições financeiras.

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